Nos anos 1970, um filme peculiar começou a ser produzido sob a direção e atuação de Jerry Lewis, conhecido por suas comédias.

‘The Day the Clown Cried’ surgiu como uma obra que misturava humor e drama no contexto sombrio da Segunda Guerra Mundial.

A trama centraliza-se em Helmut Doork, um palhaço alemão que, após zombar de Adolf Hitler, é preso pelos nazistas. Uma premissa intrigante, mas o destino do longa tomou rumos inesperados antes de chegar aos cinemas.

Filme que nunca foi exibido

Os desentendimentos que levaram ao não lançamento de ‘The Day the Clown Cried’ são tão complexos quanto a trama em si. Questões legais e disputas sobre os direitos da obra surgiram, criando um emaranhado de obstáculos.

Jerry Lewis, muitas vezes conhecido por seu perfeccionismo, tinha uma visão única para o longa, mas suas decisões enfrentaram resistência dos produtores e outros envolvidos.

Ao tentar equilibrar elementos de humor e drama em um contexto histórico delicado, Lewis enfrentou desafios na concepção da obra.

As escolhas narrativas e o tom geral não foram facilmente aceitos pelos que estavam envolvidos na produção, levando a conflitos criativos.

No entanto, um dos fatores mais intrigantes que contribuíram para a obscuridade do filme foi a decisão de Jerry Lewis de manter o filme trancado.

Uma das poucas cenas obtidas durante mais de 50 anos – Imagem: Senses of cinema/Reprodução

O comediante, apesar de sua notoriedade por sua abordagem meticulosa em seus trabalhos, sentiu vergonha do resultado de ‘The Day the Clown Cried’.

A complexidade emocional do filme, que buscava encontrar humor em meio à tragédia da guerra, não se encaixou como ele esperava.

Lewis, ao longo dos anos, expressou seu desejo de que o longa nunca fosse lançado, mantendo-o guardado como um segredo sombrio em sua carreira.

A vergonha pessoal do artista se tornou uma das razões fundamentais pelas quais o mundo nunca testemunhou a realização completa de ‘The Day the Clown Cried’.

Assim, o filme permanece como uma obra perdida, envolta em mistério e inacessível aos olhos do público: até 2024.

2024, o ano de lançamento

Em 2014, algo surpreendente aconteceu, Jerry Lewis, após décadas de reserva, decidiu entregar uma cópia de ‘The Day the Clown Cried’ à Biblioteca do Congresso, nos Estados Unidos.

No entanto, impôs uma condição rigorosa: a obra não poderia ser exibida de forma alguma até 2024. Lewis nos deixou em 2017, aos 91 anos, sem a chance de testemunhar a reação do público que finalmente poderá assistir ao filme.

Reportagem da BBC sobre a obra (em inglês) – Vídeo: YouTube/Reprodução

O número de espectadores que terão acesso à obra permanece incerto, mas é evidente que a apresentação de ‘The Day the Clown Cried’, mesmo que em uma montagem incompleta, promete se tornar um evento notável.

Naquela época, especulava-se que a primeira exibição ocorreria no National Center for Audiovisual Preservation, na Virgínia, conforme divulgado em 2015. Contudo, tais planos podem ter sido alterados.

Se a programação original for mantida, a disponibilidade do filme para acadêmicos interessados está prevista a partir de junho de 2024.

Isso oferecerá uma oportunidade única para aqueles que desejam explorar os mistérios e a controvérsia por trás de ‘The Day the Clown Cried’.

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Uma festa de Halloween que prometia diversão e descontração tomou um rumo sombrio quando um jovem decidiu se vestir como o notório ditador alemão, Adolf Hitler.

O evento, que ocorreu no Microestádio Malvinas Argentinas do Argentinos Juniors e foi organizado por uma empresa, rapidamente se transformou em um cenário de controvérsias e indignação.

Após se fantasiar de Hitler, jovem é expulso de festa

Fotos do convidado vestido como Hitler circularam nas redes sociais, mostrando-o com o característico bigode militar e uma jaqueta que simulava o uniforme do líder nazista, incluíndo uma braçadeira vermelha com uma suástica.

A escolha do traje chocou e incomodou profundamente os outros participantes da festa, que interpretaram a atitude como um insulto à memória das vítimas do Holocausto e uma tentativa de enaltecer um dos líderes mais sinistros da história.

Imagem: Ambito/Reprodução

A reação à presença do jovem vestido como Hitler foi imediata e intensa. Outros convidados da festa expressaram seu desagrado e recriminaram o ato, deixando claro que não tolerariam a glorificação de um dos responsáveis por atos de genocídio e atrocidades inimagináveis. Diante da indignação geral, os organizadores do evento decidiram agir.

O Argentinos Juniors, clube que sediou a festa, emitiu um comunicado condenando a conduta do jovem e deixou claro que tal comportamento não seria tolerado.

A Comissão de Direitos Humanos do clube e seus membros se manifestaram, repudiando veementemente a presença do convidado vestido como Adolf Hitler.

“Nós, da Comissão de Direitos Humanos e de todos os Argentinos Juniors, repudiamos a afirmação que entendemos que esta pessoa pretendia fazer ao se apresentar vestida dessa maneira”, declarou o clube em seu comunicado oficial.

