No universo cinematográfico, as palavras de Steven Spielberg ecoam com peso significativo, especialmente quando se trata de filmes sobre o Holocausto.

Recentemente, o renomado diretor elogiou ‘Zona de Interesse’ como uma obra singular que aborda o tema de forma impactante, sem recorrer a cenas explícitas de horror.

Dirigido por Jonathan Glazer e produzido pelo estúdio A24, ‘Zona de Interesse’ se baseia no livro homônimo de Martin Amis.

O longa ganhou aclamação por sua abordagem sutil e reflexiva sobre um dos períodos mais sombrios da história da humanidade.

Filme de Spielberg é referência sobre Holocausto

Spielberg, cujo próprio filme ‘A Lista de Schindler’ continua a ser uma referência no cinema sobre o Holocausto, destacou a importância de ‘Zona de Interesse’ na conscientização.

Em suas palavras, o cineasta declarou que este é o melhor filme que trata sobre o Holocausto desde o seu próprio longa.

A obra de Glazer, apesar de não apresentar cenas explícitas do genocídio judeu durante a Segunda Guerra Mundial, mergulha profundamente na complexidade moral e na banalidade do mal.

Tal abordagem sensível desperta uma reflexão poderosa sobre os horrores do período, levando os espectadores a confrontarem questões profundas sobre a natureza humana.

Além do elogio de Spielberg, ‘Zona de Interesse’ foi indicado ao prêmio de Melhor Filme do Oscar, uma honra que destaca sua excelência cinematográfica.

Sandra Hüller, protagonista da obra e indicada ao prêmio de Melhor Atriz por ‘Anatomia de Uma Queda’, lidera uma atuação impressionante que cativa o público.

O filme está em exibição nos cinemas brasileiros desde o dia 15 de fevereiro e acumula indicações em outras quatro categorias do Oscar: Melhor Filme Internacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.

‘Zona de Interesse’ não é apenas um longa-metragem, mas uma obra que desafia, inspira e eleva o padrão do cinema atual ao explorar temas profundos com sensibilidade.

Sua presença no cenário cinematográfico promete deixar um legado na arte e na consciência coletiva.

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No próximo domingo, 28 de janeiro, às 23h, a TV Cultura proporcionará aos telespectadores uma oportunidade única de mergulhar na história por meio do inédito documentário ‘Um Pouco de Mim, Um Pouco de Nós’.

Dirigido por André Bushatsky, o filme revisita a Segunda Guerra Mundial por meio dos tocantes relatos de sobreviventes do Holocausto que reconstruíram suas vidas no Brasil.

A exibição coincidirá com as homenagens ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, celebrado em 27 de janeiro.

Depoimentos marcantes de personalidades

O documentário apresenta uma ampla gama de histórias, desde aqueles que fugiram até os que corajosamente abrigaram opositores do regime nazista em suas residências.

Além disso, destaca os relatos comoventes daqueles que conseguiram sobreviver aos campos de concentração, revelando a resiliência humana diante das adversidades mais cruéis.

‘Um Pouco de Mim, Um Pouco de Nós’ não se limita aos relatos dos sobreviventes. O filme também conta com depoimentos impactantes de renomadas personalidades, como os jornalistas Pedro Bial e Caio Blinder, o filósofo Mario Sergio Cortella e a economista e professora Claudia Costin.

Suas reflexões trazem uma perspectiva única sobre as lições que podemos extrair desse período sombrio da história.

André Bushatsky, por meio de seu documentário, busca realizar um estudo sobre as condições políticas e sociais que deram origem ao nazismo.

Estabelecendo um paralelo entre aquele período histórico e o cenário atual, o filme nos convida a refletir sobre a importância de aprender com os erros do passado para construir um futuro mais justo e igualitário.

Lições do passado para o presente

O documentário contextualiza o surgimento da Alemanha Nazista, destacando o período entre 1933 e 1945, quando o governo era controlado por Adolf Hitler e o Partido Nazista.

Sob o domínio de Hitler, a Alemanha foi transformada em um Estado totalitário fascista, controlando quase todos os aspectos da vida.

O racismo e o antissemitismo eram características centrais do regime, resultando na perseguição e morte de grupos considerados indesejáveis.

‘Um Pouco de Mim, Um Pouco de Nós’ não é apenas um filme, mas uma poderosa ferramenta educativa que nos convida a refletir sobre as consequências do extremismo e da intolerância.

Ao aprender com o passado, esperamos construir um futuro no qual a compreensão, o respeito e a solidariedade prevaleçam sobre as sombras do ódio.

