Os quadrinhos têm uma capacidade única de fascinar as pessoas, mesmo em meio à crescente oferta de entretenimento digital.

Embora tenham surgido vários filmes que tentam capturar a magia das páginas coloridas, as histórias em quadrinhos continuam a ser uma forma incomparável de contar as epopeias dos super-heróis e anti-heróis, mantendo-se como uma expressão artística singular.

O encanto duradouro das revistas em quadrinhos reside na habilidade de narrar histórias detalhadas que muitas vezes não conseguem ser totalmente transpostas para as telas do cinema.

É nas páginas dos quadrinhos que os fãs podem mergulhar nas tramas intricadas, explorando nuances que escapam às adaptações cinematográficas.

As revistas em quadrinhos, portanto, mantêm uma autenticidade que ressoa com os leitores, permitindo-lhes experimentar as emoções dos personagens de forma mais íntima.

Além da fama, grandes fortunas

Um aspecto curioso que muitas vezes passa despercebido é a imensa riqueza acumulada pelos heróis dos quadrinhos.

Enquanto enfrentam desafios cósmicos e vilões formidáveis, uma constante surpreendente é a notável fortuna de alguns desses personagens.

Dinheiro nunca parece ser um vilão para os heróis da DC, Marvel ou qualquer outro universo dos quadrinhos. Pelo contrário, a maioria deles é notavelmente rica.

Os 5 personagens mais ricos dos quadrinhos

5. Homem de Ferro

O homem de ferro, apesar de rico, ainda está para quatro personagens mais ricos do que ele – Imagem: CanalTech/ Reprodução

Dentre os personagens mais abastados dos quadrinhos, inclui-se o icônico Homem de Ferro, Tony Stark, com uma fortuna estimada em US$ 80 bilhões, oriunda de seus empreendimentos tecnológicos inovadores.

4. Doutor Destino

Um personagem que transformou inteligência em dinheiro – Imagem: Segredos do Mundo/Reprodução

Victor Von Doom possui um patrimônio ainda mais impressionante de US$ 100 bilhões, advindo de sua genialidade científica e domínio das artes místicas.

3. Raio Negro

O inumano mais rico, devido aos cristais terrigen – Imagem: Hit Site/Reprodução

Raio Negro, líder silencioso dos Inumanos, ostenta uma fortuna de US$ 250 bilhões, derivada do avançado reino de Attilan.

Esse reino fornece os cristais terrígenos, que possuem o gás que dá força aos Inumanos. E Raio Negro é o detentor de vários, que o fazem um dos mais ricos.

2. Namor McKenzie

O segundo mais rico vem de águas profundas – Imagem: Fatos Desconhecidos/Reprodução

O Príncipe Submarino é detentor de US$ 280 bilhões, resultado da avançada civilização de Atlântida e de suas vastas reservas de recursos naturais.

1. Pantera de Wakanda

O pantera-negra, este é com certeza o personagem mais rico – Imagem: CanalTech/Reprodução

Enquanto isso, o Pantera Negra, T’Challa, rei de Wakanda, lidera o ranking com impressionantes US$ 90,7 trilhões, graças à avançada tecnologia e às abundantes reservas de vibranium em seu país.

Assim, essas fortunas astronômicas não apenas acrescentam camadas interessantes às histórias, mas também destacam a diversidade de origens das riquezas nos universos dos quadrinhos.

De empreendimentos tecnológicos a reinos místicos, as fontes de riqueza desses personagens refletem a riqueza criativa dos escritores e artistas por trás das histórias em quadrinhos.

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O universo dos quadrinhos de super-heróis está prestes a receber uma onda de emoções em 2024, com consagrados autores preparando novas abordagens para os personagens icônicos da DC Comics.

Foi pensando nisso que, a seguir, destacamos 5 obras em quadrinhos que prometem brilhar ao longo do ano, mantendo os fãs atentos ao que está por vir; veja quais são elas.

