O Google, conhecido por sua filosofia de oferecer serviços gratuitos financiados por publicidade, está considerando uma mudança radical em sua plataforma de buscas.

A empresa tem considerado cobrar por recursos de pesquisa com inteligência artificial (IA) generativa como parte de suas assinaturas premium.

Essa estratégia representa a maior transformação no modelo de negócios de busca da empresa até hoje, sinalizando uma adaptação à tecnologia que ameaça seu modelo baseado em publicidade, especialmente após o lançamento do ChatGPT.

Busca com inteligência artificial poderá ser paga

Desde novembro de 2022, com a chegada do ChatGPT da OpenAI, o Google vem correndo contra o tempo para responder à ameaça competitiva representada pelo popular chatbot.

O ChatGPT, capaz de fornecer respostas rápidas e completas, colocou em xeque a eficácia do modelo tradicional de busca do Google, que se baseia em uma lista de links e anúncios lucrativos.

Em maio do ano passado, o Google iniciou testes de um serviço de busca alimentado por IA, que oferece respostas mais detalhadas às consultas dos usuários, mantendo a apresentação de links e publicidades.

Implementar resultados de busca potencializados por IA representa um custo significativamente maior para o Google em comparação com suas respostas tradicionais.

Google pode cobrar por pesquisas com inteligência artificial – Imagem: Firmbee.com/Pexels

A tecnologia de IA generativa demanda uma quantidade muito maior de recursos computacionais.

Atualmente, o acesso a esses recursos avançados de busca por IA está limitado a um grupo seleto de usuários, incluindo alguns assinantes do Google One, que oferece benefícios como armazenamento extra na nuvem por uma taxa mensal.

A transição para um modelo de assinatura para recursos de busca melhorados coloca o Google diante de um dilema: como abraçar as inovações em IA mantendo seu principal motor de lucros, a publicidade.

O Google relatou $175 bilhões em receita de sua busca e anúncios relacionados no último ano, representando mais da metade de suas vendas totais.

A introdução de um tier premium no Google One para usuários interessados no chatbot Gemini mais avançado mostra o caminho que a empresa está trilhando.

Ainda não está claro como o Google integrará a busca alimentada por IA em seus serviços pagos, que oferecem diferentes faixas de preços, nem quando essa oferta estará pronta para ser lançada.

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Uma revolução silenciosa está ocorrendo no mundo da internet. O Google, por décadas sinônimo de busca online, agora enfrenta uma concorrência inesperada: o TikTok.

Para a Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, o aplicativo de vídeos curtos não é apenas uma plataforma de entretenimento, mas também o destino preferido para encontrar informações.

TikTok mais utilizado que o Google em pesquisas online

Geração Z prefere usar o TikTok para fazer buscas – Imagem: Sora Shimazaki/Pexels/Reprodução

Pesquisas recentes indicam uma mudança radical nos hábitos de busca online, especialmente entre os mais jovens.

Segundo a Adobe, 64% da Geração Z prefere usar o TikTok para buscar informações, superando em muito os 40% revelados em estudo interno do Google em 2022.

Enquanto o Google ainda mantém sua posição como o mecanismo de busca mais utilizado, o TikTok está conquistando terreno, especialmente entre os mais jovens.

A rapidez, o formato visual e o algoritmo eficiente do TikTok têm atraído uma geração acostumada à instantaneidade e à personalização.

Diante do avanço do TikTok, o Google não está parado. A gigante das buscas está incorporando inteligência artificial generativa à sua plataforma, uma resposta direta ao sucesso do concorrente chinês.

No entanto, mesmo com essas mudanças, o Google enfrenta um desafio único em sua história.

TikTok pode ser mais que entretenimento

A plataforma pode ser usada como uma ferramenta importante na área profissional – Imagem: Cottonbro studio/Imagem/Reprodução

O TikTok, conhecido por seus vídeos divertidos e tendências virais, agora se destaca como uma ferramenta de busca.

Com seu algoritmo inteligente e sugestões personalizadas, ele oferece uma abordagem única e imersiva para encontrar informações. Para os empreendedores, entender tal mudança é fundamental.

O TikTok pode ser um canal poderoso para alcançar a Geração Z, seja para compartilhar conteúdo educacional ou construir o reconhecimento da marca. Porém, é crucial adaptar a estratégia de marketing para o formato da plataforma.

