Ao explorar a rica tapeçaria da história do Brasil, é possível encontrar vestígios da presença romana em sobrenomes trazidos pelos colonizadores portugueses.

Tais títulos não apenas carregam consigo a herança do domínio romano, mas também revelam histórias fascinantes de guerreiros, peregrinos religiosos e figuras importantes da Antiguidade.

Se você possui um destes seis sobrenomes, pode ser que seus antepassados tenham sido romanos distantes que contribuíram para moldar o curso da história.

Comandante da Roma Antiga – Imagem: Wiki Commons/Reprodução

1. Romero: os peregrinos religiosos

Com origem espanhola no castelhano antigo, o sobrenome Romero remonta a um grupo de peregrinos religiosos do século 10.

Esses pioneiros foram os primeiros a transformar o império em um grande centro do cristianismo mundial, deixando uma marca indelével na história.

2. Bianchi: a delicadeza de uma cor

Popular na Itália, o sobrenome Bianchi se disseminou no Brasil durante os períodos de imigração e miscigenação.

Refletindo a cor branca, essa palavra evoca uma sonoridade delicada e jovem, revelando uma conexão com a história e a cultura romanas.

3. Acosta: entre homenagens a Augusto e mistérios reais

Acosta é um sobrenome envolto em incógnitas. Alguns especialistas acreditam que seja uma homenagem ao imperador Augusto.

Já outros sugerem que pode ter origem em um rei influente chamado Acoista. Uma intrigante ligação com a Roma Antiga.

4. Costa: o mais popular da lista

O sobrenome romano mais difundido no Brasil, Costa tem suas raízes nas inclinações dos montes no Mediterrâneo.

Aqueles que moravam perto dessas majestosas elevações recebiam esse nome, marcando a identidade dos cidadãos da cidade.

5. Fontana: nascidos entre fontes

O sobrenome Fontana refere-se àqueles que nasceram em lugares com uma forte presença de fontes.

É assim uma observação interessante sobre como os nomes absorvem a influência da arquitetura e geografia dos locais conectados diretamente com as raízes romanas.

6. Marco: protegido por Marte, deus da guerra

Na Antiguidade, Marco era um nome de poder, representando os protegidos por Marte, o deus da guerra.

Passando por muitas variações de escrita devido às influências culturais, esse sobrenome denota uma ancestralidade associada à força e coragem.

Ao analisar esses sobrenomes, é possível não apenas traçar a genealogia, mas também mergulhar em um fascinante capítulo da história romana que se desenrola até os dias atuais.

Isso revela as marcas deixadas por ancestrais que desempenharam papéis importantes na construção do Brasil contemporâneo.

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Pesquisadores descobriram recentemente um dodecaedro romano surpreendentemente bem preservado na Inglaterra, mesmo após permanecer enterrado por mais de mil anos.

Esse achado intrigante ocorreu no vilarejo de Norton Disney, no condado de Lincolnshire, e o objeto de doze lados continua a suscitar mistério para a comunidade arqueológica.

A escavação foi conduzida por um voluntário participante de uma organização amadora britânica.

A descoberta ocorreu em um campo utilizando detectores de metal, uma área que já revelou anteriormente broches e moedas da época da ocupação romana na Grã-Bretanha.

O artefato, aproximadamente do tamanho de uma laranja, foi confeccionado com uma liga de cobre.

Seus doze lados apresentam cortes circulares, enquanto cada aresta exibe pequenas saliências em forma de botão.

Com tal descoberta, o total de dodecaedros na Bretanha romana agora chega a 33, que se somam aos 130 já identificados nas províncias a noroeste do Império Romano, nas atuais Espanha e França. Atualmente, o item está em exposição em um museu local.

Item antigo encontrado na Inglaterra – Foto: Norton Disney History and Archaeology Group/Reprodução

Objetos da Roma Antiga

O que mais impressiona no dodecaedro descoberto em Norton Disney é o fato de estar completamente preservado, sem danos, mesmo com seus 1700 anos — algo inédito até então.

Conforme destacado por Richard Parker, secretário do Grupo de História e Arqueologia de Norton Disney, trata-se de uma peça excepcionalmente benfeita.

Além disso, ele é maior que outras relíquias similares, alguns dos quais têm o tamanho de uma bola de golfe.

Os dodecaedros mais antigos remontam ao século I d.C., entretanto, não existe qualquer menção textual ou visual a esses objetos na literatura romana, o que contribui para envolvê-los em uma aura de mistério.

