Após o recente ataque hacker à Insomniac Games, responsável por títulos como ‘Marvel’s Spider-Man’ e ‘Ratchet & Clank’, outro golpe cibernético atingiu a renomada desenvolvedora Ubisoft, conhecida por títulos como ‘Assassin’s Creed’ e ‘Far Cry’.

A agilidade da Ubisoft

No entanto, a Ubisoft agiu com rapidez e expulsou o invasor em aproximadamente 48 horas, assim evitou a divulgação de informações confidenciais. O incidente veio à tona após relatos nas redes sociais Reddit e X (antigo Twitter).

Em resposta, a Ubisoft confirmou o ‘suposto incidente’ por meio de um comunicado ao site Bleeping Computer, mas não forneceu detalhes sobre a natureza específica dos dados acessados pelo invasor.

A página VX-Underground revelou também que o hacker buscou extrair cerca de 900 GB de dados dos sistemas da Ubisoft, mas foi removido antes de efetuar um vazamento em larga escala.

Apesar disso, o cibercriminoso aparentemente obteve acesso a programas da Microsoft usados pelos funcionários da Ubisoft, como Teams, SharePoint e Confluence.

Empresas de game têm sido frequentemente alvos de hackers – Imagem: Internet/Reprodução

O hacker teria visto documentos de apresentações e algumas imagens de projetos em desenvolvimento do estúdio. Porém, não conseguiu acessar o código-fonte dos jogos da Ubisoft.

Segundo o Bleeping Computer, o criminoso teria adquirido informações sobre o ‘Assassin’s Creed Mirage’, lançamento principal da Ubisoft em 2023.

O título marca um retorno às origens da franquia, apresentando um estilo de ação e aventura com uma campanha mais curta em comparação com os RPGs de mundo aberto anteriores, como ‘Assassin’s Creed Origins’, ‘Odyssey’ e ‘Valhalla’.

Olhando para o futuro, a Ubisoft planeja lançar ‘Prince of Persia: The Lost Crown’ em 2024. Este será o primeiro jogo inédito da série desde ‘The Forgotten Sands’, de 2010.

O novo título adotará a mecânica Metroidvania com jogabilidade 2D e gráficos 3D, apresentando uma narrativa totalmente original e um novo protagonista chamado Sargon.

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No cenário tecnológico atual, a segurança cibernética ganha destaque frente aos avanços dos veículos autônomos. Recentemente, uma experimentação digital conduzida por Kevin Fu, pesquisador da Northeastern University, nos EUA, trouxe à tona a vulnerabilidade desses sistemas.

Experimento em carros autônomos

O experimento, batizado de “Projeto Poltergeist”, explorou a percepção sensorial dos veículos, gerando ilusões visuais que desafiaram a confiabilidade da tecnologia de direção autônoma.

O desafio proposto por Fu e sua equipe consistiu em distorcer a realidade captada pelos sensores dos carros, replicando a experiência humana de perceber um vulto inexistente. Essa manipulação foi alcançada através da exploração da estabilização óptica de imagem (OIS), tecnologia comumente empregada para corrigir desfoques em câmeras modernas.

Imagem: Mercedes-Benz/Reprodução

O experimento revelou que, ao atingir a frequência ressonante acústica dos materiais dos sensores, foi possível criar silhuetas falsas, induzindo os veículos a interpretações errôneas do ambiente.

Essa descoberta joga luz sobre a necessidade de fortificar os sistemas autônomos contra invasões digitais, dado que as consequências de tais manipulações podem ser desastrosas. Por exemplo, um veículo poderia ser induzido a “ver” uma sinalização inexistente ou ignorar a presença de pedestres na via, resultando em acidentes graves.

A iniciativa Poltergeist não apenas expõe falhas, mas ressalta a importância de desenvolver tecnologias mais resilientes frente a ciberameaças. Segundo Fu, a adoção de tecnologias emergentes pelos consumidores está diretamente atrelada à confiança na segurança dessas inovações.