Criar conteúdo para o TikTok vai além de simplesmente dançar ou entreter. É sobre conectar-se de forma autêntica com o público-alvo, humanizando a marca e oferecendo uma experiência imersiva.

Recursos como GIFs, emojis, duetos e locuções podem ser aproveitados para criar vídeos atrativos e envolventes.

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Não é novidade para ninguém que a inteligência artificial (IA) vem dominando várias práticas da rotina, apesar de recente. Hoje, existe uma IA para cada tarefa que você deseja fazer, e isso tende a ficar mais comum.

Nos últimos meses, o Google liberou o próprio chatbot chamado inicialmente de Bard e atual Gemini, que imediatamente se colocou como uma resposta direta ao ChatGPT da OpenAI.

Agora, pelo que parece, a empresa deseja alcançar voos mais altos, desenvolvendo para o mercado mais uma IA, mas esta capaz de mais que dar respostas às perguntas. Será que isso é um bom sinal?

Google apresenta algoritmo de IA que transforma fotos em vídeos

A nova tecnologia pode revolucionar como os vídeos são produzidos e utilizados, abrindo possibilidades em várias áreas – Foto: enriccorona.github.io/Reprodução

O algoritmo, mencionado em um artigo científico escrito por seis pesquisadores do Google, possui um potencial significativo para o futuro, uma vez que consegue criar vídeos de alguém a partir de uma única foto.

É só fornecer a imagem para a IA e digitar o que deseja que a pessoa fale no vídeo. O resultado não é perfeito, mas é impressionante o suficiente para enganar um observador menos atento nas redes sociais, por exemplo.

Além de criar as expressões faciais e o piscar de olhos da pessoa, a IA também move sua cabeça e mãos de forma natural.

O ângulo da câmera e a pose são fixos, determinados pelo algoritmo utilizado para produzir vídeos no estilo “talking head” (não sendo um concorrente do algoritmo Soma, da Open AI, que gera clipes em vários ângulos e estilos).

Conforme os pesquisadores explicam, o VLOGGER foi treinado com 800 mil vídeos de pessoas falando, utilizando um banco de dados compilado pelo Google chamado MENTOR.

Com isso, o programa tornou-se capaz de reconhecer e reproduzir movimentos faciais e corporais.

O algoritmo é um projeto de pesquisa sem data de lançamento definida. Porém, caso seja disponibilizado ao público, certamente terá uma variedade de aplicações, positivas e negativas.

A IA poderia ser empregada para animar conversas por texto, criando, por exemplo, um avatar fotorrealista da pessoa com quem você está teclando.

Além disso, poderia ser utilizada na produção de telejornais ou na animação de assistentes pessoais digitais.

Segundo o artigo, “indústrias como a criação de conteúdo, o entretenimento ou os jogos têm uma grande demanda por síntese de humanos”.

Os pesquisadores também consideram outros usos potenciais, como na área da educação e da telemedicina.

Por exemplo, se integrado a uma inteligência artificial de conversação, o VLOGGER poderia gerar a imagem de um médico para realizar consultas online.

Contudo, o algoritmo também poderia ser utilizado para criar vídeos falsos de quase qualquer pessoa.

Embora não reproduza a voz do indivíduo, já existem inteligências artificiais que são capazes disso.

Além disso, o artigo sobre o VLOGGER, com 22 páginas, não aborda medidas de segurança para prevenir usos maliciosos do algoritmo.

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A era digital vem proporcionando avanços notáveis no campo da saúde, impulsionados principalmente pela evolução da inteligência artificial (IA).

Em um salto significativo para a medicina algorítmica, o Google revelou recentemente inovações que prometem transformar os cuidados de saúde.

Entre elas, estão inclusos o sistema de coaching personalizado para utilizadores do Fitbit e a criação da Skin Condition Image Network (SKIN), focada no acervo dermatológico diversificado.

Essas medidas almejam uma medicina mais inclusiva e personalizada, expandindo as fronteiras do diagnóstico e tratamento médico.
Além dos progressos na medicina, a inteligência artificial generativa (AGI) é outra área recebendo intensa atenção.

A OpenAI, liderada por Sam Altman, projeta a AGI como uma inovação que superará as capacidades humanas em um horizonte de cinco anos.

Excedendo a IA atual, restrita a tarefas específicas, a AGI terá potencial para aprender e adaptar-se autonomamente a vários desafios, marcando uma revolução em diversos setores.