5 HQs que têm tudo para bombar em 2024

1. ‘Hellblazer: Dead in America’

Ilustração do personagem do quadrinho ‘Hellblazer: Dead in America’ – Imagem: DC Comics/Reprodução

Em ‘Hellblazer: Dead in America’, em tradução, ‘Hellblazer: Morto na América’, John Constantine retorna ao selo Black Label em uma minissérie de oito partes escrita por Si Spurrier e ilustrada por Aaron Campbell.

A narrativa envolve Constantine driblando a morte mais uma vez, enfrentando problemas de saúde e fugindo de acusações de assassinato.

O enredo o leva aos Estados Unidos, onde se une ao Monstro do Pântano para resolver um caso complexo. O lançamento teve início em 16 de janeiro nos EUA, estendendo-se até meados de agosto.

2. ‘Batman: Dark Age’

Ilustração da HQ de ‘Batman: Dark Age’ – Imagem: DC Comics/Reprodução

Mark Russell e Mike Allred, reconhecidos por sua colaboração em ‘Superman: A Era Espacial’, concentram agora sua criatividade no Homem-Morcego em uma minissérie de seis edições.

O quadrinho ‘Batman: Dark Age’, traduzido para ‘Batman: A Era Sombria’, teve início em março e foi programado para encerrar em agosto nos EUA.

A trama reimagina a jornada do herói, entrelaçando-a com eventos históricos da Guerra Fria e da Corrida Espacial. A expectativa é de que a obra chegue ao Brasil no final de 2024 ou início de 2025.

3. ‘Superman: The Last Days of Lex Luthor’

Batman e Lex Luthor em ‘Superman: The Last Days of Lex Luthor’ – Imagem: DC Comics/Reprodução

Mark Waid e Bryan Hitch colaboram em uma história que explora os últimos dias de vida do vilão Lex Luthor, enfrentando uma doença grave.

Em ‘Superman: The Last Days of Lex Luthor’, com tradução para ‘Superman: Os Últimos Dias de Lex Luthor‘, o Superman, apesar da antipatia de parte da população, empenha-se em salvar seu arqui-inimigo.

A série, lançada sob o selo Black Label, teve sua primeira edição nos EUA, mas o lançamento das próximas aguarda questões logísticas.

4. ‘Mulher-Maravilha’

Mulher Maravilha na versão de Tom King – Imagem: DC Comics/Reprodução

A nova fase da Mulher-Maravilha, escrita por Tom King e ilustrada por Daniel Sampere, coloca Diana diante de desafios inéditos. Enfrentando acusações de assassinato em massa, ela se torna uma fora da lei nos Estados Unidos.

A narrativa, já em curso nos EUA, promete trazer reviravoltas emocionantes para a história da Amazona e deve chegar ao Brasil em breve.

5. ‘Coringa: Ano Um’

Coringa em ‘Coringa: Ano Um’ – Imagem: DC Comics/Reprodução

A DC Comics expande a história de origem do Coringa com ‘Coringa: Ano Um’, uma sequência direta de ‘Batman: A Piada Mortal’.

Iniciado na edição #142 de Batman, o arco aborda a ascensão do Coringa ao título de ‘Palhaço do Crime’ por meio de flashbacks.

A fase do escritor Chip Zdarsky, publicada mensalmente pela Panini, tem previsão de trazer ‘Coringa: Ano Um’ ao Brasil em julho.

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Em uma reviravolta na mitologia do Morcego, a lendária capa de ‘O Cavaleiro das Trevas’, criada por Frank Miller, tem gerado intensas discussões entre os fãs.

A história ‘O Cavaleiro das Trevas’ (‘The Dark Knight Returns’) é uma graphic novel escrita e desenhada por Frank Miller e foi publicada pela DC Comics em 1986.

Essa obra é considerada uma das mais influentes e icônicas na história das HQs de super-heróis.

