Arquivos Gramática - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/gramatica/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Thu, 17 Oct 2024 20:40:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Plural no meio: esta é a palavra do português que desafia as regras da gramática https://multiversonoticias.com.br/plural-no-meio-esta-e-a-palavra-do-portugues-que-desafia-as-regras-da-gramatica/ Thu, 17 Oct 2024 20:38:43 +0000 https://multiversonoticias.com.br/plural-no-meio-esta-e-a-palavra-do-portugues-que-desafia-as-regras-da-gramatica/

Saiba qual é a única palavra da língua portuguesa que apresenta um plural no meio, desafiando as regras tradicionais da gramática.

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A palavra “quaisquer” é, sem dúvida, uma das grandes curiosidades da língua portuguesa. Ela é a única palavra no idioma que apresenta um plural no meio, o que naturalmente desperta o interesse de quem está se aprofundando no estudo da gramática.

Mas, afinal, por que isso acontece? Quais são as regras que justificam essa formação tão peculiar? E será que encontramos fenômenos semelhantes em outras línguas?

Por que ‘quaisquer’ tem plural no meio?

Primeiro, é preciso entender a origem da palavra. “Quaisquer” é o plural de “qualquer”, termo que deriva do latim “qualis” (que significa “de que tipo”) e “quer” (que denota algo como “que se quer” ou “que se deseja”).

Quando combinadas, essas duas partes formam uma ideia próxima de “qualquer um que se queira”. Desde sua formação original, a palavra já traz consigo um sentido de indefinição, referindo-se a algo que não precisa ser específico.

No singular, “qualquer” indica um elemento indeterminado, como em “qualquer pessoa” ou “qualquer motivo”. Contudo, ao lidarmos com o plural, como em “quaisquer situações”, precisamos ajustar a palavra para concordar gramaticalmente com o substantivo plural. É justamente aí que surge o enigma da flexão no meio da palavra.

Foto: Shutterstock

Flexão do plural

O curioso em “quaisquer” é que a flexão de plural ocorre no início da palavra — algo raramente visto na língua portuguesa. A parte “qual” se transforma em “quais” para concordar com o substantivo plural que virá a seguir.

Já o sufixo “quer” permanece inalterado, mantendo sua função original, que completa o sentido de indeterminação. Essa estrutura única cria a única palavra no idioma em que o plural aparece no meio.

Ao compararmos com outras palavras, notamos que, em geral, o plural ocorre no final, como em “meninos” ou “casas”. “Quaisquer” foge desse padrão, o que a torna tão especial.

Essa flexão de plural no início da palavra existe para assegurar que o adjetivo concorde corretamente com o substantivo plural que acompanha, mantendo o sentido de generalização e indefinição. É por isso que falamos de “quaisquer dúvidas” ou “quaisquer problemas” ao nos referirmos a elementos indeterminados em maior número.

Então, da próxima vez que você usar “quaisquer”, pode se lembrar de como o português nos surpreende até nas palavras mais cotidianas!

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15 erros de português que você comete sem perceber https://multiversonoticias.com.br/15-erros-de-portugues-que-voce-comete-sem-perceber/ Wed, 27 Dec 2023 01:00:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/15-erros-de-portugues-que-voce-comete-sem-perceber/

Desvende segredos ortográficos que podem aprimorar significativamente sua habilidade de comunicação escrita.

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Escrever corretamente nem sempre é uma tarefa simples, especialmente quando nos deparamos com aquelas palavras que parecem querer testar nossos conhecimentos ortográficos.

Essas pequenas armadilhas ortográficas podem complicar nossas mensagens, mas com atenção e prática, é possível evitar os deslizes comuns.

15 palavras que você fala certo, mas escreve errado

Palavras corretas na forma da escrita – Imagem: Canva Pro/Reprodução

Em muitos casos, a confusão surge com a presença de letras similares, como ‘s’ e ‘z’, ou ‘j’ e ‘g’.

Vamos explorar agora 15 palavras comuns que a maioria das pessoas fala corretamente, mas costuma escrever de maneira equivocada.

1. Licença (e não ‘licensa’)

Muitos escorregam na escrita dessa palavra, mas a forma correta é ‘licença’. Seja ao pedir permissão ou ao se referir a um documento, lembre-se do ‘ç’.