Revolução na saúde e o avanço da inteligência artificial – Imagem: Google/Reprodução

A busca pela inclusão através da SKIN

Com o objetivo de superar as limitações dos bancos de dados médicos, a iniciativa SKIN do Google propõe uma coleção de imagens de condições da pele abrangendo uma grande diversidade racial e geográfica.

Tal passo visa promover diagnósticos mais precisos e tratamentos adequados para todos os indivíduos, independentemente de suas características físicas ou localização geográfica.

A integração da IA neste contexto destaca-se pela sua capacidade de analisar dados extensivos e fornecer percepções importantes, potencializando a personalização e eficácia dos cuidados de saúde.

AGI: próximo marco da inteligência artificial

A Inteligência Artificial Generativa (AGI, na sigla em inglês) promete estabelecer um novo paradigma no campo da IA.

A visualização de Sam Altman para a AGI, como uma entidade capaz de realizar qualquer tarefa intelectual que um humano pode, aponta para um futuro em que as barreiras entre capacidades humanas e máquinas se diluem.

O avanço implica não apenas benefícios práticos para a sociedade, como a aceleração da pesquisa e desenvolvimento tecnológico, mas também apresenta desafios, incluindo o redimensionamento da força de trabalho e ajustes nas estruturas econômicas.

Desafios e considerações éticas da AGI

Apesar do otimismo, a transição para uma era dominada pela AGI exige reflexão. A possibilidade de máquinas superarem humanos em inteligência e capacidade de aprendizado impõe questões éticas e socioeconômicas.

A maneira como a sociedade se preparará para integrar essa tecnologia, reconfigurando o mercado de trabalho e as relações humanas, será determinante para garantir que os benefícios sejam maximizados enquanto se minimizam os riscos.

Por fim, a fronteira entre as habilidades humanas e as capacidades da IA está se tornando cada vez mais tênue.

Os recentes anúncios do Google e as projeções da OpenAI sinalizam para uma era na qual IA e medicina algorítmica não só aprimoram a qualidade de vida, mas também desafiam o conceito tradicional de trabalho, aprendizado e inovação.

Acompanhar e adaptar-se a tais mudanças será crucial para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios dessa nova realidade.

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O ex-engenheiro do Google Ray Kurzweil, um dos pioneiros em tecnologia e dos maiores futurólogos, surpreendeu os participantes do South by Southwest (SXSW) 2024, maior festival de inovação, música e cinema do mundo.

O especialista fez uma previsão de que, em 2045, os humanos serão capazes de desafiar as leis da natureza e viver até 500 anos.

Diferentemente do que se pensa, tal longevidade não virá de avanços surpreendentes na medicina, mas sim da evolução e eficiência da inteligência artificial (IA).

Kurzweil acredita que a IA será capaz de mapear o cérebro humano e ‘baixar’ as informações nele contidas.

Segundo ele, o pensamento humano será consequência de uma combinação com a computação, expandindo a mente humana.

Ray Kurzweil prevê que a IA poderá estender a vida humana em cinco séculos – Imagem: Lex Fridman/Reprodução

A singularidade está próxima

Conhecido mundialmente pelo livro ‘A Singularidade Está Próxima’, publicado em 2005, Kurzweil afirma que até 2045 as pessoas verão suas habilidades superadas pela IA.

Esse fenômeno, conhecido por ele como singularidade, vai possibilitar uma fusão entre humanidade e máquina.

“Se você for dizimado em uma explosão de bomba, vai ser possível recriar tudo o que estava no seu cérebro por volta de 2045. Essa é uma das implicações da singularidade”, afirma Kurzweil.

Atualização de suas teorias e a aposta em nanorrobôs

Ray Kurzweil planeja atualizar sua obra-prima com o lançamento de outro título, ‘A Singularidade Está Ainda Mais Próxima’, em junho deste ano.

A obra se propõe a discutir como os nanorrobôs poderão mudar a biotecnologia e promover a conexão de cérebros humanos à nuvem.

O futurólogo reitera sua previsão, feita inicialmente em 1999, de que a IA alcançará capacidades comparáveis às humanas até 2029.

Tal ferramenta conhecida como inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês) se tornou o objetivo principal de empresas de tecnologia nos últimos anos, como a OpenAI e a DeepMind, startup comprada pelo Google.

Por fim, Kurzweil salienta que a chegada da AGI será gradual, desmistificando a ideia de que haverá uma ‘ruptura repentina’.

