Osamu Tezuka e Stanley Kubrick, dois ícones em seus campos de atuação, estiveram prestes a unir forças em uma colaboração que poderia ter mudado o curso da história cinematográfica.

No início de 1965, Tezuka recebeu, aos 37 anos, uma carta intrigante do renomado cineasta americano. Na época, Kubrick estava imerso em seu projeto inovador ‘2001: Uma Odisseia no Espaço‘.

A semente dessa quase parceria foi plantada quando Kubrick, fascinado pelo trabalho de Tezuka, especialmente por ‘Astro Boy’, decidiu entrar em contato.

Ele viu no mangaká japonês um potencial colaborador valioso para seu ambicioso projeto espacial.

Imaginando a fusão da visão única de Tezuka com o estilo visual e narrativo de Kubrick, o cineasta convidou o artista a contribuir com seu talento para o filme que viria a ser um marco na história do cinema de ficção científica.

A resposta final de Tezuka

Osamu Tezuka, o ‘deus do mangá’ – Imagem: IMDb/Reprodução

Tezuka, animado com a perspectiva de trabalhar em um projeto tão significativo, considerou seriamente a proposta. No entanto, um obstáculo intransponível surgiu em seu caminho: as condições financeiras.

A mudança para Londres por um ano, requisito para a colaboração, estava além das possibilidades financeiras de Tezuka na época.

Ele, com pesar, teve que recusar o convite, uma decisão moldada pelas limitações econômicas que o impediam de mergulhar de cabeça nessa empolgante oportunidade.

O destino reservou um lugar na história para John Hoesli, que acabou preenchendo a lacuna que Tezuka quase ocupou em ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’.

Embora Hoesli tenha desempenhado um papel valioso na equipe de Kubrick, a colaboração com Tezuka teria sido, sem dúvida, uma fusão única de estilos e perspectivas, uma convergência entre o gênio do mangá e do cinema.

‘2001: Uma Odisseia no Espaço’ – Imagem: Reprodução

Mais sobre Osamu Tezuka

A vida de Osamu Tezuka é notável não apenas por suas contribuições pioneiras para o mangá e a animação japonesa, mas também por esses momentos quase míticos de quase colaboração.

Sua influência, conhecida como Deus do Mangá e Pai do Anime, transcende fronteiras e gerações, continuando a inspirar artistas em todo o mundo.

Da mesma forma, Stanley Kubrick, com sua visão única e meticulosa, deixou um legado cinematográfico duradouro.

Sua busca incessante pela excelência e inovação resultou em obras-primas que desafiaram as convenções e estabeleceram novos padrões na Sétima Arte.

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Dezenas de estrelas de Hollywood, incluindo o comediante Jon Stewart e o vencedor do Oscar, o ator Joaquin Phoenix, escreveram uma carta aberta ao presidente Joe Biden, instando-o a pressionar por um cessar-fogo imediato no conflito em curso entre Israel e Gaza.

A carta, datada de sexta-feira, 20 de outubro, é assinada por quase 60 celebridades e aborda a escalada da violência na região. O conflito eclodiu quando o grupo islâmico palestino, Hamas, lançou ataques contra Israel no último 7 de outubro, resultando em um número de vítimas aproximado de 1.400 pessoas e na tomada de cerca de 200 reféns.

Em resposta, Israel lançou pesados ataques aéreos contra Gaza, resultando na morte de mais de 4.100 palestinos, conforme dados do Ministério da Saúde Palestino.

Imagem: Yandex/Reprodução

Um apelo por um cessar-fogo imediato

A carta apela ao presidente Biden e aos líderes mundiais para que priorizem a santidade de todas as vidas na Terra Santa. Solicita-se a intervenção deles para facilitar um cessar-fogo urgente, pedindo o fim dos bombardeios em Gaza e a segura libertação dos reféns.

A carta enfatiza o compromisso de não permitir que as futuras gerações se lembrem do seu silêncio. Ela cita Martin Griffiths, Chefe de Ajuda de Emergência das Nações Unidas, que declarou: ‘A história está observando’, durante uma entrevista ao UN News na segunda-feira.

Os signatários da carta incluem algumas das figuras mais reconhecidas de Hollywood, como Susan Sarandon, Kristen Stewart, Quinta Brunson, Ramy Yousef, Riz Ahmed, Mahershala Ali e muitos outros.

A carta destaca a importância de permitir que a ajuda humanitária chegue às pessoas de Gaza, que vivem em condições precárias devido ao conflito.

