Nos últimos anos, principalmente com o aumento das compras on-line, as fake news referentes a promoções que parecem boas demais para serem verdadeiras também têm crescido.

As notícias falsas são usadas para todo o tipo de fim e têm recebido muita atenção da mídia. Especialistas alertam as pessoas frequentemente para não se enganarem.

As fake news são, por si só, um grande problema. Porém muitas vezes elas vêm acompanhadas de golpes ou fraudes, principalmente em épocas de grande movimentação no comércio, como Natal e Black Friday.

Logicamente, o grande feriado do mês de abril não estaria livre desse problema com uma suposta promoção da Cacau Show.

Falsa promoção da Cacau Show tem causado problemas

A Páscoa é famosa pelos ovos de chocolate. Uma das maiores produtoras de chocolate do Brasil, a Cacau Show, não poderia ficar de fora da comercialização desses produtos.

Entretanto, uma notícia falsa espalhada no WhatsApp tem dado o que falar: nela, haviam instruções sobre uma suposta promoção da Cacau Show em que bastava responder a algumas perguntas para receber um ovo de chocolate de graça. Parece bom demais para ser verdade, certo?

Pois bem, a Cacau Show, de fato, proporcionou uma promoção de ovos gratuitos que foi completamente distorcida por pessoas mal intencionadas e utilizada para aplicar golpes.

Na realidade, ao clicar no link da mensagem, a pessoa é direcionada para um site falso onde deverá responder a algumas perguntas. Depois, o usuário ainda deve compartilhar o link para mais pessoas para poder arrecadar o prêmio.

Logicamente, o site está infectado com todo tipo de vírus que poderão roubar seus dados e até mesmo destruir seu aparelho.

Toda essa trama foi desmascarada pelo site Boatos.org, que revelou que essa não é a primeira vez que um golpe similar acontece na mesma data.

Cacau Show sorteará ovo de graça

Já quanto à promoção verdadeira, trata-se de um sorteio de um ovo de 7 kg para aqueles que forem cadastrados no Cacau Lovers, ou seja, clientes assíduos da marca.

Além disso, para participar do sorteio, você deve realizar uma compra acima de R$80,00 para receber um número da sorte. Caso não seja Cacau Lover, basta realizar seu cadastro.

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Parece que nem mesmo os famosos estão ilesos a golpes aplicados via WhatsApp. Isso porque, no início de março, a humorista Dani Calabresa perdeu mais de R$ 200 mil por causa de um desses crimes. Em declaração à Justiça, a artista revelou que a conta em questão é dividida com os pais.

O pai da humorista recebeu uma mensagem de um golpista se passando por ela, com um número de telefone diferente do contato oficial de Calabresa. Por conta da constante busca de fãs e jornalistas, a humorista já havia trocado de número várias vezes, então os pais da artista nem desconfiaram da abordagem.

Nesse contexto, o golpista pediu ao pai de Dani Calabresa que transferisse valores e realizasse pagamentos para outras contas bancárias, todas novas e nenhuma relacionada a contas reais de Dani ou mesmo de sua família.

A humorista só ficou sabendo que seu pai havia sido vítima de um golpe quando ela o encontrou pessoalmente. Na ocasião, o pai disse que havia feito transferências para ela. Ao todo, o prejuízo contabiliza R$ 205 mil.

Esse é um valor que poderia ter sido maior caso Dani não tivesse conseguido cancelar várias transferências agendadas para dias seguintes. Nessa manobra, a humorista conseguiu recuperar cerca de R$ 40 mil.

O golpe ocorreu por meio do Nubank e, de acordo com declaração do advogado da famosa, Jorge Jardim:

“O próprio site do banco menciona que realiza a abertura de conta corrente a qualquer indivíduo mediante singelo preenchimento dos dados pessoais (nome, RG e CPF) e o fornecimento de e-mail e fotografia do pretenso documento de identidade.”

Nota do Nubank sobre o golpe no WhatsApp

Em razão dos acontecimentos, o Nubank se posicionou sobre o crime sofrido pela artista e sua família por meio de uma nota. Na ocasião, o banco afirmou:

“O Nubank não foi formalmente notificado sobre a ação judicial e tampouco tem registro de contato, reclamação ou solicitação das partes envolvidas no incidente, que, segundo a reportagem, foi um golpe de WhatsApp ocorrido em 2020 envolvendo diversas instituições financeiras.

