A migração do Homo sapiens foi um dos processos mais significativos para a evolução da humanidade.

O processo aconteceu há milhares de anos — de 60 mil a 70 mil —, quando eles começaram a deixar a África em direção a outros locais do planeta.

O que instiga a ciência até hoje é o que teria ocorrido, de fato, após essa fase de movimentação dos nossos antepassados.

Para onde eles foram exatamente? O que ocorreu? Essas são algumas perguntas que acompanham um dos principais estudos sobre o tema.

Uma pesquisa publicada na revista Nature Communications apresentou novidades sobre esse processo.

A partir de uma combinação de elementos genéticos, arqueológicos e paleoecológicos, os cientistas conseguiram identificar exatamente para onde o Homo sapiens foi, após deixar a África.

Primeiro lar do Homo sapiens, depois da migração

Região do Império Persa – Foto: Reprodução

Segundo o estudo, o Planalto Persa foi um local de extrema importância para a sobrevivência e continuação do Homo sapiens, após a migração. A região serviu de morada por cerca de 20 mil anos.

Esse período foi suficiente para que ocorresse um aumento populacional e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento do Homo sapiens, antes de ele recorrer a outros locais, em direção à Eurásia e fora dela.

O Planalto Persa fica em uma região elevada, no sudoeste da Ásia, e é cercado pelos mares Mediterrâneo, Cáspio e Golfo Pérsico.

As características do local foram cruciais para garantir a continuidade e evolução do Homo sapiens.

Fora isso, a localização privilegiada, interligada com outras regiões importantes do planeta, também favoreceu as movimentações seguintes.

Período de interação do Homo sapiens

O pesquisador Leonardo Vallini, da Universidade de Pádua, na Itália, é um dos autores do estudo. Segundo ele, os novos elementos desvendam detalhes importantes sobre um período pouco conhecido até então.

Os 20 mil anos vividos no Planalto Persa foram caracterizados também pela interação entre Homo sapiens e neandertais, com desdobramentos e contextos que refletem até hoje na formação da Europa, do Leste Asiático e da Oceania.

A equipe de cientistas trabalhou na análise de evidências genéticas de populações pré-históricas e modernas.

O resultado traçou uma relação ancestral entre quem vive ao redor do Planalto Persa e a população Homo sapiens que saiu da África.

Os próximos passos, agora, diante dos novos elementos, é fazer trabalhos arqueológicos na região.

A ideia é descobrir ou encontrar mais coisas que determinam como se deu o passado e a evolução da humanidade, a partir do Planalto Persa.

Com informações do site Olhar Digital.

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Em 1945, após a destruição causada pelas bombas Little Boy e Fat Man nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, a Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma organização sem fins lucrativos baseada na Universidade de Chicago, foi fundada para destacar os possíveis problemas globais e científicos gerados pelo avanço tecnológico que poderiam ter consequências negativas para humanidade.

Atualmente, a BAS é conhecida por ser a organização responsável pelo Relógio do Juízo Final. Este mecanismo simbólico foi criado em 1947 com o intuito de alertar a humanidade sobre o perigo de uma guerra nuclear.

Ao longo das últimas décadas, estivemos seis vezes perto do fim da humanidade, mas nunca estivemos tão perto quanto agora.

Relógio do Juízo Final bateu recorde em 2023

BAS lança alerta para o ‘Juízo Final’ ao anunciar a proximidade de um possível apocalipse – Imagem: Getty Images/Reprodução

Em 2023, o BAS colocou os ponteiros de seu relógio a 90 segundos da meia-noite, marcando o ponto mais próximo que já estivemos do apocalipse.

Este aviso preocupante remonta à teoria proposta em 1960 pelo cientista Heinz von Foerster, que afirmava que a humanidade poderia ser extinta até 2026.

Porém, a teoria de von Foerster difere dos avisos convencionais sobre mudanças climáticas drásticas, crises econômicas ou mesmo a propagação de doenças.

O físico austríaco-estadunidense acredita que a humanidade será ‘espremida’ até a morte devido ao crescimento populacional descontrolado.

Explosão populacional e suas possíveis consequências

Estima-se que em 2022 a população mundial chegou a 8 bilhões, um aumento significativo desde os 3 bilhões registrados em 1960.

