Existem várias posições para dormir, e cada pessoa escolhe aquela que a deixa mais confortável. Mas será que existe uma posição correta? A resposta é: sim! Especialistas recomendam dormir de um lado específico do corpo.

Não é novidade que dormir de lado proporciona um descanso maior e facilita o funcionamento do nosso organismo. Dormir de bruços pode dificultar a respiração, enquanto dormir de barriga para cima joga o peso do corpo sobre as costas.

No entanto, não adianta apenas dormir de lado. É preciso escolher o lado certo, e este é o esquerdo, segundo a ciência.

Confira as vantagens de escolher essa posição para dormir.

Dormir do lado esquerdo é o mais indicado por especialistas – Foto: Canva

1. Alivia o peso sobre a coluna vertebral

Quando você fica deitado de lado, sua coluna vertebral fica mais alinhada do que quando se deita de costas ou de bruços. Isso evita que todo o peso do corpo recaia sobre as costas e também previne a pressão sobre importantes vias sanguíneas.

Dormir sobre o lado esquerdo é especialmente recomendável para grávidas, pois assim o bebê não pressiona a veia cava, permitindo que o sangue circule melhor e leve os nutrientes necessários até a placenta.

2. Dormir do lado esquerdo ajuda o cérebro

Dormir do lado esquerdo pode ajudar o cérebro. É o que mostra uma pesquisa realizada na Universidade de Stony Brook e na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica The Journal of Neuroscience.

Segundo a análise, essa posição facilita a drenagem linfática do sistema nervoso central. Por isso, a eliminação do excesso de proteínas, vitaminas, gorduras e resíduos do organismo fica favorecida.

Uma drenagem linfática eficiente é fundamental para manter constante o volume e a pressão sanguínea, além de promover o melhor funcionamento do sistema imunológico.

Uma drenagem linfática deficiente pode levar a transtornos neurológicos, como a esclerose múltipla.

3. Facilita a digestão

Deitar-se sobre o lado esquerdo do corpo faz com que os alimentos passem mais facilmente pelo estômago e pelos intestinos grosso e delgado, devido ao efeito da gravidade.

4. Melhora a circulação sanguínea

Nosso coração está do lado esquerdo do corpo, e dormir dessa forma impede a obstrução da artéria aorta, responsável por bombear sangue para o resto do sistema sanguíneo.

A explicação foi dada pelo médico estudioso da área, William Christopher Winter, do Hospital Martha Jefferson, nos Estados Unidos, à CNN.

Ao mesmo tempo, a veia cava inferior permanece livre, sem ser pressionada por nenhum órgão. Isso permite que o sangue retorne mais facilmente de outras partes do corpo até o coração.

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Dormir é um hábito necessário para a nossa sobrevivência, pois ajuda a manter a saúde em dia e, claro, a descansar o corpo depois de um dia cheio e atarefado.

Estudos indicam que uma pessoa passa, em média, 26 anos da vida em repouso. É algo tão comum e presente na rotina que a maneira como dormimos ou nos deitamos na cama é capaz de revelar traços importantes da personalidade.

Um estudo britânico, publicado pela BBC e feito pelo professor Chris Idzikowski, focou em analisar isso.

Ele é diretor do Serviço de Avaliação e Aconselhamento do Sono e procurou investigar quais são as posições mais comuns e o que elas indicam sobre o comportamento de cada um.

Entre as posições mais frequentes estão: estrela-do-mar, fetal, tronco, posição de anseio, soldado e queda livre. Confira abaixo quais foram os resultados da pesquisa.

Como você dorme?

Posição na hora de dormir revela bastante sobre a personalidade das pessoas, segundo estudo – Foto: Reprodução

1. Posição fetal

A posição recebe esse nome, porque ela se assemelha à posição dos fetos dentro do útero. Ela é mais recorrente entre as mulheres — cerca de 41% dos entrevistados disseram que dormem dessa forma.