Apesar dos desafios, o ex-engenheiro do Google acredita que estamos no caminho certo para alcançar a singularidade e a longevidade humana.

“Fiz a previsão em 1999. Ainda não estamos lá (na AGI), mas vamos chegar, um ou dois anos, antes do previsto”, finaliza Kurzweil.

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O Google, uma das gigantes da tecnologia global, divulgou recentemente planos ambiciosos para aprimorar significativamente o aplicativo Gmail até 2024.

Entre as novidades, destacam-se a intenção de apagar contas inativas, procurando aumentar a segurança dos usuários, e a rejeição de e-mails não autenticados para lutar contra spam e outras possíveis ameaças.

Exclusão de contas inativas

Google anuncia exclusão de contas inativas e rejeição de e-mails não autenticados – Imagem: Reprodução

Em janeiro desde ano, o Google introduziu a remoção de contas que permanecem inativas. A empresa define inatividade como um período relativamente curto sem atividade.

O propósito desta medida é reforçar a segurança e salvaguardar a integridade dos dados, especialmente em contas mais propensas a riscos de comprometimento.

A norma é clara para os utilizadores do Gmail: efetuem o login regularmente em todas as contas consideradas importantes. O princípio adotado é direto – ‘utilize ou perca’.

Rejeição de e-mails não autenticados

Juntamente com a exclusão de contas inativas, a Google revelou que, a partir de junho de 2024, começará a recusar e-mails não autenticados provenientes de envios em massa.

Essa orientação visa resguardar os usuários do Gmail contra possíveis e-mails de marketing indesejados e potencialmente prejudiciais.

Neil Kumaran, responsável pelo produto Gmail no Google, forneceu uma explicação abrangente sobre o principal propósito por trás dessas políticas recentes, que visa reduzir em até 75% as mensagens não autenticadas.

Isso resultaria no bloqueio de bilhões de mensagens ofensivas antes mesmo de alcançarem as caixas de entrada dos usuários.

Preparando-se para as mudanças

Essas modificações vão demandar atenção especial por parte de profissionais de marketing e remetentes em massa. Se você é um usuário comum do Gmail, pode aguardar uma considerável redução do spam em sua caixa de entrada.

Os novos critérios e as regras mais rigorosas têm o potencial de influenciar a entrega de e-mails, acarretando interrupções, perda de receitas e prejuízos à reputação.

Por outro lado, estas modificações no Gmail ressaltam a iniciativa proativa da Google em melhorar a segurança e eficácia da experiência do usuário.

Portanto, estar bem informado e adaptar-se a estas mudanças é fundamental para garantir uma presença digital sólida e segura.

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O Google deu início, na última segunda-feira (4), a uma competição que vai premiar grupos que desenvolverem algoritmos de computação quântica.

O objetivo da ação, realizada em parceria com a XPRIZE, é encontrar soluções computacionais para problemas do mundo real.

O prêmio da competição é milionário. Ele pode chegar a US$ 5 milhões, ou seja, algo em torno de R$ 25 milhões na cotação direta.

A disputa tem duração de três anos. Esse longo prazo decorre da necessidade de testar e comprovar que as tecnologias terão, de fato, utilidade para as pessoas.

A competição é uma parceria da Google Quantum AI e Google.org com a XPRIZE, que é uma organização sem fins lucrativos que organiza torneios com o intuito de promover o desenvolvimento tecnológico.

Faz parte, ainda, da ação a Gesda (Geneva Science and Diplomacy Anticipator).

Se você deseja participar ou conhece alguém que teria um grupo de desenvolvedores capazes de concorrer ao prêmio, fique atento. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas diretamente no site da XPRIZE.

Por que o Google quer investir em computação quântica?

Competição promovida pelo Google começou no dia 4 de março e vai durar três anos – Foto: Reprodução

O interesse do Google em incentivar o desenvolvimento da computação quântica vem do fato de que ela pode ajudar a solucionar uma série de questões e é vista com um olhar promissor pela área tecnológica.

Até hoje, os algoritmos quânticos são utilizados, e muito, para resolver questões matemáticas abstratas.

Ainda não se sabe com certeza sobre a capacidade deles de ajudar em problemas da sociedade, mas pesquisas já apontaram indícios de que isso pode acontecer.

Alguns estudos preliminares demonstraram que a computação quântica pode surpreender e acelerar procedimentos, como a criação de medicamentos, descoberta de novos materiais que podem funcionar como baterias e até a criação de reatores de fusão nuclear mais eficientes.