”Pedimos ao seu governo, e a todos os líderes mundiais, que honrem todas as vidas na Terra Santa e peçam e facilitem um cessar-fogo sem demora-o fim dos bombardeios de Gaza e a libertação segura dos reféns”, escreveram as celebridades para Biden.”

Na sexta-feira, o Presidente Biden expressou otimismo de que os caminhões de ajuda humanitária chegarão a Gaza nas próximas 24 a 48 horas.

Os contínuos bombardeios em Gaza, um enclave de 45 quilômetros de extensão, têm criado condições terríveis para os 2,3 milhões de habitantes que vivem sob o bloqueio israelense e egípcio desde que o Hamas assumiu o controle da área em 2007.

A carta aberta das celebridades de Hollywood destaca a preocupação generalizada com a situação em Israel e Gaza, com apelos para ação imediata visando o fim da violência e do sofrimento na região.

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Há duas décadas, o lançamento do filme “Aos Treze” causou considerável controvérsia. O principal motivo de tanta agitação em torno do projeto foi o fato de ser um drama adolescente com uma protagonista de apenas 13 anos, destinado a um público maior de 18 anos.

Recentemente, em uma entrevista ao Yahoo! Entertainment, a diretora do filme, Catherine Hardwicke, revisitou alguns dos eventos relacionados à trama e compartilhou os desafios que enfrentou para concretizar a produção.

Ela recorda que enfrentou muita resistência de Hollywood para seguir com o longa e que muitas pessoas acreditavam que ele não seria bem visto.

Por fim, ela precisou recorrer a um financiamento independente e conseguiu reunir um montante de US$ 2 milhões para produzir o filme, um orçamente relativamente baixo. Como resultado, os recursos financeiros foram escassos, e a própria diretora recorda ter recebido apenas US$ 3 como pagamento por todo o seu trabalho.

Apesar das adversidades, Catherine nunca considerou desistir, pois estava firmemente convencida do potencial do longa. Sua convicção se mostrou acertada, conforme ela afirma, assim que o filme foi lançado. Muitas pessoas logo compreenderam a razão por trás de sua perseverança e elogiaram o projeto como algo impactante e emocionante.

Foto: Reprodução

Filme dividiu opiniões

Na época do seu lançamento, o longa gerou uma significativa polêmica e polarizou opiniões. Enquanto foi alvo de críticas contundentes pelo seu conteúdo, também recebeu amplo reconhecimento do público. Isso se reflete nas numerosas indicações que o filme conquistou em diversas premiações.

Um exemplo notável foi a indicação de Holly Hunter, uma das protagonistas, ao Oscar, ao Sag Awards e ao Bafta, em reconhecimento à sua atuação.

A diretora acredita que, nos dias de hoje, tudo seria muito diferente, e o sucesso contínuo do filme é uma prova disso. Catherine argumenta que o filme é atemporal e continua a ressoar com as novas gerações.

Ela ilustra isso mencionando a audiência significativa que o filme tem no TikTok, plataforma na qual acumula impressionantes 1,6 bilhão de interações.

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Hollywood está passando por um período turbulento. Atores e roteiristas, que dão vida a filmes e séries favoritos dos espectadores, cruzaram os braços e anunciaram uma greve.

Essas duas categorias profissionais são representadas pelos seus respectivos sindicatos: o Sindicato de Atores (SAG-AFTRA) e o Sindicato de Roteiristas (WGA).

A greve dos roteiristas teve início em 2 de maio, seguida pelos atores, que também decidiram suspender suas atividades a partir de 13 de julho. As reivindicações de cada grupo são um reflexo das dificuldades que enfrentam na indústria do entretenimento.

Os roteiristas têm reclamado da falta de pagamentos corrigidos de acordo com o custo de vida e inflação. Além disso, eles estão descontentes com a atual tendência de séries de televisão possuírem temporadas mais curtas.

Sobre a greve dos atores e os conflitos atuais

Foto: Reprodução

Ao mesmo tempo, os atores, representados pelo SAG-AFTRA, também possuem suas próprias demandas e razões para aderir à greve.

No entanto, optaram por fechar alguns acordos provisórios. Isso implica que, mesmo durante a greve, algumas produções ainda ocorrerão. Essa decisão foi tomada para auxiliar projetos de baixo custo.

Quando essa notícia se espalhou, muita gente ficou chateada. Afinal, a ideia de uma greve é todo mundo parar, certo? Então, por que alguns ainda estão trabalhando?

O SAG-AFTRA explicou que esses acordos foram estabelecidos para apoiar os atores, que atualmente não estão recebendo remuneração devido à greve, uma vez que não há previsão para o término da paralisação.