O Nubank segue à disposição para colaborar com investigações sobre atos criminosos e buscar a melhor resolução para as vítimas.

Com relação a golpes dessa natureza, o Nubank reitera que mantém canais abertos para o atendimento imediato de vítimas […], que devem seguir o passo a passo abaixo.

Nossas equipes especializadas estão prontas para analisar os casos imediatamente e tentar recuperar os valores por meio de bloqueio de contas e intermediação com outras instituições.

1 – Entre em contato com o Nubank e demais instituições financeiras envolvidas e detalhe as operações que devem ser contestadas
2 – Faça um Boletim de Ocorrência, com seus dados e detalhes da situação – encaminhe o B.O. para o Nubank e demais instituições financeiras
3 – Denuncie o golpe do WhatsApp no e-mail pagina.falsa@nubank.com.br com o número de telefone suspeito para ajudar e evitar outros golpes.”

O que você achou desse caso? Conta aí pra gente nos comentários!

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Em pouco tempo após seu lançamento, o Pix tornou-se a forma de pagamento mais utilizada no Brasil, superando até mesmo o cartão de débito.

Como já era de se esperar, uma forma de pagamento que têm seu processo de forma instantânea, a qualquer hora do dia e sem nenhum custo adicional, é extremamente atrativa para qualquer usuário que deseje realizar uma movimentação monetária.

Ao atrair tanta visibilidade para o seu processo simples de transferências, o Pix também atrai pessoas mal-intencionadas, que se utilizam de vários métodos para enganar suas vítimas e conseguir roubar-lhes dinheiro.

Vários golpes envolvem o Pix

Os golpes mais comuns utilizados por criminosos para lesar outra pessoa seguem aquele velho “modelo” de enganação comumente utilizado. Ou seja, a princípio o golpe era realizado via ligação, por meio da qual o golpista afirmava estar com algum membro da família da vítima, simulando um sequestro, e solicitava uma determinada quantia em dinheiro para libertá-la.

Contudo, hoje em dia esse tipo de golpe foi atualizado. Agora, os golpistas utilizam a foto de perfil do WhatsApp de algum conhecido e mandam mensagem para alguém de sua lista de contatos, fazendo o pedido de uma quantia em dinheiro via Pix, pois estariam necessitados no momento, isto é, eles afirmam que precisam de determinada quantia urgentemente.

Porém, além dessas, outras formas de golpe envolvem o envio de uma mensagem se passando por um banco, por exemplo, ou em alguma empresa em que a vítima possua cadastro. Dessa maneira, solicitam que ela informe o código recebido via SMS, possibilitando assim a confirmação do pagamento Pix para concluir o golpe.

Como se não bastasse, ainda existe outra forma similar a essa, na qual a vítima, que pretende fazer alguma compra, recebe um link para o pagamento. Apesar de essa ser uma forma legítima de executar o Pix, ainda assim essas práticas podem conter um formato que permite roubar os dados do usuário. Portanto, considerando tal realidade, é necessário sempre estar atento.

Golpistas presos por crimes envolvendo Pix

Apesar da criatividade dos golpistas para cometer crimes por meio do Pix, a população também está cada vez mais atenta para esse tipo de situação, tal como aconteceu recentemente em Patrocínio, Minas Gerais.

Na última segunda-feira, dia 30 de janeiro, dois jovens foram presos por executar golpes envolvendo a famosa nova forma de pagamentos instantâneos. E, segundo o que foi divulgado pela Polícia Militar, eles possuíam 14 e 20 anos de idade. O golpe, por sua vez, não é nenhum dos citados anteriormente, mas algo totalmente “fora da curva”.

Na ocasião, os golpistas fizeram toda a solicitação da compra via WhatsApp e, no momento do pagamento, como de costume, pediram o Pix do estabelecimento. Na conclusão da transação, no entanto, eles enviaram à vítima um comprovante adulterado, simulando que o pagamento havia sido feito, de fato.