O que o Google e os parceiros envolvidos na ação pretendem é, justamente, avaliar essa capacidade e incentivar a exploração do potencial quântico.

Regras do prêmio do Google

O objetivo principal da disputa é criar códigos alinhados com os SDGs, ou seja, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A ideia é que eles possam auxiliar a população mundial nos problemas da atualidade.

Cada grupo inscrito terá de fazer uma apresentação, na qual demonstrará o problema, como pretende solucioná-lo e, também, quanto tempo o código demoraria para chegar ao resultado desejado.

Um grupo de jurados, composto por integrantes de várias áreas de atuação, será responsável por analisar as propostas e, também, por acompanhar o desenvolvimento delas nos três anos de competição.

Na fase semifinal, os grupos escolhidos deverão detalhar quais tecnologias seriam necessárias para desenvolver o projeto, explicar o motivo de a solução ser mais eficiente em um computador quântico do que em um convencional e projetar o impacto da solução na sociedade.

De acordo com o comunicado oficial do Google, uma bolsa de US$ 3 milhões será distribuída entre os vencedores do grande prêmio (máximo de três pessoas) e outra de US$ 1 milhão será divida entre os finalistas.

Confira mais detalhes no vídeo abaixo.

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A privacidade e proteção dos dados pessoais é um dos temas mais recorrentes no debate sobre o universo digital hoje.

Os resultados de uma busca simples no Google conseguem expor as informações de muitas pessoas, mas isso pode ser evitado.

Para resolver esse problema e dar às pessoas a autonomia de não divulgar os dados na internet, o Google criou um recurso para solicitar a exclusão desses conteúdos dos resultados de busca.

O formulário foi criado em 2022, com a finalidade de garantir uma privacidade maior. Por meio dele, é possível solicitar a remoção de dados sensíveis, como número de telefone, e-mail, CPF e até endereço residencial.

Formulário do Google exclui fotos e vídeos íntimos

Ferramenta do Google permite remoção de dados pessoais da busca – Foto: Reprodução

As possibilidades oferecidas pelo novo recurso do Google vão um pouco além. Com dele, é possível excluir conteúdos que possam ser constrangedores ou gerar algum prejuízo aos usuários.

Fazem parte dessa categoria fotos e vídeos não autorizados, por exemplo, assim como imagens de abuso infantil, divulgação de registros pornográficos por vingança e outros afins.

A cada solicitação feita, o Google avalia o pedido e a decisão de remoção fica a critério da companhia.

Ela pode negar, por exemplo, pedidos que comprometam o acesso público à informação, como links de sites do governo.

Como fazer o pedido de exclusão no Google

O processo de solicitação é bem simples. Veja abaixo como realizá-lo:

1. O primeiro passo é acessar o formulário de exclusão de dados;

2. Depois, escolha a opção “O conteúdo contém informações pessoais” e informe o seu país de residência;

3. O formulário vai pedir, mais dados sobre o que aparece no link ou no resultado da busca. Informe tudo corretamente;

4. Feito isso, preencha as informações de contato e forneça mais elementos sobre o conteúdo, com links, termos de busca, capturas de tela etc.;

5. Em seguida, é só clicar em “Enviar” e aguardar a resposta.

Remoção de dados do Google

Uma das principais dúvidas é sobre quais dados podem ser excluídos do Google. A empresa adota como referência uma lista com as seguintes informações:

• Endereço;

• Números de documentos de identidade;

• Números de telefone ou e-mail;

• Conta bancária;

• Número de cartão de crédito;

• Imagens de assinatura manuscrita ou de documento de identificação;

• Credenciais de login;

• Históricos médicos e outros.

Em cada solicitação, o usuário consegue anexar até 1 mil URLs de sites ou resultados de busca que fornecem os dados pessoais.

O Google costuma questionar também se a divulgação está ligada à prática de doxxing — ameaças, assédio ou chantagem.

Com tanto golpista e gente mal-intencionada por aí, é importante ficar de olho e garantir a segurança dos próprios dados. Aproveite!

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Na grande corrida tecnológica para desenvolvimento de novas inteligências artificiais (IAs), o Google colocou mais uma carta na mesa.

Trata-se do Genie, modelo inédito capaz de transformar diversos tipos de comandos, tais como textos e ilustrações, em universos interativos e dinâmicos para os usuários.