De acordo com o estudo, essas pessoas tendem a ser um pouco difíceis de se relacionar, mas são bastante sensíveis.

Além disso, tendem a ser tímidas no início da conversa, mas depois se soltam e são mais naturais.

2. Posição queda livre

Esse nome é dado à famosa posição de bruços com a cabeça virada para o lado. Apenas 7% dos participantes da pesquisa disseram que dormem dessa forma.

Em geral, tais indivíduos tendem a ter uma personalidade impulsiva e com traços de nervosismo.

O estudo indica ainda que eles não recebem muito bem as críticas e não lidam tranquilamente com situações de estresse.

3. Posição estrela-do-mar

Nessa posição, as pessoas se deitam de costas e com os braços para cima, geralmente em volta do travesseiro. Ela é um pouco menos comum: apenas 5% dos entrevistados afirmaram dormir dessa forma.

Pessoas que dormem assim, segundo a pesquisa, são boas ouvintes, solícitas, dispostas a ajudar o próximo e, por isso, fazem amigos com facilidade.

4. Posição tronco

O nome se refere à posição de quem se deita de lado na cama. Ao todo, 15% dos participantes reconheceram que dormem dessa forma.

De acordo com os resultados, essas pessoas são bastante sociáveis, confiam com facilidade, são fáceis de conviver e, por isso, podem também ser um pouco ingênuas.

5. Posição de anseio

Enquanto na posição tronco as pessoas se deitam de lado e com os braços para baixo, na posição de anseio, ela também fica de lado, mas com os braços para frente.

Conforme a pesquisa, 13% das pessoas reconhecem que dormem assim. Em geral, elas são bastante abertas, mas um pouco mais desconfiadas e com cautela na hora de tomar decisões.

6. Posição soldado

Nessa posição, o indivíduo se deita de costas e com os braços estendidos ao lado do corpo. Apenas 8% dos entrevistados disseram que dormem desse modo.

Geralmente, tal pessoa apresenta uma personalidade reservada e gosta de ter mais privacidade. Fora isso, estabelece metas e padrões elevados para si e para quem está à sua volta.

Com informações de Notícias ao Minuto.

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Não é novidade que o sono desempenha uma função essencial na saúde do corpo humano.

Durante esse período, o nosso cérebro trabalha para organizar todas as informações que recebemos durante o dia, auxilia na recuperação dos músculos do corpo e direciona recursos para diferentes partes do organismo.

Mas você já parou para pensar qual a hora exata de ir dormir para que, de fato, o sono seja reparador?

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, identificaram um momento ideal para o período de sono.

Seguir esse horário não apenas facilita as funções do corpo, mas também assegura um sono de boa qualidade, diminuindo o risco de problemas cardíacos em comparação com aqueles que dormem mais cedo ou mais tarde.

Dormir em um momento correto é importante para uma boa noite de sono – Foto: Canva Pro/Reprodução

Saiba qual a hora certa de dormir

Uma intrigante pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Harvard e publicada no periódico científico European Heart Journal-Digital Health, mostrou que para o sono ser reparador, é preciso dormir em um horário muito específico.

Após a análise, os resultados apresentaram que, por uma série de motivos, o horário mais propício para dormir varia entre as 22 e 23 horas.

Ou seja, se você é do time que gosta de dormir tarde, talvez seja o momento de repensar esse hábito.

Detalhes do estudo

Mais de 88 mil participantes com idades entre 45 e 79 anos participaram do estudo. Para chegar à conclusão, eles tiveram seu sono monitorado ao longo de uma semana.

Os pesquisadores usaram dispositivos nos pulsos para acompanhar a qualidade do sono e a duração de cada fase.

Os participantes também foram questionados sobre seus hábitos e estilo de vida, abordando especialmente seus cuidados com o sono.