Além disso, eles disseram que se as produções de baixo custo não acontecerem agora, elas podem nunca acontecer. Isso inclui mais de cem projetos independentes, que não possuem qualquer relação com os grandes estúdios de cinema.

É importante ressaltar que eles não estão se opondo à greve, mas buscando soluções para auxiliar projetos independentes que podem ser prejudicados pela paralisação.

Mas as mesmas regras que os atores estão pedindo aos estúdios também serão aplicadas a essas produções independentes.

G20 e a distribuição pela Prime Video

No meio de toda essa situação, há um filme que tem gerado polêmica, o “G20”. Dirigido por Patricia Riggen, ele será lançado pelo Prime Video, um grande serviço de streaming.

Muitas pessoas se sentiram apreensivas com essa notícia, temendo que a greve possa se prolongar por mais tempo e afetar o lançamento e produção de outros projetos.

O sindicato respondeu que não está preocupado com isso. A greve é uma forma de os atores lutarem por seus direitos. Mas ao mesmo tempo, eles também querem que a indústria do cinema continue viva.

É por isso que o sindicato está tentando equilibrar as coisas, permitindo que alguns projetos continuem enquanto a greve acontece.

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Milhares de espectadores estão ansiosos para assistir à segunda temporada de “A Casa do Dragão“, produção desenvolvida pela HBO, derivada da série “Guerra dos Tronos”. No entanto, pode ser que haja uma nova mudança na data de estreia da segunda edição da série. Isso porque os roteiristas de Hollywood decidiram fazer uma greve.

Ao que parece, os roteiristas estão exigindo um salário mais elevado das grandes plataformas do streaming, como o caso da Disney e da Netflix. Porém, até o momento, nenhum contrato foi assinado, e várias produções estão paralisadas, inclusive a produção da segunda temporada de “A Casa do Dragão”.

Porém, qual será o futuro da 2ª temporada do spin-off de “Guerra dos Tronos”? É exatamente isso que queremos descobrir hoje. E, se você está ansioso para descobrir também, continue lendo!

Um passo à frente

Claramente, os desenvolvedores de “A Casa do Dragão” não haviam previsto uma greve de roteiristas durante o desenvolvimento da 2ª temporada da série, no entanto, por incrível que pareça, as gravações não serão interrompidas.

Sendo assim, os fãs de “A Casa do Dragão” podem ficar em paz, pois, de acordo com a Variety, o roteiro da série já foi finalizado com antecedência, fazendo com que a produção esteja um passo à frente das demais obras que terão que ser paralisadas, como “Cobra Kai“.

Por outro lado, embora a série esteja sendo gravada no Reino Unido, ainda assim ela poderia ter sido afetada devido à greve dos roteiristas, caso não tivesse com seu projeto finalizado.

Então, felizmente, “A Casa do Dragão” não sofrerá nenhum atraso em seu planejamento graças à eficiência dos roteiristas. Além disso, as gravações estão acontecendo desde o começo do mês de abril de 2023. E, para aqueles que ainda não sabem, a nova temporada conterá menos episódios do que houve na primeira.

Se você está ansioso para conferir os novos episódios, terá que aguardar mais alguns meses, já que a série chegará ao streaming apenas em 2024.

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Com as mídias sociais em alta e com a agilidade de informações, basta um clique para que alguma personalidade passe de amada para odiada, com o famoso “cancelamento”.

No entanto, apesar de muitas figuras da mídia já terem sofrido com esses julgamentos negativos, alguns têm passado por essa tempestade de cancelamentos sem serem afetados.

Os artistas de Hollywood estão acostumados a ficar no centro das atenções, embora, nos últimos tempos, essas atenções não tenham sido apenas positivas. Por outro lado, para manter as esperanças, fizemos uma lista com três famosos que são amados pelo público de forma unânime.

Astros queridinhos de Hollywood

Terry Crews

Quando se trata de carisma, Terry Crews é um exemplo forte. O ator encanta a todos por onde passa com sua energia positiva, boas risadas – e claro, suas danças empolgantes.

O astro ganhou reconhecimento por seu papel como Julius na sitcom “Todo Mundo Odeia o Chris” e por suas aparições em vários filmes, incluindo “Sexta-feira em apuros” e especialmente “As Branquelas”.

Ryan Reynolds

Famoso por seus personagens cativantes, Ryan Reynolds também encanta com sua personalidade na vida real. O ator tem fama entre seus colegas de profissão por ser motivador e engraçado. O astro conseguiu, com seu carisma, até convencer Hugh Jackman a interpretar Wolverine novamente!

Com isso e com seu talento pessoal, o ator tem muitos pontos positivos com o público. Até agora, o intérprete de “Deadpool” tem passado invicto na tempestade de cancelamentos.