2. Descanso (e não ‘descanço’)

Quando precisamos de um intervalo para relaxar, é hora de tirar um ‘descanso’, com ‘s’, não um ‘descanço’.

3. Cansaço (e não ‘cançaço’)

A sensação de fadiga é representada pela palavra ‘cansaço’, com ‘s’, desafiando a tentação de inserir um ‘ç’.

4. Ascensão (e não ‘ascenção’)

Quando falamos sobre subir ou evoluir, usamos ‘ascensão’, com ‘s’, destacando a importância da grafia correta.

5. Incomodar (e não ‘encomodar’)

Se algo está incomodando, lembre-se de escrever com ‘i’, não com ‘e’: ‘incomodar’.

6. Estender (e não ‘extender’)

Quando o objetivo é prolongar algo, a palavra certa é ‘estender’, não ‘extender’.

7. Com certeza (e não ‘concerteza’)

Se queremos afirmar algo de forma categórica, a expressão correta é ‘com certeza’, não ‘concerteza’.

8. De repente (e não ‘derrepente’)

As mudanças inesperadas ocorrem ‘de repente’, não ‘derrepente’. A letra ‘r’ está no lugar certo.

9. Por isso (e não ‘porisso’)

Ao explicar a razão de algo, use ‘por isso’, com ‘s’, evitando o equívoco comum de inserir ‘r’.

10. A partir de (e não ‘apartir de’)

Ao indicar um ponto inicial, é ‘a partir de’, não ‘apartir de’. A separação faz toda a diferença.

11. Mexer (e não ‘mecher’)

Quando queremos movimentar algo, a palavra é ‘mexer’, com ‘x’, não ‘mecher’.

12. Xingar (e não ‘chingar’)

Expressar raiva ou ofender é ‘xingar’, com ‘x’, não ‘chingar’.

13. Chuchu (e não ‘xuxu’)

Um vegetal comum na culinária é o ‘chuchu’, não ‘xuxu’. Lembre-se do ‘ch’ correto.

14. Jeito (e não ‘geito’)

Quando procuramos uma solução, é necessário encontrar um ‘jeito’, não um ‘geito’.

15. Bege (e não ‘beje’)

Essa cor suave é chamada de ‘bege’, não ‘beje’. É importante atentar-se à e adequada das letras.

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Não é implicância: erros gramaticais realmente podem prejudicar sua saúde https://multiversonoticias.com.br/nao-e-implicancia-erros-gramaticais-realmente-podem-prejudicar-sua-saude/ Fri, 17 Nov 2023 22:22:08 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=181485
horário exato do pico de estresse

Estudo indica que o estresse pode ter várias causas, sendo que erros gramaticais são uma delas.

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horário exato do pico de estresse

Se estressar de vez em quando é algo extremamente normal, especialmente no mundo globalizado e veloz em que vivemos.

Contudo, existem casos em que o estresse se torna uma doença, a qual deve ser devidamente tratada. Caso contrário, o indivíduo pode ver sua saúde declinar seriamente à medida que o tempo passa.

Segundo médicos, quando nos estressamos, o organismo pensa que está sendo atacado. Desse modo, ele muda para um modo denominado “lutar ou fugir”.

Quando isso acontece, uma mistura complexa de substâncias químicas e hormônios é liberada na corrente sanguínea, como a adrenalina, o cortisol e a norepinefrina.

Agora, os fatores que podem desencadear episódios estressantes são bastante diversificados, mas um deles é ignorado por grande parte da população. Estamos falando dos erros gramaticais, sejam eles de pronúncia ou de escrita.

De acordo com um estudo recente conduzido por profissionais da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, existe uma correlação entre este fator e a variação da frequência cardíaca dos voluntários que participaram das pesquisas.

Erros gramaticais realmente geram estresse

Imagem: Reprodução

Conforme atestam os resultados obtidos pelos acadêmicos, quando alguém está relaxado, seus batimentos cardíacos mantêm um ritmo variável.

Entretanto, quando o indivíduo está estressado, eles começam a ficar mais regulares e compassados.