A exibição deste documentário na TV Cultura é uma oportunidade imperdível para todos nós nos conectarmos com a história e nos comprometermos a construir um mundo melhor.

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Nem só de livros comuns vive a prática da leitura! Muitas pessoas preferem acompanhar as HQs, ou melhor, as famosas história em quadrinhos. Elas perduram por longas gerações e marcam muitos com as histórias de Super-Man, Mulher-Maravilha, Hulk, Thor, Batman, os X-Men e muitos outros da DC e da Marvel.

Os gêneros também são diversos, você pode encontrar ação, romance, terror, fantasia e ficção científica. De fato, a leitura de HQs é muito fascinante, já que as ilustrações e os diálogos te levam para uma leitura dinâmica e muito bem-humorada, retratando com êxito a essência dos personagens que estão sendo abordados.

Uma das plataformas em que mais compramos livros e as próprias HQs é a Amazon, e ela liberou recentemente uma lista com as obras que fizeram mais sucesso no ano que passou.

Quais foram as HQs mais lidas em 2022?

Todo ano algumas dessas histórias em quadrinhos se destacam mais que outras, então, confira a lista da Amazon com a descrição das mais bem-sucedidas.

‘Arqueiro Verde: A Queda’ (Jeff Lemire)

Não muito longe do mundo de super-heróis, uma entre as mais lidas foi a do “Arqueiro Verde: A Queda”, de Jeff Lemire, cujo valor é de R$29,90.

Enquanto Oliver Queen se consolida como Arqueiro Verde diante de uma viagem ao mundo, as coisas em Seattle fogem do controle, já que seu inimigo Richard Dragon aproveita sua ausência para trazer à cidade a maior quantidade de caos possível.

Quando retornou à cidade, o crime estava por todo lugar e seus amigos já não tinham muito o que fazer. Para resolver essa situação, ele teria de enfrentar diretamente Dragon, que acredita ser capaz de acabar com Oliver.

‘Mordida’ (Sarah Anderson)

Essa HQ conta a história de amor entre uma vampira e um lobisomem. Elsie é perdidamente apaixonada por Jimmy; juntos, eles compartilham 0s hábitos mais incomuns que se pode imaginar. Desde jantares às sombras, como assistir a filmes de terror de conchinha e compartilhar jantares sangrentos sem alho, é claro!

Não se trata do triângulo amoroso de Edward, Bella e Jacob, mas vai te prender do início ao fim com esse macabro relacionamento amoroso apavorante. A HQ com a história de amor peculiar de Sarah está por R $39,90.

‘Heartstopper: De mãos dadas’ (Alice Oseman)

Esse é um romance entre dois garotos que vão precisar vencer seus próprios medos pessoais para viver o amor que sentem um pelo outro.

Enquanto Charlie já está convencido de que ama Nick, ele ainda não pode se abrir totalmente ao relacionamento, já que ainda precisa se assumir para o pai. Além disso, Nick também se preocupa muito com Charlie, que parece travar uma luta pessoal para enfrentar um transtorno alimentar.

Na escola, todos já sabem que os dois namoram, mas enfrentar os problemas que cada um tem em suas próprias realidades pode acabar interferindo no relacionamento dos dois. “De mãos dadas” mostra que o amadurecimento traz consigo problemas cada vez maiores, mas estar juntos é que pode ajudá-los.

Na Amazon, a história de Nick e Charlie custa R$39,90.

‘Maus’ (Art Spiegelman)

Este é um clássico entre os quadrinhos e já ganhou Pulitzer de literatura. Ele traz em sua composição um olhar diferente de como foi o perturbador Holocausto, com uma imaginação fértil, os personagens são abordados totalmente fora do normal, mais com muita criatividade.

Os ratos são judeus, porcos são poloneses não judeus, nazistas são gatos, e os norte-americanos são cachorros. O quadrinho também te faz ter dúvidas sobre esse momento histórico da invasão alemã; a narrativa dá espaço a várias dúvidas e não tem cor.

O clássico que conta a história de Vladek Spiegelman, que sobreviveu aos campos de concentração, se encontra por R$59,95.

‘Batman: Ano Um’ (Frank Miller)

A produção que veio após “Batman: O cavaleiro das trevas” conta sobre como Batman se tornou quem é, ela revela muitos detalhes sobre a vida do herói e dá uma visão totalmente nova para ele. A fábula de Miller conta tudo sobre os últimos dias de Bruce Wayne. O conto de Batman está na Amazon por R$44,99.

E aí, qual dessas levaria com você?

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Embora vários anos se passaram desde o ataque nazista e a existência dos campos de concentração, não se pode esquecer a história. E graças à ex-prisioneira Lily Ebert, que esteve em Auschwitz, a narrativa permanece viva.