Emma Stone

A atriz de “La La Land” tem um cantinho especial no coração do público. A artista é carismática, cativante e encanta os espectadores com seu talento. Sua personalidade divertida agrada seus colegas de profissão, além de conquistar diversos fãs. O cancelamento virtual tem passado longe da artista hollywoodiana, e esperamos que assim continue.

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Itens e acessórios marcantes de história da companhia Turner Classic Movies serão leiloados na famosa Juliens’s Auctions, uma renomada leiloeira norte-americana. Lá, vão a leilão acessórios dos filmes mais apreciados de Hollywood, no evento conhecido como Julien’s Auctions and TCM Present: Icons & Idols: Hollywood, o que inclui até mesmo um vestido usado por Marilyn Monroe.

A peça da renomada e imortal Marilyn Monroe terá seus lances estimados a partir de US$ 40 mil. A rainha hollywoodiana teve uma pintura que a retratava como a peça mais cara já vendida em um leilão, portanto, as expectativas são altas. Além do vestido de Monroe, uma réplica usada para dar vida ao E.T. em “E.T. O Extraterrestre” terá seu lance inicial por cerca de US$ 2 milhões.

Pola Changnon, gerente-geral da Turner Classic Movies comentou que todos estão empolgados com a comemoração de 40 anos de “E.T. O Extraterrestre”, e afirmou ainda que o cineasta Steven Spielberg, responsável pelo filme de 1982, não teve a oportunidade de comemorar o suficiente.

Além disso, ele comunicou que o leilão Julien’s Auctions and TCM Present: Icons & Idols: Hollywood cercará toda a história do cinema, desde os clássicos até a Era Moderna e, com isso, a Julien’s faz com que esses itens raríssimos possam ser acessíveis aos apreciadores da história do cinema em todo o mundo.

Um par de luvas de box e um short usado por Robert DeNiro em “Touro Indomável”, de 1980, também podem ser adquiridos no Julien’s Auctions and TCM Present. Mesmo sem um sucesso notável nas bilheterias da época, o filme ainda hoje é considerado um clássico pela crítica.

Além do mais, um roupão marrom de veludo usado por Sylvester Stallone em uma das primeiras cenas de “Rocky – O Lutador”, em 1976, também será leiloado. O filme tem duração de pouco menos de duas horas e foi um sucesso mundial. Até hoje, segue com sequências, mesmo com o fato de que Sylvester Stallone não esteve presente no último filme da franquia.

A partir de 17 de dezembro de 2022, Julien’s Auctions and TCM Present: Icons & Idols: Hollywood terá seu início e os apreciadores de todos os cantos do planeta poderão adquirir itens e acessórios históricos da história do cinema.

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Provavelmente, você já ouviu falar ou assistiu ao filme “007“, considerado uma das franquias de maior sucesso do cinema mundial. O filme narra as aventuras do agente secreto britânico James Bond e mantém um legado bem-sucedido que completou 60 anos. 

Criada pelo escritor Ian Fleming na década de 1950, a franquia de James Bond chegou ao cinema pela primeira vez em 1962 com o título “007″ contra o Satânico Dr. No e, de lá para cá, já foram gravadas 27 produções cinematográficas.  

Em 2006, a franquia marcou a estreia de Daniel Craig como o icônico espião James Bond em “007 – Casino Royale”. No entanto, o filme dirigido por Martin Campbell vetou a participação da popstar Britney Spears, bem como a música da artista como tema da produção.

Segundo informações de alguns sites, Britney poderia ter interpretado a Bond Girl do “Casino Royale”, haja vista que dois anos antes ela se reuniu com os produtores da franquia de 2006. Porém, o que se sabe é que, neste encontro em 2004, não havia um roteiro completo sobre o “Casino Royale”.

Para os(as) espectadores(as) da franquia, não é nenhuma surpresa se deparar com as participações de algumas cantoras em papéis importantes na saga. Sendo assim, a própria rainha do pop estadunidense Madonna interpretou a canção-tema de “Die Another Day” (2002) e atuou no filme como Verity, uma instrutora de esgrima.  

Outra participação ilustre ocorreu em 1985, durante a sétima e última participação de Roger Moore na franquia. O filme “007 – A View to a Kill” (“007 – Na Mira dos Assassinos”, no Brasil) trouxe a participação da cantora Grace Jones como May Day. 

‘Casino Royale’ e Britney Spears: afinal, o que aconteceu?