As projeções da Organização das Nações Unidas (OMS) preveem uma população global de quase 10 bilhões até 2050, e esse número poderá ultrapassar 11 bilhões até 2100.

Essa explosão populacional certamente desempenhará um papel na pressão sobre o espaço urbano, na disponibilidade de recursos e na sustentabilidade do planeta como um todo, o que levanta questões sobre como acomodarão todas essas pessoas nas cidades do mundo.

Soluções para o problema populacional

Von Foerster acredita que a única solução é o controle da natalidade, sugerindo métodos como a tributação pesada sobre famílias com mais de dois filhos.

No entanto, estas soluções não levam em consideração a estratificação social e podem acabar penalizando desproporcionalmente famílias de baixa renda.

Com o tempo, tornou-se claro que encontrar um equilíbrio entre a população e a disponibilidade de recursos é um desafio complexo que requer soluções holísticas e inclusivas.

É necessário um forte compromisso global para enfrentar este desafio e garantir um futuro sustentável para todas as pessoas.

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A história da humanidade pode ser pontuada por momentos em que uma única frase tem o poder de desencadear mudanças significativas, inspirar movimentos sociais e até mesmo transformar o curso da história.

Em meio a cenários complexos, por vezes, o impacto de uma frase foi além das simples palavras em si, transcendendo o tempo e moldando ideias, valores e perspectivas pessoais.

Desde declarações de direitos fundamentais até manifestos de resistência, uma frase pode se tornar um símbolo de esperança, justiça ou mesmo traição, conectando-se profundamente com as emoções e aspirações humanas.

O poder das frases e seus contextos

Examinar o poder de uma frase na humanidade revela não apenas a capacidade das palavras de influenciar, mas a essência da comunicação humana e seu potencial para criar um impacto duradouro e significativo.

Vejamos a seguir 10 frases de extrema importância na história da humanidade.

Será que você conhece o contexto por trás delas?

Algumas frases são mundialmente reconhecidas por causarem impactos significativos na humanidade – Imagem: Reprodução

1. ‘Não se nasce mulher, torna-se mulher’

A frase em questão está no livro ‘O Segundo Sexo’, escrito pela filósofa existencialista Simone de Beauvoir no fim da década de 40.

A frase teve grande impacto porque a autora desafiou concepções tradicionais de gênero e defendeu a ideia de que a identidade feminina é moldada por experiências sociais e culturais.

2. ‘Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros’

A frase bíblica em questão está no Evangelho de João. ‘Amai-vos uns aos outros’ encapsula o ensinamento central do cristianismo sobre amor, compaixão e solidariedade.

Ainda hoje, a frase tem sido uma inspiração para inúmeras pessoas ao longo da história, moldando valores éticos e morais.

3. ‘Apesar de tudo, eu ainda acredito na bondade humana’

Anne Frank foi uma jovem escritora e vítima do Holocausto, cujo diário se tornou um dos testemunhos mais poderosos dos horrores do regime nazista da época em que viveu.

Durante a ocupação do regime na Holanda, em 1942, a família Frank se escondeu em um anexo secreto em um prédio de escritórios em Amsterdã para evitar a perseguição aos judeus.

Durante os mais de dois anos em que viveram escondidos, Anne registrou suas experiências, pensamentos e emoções em um diário, que ela começou a escrever em 12 de junho de 1942, em seu 13º aniversário.

Portanto, essa frase reflete sua crença na compaixão e na esperança, mesmo diante da adversidade e da intolerância.

4. ‘Eu tenho um sonho’

A Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade, em 1963, contou com a presença ilustre de Martin Luther King Jr., que falou a todos que tinha um sonho.

Seu discurso foi um apelo apaixonado pela igualdade racial e pelos direitos civis nos Estados Unidos, inspirando gerações de ativistas em todo o mundo.

5. ‘Penso, logo existo’

O filósofo do século XVII, René Descartes, foi o autor da frase ‘Penso, logo existo’, do latim ‘Cogito, ergo sum’. Sem dúvida, essa frase representa um marco na história da filosofia ocidental.