Dessa forma, a iniciativa revelou que houve uma diminuição estatisticamente significativa nesse fator, em resposta aos erros gramaticais presenciados pelas pessoas.

Além disso, descobriu-se que, quanto mais erros são ouvidos, mais os batimentos cardíacos se regularizam, o que é um claro sinal de estresse.

“O sistema nervoso simpático ativa a resposta de ‘lutar ou fugir’ durante uma ameaça ou perigo percebido, enquanto o sistema nervoso parassimpático controla as funções de ‘descansar e digerir’ ou ‘alimentar e procriar’ do corpo. As nossas descobertas mostram que este sistema também responde às exigências cognitivas, e isto sugere que o esforço cognitivo reverbera através do sistema fisiológico de mais maneiras do que se pensava anteriormente”, afirmou a pesquisadora responsável pelo estudo Dagmar Divjak.

Logo, esses dados podem servir como um ponto de foco para que, no futuro, sejam realizadas mais pesquisas sobre o estresse, suas causas e consequências, bem como a relação entre o fisiológico e a cognição.

Afinal, o estresse causa diversos males no corpo e é o ponto de partida para inúmeras doenças perigosas.

“O estudo fornece um novo método para explorar aspectos da cognição que não podemos observar diretamente. É particularmente valioso no trabalho com pessoas que não conseguem expressar verbalmente a sua opinião devido à idade jovem ou avançada ou problemas de saúde”, pontuaram.

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Não erre mais! Estes 10 erros básicos de português DETONAM a sua imagem https://multiversonoticias.com.br/10-erros-portugues-detonam-sua-imagem/ Tue, 11 Apr 2023 16:01:11 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=124901
erros comuns de Português

Alguns erros comuns de português podem tirar toda a sua credibilidade em uma situação social. Confira os exemplos e saiba como evitá-los.

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erros comuns de Português

Na língua portuguesa, existem muitas regras gramaticais, por isso alguns erros podem reduzir a nossa credibilidade perante outras pessoas.

Esse ponto fica ainda mais grave quando a comunicação escrita é feita por meio das redes sociais e os erros ficam expostos para todos que possam identificá-los.

Acompanhe a leitura e confira alguns erros comuns de português! Aproveite para descobrir as maneiras corretas e procurar evitá-los em suas interações sociais.

10 erros gramaticais simples e evitáveis

Confira as regras gramaticais usuais listadas a seguir.

1. Há/à

O “há” vem do verbo “haver” ou “existir”. Exemplo de uso: “Há muitas opções de filmes em cartaz”.

Já o “à”, sem “h”, trata-se da contração da preposição “a” com o artigo definido no feminino singular “a”. Exemplo: “Fui à exposição”.

2. Ir de encontro/ir ao encontro de

Nessa frase, a troca do “de” pelo “ao” pode mudar completamente o sentido desejado. O “ir de encontro” indica oposição, enquanto o “ir ao encontro de” indica semelhança.

Então, quando quiser concordar com alguma ideia, deve-se usar: “Esperamos que essa ideia vá ao encontro dos seus planos”.

3. Há dois anos atrás/Na minha opinião pessoal

Nesses dois casos, há redundância, a qual que não é bem-vista na norma-padrão da língua portuguesa. Assim, prefira usar frases mais simples nesses casos, como “Há dois anos” ou “Na minha opinião”.

4. ‘Ciclo’ vicioso

A forma correta dessa expressão é “círculo vicioso”, e não “ciclo”.

5. Tivesse/estivesse

O uso do “tivesse” deve ser aplicado com o sentido do verbo “ter”, já “estivesse” é uma conjugação do verbo “estar”. Exemplos: “Se você tivesse tempo, ajudaria”/”Se estivesse no Brasil, você viria à minha festa”.

6. Gratuítamente/gratuitamente

Esse é um erro comum! Lembre-se de que os advérbios com o final “-mente” não recebem acento.

7. ás/às

O “ás” com acento agudo é usado apenas para o universo do jogo (ás de espadas) ou quando se refere a alguém bom em determinada atividade. Ao se tratar de horas, espaço ou tempo, o acento deve ser o grave: “à”.

8. Contatos/Contactos

O “c” não é pronunciado na palavra e, além da sua presença parecer esquisita, a escrita é incorreta.