Qual a história dessa graphic novel clássica?

A trama se passa em um futuro distópico em Gotham City, onde Bruce Wayne está aposentado como Batman há muitos anos.

Porém, ele é compelido a voltar à ativa diante do aumento da crimes e da decadência social. A sociedade está à beira do colapso, e um governo autoritário surge para lidar com o caos.

Bruce Wayne, agora mais velho e desiludido, decide retomar o manto do Cavaleiro das Trevas para restaurar a ordem, mesmo que isso signifique enfrentar inimigos poderosos e até a lei.

Após 37 anos, uma revelação inusitada sobre a perspectiva do Batman na capa original desencadeou um debate acalorado nas redes sociais, desafiando a visão tradicional dos admiradores.

Qual é a polêmica?

O icônico desenho, cuja arte original alcançou valores extraordinários em leilões, encontra-se no meio de uma reviravolta que reside na percepção do herói.

Ao contrário do que muitos acreditavam, Batman não está de costas, mas de frente para o leitor.

Capa original de ‘O Cavaleiro das Trevas’, clássico dos quadrinhos – Imagem: O Vício/Reprodução

Tal perspectiva escapou da atenção dos fãs ao longo de décadas, mesmo com homenagens em diferentes mídias, incluindo a adaptação cinematográfica de Zack Snyder.

A discussão ganha mais intensidade ao reparar no rascunho original, revelando de forma incontestável que o herói foi concebido para estar de frente na capa.

Imagem: O Vício/Reprodução

Em um mundo onde a arte e a interpretação se entrelaçam, a capa clássica de ‘O Cavaleiro das Trevas’ continua a desafiar expectativas, redefinindo como os fãs enxergam uma das representações mais emblemáticas do Batman.

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Quando pensamos em histórias em quadrinhos, provavelmente, a primeira coisa que vem à mente são revistas do Super-Homem, Batman, Thor e outros super-heróis populares.

Alguns podem pensar em mangás ou revistas infantis, mas, normalmente, não pensamos em histórias mais profundas.

As histórias em quadrinhos têm o poder de nos transportar para mundos imaginários, provocar reflexões profundas e desafiar normas narrativas convencionais.

Destacaremos três quadrinhos que se sobressaem pela originalidade de suas narrativas, indo além do óbvio e proporcionando aos leitores uma experiência cativante e única.

3 quadrinhos que vão muito além do óbvio

Imagem: Pixabay/StockSnap

1. ‘O Árabe do Futuro’

Em “O Árabe do Futuro”, Riad Tattouf oferece uma visão íntima e impactante de sua infância, transitando entre a França socialista e os regimes autoritários na Síria e Líbia.

A narrativa baseada no olhar inocente de uma criança revela contrastes sociais e políticos, proporcionando uma reflexão profunda sobre a complexidade do mundo adulto.

2. ‘A Alma que Caiu do Corpo’

André Toral, por meio de “A Alma que Caiu do Corpo”, traça um panorama histórico do Brasil, explorando os encontros, na maioria das vezes violentos, entre indígenas e colonizadores brancos.

A narrativa visualmente impactante oferece uma jornada através dos séculos, revelando momentos cruciais e controversos da história brasileira.

3. ‘Habibi’

Craig Thompson nos presenteia com “Habibi”, uma história de dois escravos fugitivos unidos e separados pelo destino.

Vivendo na linha tênue entre a tradição e a descoberta, a obra explora temas profundos como o amor, a sobrevivência e a complexidade da condição humana. Visualmente deslumbrante, “Habibi” cativa os leitores desde a primeira página.

Essas histórias em quadrinhos oferecem uma experiência de leitura que vai além das convenções, desafiando expectativas e explorando temas relevantes e impactantes.

Ao embarcar nessas narrativas únicas, os leitores descobrirão mundos extraordinários e perspectivas que ampliam os horizontes da nona arte. Preparem-se para uma jornada literária inesquecível com essas obras fora do óbvio!