Teorias sugerem que os dodecaedros romanos poderiam ter servido como instrumentos de medida, calendários, armas, pontas de cetros ou ferramentas. No entanto, a equipe de arqueologia não concorda com tais interpretações.

De acordo com Parker, o objeto recentemente descoberto foi fabricado com um metal “grudento” e chumbado, ou seja, difícil de moldar e com uma textura frágil.

A fabricação do dodecaedro exigiu considerável energia, habilidade e tempo, sugerindo que seu propósito não era simples ou mundano.

Dado que existem dodecaedros de diferentes tamanhos e não apresentam sinais de desgaste, a hipótese de serem instrumentos de medida ou ferramentas é descartada.

Alguns especialistas, alinhados com a perspectiva do grupo de Norton Disney, sustentam a ideia de que esses dodecaedros podem ter tido um uso ligado a práticas religiosas ou rituais.

Tal explicação poderia justificar a ausência de registros sobre os dodecaedros, já que durante a cristianização do Império Romano, leis foram promulgadas proibindo práticas mágicas, levando os praticantes de rituais pagãos a manterem suas adorações e objetos relacionados em segredo.

Devido à alta superstição dos romanos, é plausível que um objeto tão intrincado e significativo tenha sido utilizado para fins religiosos.

Essa perspectiva está atualmente sob investigação por diversos especialistas, mantendo o mistério longe de sua resolução final.

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Aparentemente, não são só os homens que pensam sobre Roma.

Os matemáticos sempre se perguntaram uma questão peculiar: como os antigos romanos lidavam com a ausência de um conceito que hoje é fundamental na matemática moderna? Aqui, estamos falando sobre o zero (0).

Para entender essa história, façamos uma viagem ao coração da Roma Antiga.

A seguir, vamos descobrir peculiaridades de um sistema numérico que moldou civilizações e perdura até a atualidade em diversos usos cotidianos.

Zero: o maior mistério matemático

Os algarismos romanos, conhecidos por todos nós através de relógios sofisticados e títulos de filmes épicos, têm origens imemoriais na sociedade que dominou o Mediterrâneo.

Compostos inicialmente pelos símbolos I, V e X, esse sistema era capaz de expressar uma vasta gama de números mediante regras específicas de adição, subtração e combinação.

Tal engenhosidade permitia a representação de quantias de 1 a 9 com simplicidade, mas se adaptava para números maiores com uma elegância que desafiava sua aparente simplicidade.

Algarismo romano na calçada – Imagem: I_Valentin/Getty Images

A lógica por trás desses símbolos, apesar de eficaz para a contagem e a marcação de datas em monumentos, tinha suas limitações, especialmente quando confrontada com a necessidade de expressar o vazio, o nada, o zero.

Surpreendentemente, os romanos navegaram por séculos sem a necessidade deste conceito, uma vez que o foco residia em quantificar o concreto, o tangível, sem mergulhar nas profundezas do vazio numérico.

Esse sistema, tão arraigado na vida cotidiana do Império, desde a organização militar até a administração de vastos territórios, refletia uma abordagem prática da matemática.

E eis que surge a questão intrigante: como os romanos representavam o zero? A resposta é tão simples quanto surpreendente: eles simplesmente não o faziam.

A noção de zero, como um número em si, é um conceito que só veio a ser plenamente desenvolvido e incorporado à matemática muito após o ocaso de Roma, evidenciando um salto conceitual que transcendeu culturas e épocas.

Nas civilizações que se seguiram, especialmente com os avanços matemáticos na Índia e sua posterior disseminação para o Ocidente, o zero não apenas ganhou um símbolo – ele transformou a maneira como entendemos o universo numérico.

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O Império Romano não apenas moldou a história política e cultural, mas também deixou um duradouro legado nos sobrenomes que ainda ecoam nos dias de hoje.

Essas marcas, não restritas apenas à Itália, são vestígios palpáveis de uma conexão com a Roma Antiga. Confira quais são esses sobrenomes romanos que indicam que você tem uma ligação histórica única.

Sobrenomes romanos: veja se você tem algum

O império romano foi um dos maiores que já existiu – Imagem: Reprodução

Os sobrenomes romanos são estruturados em três partes: o praenomen (nome pessoal), o nomen (sobrenome da família) e o cognomen (apelido ou título adicional), apresentando uma complexa tradição de identificação.

Após a queda do Império Romano Ocidental, o uso de sobrenomes diminuiu, sendo reintroduzido na Itália durante o final da Idade Média.