Depois, o dono do estabelecimento suspeitou do golpe somente no momento que enviou o pedido. Nesse instante, ele imediatamente entrou em contato com a polícia para ir ao local de entrega. Lá, outra vítima apareceu afirmando ter sido enganada da mesma maneira.

Apesar disso tudo, o mais curioso do caso é que as compras realizadas em seguida diziam respeito a açaí e, para a segunda vítima, algumas cobertas e um urso de pelúcia.

Além disso, durante a apreensão dos produtos e prisão dos golpistas, a polícia também encontrou em posse deles cartões de banco, crachás, cartões de estudantes e de planos de saúde, todos em nome de outras pessoas.

Por sorte, a vítima conseguiu se dar conta do golpe antes de haver grandes prejuízos. De qualquer forma, é sempre importante ficar alerta para os golpes que envolvem transações bancárias, sejam elas via Pix ou não.

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A cada dia que passa, os bandidos se tornam cada vez mais astuciosos, utilizando de aplicativos de mensagens e sistemas operacionais para aplicar golpes. Dessa vez, o portal internacional WABetaInfo denunciou mais um crime através do WhatsApp.

Leia mais: WhatsApp está desenvolvendo um recurso novo

No golpe, os bandidos tentam se passar pelo suporte do aplicativo de mensagens para ter acesso aos dados importantes dos clientes. Basicamente, informam haver algo errado na conta do usuário, buscam informações pessoais e, até mesmo, o número do cartão de crédito, além de solicitar o código de acesso de verificação de dois fatores da conta ou o PIN cadastrado.

Com a posse desses dados, os infratores podem utilizar para os mais diversos fins, como roubar o acesso e enganar a lista de contatos.

Saiba como o identificar o golpe

Segundo o aplicativo, os falsários utilizam uma foto de perfil com o logo do WhatsApp e um símbolo falso verificado na posição errada. Sendo assim, quando uma plataforma possui a verificação oficial do WhatsApp, o selo aparece ao lado do nome de contato e não ao lado do número de telefone.

Além do que, o perfil não usa uma conta comercial para aplicar o golpe e sim, uma conta particular. Em abril, através de uma pesquisa, relata que 43% dos brasileiros usuários do WhatsApp já foram alvo de alguma tentativa de golpe.

Normalmente, o WhatsApp não solicita ao usuário a confirmação de senhas, códigos de 6 dígitos, PIN de verificação ou outros tipos de informações pessoais. Sendo assim, é essencial ficar atento também ao contexto das mensagens que estes falsos perfis enviam.

Caso aconteça, é possível denunciar o contato na conversa. Basta acessar o ícone ¨(…)¨no canto superior direito da mensagem, logo após ir em ¨Mais¨ e, finalmente ¨Denunciar ¨. Ainda existe a opção de bloquear o contato, apagar ou não responder às mensagens.

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Atualmente, os golpes se multiplicam diariamente e a nova forma de fraude foi descoberta por Rahul Sasi, o CEO da CloudSEk. O empresário diz que o golpe é muito simples, visto que ele permite que os golpistas invadam contas através de uma chamada telefônica.

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Na última segunda-feira (23), Rahul disse que os cibercriminosos efetuam ligações de maneira aleatória e convencem os usuários que atendem as ligações a discarem para um número específico. Os números preferidos dos criminosos, geralmente, começam com os dígitos ‘’67’’ ou ‘’405’’.

Quando a vítima realiza a ligação, ela aciona o processo de registro do WhatsApp e, inocentemente, opta por enviar o código de verificação para o número do golpista. A partir desse código, o criminoso consegue se apossar da conta da vítima.

A partir disso, ele se passa pelo dono do telefone e passa a pedir dinheiro para os contatos da pessoa, normalmente, solicitando dinheiro para uma situação emergencial.

Dicas de prevenção

Segundo o especialista em segurança, o melhor método para se proteger dos golpistas que furtam contas do WhatsApp através de ligações telefônicas é fazer a autenticação da conta em dois fatores. A proteção extra se constitui como uma barreira a mais de proteção contra os golpistas.

Outra dica é adicionar uma senha numérica ou PIN e não fornecer os códigos de verificação para ninguém. Nesse sentido, ele indica que o usuário não aceite ligações realizadas por desconhecidos.

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