A pesquisa sugere um chamado à indústria e aos desenvolvedores para que fortifiquem a cibersegurança, garantindo que a evolução dos veículos autônomos ocorra de forma segura e confiável.

Com a ascensão do aprendizado de máquina e dos sistemas autônomos, a segurança digital se apresenta como um pilar essencial para evitar retrocessos tecnológicos.

O Projeto Poltergeist é um alerta valioso para a indústria automotiva e tecnológica, instigando a criação de sistemas imunes a manipulações digitais e garantindo a segurança dos usuários no futuro digital que se desenha.

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No mundo obscuro da cibercriminalidade, os preços para adquirir o poder de hackear o WhatsApp atingiram patamares astronômicos.

Segundo informações reveladas pelo TechCrunch, empresas estão dispostas a desembolsar até US$ 20 milhões, cerca de 103 milhões de reais na cotação atual, por programas maliciosos capazes de violar a segurança do aplicativo de mensagens mais popular do mundo.

Essa escalada nos valores chama a atenção para o valor das vulnerabilidades e as complexas motivações por trás do mercado ilegal de hacks do WhatsApp.

Um negócio milionário

Documentos obtidos pelo TechCrunch detalham uma oferta recente de uma empresa russa que estava disposta a pagar a quantia impressionante de US$ 20 milhões por “hacks de dia zero” capazes de explorar falhas desconhecidas pelos desenvolvedores do WhatsApp.

Esses malwares usados para testes, uma vez adquiridos, seriam fornecidos a um seleto grupo de clientes composto por “organizações privadas e governamentais”, com sede na Rússia, permitindo a invasão remota de dispositivos Android e iPhones.

Por sua vez, o valor oferecido representa um aumento substancial em relação ao que era cobrado em 2021.

Isso porque, há apenas dois anos, um malware capaz de explorar uma falha de dia zero no WhatsApp variava de US$ 1,7 milhão a US$ 8 milhões (de R$ 8,78 milhões a R$ 41,3 milhões).

Imagem: Shutterstock/Reprodução

A quantia mais baixa estava relacionada a ataques de clique zero direcionados especificamente ao mensageiro no sistema Android, que não exigiam qualquer interação do usuário para comprometer o aplicativo.

Várias razões contribuíram para o encarecimento dos hacks do WhatsApp. As frequentes atualizações do aplicativo, focadas em reforçar a segurança, têm sido um fator importante nesse cenário.

Além disso, as medidas de segurança implementadas pelos sistemas operacionais, como o modo de bloqueio do iOS, tornaram a invasão da plataforma e o roubo de dados muito mais desafiadores.

Outra possível explicação para o aumento dos preços é a situação geopolítica, como o conflito na Ucrânia.

Muitos especialistas em tecnologia recusam colaborar com o governo russo de Vladimir Putin devido a esses conflitos, o que leva a um aumento na demanda por habilidades de hacking e, consequentemente, à elevação nos preços.

Alvos estratégicos

Os ataques direcionados ao WhatsApp têm como alvo principal funcionários de entidades governamentais, incluindo agências de inteligência e órgãos reguladores.

Ao infiltrar o aplicativo, os invasores têm acesso a informações cruciais contidas nas mensagens trocadas, tudo isso sem comprometer o dispositivo como um todo.

É importante notar que pelo menos três das vulnerabilidades exploradas nos hacks mencionados nos documentos foram corrigidas pelo WhatsApp entre 2020 e 2021. Até o momento, a Meta, empresa por trás do WhatsApp, não emitiu comentários sobre o assunto.

O aumento exponencial nos preços para hackear o WhatsApp reflete a crescente demanda por acesso não autorizado a mensagens e a natureza cada vez mais lucrativa da cibercriminalidade.

Isso levanta sérias preocupações sobre a segurança dos dados pessoais e a necessidade contínua de medidas robustas de proteção cibernética.