Esses sobrenomes frequentemente refletiam a origem geográfica ou características pessoais. Por exemplo, ‘Dos Anjos’ derivou de ‘angelum’, enquanto ‘Dos Santos’ de ‘santus’.

O sobrenome ‘Proietti’, significando ‘abandonado’, possivelmente originou-se de alguém órfão ou marginalizado.

Entre os sobrenomes mais comuns em Roma, destacam-se:

1. Rossi
2. Mancini
3. Ricci
4. Russo
5. Luca
6. Conti
7. Bianchi
8. De Angelis
9. Proietti
10. Romano
11. Mariani
12. Valentini
13. De Santis
14. Rosa
15. Immobiliare
16. Marini
17. Moretti
18. Esposito
19. Bruno
20. Marchetti

Essas nomenclaturas refletem a diversidade e a história das famílias na sociedade romana. Mesmo após séculos, elas permanecem comuns e encontram-se espalhadas pelo mundo.

Possuir um sobrenome romano proporciona uma janela única para as origens familiares, permitindo explorar as histórias e desafios enfrentados pelos antepassados.

Ao possuir um desses sobrenomes, você pode investigar suas raízes e desvendar décadas de história, compreendendo de onde vieram e os obstáculos que superaram ao cruzar fronteiras.

Assim, ao explorar as tradições familiares associadas aos sobrenomes romanos, você não apenas se conecta ao passado, mas enriquece seu entendimento sobre como as sociedades evoluíam e como as pessoas moldavam suas identidades em eras tão fascinantes.

Seu sobrenome é mais do que uma assinatura – é um elo precioso com a narrativa viva da Roma Antiga que continua a ecoar através das gerações.

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Pesquisadores e amantes da História do mundo todo já se pegaram imaginando como seria caminhar pelas ruas da Roma Antiga durante o auge do poder do famoso império.

Agora, isso é parcialmente possível graças à tecnologia da inteligência artificial.

Recentemente, foi lançada uma reconstrução em 3D de uma das cidades mais importantes do mundo na Antiguidade.

O recurso permite que as pessoas observem a metrópole romana em detalhes e tenha uma visão privilegiada de suas imponentes construções.

Rome Reborn 4.0, our digital reconstruction of ancient Rome, is finally available to the public! Stunningly realistic & scientifically accurate, Rome Reborn 4.0 can be experienced by taking our latest virtual tour, "Flight over Ancient Rome," on the Yorescape platform! pic.twitter.com/q5e4J631Qg

— Flyover Zone | virtual tourism (@flyover_zone) November 8, 2023

O modelo chama-se “Rome Reborn: Flight over Ancient Rome” e foi apresentado pela Flyover Zone, uma empresa voltada para o uso de recursos tecnológicos para fins educacionais.

Por meio dele, qualquer pessoa pode “voltar no tempo” e conferir edificações como o Coliseu, o Panteão e as Termas de Caracalla quando todas estavam bem conservadas.

Segundo o Live Science, a Roma mantinha uma população em torno de 1 milhão de pessoas em seu apogeu, um fato impressionante para a época.

Isso conferiu à grande metrópole o título de localidade mais populosa da Europa naquele tempo.

Como a construção em 3D foi feita?

Imagem: 2023 Flyover Zone, Inc./Reprodução

O homem por trás da maquete digital se chama Bernard Frischer, arqueólogo digital da Escola Luddy de Informática, Computação e Engenharia da Universidade de Indiana.

Segundo o profissional, o projeto foi feito ao longo de vários anos, sendo que a ideia original surgiu em 1974.

Naquela data, Frischer revela que a inspiração lhe ocorreu quando viu um modelo físico da Roma Antiga situado no Museu da Civilização Romana.

A partir de então, para tirar a ideia do papel, ele contou com a ajuda de historiadores e arqueólogos que o auxiliaram para que a réplica virtual apresentasse o maior nível de precisão possível.

Diversos documentos históricos foram consultados, uma vez que neles estavam preservados detalhes sobre como era a capital do império durante os tempos de ouro (meados do século 4).

Adicionalmente, ele também contou com as dicas dos engenheiros responsáveis pela maquete física vista nos anos 70.

A primeira versão de “Rome Reborn” foi lançada em 2007 e recebeu atualizações em 2008 e posteriormente em 2018.

Na versão mais recente, lançada em 8 de novembro, foram acrescentados alguns detalhes a mais, como as Termas de Caracalla e os templos do Monte Capitolino, dentre outros edifícios.