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A Biblioteca Parque Villas-Lobos oferece uma oportunidade imperdível para os amantes de histórias em quadrinhos.

O curso “HQ na Prática”, ministrado pelo renomado cartunista Caco Galhardo, é uma jornada de aprendizado que visa capacitar os participantes a conceber, desenhar e concluir suas próprias criações no mundo das HQs.

Os encontros se estenderão até 14 de dezembro, proporcionando um ambiente fértil para a expressão artística e o desenvolvimento de talentos.

Biblioteca oferece curso gratuito de HQs

Imagem: Bruno Poletti/Folhapress/Reprodução

Neste curso, os participantes serão imersos em todas as etapas de um trabalho autoral em quadrinhos, independentemente de se tratar de tiras, cartoons, charges ou graphic novels.

As aulas abordarão uma ampla gama de tópicos essenciais para a criação de HQs, incluindo processo criativo, discurso, estilo de desenho, desenvolvimento de personagens, construção de universos ficcionais, técnicas de ilustração, metodologia de criação, arte-finalização, letras, composição, uso de cores e até mesmo a publicação.

Uma característica notável deste curso é a análise aprofundada do trabalho de cartunistas consagrados, bem como uma exploração das criações da nova geração de talentos no mundo das HQs.

Esse fator oferece aos participantes uma ampla compreensão do panorama atual das histórias em quadrinhos e inspiração para suas próprias jornadas criativas.

Ao término, cada participante terá desenvolvido uma obra autoral, que pode variar desde uma tira de humor até uma graphic novel completa.

Essa criação estará pronta para ser enviada a editoras, oferecendo uma oportunidade real de compartilhar o trabalho com um público mais amplo.

Vale ressaltar que os custos de impressão ficam a cargo dos alunos, que têm a responsabilidade de viabilizar a publicação de suas criações.

Saiba como participar do curso

Imagem: Caco Galhardo/Reprodução

Caco Galhardo, um profissional renomado no mundo das HQs, estará presente durante todo o processo de finalização, fornecendo orientação e feedback valiosos aos participantes. Sua experiência e apoio garantirão que cada obra atinja seu potencial máximo.

O curso é realizado de forma presencial na Biblioteca Parque Villa-Lobos e conta com um limite de 30 vagas.

Ele é direcionado a participantes a partir dos 15 anos de idade que desejam explorar o mundo das histórias em quadrinhos. As aulas ocorrem nas tardes de terças e quintas-feiras, até o dia 14 de dezembro, das 15h às 17h.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site da Biblioteca Parque Villa-Lobos. Essa é uma oportunidade única de adentrar o fascinante universo das HQs e desenvolver habilidades artísticas sob a orientação de um talentoso profissional.

Se você sempre sonhou em criar suas próprias histórias em quadrinhos, este curso é a plataforma ideal para dar vida às suas ideias e talentos.

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Os fãs de “The Walking Dead” ficaram intrigados com a ausência de Daryl Dixon, um dos personagens mais icônicos da série de TV, nas páginas das HQs. Agora, o criador Robert Kirkman finalmente abriu o jogo sobre essa decisão surpreendente e revelou algumas curiosidades fascinantes por trás dos bastidores.

Enquanto os leitores acompanhavam as histórias desde 2003, a estreia da série de TV em 2010 trouxe a adição de Daryl e seu irmão, Merle Dixon, interpretados por Norman Reedus e Michael Rooker, respectivamente. No entanto, para o desapontamento de muitos, esses personagens não deram as caras nas páginas da versão em quadrinhos.

Qual é o motivo da ausência de Daryl nas HQs?

Foto: Image Comics/Reprodução

Em uma edição recente de “The Walking Dead Deluxe”, Kirkman finalmente quebrou o silêncio e explicou a ausência de Daryl e Merle nas HQs.

