Revelações inesperadas sobre as preferências dos estudantes por cursos universitários no Brasil foram reveladas pelo Censo da Educação Superior de 2023. O estudo evidencia a diversificação das opções acadêmicas e os efeitos das demandas do mercado.

Apresentado pelo Ministério da Educação em conjunto com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o resultado indicou transformações relevantes na escolha das graduações.

O curso de Medicina, historicamente o mais procurado, foi superado por outras áreas. Além disso, o levantamento forneceu dados importantes sobre o ingresso no ensino superior.

A análise mostrou quantos estudantes, ao concluírem o ensino médio, conseguiram adentrar o mundo acadêmico no último ano, oferecendo um panorama abrangente sobre o acesso à graduação em território nacional.

Preferências nas instituições públicas e privadas

Dentro das universidades públicas, Engenharia Naval despontou como o curso mais desejado pelos estudantes. A competição acirrada deve-se à combinação da oferta limitada e da alta demanda no mercado naval, resultando em 55 candidatos por vaga.

Ao mesmo tempo, Medicina atraiu 685.347 candidatos para 13.052 vagas (52 por vaga), enquanto Engenharia Naval teve 13.329 inscrições para 243 vagas.

Já nas instituições privadas, Artes Cênicas surpreendeu ao ultrapassar Medicina, com uma relação de 10 candidatos por vaga. Nesse contexto, o curso recebeu 2.417 inscrições para 235 vagas, enquanto Medicina atraiu 276.446 candidatos para 38.068 vagas (7 por vaga).

A ABI (Área Básica de Ingresso) em Computação, TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), Psicologia e Biomedicina também figuraram entre as formações mais concorridas.

As escolhas dos estudantes de ambas as redes refletem o impacto das exigências do mercado e a oferta de cursos de graduação.

Detalhes do Censo da Educação Superior

A pesquisa revelou que apenas 27% dos 2,3 milhões de concluintes do ensino médio em 2022 ingressaram no ensino superior em 2023. As universidades federais registraram uma taxa de ingresso de 58%, enquanto as estaduais e privadas tiveram 21% e 59%, respectivamente.

Egressos do ensino técnico e do ensino regular apresentaram diferenças significativas. Cerca de 44% dos alunos técnicos avançaram para o ensino superior, em comparação a 26% dos alunos do ensino regular. O estudo destaca ainda as disparidades regionais existentes.

Com quase 10 milhões de universitários, o Brasil vive uma mudança no cenário educacional superior. Os dados são essenciais para entender as dinâmicas atuais das preferências educacionais, influenciadas por fatores como oferta restrita e demandas do mercado.

O post Medicina é coisa do passado? Curso superior mais concorrido do Brasil agora é outro apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Um dado importante foi revelado por uma pesquisa com mais de 10 milhões de pessoas. Conforme o estudo, mais da metade dos estudantes que concluíram a universidade acaba em empregos fora da área de formação.

A pesquisa acompanhou os percursos profissionais de milhões de pessoas durante a última década.

Segundo o levantamento, 52% dos diplomados acabaram em funções que não utilizam as competências ou credenciais obtidas na universidade. Esse início inadequado da carreira gera consequências marcantes para o futuro profissional.

O estudo identificou ainda que a grande maioria dos que iniciaram a trajetória em funções fora da área da graduação se manteve subempregada uma década depois.

A pesquisa foi feita por integrantes da empresa de análise trabalhista Burning Glass Institute e da organização sem fins lucrativos Strada Education Foundation, dos Estados Unidos. Eles avaliaram os currículos de trabalhadores diversos, formados entre 2012 e 2021.

Estudo é determinante na carreira profissional

Diploma não define o emprego, mas é importante na remuneração – Foto: Reprodução

Apesar desse contexto de desconexão entre o que se estuda e o trabalho executado, os números demonstram que a bagagem educacional ainda é determinante na remuneração obtida pelas pessoas.

Trabalhadores com diplomas de bacharelados em empregos de nível universitário ganham quase 90% mais do que aqueles que possuem somente um diploma de ensino médio.

Esse índice foi obtido pela Burning Glass, ao analisar dados do US Census Bureau de 2022.

Em relação aos diplomados subempregados, a relação de diferença salarial também existe. Mesmo que nesse caso as pessoas trabalhem em outras áreas, elas ainda ganham 25% mais do que aqueles que concluíram apenas o ensino secundário.