Naquele contexto histórico, o filósofo buscava estabelecer um fundamento indubitável para o conhecimento, centrado na própria consciência e na razão.

6. ‘Mantenha os amigos sempre perto de você e os inimigos mais perto ainda’

Essa frase é atribuída a Lao Tsé, fundador do taoísmo, que se trata de uma tradição espiritual e filosófica da China, tendo grande influência da religião e da cultura.

Sendo assim, essa frase destaca a importância da vigilância e do entendimento em relação aos adversários. Ela reflete a sabedoria estratégica presente em muitas filosofias orientais.

7. ‘Só sei que nada sei’

Esta é mais uma frase de um renomado filósofo, Sócrates. Mundialmente reconhecido como um dos filósofos gregos mais importantes, ele, através dessa frase, mostrou toda a sua humildade, mesmo diante de todo o conhecimento.

Alguns filósofos contemporâneos, como a professora Lúcia Helena Galvão, costumam dizer essa nova frase:

‘Só sei que nada sei porque Sócrates disse; se não fosse ele, nem disso eu saberia.’

Naquele contexto, o filósofo buscava estimular o questionamento e a reflexão crítica, desafiando a arrogância da certeza absoluta.

8. ‘Um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade’

Em julho de 69, o astronauta Neil Armstrong disse a importante frase ao pisar na Lua.

Ele não estava errado; da corrida espacial até hoje, mesmo em meio a tantas missões já executadas desde então, sua fala continua fazendo total sentido.

Esta frase capturou a imaginação de milhões de pessoas em todo o mundo, simbolizando o triunfo da exploração espacial e o avanço da humanidade além dos limites da Terra.

9. ‘Nada é permanente, exceto a mudança’

A ideia de impermanência remonta à filosofia antiga, mas foi popularizada pelo filósofo pré-socrático Heráclito.

Sua compreensão da realidade como um fluxo constante de mudança influenciou profundamente a filosofia ocidental e desafiou concepções estáticas acerca do mundo.

10. ‘Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos’

Esta frase é parte do Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948.

Ela reflete o espírito pós-Segunda Guerra Mundial, quando o mundo estava se recuperando dos horrores do conflito e buscava estabelecer princípios universais de dignidade, liberdade e igualdade para todos os seres humanos.

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Em 2020, o filósofo australiano Toby Ord provocou preocupação global com a publicação de seu livro “O Precipício”.

Na obra, Ord argumenta que a humanidade enfrenta chances de uma “catástrofe existencial” ocorrer neste século, estimando essas chances como uma em seis.

O papel da probabilidade

Antes de mergulharmos nas probabilidades de extinção humana, é essencial compreender o conceito de probabilidade em sua totalidade.

A abordagem tradicional, conhecida como probabilidade frequentista, baseia-se em jogos de azar, como cartas e dados.

Shutterstock/Motion Squad

Os frequentistas utilizam observações passadas, como a probabilidade de obter um dado resultado em um evento, para fazer suas estimativas.

Portanto, quando uma previsão meteorológica nos informa que a probabilidade de chuva é de uma em seis (ou 17%), isso não é um mero exercício de adivinhação, mas sim uma análise da precisão dessas previsões ao longo do tempo.

Entretanto, a aplicação dessa abordagem tradicional à probabilidade de extinção humana é um desafio, pois eventos de extinção são únicos e não repetitivos. Uma vez que ocorrem, não há espaço para repetição.

Pesquisadores, como Toby Ord, abordam essa questão traçando paralelos com outros eventos históricos que possam oferecer informações relevantes.

Por exemplo, para estimar a probabilidade de um impacto de asteroide causar extinção na Terra, cientistas examinam registros históricos de impactos semelhantes na Lua.

Uma perspectiva alternativa para compreender a probabilidade é o bayesianismo, em homenagem ao estatístico inglês Thomas Bayes.

Essa abordagem concentra-se menos nos eventos em si e mais no que sabemos e acreditamos sobre eles.

Os adeptos do bayesianismo abordam as probabilidades como um sistema de categorização, dando destaque à probabilidade relativa de diversos resultados.

A compreensão do conceito de probabilidade varia entre os indivíduos e a resistência a esse conceito é uma realidade. Em um mundo onde a percepção de risco é diferenciada, uma estimativa como “um em seis” pode não exigir uma precisão absoluta.