A senhora, de 98 anos, tem o costume de compartilhar no TikTok alguns detalhes sobre como foi a sua experiência enquanto foi mantida em cativeiro.

A participação de Lily Ebert das redes tem sido um sucesso, pois, embora ela nos lembre do triste momento que a humanidade viveu, quando vários judeus foram mortos em campos de concentração, também faz com que enxerguemos a vida sob outra perspectiva.

Família

“Tornar-se bisavó é algo especial para qualquer um”, disse Lily Ebert em entrevista, enquanto comentava sobre sua família e os novos integrantes.

Já em uma publicação em seu perfil, ela afirmou:

“Nunca pensei que conseguiria isso. Tinha que sobreviver primeiro e depois atingir essa idade… [os nazistas] queriam nos matar e nós mostramos que eles não conseguiriam. Os bebês são a melhor vingança contra os nazistas.”

O grande objetivo de Lily Ebert

A mulher, que nasceu na Hungria, foi vítima dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mas, felizmente, conseguiu escapar. Por isso, atualmente, com sua idade avançada, é uma das poucas pessoas que passaram por esse momento histórico e ainda estão vivas.

Assim, Lili Ebert não se acanhou ou se acovardou diante das dificuldades da vida e da idade. De acordo com ela, contará sua história por onde passar, enquanto estiver respirando.

Desse modo, uma forma que a família encontrou para ajudá-la a contar a história foi com a criação de um perfil no TikTok. Lá, a senhora acabou se destacando e alcançando o público mais jovem.

Atualmente, quem administra o perfil, que está ativo há mais de dois anos, é seu bisneto Dov Forman.

Sobre o holocausto

Ela desabafa e conta mais detalhes acerca do acontecido. Segundo ela, por exemplo, os soldados nazistas poderiam ouvir música enquanto cometiam atrocidades.

“Era um inferno. Eles tocavam música enquanto matavam gente”, contou Lily Ebert em um dos vídeos compartilhados no TikTok.

Contudo, se um soldado demonstrasse estar ajudando algum dos doentes, a punição para ele seria extremamente severa.

Ebert apenas conseguiu sobreviver porque ela e alguns de seus irmãos mais velhos foram obrigados a trabalhar em uma fábrica de munições. Porém, tudo mudou quando, em 1945, os soldados americanos chegaram e a libertaram.

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Whoopi Goldeberg está suspensa do programa por duas semanas e com efeito imediato, segundo o comunicado feito pelo presidente Godwin, da ABC News.
“Com efeito imediato, estou suspendendo Whoopi Goldberg por duas semanas por seus comentários errados e ofensivos. Enquanto Whoopi se desculpou, eu pedi a ela para refletir e aprender sobre o impacto de seus comentários. Toda a organização ABC News se solidariza com nossos colegas, amigos, familiares e comunidades judeus”, explicou Godwin.

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O Deadline obteve uma carta que Godwin enviou para a equipe, na qual a atriz chama o View de “desinformados, perturbadores e prejudiciais”. O presidente Godwin ainda afirmou que “as palavras importam e devemos estar cientes do impacto que nossas palavras têm”. O texto completo das percepções do presidente da ABC News está no final da matéria.

A suspensão de Goldberg foi feita após a afirmação no programa de que o Holocausto ‘’não era sobre raça’’. A primeira condenação chegou através da ADL e depois outras organizações importantes seguiram o mesmo caminho. Poucas horas depois, a atriz publicou um pedido de desculpas.

Mas, em uma gravação do The Late Show With Stephen Colbert, que foi ao ar antes do pedido de desculpas da atriz, ela não parecia tão arrependida, pois basicamente repetia sua argumentação de que não queria “falar desculpas”, apenas porque as pessoas estavam com raiva.

“Isso incomodou muitas pessoas, o que nunca foi minha intenção”, disse ela. “Sinto que, sendo negra, quando falamos de raça, é uma coisa muito diferente para mim. Então eu disse que achava que o Holocausto não era sobre raça. E as pessoas ficaram muito bravas e ainda estão bravas. Estou recebendo muitos e-mails de pessoas e muita raiva real. Mas achei que era uma discussão importante porque, como pessoa negra, penso na raça como algo que posso ver. Então eu vejo você e sei que raça você é… Eu pensei que [o Holocausto] era mais sobre a desumanidade do homem para o homem… Mas as pessoas ficaram muito zangadas e disseram, ‘Não, não, nós somos uma raça.’ Eu me senti diferente. Respeito tudo o que todos estão me dizendo.”