9. Fãn

Quando existe a presença do “n”, sem o acento, a palavra está em inglês. No português, a escrita correta é “fãs”.

10. Fala-se/Falasse

Por fim, a primeira forma de escrita, “fala-se”, é a maneira do presente do indicativo sobre uma ação real. Exemplo: “Atualmente, fala-se muito sobre igualdade de gênero”.

Já “falasse” é o imperfeito do conjuntivo e indica uma ação provável. Exemplo: “Gostaria que falasse um pouco mais sobre o mercado de trabalho”.

Com essas dicas, agora ficou fácil evitar esses desvios muito comuns do nosso idioma, não é mesmo?

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‘Onde’ ou ‘aonde’? Entenda de uma vez como utilizar os pronomes! https://multiversonoticias.com.br/onde-ou-aonde-saiba-como-utilizar-esses-pronomes/ Sun, 02 Apr 2023 21:23:37 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=121353

Apesar de serem palavras muito similares, elas possuem significados diferentes! Confira aqui como utilizá-las corretamente.

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Ambos os pronomes “onde” e “aonde” são palavras que existem no vocabulário do Brasil e estão corretas do ponto de vista gramatical. No entanto, ainda que sejam semelhantes, elas possuem significados completamente distintos.

Por esse motivo, utilizar esses pronomes no momento da escrita gera muitas dúvidas. Para evitar que você utilize os pronomes de forma equivocada, trazemos uma matéria que explica os significados de cada pronome e como eles devem ser aplicados no cotidiano, seja escrevendo ou falando.

Quais os significados dos pronomes ‘onde’ e ‘aonde’?

A palavra “onde” está associada a permanência e sempre vai se referir a um local. Já a palavra “aonde” também pode se tratar de um lugar, mas, neste caso, precisa estar relacionada ao movimento de ir até um local.

Para auxiliar no uso de “aonde”, lembre-se que a palavra precisará integrar frases que possuam verbos que demandem as preposições “a” ou “de”, como “ir a” e “voltar de”, por exemplo.

Para melhor ilustrar o emprego desses pronomes, confira abaixo a crônica do professor Diogo Arrais, separada pela revista Exame.

Exemplo do emprego dos pronomes no cotidiano

A melancolia iniciou-se quando ele, João, entrou em um táxi: esta é uma situação aonde fico chateado. O senhor se atrasou demais! – vociferou o motorista. João notara, de imediato, o pronome maldito, incorreto aos moldes do padrão. Pediu a palavra, mas o motorista foi rápido: Endereço? Rua do Cais?

– Sim, seu João. Esta cidade é caótica, mas o senhor não disse a profissão onde o senhor gosta. – a paciência foi ao fim. João balançou os braços: sou bancário e bibliófilo. Amante dos pronomes. – o  motorista diz, sorrindo: amante de quê?

João insiste: Dos pronomes, ué! – o taxista, demonstrando interesse, complementa: Ah, sim! Eu, tu, ele, vós… – bastou aquela pitada gramatical, para João emocionar-se: quer dizer, então, que o senhor admira os pronominais?

O diálogo escorre firme, enquanto o calor fluminense dá o tom ao papo: sou fã deles. Lembro até aquele poema de Andrade sobre o “me dá um cigarro…”

– Que maravilha! O modernismo é algo fantástico! Admiro aqueles que se esbaldam na literatura. – quase assim versifica o passageiro bibliófilo. – Estudei muito a nossa Língua, seu João. Estudei no Dom Pedro II. Recordo cada regra ali aplicada.

– Muito bem! Permite-me uma pergunta?

– Claro, seu João!

– Por que, diante de um saber tão apurado, o amigo usou, de forma tão deselegante, o pronome relativo nas duas sentenças iniciais deste educativo papo?

– De propósito, meu caro! Assim que verbalizei as sentenças, reconheci as afinidades e pude reconhecer que o senhor sofre do mesmo mal.

– Que mal?

– O vício gramatical. – bem perto do endereço, aquelas almas abraçam-se. O motorista nega-se a cobrar e corrige-se, para a surpresa naquele dia tórrido: este é o carro em que reconheço amigos de livros e de almas.

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