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Enquanto explorava as águas ao largo da costa de Arzachena, no nordeste da ilha da Sardenha, um mergulhador deparou-se com algo que o deixou atônito: um tesouro subaquático contendo milhares de moedas do século 4.

Essa notável descoberta, anunciada pelo Ministério da Cultura da Itália no sábado (4), lança luz sobre um impressionante capítulo da história antiga, cujos detalhes desenrolamos a seguir.

Um tesouro milenar

As moedas, em estado de conservação excepcional, foram encontradas em baixa profundidade e chamaram a atenção dos especialistas. As primeiras estimativas, com base no peso do tesouro, sugerem que entre 30 mil e 50 mil moedas de bronze repousam nas profundezas do mar.

Luigi La Rocca, diretor do departamento de arqueologia da Sardenha, descreveu a descoberta como uma das mais importantes descobertas numismáticas (relacionadas a moedas e cédulas históricas) dos últimos anos.

Imagem: Sardenha/Reprodução

Uma análise detalhada das inscrições nas moedas revelou que elas foram cunhadas no período compreendido entre os anos de 324 e 340 d.C. Especialistas apontam que o conjunto abrange a produção de moedas de quase todas as casas da moeda ativas no Império Romano durante aquele período, com exceção de Antioquia, Alexandria e Cartago.

Essa descoberta épica não apenas nos fornece um vislumbre raro da história do Império Romano, mas também levanta questões intrigantes sobre como esse tesouro valioso e aparentemente intocado foi parar no fundo do mar.

Pode-se imaginar histórias de naufrágios, esconderijos secretos e eventos misteriosos que cercam essa incrível coleção de moedas.

À medida que os especialistas realizam análises mais aprofundadas e estudam o contexto histórico por trás dessa descoberta, os enigmas que envolvem esse tesouro do Império Romano continuam a cativar a imaginação de todos.

A incrível preservação das moedas e sua importância histórica tornam essa descoberta um tesouro não apenas para os arqueólogos, mas para todos que apreciam a riqueza da história antiga.

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Seu pai, irmão, amigo ou namorado pensa com frequência no Império Romano? A resposta pode te surpreender e, provavelmente, já surpreende.

Recentemente, viralizou um desafio no qual as mulheres perguntam aos homens quantas vezes eles pensam no Império Romano e, muitas vezes, a resposta é que pensam com frequência.

Mas por quê? Isso nem eles sabem. Na maioria das vezes, parecem tão confusos quanto as mulheres e não compreendem por que esse período histórico surge tão frequentemente em suas mentes.

Essa tendência, que explodiu nas redes sociais e deixou todo mundo confuso, veio após o usuário Caio Flávio (@gaiusflavius) publicar no Instagram um Reels.

Ele insistia para que as mulheres perguntassem aos homens de sua vida quantas vezes eles pensam sobre o Império Romano, afirmando que elas ficariam surpresas com a resposta.

O que foi o Império Romano?

O Império Romano foi uma das maiores e mais influentes civilizações de toda a história. Surgiu no século I a.C. e estendeu-se por áreas da Europa, África e Ásia. Os fatores que mais destacaram esse período foram a engenharia, a eficiência do governo e o legado cultural.

Os romanos construíram estradas, aquedutos e monumentos, como o Coliseu, um dos maiores símbolos da Roma Antiga. O legado desse período ainda influencia o mundo nos dias atuais. Isso tem alguma relação com a obsessão dos homens? Talvez!

Imagem: Reprodução

As possíveis explicações

A associação desses aspectos masculinos da história romana pode ser um dos motivos pelos quais os homens tendem a pensar tanto nesse período.

A historiadora da Universidade de Birmingham, Hannah Cornwell, explica que, ao pensar naquele império, uma das primeiras coisas que vem à mente é a imagem militar, com os gladiadores e legiões, que são comumente associados à masculinidade e ao poder.

O tiktoker @themasculineedge também criou uma teoria que fez muito sentido para os usuários. Ele afirmou que a obsessão dos homens pelo Império Romano está bastante ligada à necessidade masculina de conquista.

Segundo ele, os homens foram aventureiros e ainda precisam disso, procurando ativamente. E, se não encontram, eles imaginam… bem, há alguns toques de machismo estrutural nesta afirmação, mas não podemos negar que é uma tentativa a explicar esse fenômeno. Vale lembrar que são apenas teorias.

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