Ele compartilhou que, embora tenha ajudado a criar esses personagens, a introdução deles na série de TV foi um esforço conjunto envolvendo outros escritores e o próprio elenco, incluindo os talentosos Norman Reedus e Michael Rooker.

“Leituras surpreendentes das falas inspiram os roteiristas a escreverem os personagens de maneira completamente diferente, conforme a série avança. Então, eu também atribuiria crédito a Michael Rooker e Norman Reedus por grande parte do que faz esses personagens funcionarem.”

O criador das HQs também mencionou “problemas logísticos” que impediram a inclusão de certos personagens da TV nas HQs, embora ele não tenha detalhado nenhuma informação a mais sobre essas limitações.

No entanto, Kirkman não deixou os fãs desanimados. Ele sugeriu que uma versão parecida com Daryl foi introduzida nos quadrinhos em 2012, por meio do personagem Dwight.

Curiosamente, o personagem também usava uma besta, o artefato distintivo de Daryl, o que levou os leitores a especularem sobre uma possível conexão entre os dois.

Foto: Image Comics/Reprodução

A especulação cresceu ainda mais quando Kirkman admitiu que a semelhança entre Dwight e Daryl era intencional, provocando a imaginação dos leitores e adicionando um toque de mistério à narrativa.

Enquanto os fãs continuam especulando sobre o papel de Daryl nas HQs, a saga de “The Walking Dead” continua a intrigar e surpreender, provando que mesmo após o fim da série, novos segredos e revelações ainda podem ser desvendados nas páginas das histórias em quadrinhos.

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Longe de serem meras narrativas infantis, as histórias em quadrinhos têm se revelado um meio rico e poderoso para explorar os capítulos mais importantes da humanidade. Autores habilidosos mergulham em extensa pesquisa, entrelaçando fatos verídicos com elementos ficcionais. Conheça agora cinco HQs para quem é fã de história.

‘Persépolis’ – Marjane Satrapi

Iniciamos nossa lista com “Persépolis”, escrita por Marjane Satrapi. Através dos olhos de uma criança, a autora narra os conflitos políticos, extremistas e religiosos do Oriente Médio. Ao abordar questões como o uso do véu e a independência feminina em seu país, Satrapi oferece uma narrativa rica em discussões e camadas.

‘Grama’ – Keum Suk Gendry-Kim

Outra HQ impactante é “Grama”, da sul-coreana Keum Suk Gendry-Kim. A história retrata a vida de Ok-Sun Lee, que enfrentou abusos e violências desde a infância, foi vendida pela própria família e sujeita à escravidão sexual nas mãos do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

A obra busca trazer à tona um período pouco conhecido do conflito global. Isso porque a maioria das obras que abordam o tema retratam o front ocidental da guerra, e poucas ilustram a crueldade do Império Japonês.

‘Che: Os Últimos Dias de Um Herói’ – Hector Gérman Oesterheld

“Che: Os Últimos Dias de Um Herói”, escrita por Hector Gérman Oesterheld e ilustrada por Alberto e Enrique Breccia, é uma biografia em quadrinhos que apresenta a trajetória do icônico Ernesto “Che” Guevara.

Além de destacar a vida do revolucionário, a obra conecta sua história à de Héctor Germán Oesterheld, escritor preso e “desaparecido” pela ditadura argentina. A HQ demonstra a coragem do autor ao enfrentar os militares, enquanto retrata a vida do controverso herói de Cuba.

‘Angola Janga’ – Marcelo D’Salete

“Angola Janga”, de Marcelo D’Salete, narra a história de Palmares, um reino africano estabelecido na América do Sul, que ficou conhecido como Angola Janga. Resistindo aos ataques coloniais, transformou-se em um símbolo de liberdade para os escravizados.

O épico retrata a luta contra a opressão e o racismo no Brasil, destacando personagens como Zumbi e Ganga Zumba. Certamente, é um título que deve ser lido pelos fãs de histórias em quadrinhos.