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Com o constante uso de celulares e a conectividade da era digital em que vivemos, esses aparelhos tornaram-se verdadeiras extensões de nossas vidas.

A migração de conteúdos para o meio digital impulsionou a preocupação quanto à segurança e privacidade de dados, geralmente contidos nos smartphones. A falta de cuidado com os acessos de terceiros pode acarretar grandes problemas, muitas vezes sem que nos demos conta da invasão de hackers, uma vez que ocorrem silenciosamente.

Algumas vezes, o erro que viabiliza a entrada desses cibercriminosos ocorre por parte do próprio usuário, que deixa aplicativos abertos, celulares sem senhas e até mesmo com opções de compartilhamento, como o bluetooth, sempre ativadas.

Foi pensando nesse erro humano que um hacker resolveu dar uma lição prática a todos os participantes de uma convenção!

Participantes de evento têm o celular hackeado como exemplo de segurança

Foto: Aleksey H/Shutterstock

Desativar o bluetooth em nossos smartphones nem sempre é tão simples quanto parece. Pode-se pensar que simplesmente desligá-lo resolveria o problema, mas, na realidade, isso apenas desativa algumas funções, deixando outras ativas e vulneráveis.

Desativando-o dessa maneira, seu smartphone continua procurando dispositivos para se conectar. Até mesmo os produtos da Apple não escapam dessa prática, tais como AirPods e Apple TV, além de serviços como AirTag e Find My.

É exatamente aí que os hackers encontram a brecha necessária para se infiltrarem. Foi assim que Jae Bochs, um pesquisador e hacker, conseguiu ensinar uma lição a todos os integrantes da DEF CON de Las Vegas.

A invasão coletiva

Enquanto os participantes do evento estavam distraídos no local, Bochs demonstrou, de forma impressionante, o perigo de deixar o bluetooth ativo sem necessidade.

Com um simples dispositivo de 70 euros (cerca de R$370 na conversão direta atual), Jae conseguiu acessar diversos iPhones, fazendo-se passar por uma Apple TV.

Por meio do bluetooth alheio, o hacker iniciou uma onda de notificações que chegaram aos telefones de todos os usuários. Nessas notificações, eram solicitadas senhas e outros dados privados. Embora isso pareça certamente criminoso, mesmo para um exemplo, Bochs explicou que o aplicativo era impedido de receber ou guardar os dados inseridos.

Como se proteger desse tipo de ataque?

Você pode estar se perguntando: “Como é possível desativar o bluetooth do iPhone?” A resposta é mais simples do que parece. Em vez de usar o Centro de Controle, siga estas etapas:

1° – Acesse as configurações do seu iPhone, no ícone de engrenagem.

2° – Vá até a opção “Bluetooth”;

3° – Desative-o a partir desta tela para não entrar apenas em modo de suspensão.

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A era da ampla utilização de smartphones trouxe à tona questões muito pertinentes sobre a proteção cibernética. O crescente apego a esses dispositivos multifacetados gerou uma demanda urgente para a detecção de intrusos e salvaguarda de dados de cunho pessoal.

Para além de suas funcionalidades convencionais, os smartphones comportam informações confidenciais e simplificam as comunicações, o que os transforma em alvos cobiçados por agentes cibernéticos maliciosos.

Na busca por verificar potenciais comprometimentos, especialistas de cibersegurança lançaram quatro códigos secretos que podem fornecer perspectivas cruciais para os donos de smartphones.

Estas quatro sequências numéricas se destacam principalmente para quem utiliza dispositivos Android e quer saber se seu aparelho já sofreu alguma violação de dados. Confira!

4 códigos para saber se seu celular Android já foi violado

Fonte: Peshkov/Canva Pro/Reprodução

Para começar, vale destacar que todos os códigos que vamos disponibilizar a seguir devem ser digitados na área de chamadas telefônicas do seu celular.