Nesse cenário, a estatística tem sido fundamental nas discussões sobre nosso futuro, especialmente à luz dos impactos das mudanças climáticas e das ameaças de armas nucleares.

No entanto, a interpretação desses números depende da perspectiva, já que “um em cem” pode parecer insignificante, enquanto “um em três” pode causar pânico.

Em nossas discussões sobre questões cruciais para a sobrevivência da humanidade, é fundamental que o uso responsável e informado da probabilidade seja a norma.

Isso garante uma compreensão precisa dos perigos que enfrentamos atualmente.

A reflexão sobre o conceito de probabilidade nos convida a avaliar de maneira mais precisa as ameaças que pairam sobre nós e a buscar soluções para um futuro mais seguro.

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O fascínio pela imortalidade é uma constante na história da humanidade, uma busca incessante que atravessa séculos e culturas. Desde as antigas mitologias até as pesquisas científicas mais avançadas, a ideia de transcender a finitude da vida tem cativado a imaginação humana.

Nesse contexto, uma das vozes proeminentes que alimentou essa visão futurista é a de Ray Kurzweil, um renomado futurista e cientista da computação.

Sua audaciosa previsão de que, graças à evolução da Inteligência Artificial, os seres humanos poderão alcançar a imortalidade, coloca em pauta um emocionante e controverso debate sobre os limites da vida humana e o papel crescente da tecnologia nesse horizonte.

Imagem: Hype Science/ Reprodução

Rumo à imortalidade humana

Kurzweil acredita que a IA está avançando a tal ponto que, até o ano de 2030, poderemos implantar sistemas de IA em nossos corpos que terão a capacidade de regenerar partes do nosso organismo que normalmente degeneram com o tempo.

Essa visão ousada se baseia na ideia de que a Inteligência Artificial será capaz de reverter o processo de envelhecimento e prolongar drasticamente nossa expectativa de vida de maneira saudável.

A previsão de Kurzweil é profundamente intrigante e desafia as noções convencionais sobre a mortalidade humana. Ele acredita que a Inteligência Artificial poderá atuar como um mecanismo de reparo biológico, corrigindo os danos que ocorrem em nossos corpos ao longo dos anos devido ao envelhecimento.

Essa abordagem não apenas nos permitiria viver mais, mas também viver com uma qualidade de vida excepcionalmente alta.

De acordo com a visão de Kurzweil, a Inteligência Artificial será capaz de monitorar constantemente o estado de nosso corpo, identificando e corrigindo problemas antes que eles se tornem graves. Isso incluiria a regeneração de tecidos, órgãos e até mesmo a reversão de doenças relacionadas à idade.

À medida que a Inteligência Artificial se torna cada vez mais sofisticada e precisa, ela será integrada perfeitamente ao nosso sistema biológico, permitindo uma colaboração simbiótica entre o homem e a máquina.

Fugindo da velhice

No centro dessa visão está o conceito de escape da senescência, ou seja, escapar do envelhecimento e da morte relacionada à idade. Para Kurzweil, a imortalidade não significa que os seres humanos nunca morrerão, mas sim que eles poderão viver vidas saudáveis e prolongadas, com a IA atuando como um parceiro vital na manutenção da saúde.

No entanto, é importante lembrar que essas previsões são altamente especulativas e geram debates intensos. Muitos especialistas questionam a viabilidade e a ética de tais avanços tecnológicos.

Além disso, a implementação bem-sucedida de sistemas de IA tão avançados levanta preocupações significativas, tais como questões de segurança, privacidade e igualdade de acesso a essas tecnologias.

Portanto, Ray vislumbra um futuro em que a Inteligência Artificial transformará a própria natureza da mortalidade humana, permitindo vidas mais longas e saudáveis. No entanto, como todas as previsões futuristas, essa visão deve ser avaliada com ceticismo.

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Na vastidão do cosmos, um pequeno planeta azul orbita uma estrela comum. Esse planeta, conhecido como Terra, é o palco de uma história incrível: a história da humanidade e sua notável jornada de desenvolvimento e sustentabilidade.