Durante um período de cinco anos e meio, os pesquisadores supervisionaram ainda a incidência de problemas cardiovasculares e a probabilidade de ataques cardíacos entre os voluntários e como esses problemas estariam relacionados à qualidade de sono de cada um.

Os resultados indicaram que pessoas que mantinham o padrão de dormir entre 22 e 23 horas apresentavam uma menor probabilidade de desenvolver problemas de saúde cardiovascular.

Os responsáveis pelo estudo enfatizaram que o ato de se descansar em horários não convencionais pode desregular o ritmo circadiano, afetando diversas funções do corpo, como a digestão e a respiração.

Por outro lado, aqueles que dormiam à meia-noite ou mais tarde tinham uma possibilidade até 25% maior de desenvolver doenças cardiovasculares.

Tais conclusões destacam a relevância de manter uma rotina de sono regular e apropriada para a saúde do coração e o bem-estar geral.

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Você já teve aquela sensação estranha de acordar pela manhã como se não tivesse dormido o suficiente, mesmo após uma noite aparentemente longa? Nós sabemos que sim.

Às vezes, parece que dormir não é o bastante para recarregar nossas energias, e isso pode ser um sinal de que algo não está certo com o nosso sono.

A qualidade do sono desempenha um papel crucial em nossa saúde e bem-estar diário. Dormir bem não é apenas uma questão de conforto; é uma necessidade vital para manter nosso corpo e mente funcionando corretamente.

Uma boa noite de sono é como recarregar as baterias do nosso corpo a fim de nos prepararmos para enfrentar os desafios do dia seguinte.

A seguir, vamos explorar alguns dos motivos pelos quais podemos acordar cansados, mesmo depois de uma noite de sono aparentemente adequada.

5 motivos que te fazem acordar cansado(a)

Acordar cansado pode afetar seu dia inteiro; veja como evitar – Imagem: Freepik/Reprodução

1. A desidratação atrapalha o seu sono

A desidratação desempenha um papel importante na qualidade do seu sono. isso porque nosso corpo precisa de água para realizar várias funções, incluindo a regulação adequada do nosso ciclo de sono.

Além disso, a água desempenha um papel crucial na regulação da temperatura corporal e na condução de processos metabólicos durante o sono.

A falta de água pode resultar em ressecamento da boca e garganta, levando a ronco e interrupções no sono.

2. Distúrbios

Distúrbios do sono, como a apneia do sono, podem ser um obstáculo significativo para uma noite de sono reparador.

Esses distúrbios podem interromper o ciclo do sono, levando a noites agitadas e deixando a pessoa exausta pela manhã.

3. Rotina de sono instável

Uma rotina de sono inadequada também pode contribuir para a sensação de cansaço.

Ir para a cama em horários inconsistentes ou não reservar tempo suficiente para dormir pode afetar de forma bastante negativa a qualidade do seu sono.

4. Problemas emocionais atrapalham a qualidade do seu sono

Problemas emocionais, como ansiedade ou depressão, são outros fatores que podem prejudicar o sono. Preocupações constantes e sentimentos de tristeza podem interferir no processo natural de adormecer e permanecer dormindo.

Práticas como meditação, terapia e outras estratégias de gerenciamento de estresse podem ser úteis para melhorar a qualidade do sono.

5. Problemas no relacionamento

Por fim, problemas com o parceiro podem impactar significativamente a qualidade do sono. Desde questões de ronco até conflitos não resolvidos, problemas relacionados ao parceiro podem se refletir em noites mal dormidas.

Descobrir a causa da fadiga matinal é o primeiro passo para melhorar a qualidade do sono.

Se identificarmos e abordarmos esses fatores, estaremos dando um passo importante em direção a noites mais tranquilas e, consequentemente, dias mais produtivos e cheios de energia.

Portanto, da próxima vez que se sentir cansado ao acordar, considere esses motivos e faça ajustes para garantir que seu sono seja tão revitalizante quanto possível.