Sem mais delongas, confira os quatro códigos que vão te ajudar a descobrir mais sobre o histórico do seu dispositivo.

1. Código *#06#

Ao digitar o código *#06#, é franqueado para você o acesso ao IMEI do dispositivo. Com isso, você pode compará-lo com o número registrado na embalagem original.

Caso o número fornecido na sua tela seja diferente do da embalagem, isso pode significar que seu dispositivo sofreu alguma falsificação até chegar a você.

Isso porque o IMEI (International Mobile Equipment Identity) é um número único e exclusivo atribuído a cada dispositivo móvel, como smartphones e celulares.

Trata-se de um código composto por 15 a 17 dígitos que funciona como uma espécie de identificação única para cada aparelho, semelhante a uma impressão digital ou ao número de chassi dos veículos.

Portanto, o IMEI é usado para distinguir um dispositivo móvel de todos os outros no mundo. Se o número de IMEI que o seu celular mostrar na tela é diferente do da embalagem, significa que a embalagem se refere a um outro dispositivo e não ao seu.

2. Código ##002#

A combinação ##002#, quando inserida, encaminha chamadas provenientes de invasores, instituindo, assim, uma camada adicional de proteção.

3. Código *#21#

Ao inserir o código *#21#, torna-se viável averiguar se dados, chamadas ou mensagens estão sendo redirecionados sem o conhecimento do usuário.

4. Código *#62#

Recorrendo à sequência *#62#, seu celular vai mostrar uma relação de chamadas reencaminhadas, possibilitando a identificação de eventuais desvios de comunicação.

Essa capacidade instrumentaliza a tomada de medidas adequadas, como o cancelamento da linha ou o bloqueio do dispositivo.

Ao aplicar esses códigos discretos, os utilizadores podem detectar atividades suspeitas e implementar ações corretivas, assegurando, desse modo, que informações pessoais e dados sensíveis permaneçam a salvo de vazamentos e invasões.

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Foto: Rockstar Games/Reprodução

Você já ouviu falar de Arion Kurtaj? O jovem teve seu nome estampado em milhares de jornais e portais de notícias diversas vezes por conta de suas ações ilegais. O adolescente foi preso por hackear a Uber e a Revolut. Além disso, após vazar vídeos de “GTA 6”, ele tentou chantagear a Rockstar Games.

Na época, o jogo estava em seu desenvolvimento inicial, mas isso não impediu que as imagens vazassem, gerando um verdadeiro caos nas redes sociais.

De acordo com informações divulgadas pela agência de notícias britânica Reuters, o jovem, que recentemente completou 18 anos, foi avaliado por médicos psiquiatras. Juntos, eles concluíram que Kurtaj é mentalmente incapaz.

Em consequência da avaliação dada pelos médicos, a justiça não poderá dar um veredito de culpado ou inocente ao jovem. Segundo a legislação do Reino Unido, o júri apenas irá determinar se o réu cometeu ou não os atos pelos quais está sendo acusado.

No total, Kurtaj é acusado de cometer 12 crimes; dentre eles, seis acusações de violação da Lei de Uso Indevido de Computadores por supostamente hackear a NVIDIA e a BT, além de extorsão e fraude.

O hacker ameaçou vazar o código-fonte do GTA 6

O jovem, que faz parte do grupo de hackers Lapsus$, foi preso em setembro de 2022 e levado à justiça. O julgamento ocorrerá em Londres, mesma cidade onde ocorreu a prisão do hacker.

Ele foi acusado, ainda, pelos promotores de ameaçar a Rockstar Games, empresa responsável pela criação e divulgação da série de jogos “GTA”. De acordo com os promotores, o jovem teria ameaçado a empresa com a liberação do código-fonte do “GTA 6”. O garoto enviou mensagens a todos os funcionários da empresa via Slack.

Porém, Kurtaj não foi o único preso nesta operação. Um jovem de 17 anos, que não teve seu nome divulgado, foi acusado pela polícia de chantagear o provedor de banda larga BT Group e a operadora móvel EE.