O Argentinos Juniors é conhecido por seu compromisso com os princípios dos direitos humanos e da justiça social, e a atitude do jovem vestido como Hitler contraria esses valores fundamentais.

A polêmica na festa de Halloween serviu como um lembrete de como o respeito pela história e pelos sofrimentos do passado é fundamental, mesmo em contextos festivos.

A reação rápida e unânime à presença de Hitler na festa destaca a importância de manter viva a memória das vítimas do Holocausto e de repudiar qualquer tentativa de glorificação de figuras históricas responsáveis por atrocidades.

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Adolf Hitler é um nome conhecido e não há muitas pessoas que nunca ouviram falar a respeito dele. No entanto, é valido relembrar que Hitler foi um político alemão que liderou o partido nazista e se tornou chanceler da Alemanha entre os anos de 1933 até 1945. Portanto, não é motivo de orgulho seu nome ser tão conhecido.

Sua fama se espalhou mundialmente durante a Segunda Guerra Mundial e por seus planos mórbidos, causando genocídio em massa, principalmente o Holocausto, que resultou na morte de 6 milhões de judeus, pessoas com deficiências físicas, homossexuais, negros e demais etnias minoritárias na Europa.

Seus discursos inflamavam grande parte dos alemães e faziam uma propaganda habilidosa para aumentar a popularidade do seu partido. No entanto, há um fato sobre Hitler que muitos desconhecem: o seu vício em drogas.

Hitler era um viciado?

Foto: Reprodução

Theodor Gilbert Morell, médico pessoal de Adolf Hitler, é uma figura controversa na história da medicina e da Segunda Guerra Mundial. Conhecido por sua abordagem experimental e liberal da medicina, Morell utilizou uma variedade de tratamentos, alguns dos quais causaram bastante debate.

No início dos anos de 1940, Hitler começou a sofrer de espasmos intestinais e dores intensas. Em resposta a isso, Morell administrou-lhe uma dose de Mutaflor, uma preparação caseira derivada de uma cepa específica da bactéria Escherichia coli, colhida das fezes de um soldado alemão saudável.

O Mutaflor foi usado para tratar uma variedade de condições gastrointestinais e, com êxito, aliviou as dores de Hitler, solidificando ainda mais a confiança do Führer em seu médico.

Morell, com o tempo, adicionou uma variedade de outros medicamentos na rotina de Hitler. Por exemplo, antes de um encontro com Benito Mussolini em 1943, Hitler usou Eukodal, um opioide semelhante à codeína que produz efeitos eufóricos.

A Papaverina também era frequentemente consumida por Hitler. Em uma anotação feita por Morell, ele chegou a afirmar que Hitler havia desenvolvido um certo vício nesses medicamentos.

A administração contínua dessas substâncias permaneceu até 1945 quando Hitler, preso em seu bunker e sem acesso aos medicamentos regulares, dispensou Morell.

Theodor Gilbert Morell, então, deixou a Alemanha e, posteriormente, foi preso pelas forças americanas, que obtiveram acesso ao seu diário e aos controversos registros médicos de Hitler.

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Existem várias teorias da conspiração envolvendo Adolf Hitler. Algumas dessas teorias sugerem que ele nunca morreu no bunker em Berlim, em 1945, mas escapou para outro lugar, sendo um desses locais a Antártida.

É importante lembrar que essas teorias da conspiração não têm base histórica ou evidência, portanto, os historiadores consideram-nas falsas. As teorias são várias, e a próxima temporada da série “The Hunters”, do Prime Video, abordará uma delas.

2ª temporada

A narrativa da segunda temporada se passa no ano de 1979, logicamente depois que a Segunda Guerra Mundial teve fim. Os personagens são Adolf Hitler e Eva Braun, que, de acordo com a série, estavam vivíssimos e construindo planos assustadores que precisavam ser combatidos.

Como mencionamos, as teorias são várias, mas a que foi essencial para explicar o aparecimento de Hitler na série é a de que o nazista, em vez de ter se suicidado, fugiu para o país vizinho do Brasil: a Argentina.

Essa teoria em específico não é de hoje. Ela já tem no mínimo 78 anos de existência. Nasceu logo depois que a notícia da morte de Hitler começou a circular. Na época, Stalin teria dado forças à fala de um russo em uma reunião que se chamava Georgy Zhukov, o qual afirmava veementemente que Hitler na verdade não estava morto.

Não só Stalin, mas também jornais e países famosos davam mais força à teoria, fazendo assim com que muita desinformação entrasse em circulação.

Obviamente, hoje sabemos que todo esse engajamento para que essa mentira se espalhasse foi da união soviética. Mas as investigações logo depois de 1945 apontaram que quase metade das pessoas acreditava realmente que o ditador não havia morrido.

Já se ouviu falar em inúmeras histórias envolvendo Hitler, tantas que algumas são difíceis de acreditar. Em compensação, outras sobrevivem década após década. Inclusive, recentemente apresentaram relatos sobre terem visto o ditador, entre outras evidências.

As evidências definitivas de que Hitler morreu em 1945 foram apresentadas recentemente por um grupo de pesquisadores francês que teve acesso aos restos mortais de Hitler, especificamente alguns dentes. Esses dentes, por sua vez, são exatamente iguais aos que foram descritos por várias pessoas e pelo dentista particular do nazista.

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