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Um sono de qualidade é fundamental para a nossa saúde e o bem-estar. Durante o repouso, o corpo humano realiza funções essenciais para a recuperação muscular, consolidação da memória e processamento emocional.

Em razão disso, aprimorar a qualidade do sono pode fazer uma grande diferença em sua rotina diária.

Pensando nisso, implementar algumas mudanças simples certamente darão maravilhas e vão aprimorar a qualidade do seu sono.

A seguir, estão seis dicas recomendadas por um especialista para melhorar sua noite de sono. Confira!

6 dicas infalíveis para uma noite de sono restauradora

Dormir bem é fundamental para manter a saúde equilibrada – Imagem: iStock/Reprodução

1. Estabeleça horários: manter uma rotina regular de sono, indo para a cama e acordando no mesmo horário todos os dias, ajuda a regular o ritmo circadiano, facilitando o processo de adormecer e acordar.

2. Escolha do travesseiro ideal: opte por um travesseiro firme para manter a cabeça alinhada com o pescoço. Almofadas muito macias podem causar desconforto no pescoço e nos ombros.

3. Posição confortável de dormir: a posição de lado com uma almofada entre as pernas ou a posição de costas, com os braços ao lado do corpo, são as melhores opções, garantindo o alinhamento adequado da coluna durante o sono.

4. Ambiente propício para o descanso: o quarto deve ser escuro, silencioso e fresco, afastando eletrônicos que emitem luz azul, o que pode interferir no sono.

5. Cuidado especial com cafeína e álcool: evite consumir cafeína e álcool pelo menos seis horas antes de dormir, já que essas substâncias podem atrapalhar o sono.

6. Exercícios regulares: a prática de exercícios físicos regularmente ajuda a melhorar a qualidade do sono, embora deva ser evitada muito perto da hora de dormir.

Segundo James Leinhardt, especialista em sono, essas pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na qualidade do seu sono.

Criar um ambiente favorável, escolher os acessórios certos e seguir uma rotina regular são passos fundamentais para garantir uma noite de sono revigorante e repleta de benefícios para a saúde.

Essas dicas são práticas e simples de implementar, promovendo um descanso adequado e uma vida mais saudável.

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Você é do time que saúda o nascer do sol com toda disposição ou prefere desfrutar de mais alguns minutos de sono ao acordar?

Um estudo recente revela que a inclinação para acordar cedo e a disposição matinal podem estar ligadas ao nosso passado ancestral com os neandertais.

Imagem: Shutterstock/Gorodenkoff

Publicado na revista Genome Biology and Evolution em 14 de dezembro de 2023, o estudo analisou os fragmentos de DNA neandertal presentes nos genomas humanos modernos.

Os resultados apontaram para uma descoberta intrigante: genes neandertais afetam os padrões do relógio biológico humano, contribuindo para a propensão de algumas pessoas a serem matutinas.

O Homo neanderthalensis, ou neandertal, foi uma espécie que coexistiu com nossos ancestrais, os Homo sapiens, até sua extinção.

Os cientistas, liderados por John Capra, examinaram dados genéticos do Biobanco Britânico, revelando que muitas pessoas possuem variantes genéticas neandertais associadas a acordar cedo.

Embora esse achado sugira uma ligação entre os genes ancestrais e a disposição matinal, é importante notar que até mesmo os notívagos podem ter herança neandertal.

O estudo destaca que alguns indivíduos podem carregar até 4% de DNA neandertal, influenciando diversas funções biológicas.

E então, qual é o seu estilo?

Se você é uma daquelas pessoas que acorda com energia total pela manhã ou alguém que precisa de algumas doses extras de sono para encarar o dia, saiba que sua predisposição pode ter raízes profundas nos genes que compartilhamos com nossos antigos vizinhos neandertais. Como você se define: uma pessoa matinal ou noturna?

Em meio à complexa teia de nossos genes, descobrir a influência dos Neandertais em nossos padrões de sono adiciona uma camada fascinante à nossa compreensão do passado.