Ele foi declarado culpado pelas autoridades pelo ataque à NVIDIA, ocorrido em fevereiro de 2022. E, para finalizar, como se a ficha dos dois garotos já não fosse grande o suficiente, Kevin Barry, o promotor do caso, garantiu que o menor invadiu o armazenamento em nuvem da Polícia de Londres semanas antes de ser preso.

A Rockstar Games, em nota oficial, afirmou que o vazamento não influenciará o desenvolvimento do jogo. No entanto, eles estavam “extremamente desapontados” com o fato de o game ter sido exposto dessa maneira. A empresa completou sua declaração dizendo:

“Nosso trabalho no próximo Grand Theft Auto continuará como planejado”.  

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A indústria dos jogos eletrônicos, tanto de consoles quanto mobile, vem demonstrando um crescimento admirável no universo do entretenimento, conquistando jogadores em todo o mundo. Um destaque recente entre os mais diversos gêneros é visto em games do tipo Battle Royale, que conquistam o público com sua competitividade e se tornaram líderes entre os mais jogados.

“PUBG: Battlegrounds“, um jogo mobile online desenvolvido pela Krafton, é um dos games mais populares da categoria. Infelizmente, sua fama atrai uma série de jogadores desonestos e hackers que utilizam estratégias ilegais para obter vantagens sobre os demais players.

Nesse cenário, muitos gamers acabam sendo prejudicados, tendo sua experiência comprometida pela injustiça praticada. Por isso, a empresa desenvolvedora já atua ativamente, anunciando uma estratégia tecnológica para identificar e banir trapaceiros.

IA será usada para identificar trapaceiros no ‘PUBG’

Foto: PUBG Battlegrounds/Divulgação

Recentemente, a produtora de games mobile divulgou que utilizará um sistema de IA para auxiliar na identificação de hackers, aumentando, assim, o número de contas banidas por práticas ilegais. Segundo a Krafton, o número semanal de banimentos é de cerca de 60 mil contas, podendo chegar até 100 mil, principalmente entre distribuidores de softwares trapaceiros.

“Toda semana, a equipe ‘PUBG: Battlegrounds Anti-Cheat’ identifica e impõe banimentos permanentes em uma média de 60.000 a um máximo de cerca de 100.000 contas”, revela o anúncio da Krafton.

É importante destacar que os hackers permanecem ativos mesmo com as medidas de proteção, o que exige uma maior supervisão, conforme já admitido pela empresa.

Como a IA será usada?

Primeiramente, deve-se entender que a maioria dos banimentos ocorre em contas vistas como sequestradas, correspondendo a cerca de 85% dos casos. Ou seja, trata-se de contas roubadas de outros jogadores. No entanto, existe outra forma de trapaça, na qual os criminosos atuam com grande maestria para adquirir benefícios fornecidos pelo jogo.

A Krafton revelou que seus desenvolvedores estão trabalhando em um sistema capaz de detectar os padrões usados para abusar do nível de maestria. Dessa forma, a empresa receberá ajuda da tecnologia para aprimorar o reconhecimento de contas que praticam atividades ilícitas.

É importante salientar que o sistema também identificará diversos métodos de trapaça, atuando a partir do seu aprendizado automatizado.

Resultados das ações da Krafton

Outro ponto citado pela companhia é que o uso da inteligência artificial já está sendo realizado e o número de banimentos de hackers aumentou consideravelmente desde a sua implementação, representando um crescimento de cerca de três vezes.

Além disso, os vendedores de contas ilegais estão elevando o preço de seus produtos, uma vez que a prática se tornou mais difícil. Com isso, o acesso fica cada vez mais inviável e muitos até mesmo desistiram do jogo.

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Os jogadores de “Call of Duty” têm enfrentado um problema recorrente de trapaceiros, que buscam obter vantagens injustas no jogo. No entanto, uma nova atualização do sistema Ricochet Anti-Cheat promete uma abordagem inovadora para erradicar essa prática desonesta.