Hoje, convidamos você a embarcar nesta narrativa sobre como a humanidade floresceu e continua a prosperar neste vasto universo.

A história começa há milhares de anos, quando nossos ancestrais primitivos se aventuraram fora das cavernas e começaram a explorar as vastas extensões da Terra. Eles aprenderam a caçar, coletar e cultivar alimentos, desvendando os segredos da agricultura que se tornariam a base da civilização.

Assim, cidades antigas floresceram, como as majestosas civilizações do Egito, Mesopotâmia e Índia, e a humanidade começou a deixar sua marca na Terra.

Grandes pensadores surgiram, promovendo a inovação e a expansão do conhecimento. Os períodos renascentista e iluminista testemunharam avanços extraordinários nas artes, ciências e filosofia, moldando o curso da história humana.

A origem da humanidade: um enigma antigo

Mas de onde vieram os primeiros seres humanos? Essa é uma das questões mais intrigantes e fundamentais que a humanidade se fez ao longo de sua existência.

É uma pergunta que nos leva a explorar os mistérios profundos de nossa origem e evolução. Ao longo dos séculos, cientistas, arqueólogos, antropólogos e filósofos têm buscado respostas para essa indagação. Assim, as teorias e descobertas que surgiram são tão diversas quanto fascinantes.

Oxford responde

No Instituto de Big Data da Universidade de Oxford, na Inglaterra, uma equipe de pesquisadores embarcou em uma busca audaciosa para desvendar o mistério da origem da humanidade.

Utilizando um conjunto impressionante de oito bancos de dados de genomas humanos e alimentando-os com o poder da inteligência artificial, esses cientistas conseguiram iluminar uma página crucial na história de nossa espécie.

O que eles descobriram é nada menos do que revolucionário. Com a ajuda da IA, eles rastrearam as semelhanças entre os DNAs de antigos seres humanos, criando assim um intrincado mapa genealógico que lança nova luz sobre nossas raízes.

O resultado? Uma revelação impressionante que sugere que a humanidade pode ter realmente começado em uma região específica no continente africano: o nordeste do Sudão.

Foto: DOI: 10.1126/science.abi8264/ Reprodução

Esse mapa genealógico meticulosamente construído desdobrou-se em uma tapeçaria incrível de 27 milhões de origens diferentes.

A pesquisa não apenas aponta para uma luz possível de origem geográfica, mas também sobre uma incrível diversidade genética que caracteriza nossa espécie. Afinal, esses 27 milhões de ancestrais diferentes representam uma riqueza surpreendente de variações genéticas que moldaram a humanidade ao longo de milênios.

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A busca incessante por compreender o futuro é inerente à natureza humana. Agora, com os avanços da inteligência artificial atingindo patamares surpreendentes, um robô nomeado “Ameca”, considerado o mais avançado do mundo, revelou qual é a expectativa para o futuro da humanidade levando em conta os próximos 100 anos.

Esta perspectiva única de Ameca oferece uma visão fascinante sobre como a vida poderá se desdobrar no futuro e como a tecnologia está moldando nosso destino. Felizmente, o robô humanoide tem boas notícias em relação ao futuro da humanidade.

Robô mais avançado do mundo tem perspectiva positiva para o futuro da humanidade

Em um vídeo publicado pela startup Engineered Arts, que é a desenvolvedora do robô, um pesquisador fez a seguinte pergunta a Ameca:

“Como você acha que será o estado da humanidade [daqui cem anos]? Será bom?”

Depois de fazer uma expressão que indicava que estava refletindo sobre o assunto, Ameca respondeu ao pesquisador:

“Em 100 anos, acredito que a humanidade estará em um lugar muito melhor. Teremos feito grandes avanços em direção à sustentabilidade e à igualdade ao mesmo tempo em criaremos novas tecnologias que tornarão nossas vidas mais fáceis e agradáveis. Poderemos até ter nos aventurado além dos limites da Terra para explorar outros mundos.”

Confira as respostas de Ameca neste vídeo oficial de Engineered Arts no YouTube:

Conheça ‘Ameca’, robô mais avançado da atualidade

A robô humanoide foi desenvolvida pela Engineered Arts e tem sido considerada o modelo mais moderno e avançado da atualidade. Afinal, Ameca se destaca por conseguir reproduzir expressões faciais enquanto conversa, como pensativa, tristonha ou feliz.