Seja você uma alma matinal que dança com os primeiros raios de sol ou um notívago que encontra conforto nas sombras da noite, essa conexão ancestral destaca a diversidade em nossas trajetórias genéticas.

Afinal, cada despertar traz consigo não apenas a luz do dia, mas também os ecos distantes de uma era há muito passada.

Como seres diurnos ou noturnos, permanecemos entrelaçados com os fios da história, onde o DNA dos neandertais continua a influenciar sutilmente o ritmo de nossas manhãs e noites.

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Você já teve problemas com o seu sono? Já sentiu dificuldades para dormir? Um estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que, no Brasil, cerca de 72% da população enfrenta questões relacionadas ao sono, incluindo a insônia. Existem diversos elementos que influenciam a qualidade de uma noite de sono adequada, e isso inclui os pensamentos e as preocupações levados para a cama.

Indivíduos que desfrutam de uma boa noite de sono reparadora e aqueles que têm dificuldades para dormir, frequentemente, têm padrões de pensamentos distintos antes de adormecer. Aqueles que costumam desfrutar de um sono de qualidade relatam a presença de pensamentos ricos em imagens sensoriais visuais à medida que se entregam ao sono, visualizando pessoas, objetos e experimentando sensações semelhantes às vivenciadas em sonhos.

No caso das pessoas que sofrem de insônia, os pensamentos que antecedem o sono costumam ser menos voltados para o aspecto visual e mais direcionados para o planejamento e a resolução de problemas.

Esses pensamentos também tendem a ser geralmente mais negativos e menos aleatórios em comparação com aqueles que desfrutam de um sono tranquilo.

Pessoas que têm dificuldades para dormir costumam relatar que seus pensamentos se concentram em preocupações, planejamentos ou questões importantes durante o período de deitar-se na cama, ou ficam focados em problemas, ou em ruídos no ambiente.

Imagem: Reprodução

Uma pesquisa conduzida por acadêmicos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e divulgada na revista científica Sleep, revelou que indivíduos que habitualmente desfrutam de um sono saudável podem enfrentar dificuldades para dormir se estiverem sob estresse no momento de ir para a cama, como a preocupação em fazer um discurso no dia seguinte.

Mesmo níveis moderados de estresse na hora de dormir podem ter impacto negativo na qualidade do sono durante aquela noite.

Em uma publicação do site The Conversation, a professora da Escola de Ciências Psicológicas na Universidade Monash Melinda Jackson e a psicóloga e pesquisadora do sono da Universidade de Melbourne Hailey Meaklim, ambas instituições localizadas na Austrália, explicaram que hoje já existem técnicas que podem fazer a qualidade do sono de cada pessoa melhorar.

“A boa notícia é que existem técnicas que você pode usar para mudar o estilo e o conteúdo dos seus pensamentos pré-sono. Eles poderiam ajudar a reduzir a excitação cognitiva noturna ou a substituir pensamentos indesejados por outros mais agradáveis. Essas técnicas são chamadas de ‘reorientação cognitiva'”, esclareceram.

A reorientação cognitiva é uma estratégia desenvolvida pelo pesquisador de psicologia dos Estados Unidos, Les Gellis. Essa abordagem se fundamenta na distração por meio de pensamentos agradáveis antes de dormir. O conceito central é concentrar-se em uma narrativa que promova o relaxamento e evite a agitação.

As autoras do artigo orientam:

“Decida antes de ir para a cama em que você vai se concentrar enquanto fica deitado esperando o sono chegar.”

Elas finalizam dizendo:

“Escolha uma tarefa cognitiva envolvente com escopo e amplitude suficientes para manter seu interesse e sua atenção – sem causar excitação emocional ou física. Então, nada muito assustador, emocionante ou estressante. A reorientação cognitiva não é uma solução mágica, mas pode ajudar.”

Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, e documentada no Journal of American College Health, aponta que indivíduos que sofrem de insônia e que adotaram a estratégia de reorientação cognitiva apresentaram melhorias substanciais nos sintomas da insônia em comparação com um grupo de controle.

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Encontrar o momento ideal para descansar e usufruir de uma noite de sono reparadora é um desafio que impacta diretamente a saúde.

Um recente estudo conduzido pela Universidade de Harvard, em colaboração com a revista científica European Heart Journal-Digital Health, revelou informações interessantes: começar a dormir no intervalo entre 22h e 23h pode ser a chave para uma noite de sono revitalizante e para a redução do risco de doenças cardíacas.

Resultados da pesquisa

Foto: Way Home Studio/Freepik

Na pesquisa da Harvard, mais de 88 mil indivíduos, com idades variando entre 45 e 79 anos, foram submetidos a uma análise detalhada de seus padrões de sono. Por meio da utilização de dispositivos de pulso, seus ciclos de repouso foram monitorados ao longo de uma semana.

Os resultados destacaram uma conexão significativa entre aqueles que adormeciam nesse horário e uma menor probabilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares quando comparados àqueles que se deitavam mais cedo ou mais tarde.

Está comprovado que estabelecer um padrão de sono fora dos horários convencionais perturba o ritmo circadiano, que regula inúmeras funções do corpo.

Esse ritmo está intrinsecamente ligado ao hormônio melatonina, o qual desempenha um papel crucial na indução do sono. Ir para a cama precocemente pode resultar em dificuldades para adormecer devido à secreção inadequada desse hormônio essencial.

No entanto, a busca pela hora ideal de sono é uma jornada personalizada, influenciada pelo cronotipo individual, que é moldado por fatores como biologia, estilo de vida e atividades diárias.

Especialistas destacam a importância de manter uma rotina de sono consistente. Seguir a abordagem do método 90/10 pode ser uma estratégia benéfica, priorizando 90% de práticas saudáveis de sono e permitindo 10% de flexibilidade para situações excepcionais.

Uma nova perspectiva para compreender os diferentes ritmos circadianos introduziu uma classificação com base em animais, refletindo esses padrões.

“Ursos” são os que atingem o pico de melatonina entre 22h e 23h; “lobos” têm o hábito de dormir tarde; “leões” são conhecidos por adormecerem cedo e acordarem cedo; enquanto “golfinhos” não seguem uma rotina predefinida.

Dado o panorama diversificado de variáveis, como idade, localização geográfica e preferências pessoais, não existe uma única regra universal.

No entanto, priorizar um período de sono entre sete e nove horas, além de cultivar um ambiente propício e adotar uma rotina regular, permanecem como pilares essenciais para conquistar uma qualidade de sono superior e, consequentemente, uma saúde mais resistente.

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O sono é um aspecto essencial para nossa vida, e nosso padrão de sono passa por transformações. Você já parou para se perguntar por que acordamos mais cedo a cada ano que passa? Vamos explorar juntos esse mistério e entender os segredos por trás do sono dos idosos.

Basicamente, nossas necessidades de sono diminuem quando crescemos. Quando somos bebês, passamos a maior parte do tempo dormindo, chegando a dormir três quartos do dia. Mas “perdemos” essas horas ao envelhecer.

Durante a infância, dormimos em torno de nove horas à noite, além dos cochilos durante o dia. Esses cochilos diminuem com o tempo.

Agora, como adultos, a necessidade média de sono é de aproximadamente oito horas por noite. Quando   envelhecemos, ocorrem mudanças na qualidade do nosso sono.    

Fases do sono  

Foto: Wave Break Media/Freepik

O sono é dividido em diferentes fases, sendo que duas delas são o sono superficial e o sono profundo. Quando ganhamos idade, tendemos a passar mais tempo em sono superficial e menos tempo em sono profundo, o que pode nos fazer acordar mais cedo.  