A Activision, desenvolvedora do game, está empenhada em resolver essa questão. Por isso, recentemente tomou medidas significativas contra um dos principais fornecedores de trapaças, o que foi recebido com entusiasmo pela comunidade de jogadores cansados de lidar com adversários desonestos.

Actvision se manifesta sobre ações de hackers em ‘Call of Duty’

Foto: Reprodução

“Call of Duty” é uma das franquias mais valiosas e competitivas do mundo dos jogos, atraindo tanto jogadores casuais como profissionais. A cena competitiva de “Call of Duty” está repleta de grandes torneios com prêmios em dinheiro substanciais, o que torna o jogo ainda mais atraente para os trapaceiros.

Infelizmente, ao longo dos anos, ocorreram vários escândalos de trapaça em torneios de alto nível, prejudicando a integridade do jogo. Esta tendência prejudicial, por sua vez, só será combatida se medidas eficazes forem implementadas pelos desenvolvedores.

A nova atualização do sistema Ricochet Anti-Cheat trará recursos inovadores para desorientar os trapaceiros, criando alucinações dentro do jogo.

Essas alucinações serão visíveis somente para os trapaceiros, servindo como uma forma de confundir os jogadores desonestos que, de outra forma, teriam uma vantagem injusta sobre os jogadores legítimos.

Além disso, as alucinações podem ser usadas como um meio de identificar jogadores suspeitos com base nas suas reações a esses elementos fictícios.

Em um white paper publicado no site da Activision, David Durst, um estudioso de Stanford, explora o jogo de gato e rato entre os sistemas anti-trapaça e os desenvolvedores de trapaça.

Ele discute como as alucinações podem ser usadas para interromper o ciclo de detecção das trapaças. Por sua vez, essa abordagem inovadora demonstra o compromisso da Activision em resolver os problemas enfrentados pelos jogadores legítimos e manter a lealdade de sua base de fãs.

Como “Call of Duty” é uma fonte significativa de receita para a empresa, é essencial superar o problema da trapaça para manter o jogo saudável e atrativo.

Com o lançamento da atualização do sistema Ricochet Anti-Cheat, os jogadores de “Call of Duty” poderão desfrutar do jogo com maior tranquilidade, sabendo que a desenvolvedora está ativamente engajada em tornar a comunidade de jogadores um ambiente justo e competitivo.

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Geralmente, o roteador é visto como um simples objeto em sua residência, sendo responsável por nos manter conectados ao mundo virtual. Esse objeto, muitas vezes subestimado, possui um papel fundamental em relação à conexão de todos os nossos aparelhos digitais com a internet.  

Porém, mesmo que os roteadores tenham diversas funcionalidades, a função do botão WPS (WiFi Protected Setup) carrega um risco potencial do qual todo usuário deve estar ciente.

É que esse botão possui como finalidade facilitar uma conexão prática à rede Wi-Fi, dispensando a necessidade de inserir o nome da rede ou a senha. No entanto, essa conveniência pode comprometer a segurança de sua rede.

Todos os roteadores modernos possuem a função WPS Originado pela WiFi Alliance, tornando-se um elemento básico. Esse botão simplifica o processo de conexão de dispositivos a uma rede sem fio, evitando a inconveniência de digitar uma senha longa e complexa. De fato, essa função facilitou o processo, embora haja vulnerabilidades.

Agora, se você já se deparou com um adesivo contendo um código QR em seu roteador e questionou sua utilidade, saiba que se trata de uma alternativa mais recente à função do botão WPS.

A diferença principal entre o WPS e a inserção manual de uma senha reside no nível de segurança. Isso porque, enquanto o botão WPS promove a praticidade, ele sacrifica a segurança proporcionada pelas chaves WPA2 ou WPA3.