Importância do primeiro emprego

De toda forma, a conquista do primeiro emprego de acordo com a área profissional é essencial para estabelecer uma chance maior de sucesso futuro.

Fazem parte desse caso, também, os estágios, pois eles funcionam como uma ponte entre o universitário e o mercado de trabalho.

A regra é simples: quanto mais estudantes com estágio garantido, maior é o percentual de formados com emprego na área.

Tal constatação tem levado muitas universidades dos Estados Unidos a fomentarem programas e ações que valorizem o estágio profissional.

A Universidade George Mason, por exemplo, criou fundos de bolsas de estudo que subsidiam os estudantes que fazem estágios não remunerados.

A instituição percebeu que essa é uma forma de garantir o retorno futuro, com o emprego garantido depois de formado.

O post Estudo alerta: mais da metade dos formados atua em empregos fora da graduação apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

No cenário atual do mercado de trabalho, algumas profissões, apesar de não exigirem uma formação superior, apresentam uma rentabilidade surpreendente.

Essas carreiras, muitas vezes subestimadas, oferecem oportunidades lucrativas para aqueles que buscam alternativas fora do caminho tradicional da graduação.

5 profissões lucrativas que não exigem graduação

Imagem: MStudioImages/Getty Images Signature

Muitas vezes, o sucesso e a estabilidade financeira não estão atrelados exclusivamente a diplomas universitários.

Algumas carreiras, embora menos valorizadas socialmente, podem ser altamente rentáveis. Vamos explorar cinco dessas profissões:

1. Profissional de marketing digital

Com o avanço da tecnologia e a crescente presença digital, a demanda por profissionais especializados em marketing digital tem aumentado significativamente.

Esses profissionais são responsáveis por criar e gerenciar campanhas online, otimizando a presença digital de empresas e marcas.

A experiência prática e a constante atualização sobre as tendências do mercado digital são mais valorizadas do que a formação acadêmica tradicional.

2. Comércio

A área de comércio, especialmente em posições de gerenciamento, pode ser extremamente lucrativa.

Gerentes de lojas, por exemplo, frequentemente alcançam altos rendimentos, principalmente quando envolvem comissões sobre vendas.

Essa carreira valoriza a habilidade em vendas, gerenciamento de equipe e conhecimento do mercado.

3. Técnico em saúde

Técnicos em diversas áreas da saúde, como radiologia, enfermagem e análises clínicas, desempenham papéis cruciais no setor de saúde.

Apesar de serem frequentemente subestimados em comparação com profissionais de saúde com graduação completa, esses técnicos muitas vezes têm remunerações elevadas, especialmente em locais com alta demanda por seus serviços.

4. Empreendedor digital

A era digital abriu portas para empreendedores que desejam criar seus próprios negócios online. Desde o e-commerce até as consultorias digitais, as possibilidades são vastas.

A chave para o sucesso nesta área é a capacidade de identificar nichos de mercado e se adaptar rapidamente às mudanças tecnológicas.

5. Artes e entretenimento

Artistas, músicos, atores e outros profissionais no campo das artes e entretenimento podem alcançar um sucesso financeiro significativo.

Embora essa área seja notoriamente competitiva e incerta, aqueles que conseguem se estabelecer frequentemente alcançam remunerações altas, seja através de vendas diretas de sua arte, performances ou participações em projetos de grande escala.

O post 5 profissões que não exigem faculdade, mas pagam melhor do que muitas que precisam apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Você sabia que é possível conquistar o sucesso profissional sem um diploma universitário? Veja cinco carreiras bem-sucedidas que não exigem graduação, mostrando que habilidades e determinação podem ser os ingredientes-chave para uma trajetória de realização e recompensas.

5 profissões bem sucedidas que você pode exercer sem diploma

Imagem: Ismagilov/Getty Images/Reprodução

Desenvolvedor de Software

Seu papel é criar, aprimorar e manter uma variedade de softwares – desde sites envolventes até aplicativos inovadores. Sua caixa de ferramentas inclui linguagens de programação e técnicas avançadas para trazer ideias digitais à vida.

Eles constroem a base digital que sustenta as operações de negócios. Seja uma transação financeira online perfeita ou a experiência suave em um aplicativo de entrega de comida, é o toque mágico do desenvolvedor que torna tudo possível no mundo digital.

Designer Gráfico

Um designer gráfico é como um pintor digital, com uma pitada de estrategista. Ele transforma conceitos abstratos em mensagens visuais que tocam o coração e a mente. De logotipos memoráveis a embalagens que saltam das prateleiras, o designer gráfico é o mestre das soluções visuais.