Além disso, é comum que os idosos tirem sonecas durante o dia, como um breve descanso no início do dia e uma sesta no meio.

Somando essas horas aos períodos de sono noturno, eles alcançam o total saudável de horas de sono. Então, essa combinação de fatores contribui para o despertar matinal antecipado.

Outro fator: nossas atividades diárias tendem a diminuir, o que pode resultar em uma menor necessidade de descansar. No entanto, é preciso ter em mente que algumas condições de saúde podem afetar a qualidade do sono dos idosos.

A insônia, por exemplo, é caracterizada pela dificuldade em adormecer, pelos despertares frequentes ou por acordar muito cedo.  

Agora que desvendamos o mistério do sono dos idosos, podemos compreender que suas necessidades em dormir diminuem, seu padrão de sono se torna mais superficial e é por isso que acordam mais cedo.

Mas é fundamental estar atento(a) a condições de saúde que possam afetar o sono noturno, para assim buscar orientação médica, se necessário.

Adotar uma rotina organizada e promover hábitos saudáveis de sono podem ajudar a garantir um descanso adequado e reparador em todas as fases da vida. Lembre-se de cuidar de si e buscar uma boa noite de sono, pois isso é essencial para manter sua saúde e vitalidade.

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O celular se tornou uma parte essencial de nossas vida. Hoje, usamos o aparelho para navegar na internet, mandar mensagens, tirar fotos, ouvir música, jogar e até mesmo realizar tarefas cotidianas, como fazer compras e agendar compromissos.

O constante uso desse aparelho e a evolução tecnológica praticamente transformaram o dispositivo em uma “extensão” do ser humano, influenciando a maneira como nos comunicamos, trabalhamos e nos divertimos.

Por isso, muitas pessoas têm o hábito de levar seus celulares para todos os lugares, incluindo suas camas. Em razão disso, dormir ao lado do smartphone ou mexer nele até pegar no sono são costumes muito presentes na sociedade.

Contudo, é necessário saber que essa prática não é benéfica para a saúde, podendo nos prejudicar tanto física quanto psicologicamente.

Os 3 malefícios de dormir com seu celular

Pensando em como auxiliar na manutenção da sua saúde, separamos alguns motivos para que você deixe de lado o hábito de levar o celular para a cama na hora de dormir.

Foto: Dra. Ana Escobar/Reprodução

1. Cansaço durante o dia

O constante uso do celular antes de dormir pode estimular o cérebro, dificultando o relaxamento necessário para um descanso adequado.

A presença do aparelho também pode levar a interrupções durante o sono, por meio de notificações de mensagens ou chamadas, resultando em cansaço ao acordar.

Além disso, usar redes sociais ou mexer no smartphone logo que acordar pode alertar o cérebro de forma negativa; por isso, é necessário esperar um pouco antes de usar o dispositivo após acordar.

2. Impede a melatonina

A melatonina é o hormônio produzido pelo corpo que dá a sensação de sono e avisa o organismo que está na hora de descansar. Esse hormônio só é estimulado na presença de baixa iluminação, ou seja, caso haja luz direta em contato com os olhos, o corpo não entende que é chegada a hora de dormir e se mantém em alerta e funcionando de forma acelerada.

Sendo assim, a luz azul emitida pelas telas dos celulares desregula o sono e atrasa a produção de melatonina. Consequentemente, o usuário dorme mais tarde e acorda indisposto pela má qualidade de sono.

3. Bactérias e microrganismos

Pode parecer que não, mas esses dispositivos podem ser mais sujos do que o seu banheiro. Isso se deve ao uso e à exposição contínua aos mais diversos ambientes. Por isso, podem carregar bactérias e vírus nocivos caso não seja feita a limpeza periódica.

Mesmo a limpeza ainda pode ser um fator de contaminação. Portanto, não é adequado deixar algo tão sujo ao lado do travesseiro, como geralmente acontece, nem mesmo mexer no celular durante as refeições ou o preparo delas.

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