Além disso, existem três principais maneiras de utilizar a função WPS, dependendo do design de seu roteador: por meio de um botão físico WPS, um PIN ou via NFC (Near Field Communication) ou PCB (Push Button Configuration).

Desative o WPS urgentemente!

Foto: Reprodução

No que concerne a esse assunto, apesar de o WPS representar uma ferramenta conveniente para uma conexão rápida, sua segurança é seriamente comprometida.

Consequentemente, os métodos de conexão utilizados pelo WPS expõem o roteador a possíveis ataques de força bruta, nos quais um hacker procura exaustivamente todas as combinações de senhas possíveis até encontrar a correta e invadir sua privacidade.  

E um fato alarmante é que, ao pressionar o botão WPS, a rede permanece desprotegida por um breve intervalo de tempo. Por isso, mesmo que você não utilize o método do PIN, o sistema realiza negociações que o tornam igualmente vulnerável.

Felizmente, muitas marcas começaram a desabilitar o WPS como configuração padrão, exigindo que o usuário o ative intencionalmente. No entanto, o risco ainda prevalece. Embora o WPS ofereça praticidade, é altamente recomendável desativá-lo, caso você valorize verdadeiramente a segurança de sua rede.

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Todos já ouvimos falar sobre algum caso de exposição e vazamento decorrentes de ações criminosas de hackers invasores. Os dados revelados causam diversos danos às pessoas e, infelizmente, esses ataques cibernéticos estão cada vez mais comuns.

Além disso, a maneira como esses ladrões virtuais entram nos sistemas difere de caso a caso, indo de links falsos a ataques diretos aos servidores.

Mas não pense que são apenas pessoas comuns que caem nesses golpes e acabam com suas informações compartilhadas na rede. Assim como elas, muitas empresas podem acabar sofrendo com atitudes como essa, e os danos não são pequenos, podendo custar muito caro.

Até mesmo serviços gigantes de streaming já passaram por isso. Separamos alguns dos casos mais famosos de invasão às plataformas de sucesso.

3 vezes que os gigantes do entretenimento foram hackeados

1. Sony

Em 2014, a gigante japonesa foi alvo de um ataque que expôs dados importantíssimos da empresa. O impressionante foi que a desconfiança caiu sob a Coreia do Norte, já que os hackers ameaçaram explodir salas de cinema em que passasse o filme “A Entrevista”, comédia que realizava sátira ao ditador norte-coreano Kim Jong-un.

Mesmo assim, o título foi ao ar em alguns cinemas independentes.

Cerca de 100 terabytes (TB) foram roubados e, entre os dados divulgados, havia inclusive e-mails trocados entre os executivos. Até mesmo o presidente dos EUA na época, Barack Obama, se impôs a favor da empresa e falou para os cidadãos assistirem ao filme.

2. Netflix

Tudum… Sim, um dos maiores serviços de streaming do mundo já foi hackeado e teve alguns dados vazados na internet. Em 2017, um hacker denominado Thedarkoverlord divulgou praticamente inteira a quinta temporada da série original Netflix de grande sucesso “Orange Is The New Black”.

O hacker afirmou ter conseguido os dados em 2016, e como a empresa não cumpriu suas exigências após o primeiro vídeo vazado, o usuário disponibilizou ilegalmente outros nove episódios. Isso ocorreu no dia 29 de abril de 2017, sendo que a estreia oficial seria no dia 9 de junho do mesmo ano.

3. HBO

Um caso um pouco mais recente de invasão ocorreu envolvendo a empresa HBO. Isso se deu em 2017, ano em que houve uma onda de ataques a grandes empresas, como Netflix e Disney.

Mais de 1.5 TB foram roubados, dentre eles, havia episódios de séries de sucesso, como “Game of Thrones” e “Ballers”. Além disso, o ataque foi confirmado pelo próprio presidente da HBO, Richard Plepler, que ainda declarou que outras séries e até um roteiro foram vazados pelos hackers.

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