“Eu não quero fingir desculpas” continuou a atriz. “Estou muito chateado que as pessoas tenham entendido mal o que eu estava dizendo. E por causa disso eles estão dizendo que eu sou anti-semita e estou negando o Holocausto e todas essas outras coisas que, você sabe, nunca me ocorreriam fazer. Eu pensei que estávamos tendo uma discussão sobre raça, que todo mundo, eu acho, está tendo.”

“Certo, isso é o que significa para mim“, disse ela. “Quando você fala sobre ser racista, não pode chamar isso de racismo. Isso era mau. Isso não foi baseado na pele. Você não poderia dizer quem era judeu. Você teve que mergulhar profundamente e descobrir.”

No final, Colbert disse “As pessoas estão com raiva. Eu aceito isso. Eu fiz isso comigo mesmo.”

E depois continuou: “Não me escreva mais. Eu sei como você se sente. Eu já sei. Entendo. E vou acreditar na sua palavra e nunca mais falar sobre isso.” Goldberg repetiu, pedindo desculpas por escrito na segunda-feira e expressando seu arrependimento no The View hoje.

Dizendo que se enganou, Goldberg disse no ar, hoje, que o Holocausto “é realmente sobre raça, pois Hitler e os nazistas tinham um sentimento de superioridade sobre os judeus. porque Hitler e os nazistas consideravam os judeus uma raça inferior. Agora, as palavras importam – e as minhas não são exceção. Lamento meus comentários, e estou corrigido. Eu também estou com o povo judeu.”

Jonathan Greenblatt, CEO da Liga Anti-Difamação, estava presente no talk show e disparou: “Não há dúvida de que o Holocausto foi sobre raça”, disse ele a Goldberg e seus co-anfitriões. “Foi assim que os nazistas viram isso enquanto buscavam a aniquilação sistemática do povo judeu em todos os continentes, em todos os países, com crueldade deliberada e implacável”.

Houve uma discussão, na segunda-feira, sobre o um distrito escolar do Tennessee que não permite romance gráfico do Holocausto, que venceu o Prêmio Pulitzer de Art Spiegelman, a atriz disse: “Se você vai fazer isso, então vamos ser sinceros sobre isso. Porque o Holocausto não é sobre raça. Não, não é sobre raça.”

Joy Behar, apresentadora perguntou a Goldberg: “Então sobre o que era?”

“A desumanidade do homem para com o homem”, disse Goldberg. “São dois grupos brancos de pessoas.”

“Não, @WhoopiGoldberg, o #Holocausto foi sobre a aniquilação sistemática do povo judeu pelos nazistas – que eles consideravam uma raça inferior”, publicou Greenblatt no Twitter. “Eles os desumanizaram e usaram essa propaganda racista para justificar o massacre de 6 milhões de judeus. A distorção do Holocausto é perigosa.”

Comunicado completo de Kim Godwin, presidente da ABC News

Boa noite, ABC News.

Eu quero informar todos vocês sobre os comentários de Whoopi Goldberg no “The View”, ontem, que foram mal informados, perturbadores e ofensivos. Tomei a decisão de suspender o Whoopi do “The View” por duas semanas com efeito imediato.

Essas decisões nunca são fáceis, mas necessárias.

Na semana passada, observei que a cultura da ABC News é motivada, gentil, inclusiva, respeitosa e transparente.

Os comentários de Whoopi não se alinham com esses valores.

Era importante que Whoopi tivesse a chance de abordar seus comentários sobre o programa hoje, onde ela os fez, e ter uma conversa educacional com Jonathan Greenblatt da Liga Anti-Difamação (ADL).

Eu aprecio a conversa deles e seu reconhecimento dos esforços de Whoopi. Como ele twittou: “Agradeço profundamente @WhoopiGoldberg por me convidar para o @TheView hoje para ter uma discussão importante sobre a importância de educar sobre o Holocausto. Whoopi tem sido uma aliada de longa data da comunidade judaica e @ADL e seu pedido de desculpas é muito bem-vindo.”

Whoopi mostrou por meio de suas ações ao longo de muitos anos que entende os horrores do Holocausto e começou o programa de hoje com esse reconhecimento.

Mas as palavras importam e devemos estar cientes do impacto que nossas palavras têm.

Eu estarei emitindo a declaração abaixo em breve.

“Com efeito imediato, estou suspendendo Whoopi Goldberg por duas semanas por seus comentários errados e ofensivos. Enquanto Whoopi se desculpou, eu pedi a ela para refletir e aprender sobre o impacto de seus comentários. Toda a organização ABC News se solidariza com nossos colegas, amigos, familiares e comunidades judeus”.

#oneabcnews

Kim

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