‘Maus’ – Art Spiegelman

Por fim, “Maus”, de Art Spiegelman, narra a vida de Vladek, um judeu polonês que sobreviveu ao Holocausto. A obra, vencedora do Prêmio Pulitzer, retrata os horrores da guerra de forma visceral, representando os judeus como ratos e os nazistas como gatos.

Ao mesmo tempo, o quadrinho aborda a difícil relação entre pai e filho, marcada pelos traumas da guerra. Este título figura em absolutamente todas as listas que mencionam graphic novels.

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Talvez você não saiba, mas as revistas em quadrinhos como conhecemos hoje nem sempre foram assim tão complexas e completas. Muito pelo contrário, por muito tempo perdurou um modelo único, até que um artista desenhou a página que revolucionou os quadrinhos. Entenda!

O segredo dos quadrinhos impressionantes

Já percebeu o quanto uma história em quadrinhos pode apresentar diversos itens simbólicos e profundos? Isso é o que torna a nona arte tão incrível, apesar de haver quem insista que é coisa de criancinha. Mas vamos combinar que quem pensa isso está por fora desse tipo de arte.

Afinal, as histórias em quadrinhos são mais que meros desenhos e uma história básica. Não mesmo! Existe aqui uma combinação louca de elementos visuais e textuais, capaz de gerar aquele famoso efeito mindblowing.

Claro que isso não aconteceu da noite para o dia. Na verdade, por muito tempo as revistas em quadrinhos tinham um modelo base e imutável de quadrados simétricos com desenhos sobre retângulos com as falas. Vamos combinar que isso deixava a história um pouco “chatinha”.

No entanto, isso já estava provocando um desejo por mudanças radicais. Nesse sentido, alguns artistas começaram a desenvolver algumas ideias e, em 1955, Bernard Krigstein criou a página revolucionária que mudaria a história dos quadrinhos para sempre e viraria um clássico.

Uma página revolucionária

Krigstein não era fã dos quadrinhos. Na verdade, ele era um artista que conseguiu alguns trabalhos como o que hoje nós chamaríamos de freelancer. Por conta do seu talento, ele conseguiu a oportunidade de fazer a arte da revista Impact, da EC Comics.

Essa é uma história complexa que envolve um alemão pós-Segunda Guerra Mundial que percebe estar sendo seguido por um homem misterioso. Ele pensa que o perseguidor deve ser um homem que fugiu do Holocausto, o reconheceu e começou a buscar vingança.

Para Krigstein, essa história demandava profundidade. Por isso, ele defendeu que a única forma de fazer a arte seria ter a liberdade para trabalhar com o número de quadrinhos que quisesse, além de estilos diferentes.

Foi então que Krigstein desenvolveu uma página com estilo inédito: silenciosa (sem falas), com quadrinhos fora do padrão retângulo e que trouxe uma dramaticidade enorme. Não precisamos nem falar que depois disso as HQs nunca mais foram a mesma!

A maioria dos artistas especializados na área reconhece aquela página como um divisor de águas que trouxe mais complexidade para as histórias. Hoje, podemos ver os impactos dessa arte em quadrinhos de grandes editoras, como Marvel e DC.

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Os quadrinhos e mangás contam com uma grande gama de fãs ao redor do mundo. Entretanto, enquanto os mangás eram um pouco mais excluídos na década de 1990, as HQs estavam fazendo o maior sucesso do mundo com suas vendas.

Porém, atualmente, com a popularização das obras asiáticas, parece que esse panorama mudou. E foi exatamente esse debate que uma imagem acabou gerando nas redes sociais.

No Twitter, a usuária @Java_jigga postou uma imagem que mostra uma prateleira inteira tomada por mangás, enquanto do lado oposto à prateleira havia apenas uma pequena parcela de quadrinhos.

A foto acabou viralizando e atraiu mais de 8 milhões de visualizações, além de uma conversa única entre os usuários da rede.