O que podemos afirmar é que certamente os(as) fãs e admiradores(as) da maior popstar do início dos anos 2000 teriam adorado a participação de Britney neste filme. Todavia, esse fato não se consolidou, mesmo que tenha ocorrido um encontro com os produtores da franquia “James Bond” em 2004, apenas dois anos após o sucesso de bilheteria de “Die Another Day”. 

Como citado anteriormente, neste período não havia um roteiro completo nem estrelas escaladas para a produção que seria lançada em 2006. Talvez a produção desejasse repetir a participação de outra diva do pop após a presença de Madonna na franquia anterior.

No entanto, o que se percebe é que os filmes de James Bond passaram por várias transformações, inclusive em seus personagens. O próprio Bond foi reformulado e, em 2006, já havia uma diferença ressaltada pelos críticos, contexto em que “007 – Casino Royale” ficou conhecido como brutal e intenso.

Dessa forma, como Bond Girl, Britney traria outra imagem e seria difícil enxergá-la nesse papel, já que a artista nunca havia interpretado algo do tipo. Outra justificativa para a não participação da cantora seria o fato de ela ser escalada para atuar em uma aventura mais “boba” ou exagerada de James Bond, dificultando assim a nova imagem projetada para o agente britânico.

Por fim, a aparição de Britney Spears no filme “Casino Royale” acabou vetada por motivos dos próprios bastidores. Logo, percebe-se que não houve nenhuma relação com alguma atitude da cantora, uma vez que a nova imagem criada para Bond desejava romper com o cômico e trazer um tom mais sério ao personagem.

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Por anos, Hollywood curiosamente tenta se aproximar da imortalidade. Em uma entrevista à AnOther, Ana de Armas disse que a produção de “Blond”, da Netflix, foi ao túmulo de Marilyn Monroe e deixou diversas cartas como forma de pedir que o filme fosse feito. Além disso, o diretor Andrew Dominik maximizou a semelhança de Ana de Armas com Marilyn Monroe e filmou a cena de morte em Los Angeles, na Avenida Helena, exatamente onde a atriz faleceu.

Ícones da cultura pop são trazidos de volta porque, com certeza, os fãs amam quando isso acontece. Afinal, com isso, Hollywood conseguiu um alto faturamento. Em 2018, a cinebiografia “Bohemian Rhapsody” chegou a arrecadar quase um bilhão de dólares e, em 2022, a cinebiografia “Elvis” arrecadou cerca de US$ 300 milhões.

Além da semelhança física de alguns atores que vieram a interpretar ícones, o trabalho também conta com uma intensa caracterização que envolve um grande trabalho artístico. Como isso poderia mudar?

Recentemente, foi noticiado que Bruce Willis foi maior astro de Hollywood até o momento a conceder sua “benção” à clonagem CGI. A nova tecnologia permite a execução de um clone digital de uma pessoa física. Willis colaborou para a criação de um gêmeo digital ou clone CGI de sua própria imagem para que pudesse aparecer em uma série de anúncios russos.

O ator afirmou que o CGI será uma ótima oportunidade de poder voltar no tempo e, além do mais, achou interessante essa nova experiência. Além dele, outros cineastas também se interessaram pela nova tecnologia. Com isso, graças à tecnologia CGI, em 2015, Paul Walker foi ressuscitado em “Furios 7”; em seguida, foi a vez de Peter Cushing, em “Rone One: A Star Wars Story”.

A Universal e a Disney receberam diversas e distintas críticas com suas ressurreições e milhões de dólares foram investidos. Em 2019, por exemplo, foi anunciado que Tati Golykh e Ernst estavam dirigindo uma adaptação de “Finding Jack”. Seu protagonista, um soldado que luta para não abandonar seu cachorro no final da Guerra do Vietnã, seria interpretado por James Dean. Falecido em 1955, o ator teve tempo de trabalhar apenas em três filmes. A produção teria ganhado os direitos autorais da imagem de James Dean para que, através da tecnologia CGI, ele fosse o protagonista do filme.

Após esse anúncio, Chris Evans se manifestou nas redes sociais. Em sua crítica feita a partir de um tweet, ele comenta sobre a falta de compreensão e, ironicamente, ainda diz que talvez arrumem um computador para pintar um novo Picasso ou compor novas músicas de John Lennon. Por um lado, Hollywood corre o risco de alterar o legado de seus maiores e mais incríveis atores; no entanto, a “ressurreição” através da clonagem digital CGI pode ser uma das mais emocionantes tecnologias do século XXI.

Por fim, há muitas questões complexas e filosóficas envolvidas nisso, mas, para além desses casos, a nova tecnologia CGI será capaz de abranger um discurso mais elaborado sobre a ética envolvida nas próximas produções.

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