Com uma variedade de cursos e tutoriais online, além de ferramentas de software acessíveis, é possível dominar as habilidades necessárias. Desde a criação de logotipos até o design de interfaces de usuário, as possibilidades são vastas.

Técnico em Eletrônica

Eles auxiliam no desenvolvimento de projetos, na instalação de sistemas, na manutenção e na calibração de equipamentos eletrônicos. Sua criatividade e habilidades técnicas são utilizadas para solucionar problemas e garantir que tudo funcione perfeitamente.

Para exercer a profissão legalmente, você precisa de um curso técnico reconhecido pelo MEC e deve se inscrever no CREA/CRT. Pode-se buscar certificações intermediárias, especializações em áreas como energias alternativas e automação, e até mesmo considerar uma graduação em eletrônica.

Empreendedorismo

Se você tem uma ideia inovadora e paixão por negócios, o empreendedorismo pode ser a sua estrada para o sucesso. Não é necessário ter um diploma, mas sim habilidades empreendedoras, capacidade de liderança e determinação para superar desafios.

O Brasil é um terreno fértil para o empreendedorismo. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2019, o país alcançou uma taxa de empreendedorismo de 38,7%, contando com mais de 53,4 milhões de brasileiros engajados em negócios próprios. Essa tendência se acentuou durante a pandemia, com um aumento no número de microempreendedores individuais e um crescimento de 50% no uso da internet para impulsionar negócios.

Técnico em Manutenção Industrial

Nas indústrias de manufatura e produção, os técnicos em manutenção industrial são a espinha dorsal da operação. Eles garantem que as máquinas e equipamentos funcionem sem problemas, evitando interrupções caras.

Treinamentos especializados em mecânica, elétrica e automação industrial são valiosos para seguir esse caminho. Entre as responsabilidades, estão manutenções preventivas e corretivas, instalações, inspeções, diagnósticos e documentação detalhada.

O post Sem diploma? Sem problema! Veja 5 profissões de sucesso que não requerem nível superior apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Na infância, todos nós já devemos ter escutado a seguinte pergunta: “o que você quer ser quando crescer?”. Assim, quando pequenos e até mesmo ainda jovens, nossas escolhas basicamente envolvem questões afetivas e emocionais.

Dessa maneira, escolhemos cursos de graduação sem pensar muito no estilo de vida e no salário que pode acompanhar a carreira.

O entendimento dessas questões e a consequência da escolha só são sentidos anos depois, quando enfrentamos o mercado de trabalho. Desse modo, a Reserva Federal de Nova York fez uma análise dos cursos mais mal pagos nos primeiros anos depois da conclusão da graduação.

A análise indicou que graduandos de cursos de Artes e de Educação geralmente não apresentam uma crescente salarial nas suas carreiras. Entretanto, um diploma em Teologia apresenta os menores salários depois da graduação.

Isso porque graduandos de Teologia e Religião ganham cerca de US$ 36 mil (cerca de R$ 188 mil) nos primeiros cinco anos depois da graduação. E o pagamento por hora, em um trabalho de tempo integral, é de US$ 17 (cerca de R$ 88).

Quando convertidos para reais, esses valores parecem altos, mas vale lembrar que o custo de vida nos Estados Unidos é muito alto.

Lista dos cursos de graduação mais mal pagos

De acordo com a análise do órgão federal de Nova York, os cursos de graduação mais mal pagos – do pior para o melhor –, nos primeiros cinco anos depois da conclusão do curso, são os seguintes:

1. Teologia e Religião: US$ 36 mil (R$ 188 mil);
2. Serviço Social: US$ 37 mil (R$ 192 mil);
3. Família e Ciências do Consumidor: US$ 37 mil (R$ 192 mil);
4. Psicologia: US$ 37,4 mil (R$ 194 mil);
5. Lazer e Hospitalidade: US$ 38 mil (R$ 197 mil);
6. Artes Cênicas: US$ 39 mil (R$ 203 mil);
7. Educação Primária: US$ 40 mil (R$ 208 mil);
8. Educação Fundamental: US$ 40 mil (R$ 208 mil);
9. Educação Especial: US$ mil 40 (R$ 208 mil);
10. Educação Mista: US$ 40 mil (R$ 208 mil).

O post Conheça os 10 cursos de graduação mais mal pagos mesmo após a formatura apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.