Além disso, sua versatilidade é notável, com a capacidade de ser utilizado para o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (ChatGPT) e machine learning, graças ao hardware e à atualização constante de software. Dessa forma, Ameca é capaz de conduzir conversações bem semelhantes aos diálogos entre humanos.

Assim, quando colocada à prova Ameca responde a perguntas de teor mais pessoal, como “do que você mais sente falta”, além de perguntas com objetivo informativo de conhecimentos gerais.

Foto: Patrick T. Fallon/AFP/Reprodução

O projeto do robô humanoide é um resultado impressionante de 16 anos de trabalho dedicado. Com um preço de cerca de 100 mil libras, equivalente a R$ 745.000, a Ameca representa um investimento substancial em tecnologia de ponta.

Com capacidade de se conectar à nuvem, todos os dados do robô ficam disponíveis remotamente, enquanto seus movimentos suaves e realistas buscam estabelecer um “relacionamento instantâneo com pessoas”, conforme afirmado pela fabricante.

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A versão mais aceita sobre a origem da humanidade alega que todos nós viemos de uma única ascendência: uma população ancestral que habitava a África. No entanto, um estudo recente parece contradizer essa hipótese.

O estudo ocorreu a pedido da revista norte-americana especializada em Ciência, a Nature. A pesquisa foi feita em uma parceria entre cientistas americanos e canadenses, e os resultados revelam que talvez as coisas não sejam exatamente assim.

O estudo da Nature

A pesquisa contou com um inovador modelo computadorizado e com a análise de dados genéticos de centenas de populações. Com base na análise das informações obtidas, a equipe foi capaz de traçar uma possível origem alternativa para a humanidade.

Ao contrário do que se acredita atualmente, que descendemos de uma única população que habitava o continente africano, a nova teoria sugere que, na verdade, descendemos de diversos grupos espalhados pela África.

A líder da pesquisa e antropóloga Brenna Henn, professora da Universidade da Califórnia, acredita que, mais especificamente, descendemos de duas grandes populações distintas que coexistiram no território.

Em entrevista à BBC News Mundo, Brenna afirmou que, embora não saibamos onde viviam exatamente, é possível notar pequenas diferenças genéticas entre os grupos, o que sugere que eles viviam suficientemente separados uns dos outros.

O problema com a teoria atual

Embora amplamente difundida e aceita atualmente, a teoria que temos possui inconsistências. A única certeza que temos até o momento é que, sim, os nossos antepassados mais antigos vieram da África.

Isso porque existe evidência  com um fóssil que comprova a afirmação. O fóssil humano mais antigo de que se tem notícia estava no continente africano. Porém, a falta de evidências, como outros fósseis, torna impossível uma datação certeira.

Além disso, o fato de os fósseis existentes estarem espalhados torna tudo mais difícil. Já que, se houvesse uma origem única e compartilhada, todos eles deveriam ser encontrados em regiões próximas, ao menos os com a mesma idade.

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A possibilidade de uma extinção em massa da espécie humana é uma preocupação que aflige a maioria das pessoas em todo o mundo. Isso porque o instinto de sobrevivência é uma característica fundamental da natureza humana, que nos leva a buscar continuamente condições que garantam nossa existência e perpetuação enquanto espécie.

A Terra já experimentou cinco extinções em massa ao longo de sua história. Cada uma delas foi causada por eventos catastróficos que levaram à morte de muitas espécies de animais e vegetais.

A primeira ocorreu há cerca de 443 milhões de anos e foi causada por mudanças climáticas e pelo esfriamento global do planeta. Cerca de 86% das espécies foram extintas.

Já a segunda ocorreu há cerca de 359 milhões de anos, causada pela queda do nível do mar. Cerca de 75% das espécies foram extintas.

Outra vez que a Terra experimentou uma extinção foi há cerca de 251 milhões de anos, tendo sido causada pela maior erupção vulcânica da história da Terra, o que levou a uma mudança climática significativa. Cerca de 96% das espécies foram extintas.

