Atualmente, vivemos em um mundo dominado pelo consumismo, no qual somos constantemente expostos a ofertas de produtos cada vez mais sofisticados. Contudo, essa cultura de consumo desenfreado desperta uma preocupação crescente com a vida e a educação financeira.

Muitas vezes, aprendemos a lidar com nossas finanças da maneira mais difícil, cometendo erros ao longo do caminho. Por isso, muitas pessoas buscam métodos de controle de gastos e economia. Esses métodos podem ser tanto tradicionais quanto inovadores, e é aí que surge uma técnica japonesa como uma possível solução.

Essa técnica, chamada Kakeibo, oferece uma abordagem única e eficaz para lidar com as finanças, independentemente de você ser um especialista em economia ou um iniciante no assunto.

A melhor forma de equilibrar os gastos e mudar a vida financeira

Imagem: Freepik/Reprodução

Primeiramente, entenderemos a história do surgimento do Kakeibo. Essa é uma técnica de gestão financeira japonesa criada por Hani Motoko, no início do século passado. A prática surgiu em um momento de rápida modernização econômica do país.

Motoko se viu com o desejo de ajudar as mulheres, que tradicionalmente são responsáveis pela administração doméstica, a gerenciar melhor as finanças familiares. Assim, ela introduziu o Kakeibo em uma revista feminina, promovendo a ideia de que registrar os gastos diários poderia aumentar a conscientização financeira e a prudência.

Como aplicar o Kakeibo na vida?

Passo 1: Início

Embora existam soluções digitais disponíveis, o ato de escrever à mão estabelece uma conexão pessoal com suas finanças. Sendo assim, escolha um caderno específico para esse propósito e defina uma data para começar. Um mês é um bom ponto de partida.

Passo 2: Estabelecimento de metas

Antes de começar, defina metas para um futuro próximo e, posteriormente, para um futuro mais distante. Isso pode envolver economizar para uma viagem, reduzir gastos com entretenimento ou alcançar um objetivo financeiro. Anote essas metas e visualize-as regularmente, mantendo-se comprometido com seu progresso.

Passo 3: Categorizar

A organização é fundamental. O objetivo aqui é desenvolver um sistema que revele com precisão seus hábitos de gastos.

Passo 4: Registro de receitas e despesas

Registre todas as receitas e despesas de maneira minuciosa. Anote não apenas os valores, mas também a data do gasto. Isso não só ajuda no controle financeiro, mas também promove uma reflexão interna sobre suas escolhas de gastos.

Passo 5: Autorreflexão frequente

Após fazer as anotações do passo anterior, deve-se começar a questionar cada uma delas acerca de seus valores.

Passo 6: Otimização

Refletir sobre seus gastos é fundamental para ajustar seu orçamento. Essa adaptação pode gerar um grande crescimento. Além disso, é importante valorizar cada meta financeira alcançada.

Tente praticar essas dicas da técnica Kakeibo. Adotá-la como um estilo de vida pode proporcionar muita sabedoria e dinheiro guardado.

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Foto: Reprodução

Dinheiro é uma das coisas que mais preocupa as pessoas. Com o passar do tempo, o cuidado com as finanças se tornou ainda maior, assim como o interesse em entendê-las.

No caso dos norte-americanos, a desconfiança em relação aos bancos e às instituições financeiras fez com que adquirissem práticas para guardar dinheiro. Muitos passaram a ter essa visão como uma herança da Grande Depressão, em 1929, quando mais de 9 mil bancos faliram, levando as economias de muitos.

Com casos mais recentes, como as crises do Silicon Valley Bank e Signature Bank, esse tipo de situação voltou à mente da população, que retomou um hábito popular no passado.

Qual hábito é esse?

Para evitar o risco, muitos norte-americanos continuam com o hábito de guardar dinheiro em casa. De acordo com uma pesquisa do American Express Spending and Savings Tracker, 43% da população dos EUA mantêm suas economias em casa.

Além do tamanho do costume entre a população, a pesquisa também trouxe informações sobre os locais preferidos para guardar dinheiro. Você imagina quais sejam? Confira abaixo:

• 63,3% preferem deixar dentro de um cofre;
• 13,3% deixam dentro da geladeira;
• 6,1% colocam em alguma mala;
• 5% guardam no armário;
• 4% deram a resposta surpreendente: deixam no tanque de água.

O que os especialistas pensam?

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O famoso hábito dos americanos pode parecer normal para eles. No entanto, é sempre necessário consultar se essa forma é de fato segura e vantajosa para guardar as economias.

Muitos especialistas apontam que é preciso ter cuidado com a quantidade de dinheiro que se guarda. Gary Hemming, da ABC Finance, afirma que não é aconselhável manter grandes quantias em casa.

“Isso ocorre porque não é seguro e pode ser facilmente roubado. Também não possui seguro contra roubo ou danos. É melhor guardar seu dinheiro em um banco ou outra instituição financeira, onde estará assegurado e seguro. Isso é especialmente importante se você possui grandes quantias de dinheiro.“

Além da segurança contra roubos, manter o dinheiro em casa pode causar desvalorização, uma vez que os valores não serão corrigidos nem atualizados.

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