Apesar da discussão, a conta de Ursula caiu. A foto havia sido compartilhada em 15 de março deste ano, mas agora há apenas a seguinte indicação do post, que pode ser vista no portal CBR:

pesar do ocorrido e da foto não estar mais disponível, essa publicação acabou motivando algumas reflexões sobre o tema. Isso porque não precisamos dividir os dois nichos e decidir qual é o melhor, já que cada um é o melhor para o leitor que o consome.

Entretanto, há uma coisa que chama a atenção, que é o fato de os mangás estarem se saindo ainda melhor nos últimos tempos.

Mangás dominam a área

De acordo com dados do NPD BookScan, as vendas de mangás correspondem cerca de 53% do mercado de histórias em quadrinhos.

Ficção juvenil aparece com 26% das médias de vendas e mostra que o declínio atingiu as HQs de super-herói, que perderam 1,7 pontos percentuais nas vendas e hoje contam com apenas 4% do interesse do público.

Ou seja: os mangás estão dominando o mercado editorial de uma forma jamais vista antes. O que é ótimo e mostra como o gênero popularizou bastante, além de trazer novas impressões para esse tipo de leitura.

Empresas focadas nas vendas de mangás estão se saindo super bem, registrando recordes, o que deixa muita gente surpresa e animada com.

O mais interessante é que muitos acreditam que esse foco nos mangás esteja sendo fortalecido pela falta de novidades das gigantes Marvel e DC, o que leva ainda mais o leitor a buscar outros gêneros e formatos para ler.

Você concorda ou discorda disso? Conta pra gente nos comentários!

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Na última quarta-feira, (03/05), A DC Comics anunciou que o renomado desenhista, roteirista e editor de quadrinhos Jim Lee foi promovido a presidente da editora.

O desenhista já era o publisher da editora e, agora, além de continuar com suas funções, passará a integrar a DC no conglomerado da Warner Bros. Discovery como seu representante.

Lee cuidará especialmente dos esforços criativos e do portfólio de publicações de quadrinhos em todas as mídias do grupo, apoiando estúdios e marcas da Warner Bros.

Quem é Jim Lee?

Jim Lee nasceu em Seul, na Coreia do Sul, mas foi criado em St. Louis, nos Estados Unidos. Ele é considerado um dos nomes mais conhecidos no mundo dos quadrinhos dos EUA.

Ele já trabalha no universo DC há algum tempo e já viu grandes proprietários assumirem a posse da empresa e empurrá-la de um lado para outro. Alguns proprietários foram: a Time Warner, a AT&T e a Discovery.

A equipe e os funcionários da DC Comics enxergam a promoção de Lee como uma continuidade na era da Warner Bros. Discovery e acreditam que, com o novo editor, os ruídos sobre os trabalhos do estúdio que foram recém-lançados sob o comando de James Gunn e Peter Safran irão cessar.

Ironicamente, Lee já foi um dos principais artistas da Marvel no início dos anos 1990. Em sua passagem pela empresa, conseguiu estabelecer um recorde que até hoje não foi batido.

O coreano vendeu cerca de 4 milhões de exemplares de “X-Men” nº 1 de 1991 em uma única edição. O sucesso dos quadrinhos foi tanto que Lee e outros criadores decidiram deixar a empresa para criar sua própria editora, a Image Comics.

Mais tarde, a DC comprou um dos selos da Image Comics, criado por Lee. O selo de Wildstorm possibilitou que ele entrasse na companhia e se tornasse uma das principais mentes criativas.

Ele foi responsável por eventos como “The New 52” e “Rebirth”, que relançaram linhas inteiras de revistas em quadrinhos mensais de super-heróis.

Com a liderança de Lee, a DC começa a entrar no mercado de quadrinhos digitais com o serviço de assinatura digital da empresa, além de mostrar a importância dos mercados internacionais.

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