A quarta ocorreu há cerca de 200 milhões de anos, pois a terra contou com um evento de aquecimento global que durou cerca de 200.000 anos. Cerca de 80% das espécies foram extintas.

A quinta e última extinção ocorreu há cerca de 65 milhões de anos e foi causada pelo impacto de um asteroide na península de Yucatán, no México. Cerca de 75% das espécies, incluindo os dinossauros, foram extintos.

Novos estudos, muitos temores

Kunio Kaiho, um proeminente cientista e líder de uma investigação sobre o futuro da humanidade, juntamente com sua equipe de pesquisadores, realizou um estudo detalhado sobre os efeitos do aquecimento global na humanidade e na biodiversidade do planeta.

Como resultado de suas pesquisas, eles concluíram que a espécie humana enfrenta sérios riscos de extinção em massa no futuro.

Conforme as projeções de Kaiho e sua equipe, a humanidade pode não existir mais até o ano 2500 devido aos efeitos catastróficos do aquecimento global.

Esses efeitos incluem, entre outros, o aumento do nível do mar, a diminuição da biodiversidade, a intensificação de eventos climáticos extremos e o colapso dos ecossistemas.

O estudo realizado por Kaiho e sua equipe destaca a necessidade urgente de ações para mitigar os efeitos do aquecimento global e proteger a vida na Terra.

Eles defendem a importância de políticas e medidas de sustentabilidade que visem reduzir as emissões de gases de efeito estufa ou incentivar práticas mais atraentes e ecológicas em todas as áreas da sociedade.

Em suma, o estudo feito por Kunio Kaiho é um alerta importante sobre os riscos reais que enfrentamos como espécie humana e a necessidade urgente de agirmos para proteger a nós mesmos e o planeta.

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A tecnologia tem evoluído a uma velocidade surpreendente nos últimos anos, e a Inteligência Artificial (IA) é uma das áreas que experimentam um crescimento espetacular.

A IA é capaz de simular a inteligência humana e realizar tarefas complexas de maneira autônoma. E isso vai desde a automação de processos até a melhoria da experiência do usuário, resultando em um impacto significativo em muitos setores.

Uma tecnologia que chama a atenção de vários usuários e até mesmo da Ciência é o ChatGPT, da OpenAI. Ele é treinado com milhões de exemplos de conversas. Assim, consegue responder de maneira natural e coerente a uma ampla variedade de perguntas e tarefas.

Como resultado, usa-se o ChatGPT para aplicações como chatbots, assistentes virtuais, geração de texto e muito mais. O que torna torna essa IA única é a capacidade de gerar texto humanizado e sua escalabilidade, permitindo que a aplicação dele atenda a uma ampla variedade de setores e casos de uso.

Em vários filmes de ficção científica, podemos acompanhar enredos nos quais a tecnologia se vira contra os seres humanos e corrobora uma grande ameaça à Terra. Apesar de serem apenas ficções, com as mudanças que ocorreram nos últimos anos, essa preocupação se tornou real, com uma possível “ameaça existencial”.

Uma revisão publicada pelo Yahoo e feita por cientistas da Comissão de Ciência e Tecnologia do Reino Unido relatou esse risco que as novas tecnologias oferecem:

“Com a Inteligência Artificial sobre-humana, existe um risco particular que é de um tipo diferente, que pode matar todo mundo”, afirma Michael Cohen, estudante de doutorado em Oxford.

“Se tivéssemos algo muito mais inteligente do que nós tentando obsessivamente obter esse feedback positivo, e tivesse dominado o mundo para obtê-lo, direcionaria toda a energia possível para garantir seu domínio sobre ele, e isso nos deixaria sem energia para nós mesmos”, acrescenta Cohen, de acordo com a publicação.

Um especialista em sistemas de aprendizado automático, também da Oxford, chegou a mencionar uma possível guerra:

“Acho que o cenário mais sombrio é uma guerra civil. Acho que isso é realista porque a Inteligência Artificial está tentando reprimir o que torna os humanos especiais; essa qualidade levou os humanos a mudar completamente a face da Terra. Se formos capazes de capturar isso em tecnologia, é claro que isso representará tanto risco para nós quanto representamos para outras espécies – o dodô é um exemplo”, explicou Michael Osborne

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