O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma métrica crucial para avaliar o progresso socioeconômico dos países.

Com base em critérios como expectativa de vida, escolaridade e renda, o IDH oferece insights valiosos sobre o bem-estar das populações ao redor do mundo.

A recente divulgação do IDH pela Organização das Nações Unidas (ONU) trouxe à tona importantes reflexões sobre a situação dos países latino-americanos, destacando o desempenho do Brasil em relação aos vizinhos.

América Latina: ranking dos 10 países com melhores IDHs

O relatório mais recente do IDH, referente ao ano de 2022, lançou luz sobre a posição do Brasil no contexto latino-americano.

Apesar de ser uma das maiores economias da região, o país ficou atrás de nações como Chile, Argentina e Uruguai, conforme indicado pelos dados da ONU.

Na América do Sul, o Chile lidera o ranking, com um IDH de 0,860, ocupando o 44º lugar global. Em seguida, encontramos a Argentina, em 48º lugar, com um IDH de 0,849, seguida pelo Uruguai, em 52º lugar, com um IDH de 0,830.

O Brasil, por sua vez, figura na 87ª posição, com um IDH que reflete desafios persistentes em áreas cruciais como saúde, educação e renda.

Tal colocação situa o país atrás de seus vizinhos sul-americanos e até de nações em guerra, como Israel e Rússia.

Além disso, o IDH brasileiro baixo destaca a necessidade contínua de políticas e investimentos focados no desenvolvimento humano.

Países identificados como latino-americanos estão espalhados pelas três regiões da América – Imagem: Toda Matéria/Reprodução

Confira a seguir o ranking dos 10 países da América Latina com melhores IDHs:

1. Chile (44º, com 0,860);

2. Argentina (48º, com 0,849);

3. São Cristóvão e Névis (51º, com 0,838);

4. Uruguai (52º, com 0,830);

5. Antígua e Barbuda (54º, com 0,826);

6. Bahamas (57º, com 0,82);

7. Panamá (57º, com 0,82);

8. Trindade e Tobago (60º, com 0,814);

9. Barbados (62º, com 0,809);

10. Costa Rica (64º, com 0,806).

Além disso, o relatório ressalta que a recuperação econômica pós-pandemia tem sido desigual em todo o mundo.

Enquanto alguns países começaram a se restabelecer, outros, especialmente na América Latina, África subsaariana, sul da Ásia e Caribe, ainda enfrentam dificuldades significativas.

Tal disparidade é agravada pela emergência de novas crises, como a guerra na Ucrânia, que pode ter impactos econômicos e humanitários a longo prazo em todo o mundo.

O IDH não é apenas um indicador estatístico; é uma ferramenta fundamental para orientar políticas públicas e ações que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas.

No caso do Brasil e de outros países latino-americanos, os dados divulgados pela ONU servem como um lembrete importante de que ainda há muito a ser feito para garantir um desenvolvimento inclusivo e sustentável.

Isso requer não apenas investimentos em infraestrutura e economia, mas também um compromisso renovado com a educação, a saúde e a igualdade social.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, recentemente, o relatório atualizado sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de todos os países do planeta.

O Brasil aparece em 89º lugar, com um IDH de 0,760. O resultado chama atenção por vários aspectos, mas um dos principais, certamente, é que o país fica atrás de nações em guerra, como Israel, Rússia, Armênia e Azerbaijão.

O primeiro lugar do ranking é ocupado pela Suíça, que obteve um índice de 0,967, e em último está a Somália, com 0,380. Vamos mostrar mais detalhes nas linhas abaixo. Acompanhe!

Suíça possui o melhor IDH do mundo atualmente – Foto: Reprodução

IDH de Israel

Apesar do conflito com o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza, e dos efeitos diretos na piora da economia, Israel mantém uma boa posição no IDH. O país aparece em 25º lugar no ranking da ONU, com 0,915.

Vale destacar, no entanto, que os dados utilizados para calcular o novo IDH são referentes a 2022, portanto, antes do conflito atual. A guerra entre Israel e Hamas começou em outubro do ano passado.

Conflito entre Armênia e Azerbaijão

Outras duas nações em conflito são Armênia e Azerbaijão. Elas lutam pelo controle da região separatista de Nagorno-Karabakh.

O território já foi tomado pelo exército de Azerbaijão em setembro do ano passado e mais de 50 mil pessoas deixaram o local.

Apesar disso, os índices de IDH seguem acima ou igual ao do Brasil. A Armênia aparece em 76º lugar no ranking da ONU, com 0,786, e o Azerbaijão possui, exatamente, o mesmo índice do nosso país.

IDH da Rússia

Também em guerra, a Rússia conseguiu manter uma boa posição no IDH. O país aparece em 56º lugar, com índice de 0,821.

Desde fevereiro de 2022, os russos enfrentam os ucranianos, na tentativa de anexar províncias separatistas ao território do país. Hoje, o exército de Putin ocupa áreas no leste e no sul da Ucrânia.

Comparação do Brasil e demais países da América Latina

Entre todos os países da América Latina e do Caribe, o Chile é o que apresenta o melhor IDH, segundo a ONU.

O Brasil ainda está longe de alcançá-lo e fica atrás até da Argentina. Das 33 nações da região, o país perde para as seguintes:

• Chile (44º, com 0,860);

• Argentina (48º, com 0,849);

• São Cristóvão e Névis (51º, com 0,838);

• Uruguai (52º, com 0,83);

• Antígua e Barbuda (54º, com 0,826);

• Bahamas (57º, com 0,82);

• Panamá (57º, com 0,82);

• Trindade e Tobago (60º, com 0,814);

• Barbados (62º, com 0,809);

• Costa Rica (64º, com 0,806);

• Granada (73º, com 0,793);

• México (77º, com 0,781);

• São Vicente e Granadinas (81º, com 0,772);

• República Dominicana (82º, com 0,766);

• Equador (83º, com 0,765);

• Cuba (85º, com 0,764);

• Peru (87º, com 0,762);

• Brasil (89º, com 0,760).

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