O anúncio surge pouco tempo depois das recentes modernizações na plataforma da Gigante das Pesquisas.

Justamente no último mês, a companhia fez alterações no Bard, agora renomeado para Gemini, intensificando a disputa com o ChatGPT da OpenAI e o Copilot da Microsoft.

Como o Genie funciona?

De acordo com os pesquisadores do Google, o Genie é capaz de executar prompts de textos ou esboços de imagens, transformando-os em um universo virtual palpável.

O usuário pode, por exemplo, esboçar uma ideia em papel, fotografar e fazer upload para o Genie.

A IA, então, se encarrega de construir o universo virtual com base no conteúdo inserido e na melhor mecânica de interação para o contexto.

Funcionalidade do Tokenizer

Para tornar isso possível, o Genie conta com a ajuda do tokenizer, tecnologia capaz de criar uma representação segura de coisas que existem fora da internet.

O sistema compacta vídeos em pequenos tokens e envia o material para um modelo de ação, que codifica as transições de quadros, transformando-as em imaginação.

Resultado dos estudos e perspectivas futuras

O Genie passou por longo período de treinamento, sendo alimentado com informações baseadas em gameplays de jogos de plataforma.

Em uma postagem no X (antigo Twitter), Tim Rocktäschel, líder da equipe Genie na Google DeepMind, compartilhou insights sobre o desenvolvimento da inteligência artificial. Veja:

Apesar de ser ainda experimental e não ter previsão de lançamento para o público, o Genie traz expectativas positivas para aprimoramento de outras ferramentas da gigante de tecnologia.

Após esses avanços do Google, a concorrência também segue forte. Recentemente, a OpenAI revelou o Sora, uma IA para gerar vídeos de forma quase instantânea, surpreendendo a indústria tecnológica com sua capacidade incrível de criação.

Esse lançamento deixou claro que a competição no universo das IAs só tende a acirrar ainda mais.

Por fim, os esforços das grandes empresas revelam uma perspectiva de futuro em que as IAs consigam produzir criações cada vez mais complexas e avançadas.

Sem dúvida, será interessante acompanhar os próximos passos nessa corrida tecnológica.

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O Google é uma das empresas mais proeminentes e influentes do mundo da tecnologia. Ela tem sido uma força-motriz por trás de inúmeras mudanças significativas na forma como interagimos com a informação, a internet e a tecnologia em geral.

Desde seu lançamento, há 26 anos, a empresa evoluiu para se tornar um conglomerado global e segue sendo constantemente atualizada.

A novidade do momento é que, no coração do Mobile World Congress 2024, o Google revelou uma série de inovações destinadas a redefinir a experiência dos usuários de Android em smartphones, carros e dispositivos vestíveis, empregando avançadas ferramentas de inteligência artificial (IA).

Atualizações do Google

Google anuncia novidades em evento – Imagem: Reprodução

Uma das atualizações mais marcantes é a integração de recursos inteligentes no Android para veículos.

Concebido para manter os motoristas concentrados na estrada, o sistema utiliza IA para resumir mensagens extensas e contextualizar conversas em chats de grupo.

Além disso, a IA oferece sugestões de respostas rápidas, permitindo que os motoristas respondam com um único clique, sem se distrair do trânsito.

O Gemini, um sistema de IA incorporado ao aplicativo nativo de mensagens, promete revolucionar a comunicação móvel.

Embora ainda em fase beta e disponível apenas em inglês, o Gemini tem o objetivo de simplificar e agilizar as trocas de mensagens, introduzindo uma abordagem mais intuitiva.

Outra adição notável é o Lookout, uma ferramenta de acessibilidade destinada a usuários com deficiência visual.

Agora, com aprimoramentos em IA, o Lookout é capaz de interpretar textos imprecisos ou incompletos com maior precisão, ampliando seu potencial como um assistente indispensável na vida diária.

No âmbito dos dispositivos vestíveis, o Google aprimorou o WearOS, possibilitando que o Google Wallet ofereça acesso direto a documentos e cartões em smartwatches.

Além disso, os usuários agora podem consultar rotas de transporte público no Maps através de comandos de voz, simplificando ainda mais a experiência de navegação.

Embora algumas funcionalidades estejam em fase de teste, elas representam um passo significativo em direção a um futuro mais inteligente e conectado para todos os usuários de Android, consolidando o Google como líder em inovação tecnológica.

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