Em um mundo onde a superexposição online é a norma, uma nova tendência surgiu entre os jovens da Geração Z: o dix. Este fenômeno representa uma alternativa discreta e privada no uso do Instagram, permitindo que os usuários compartilhem momentos apenas com amigos íntimos.

Desde 2016, quando o aplicativo passou a permitir múltiplas contas, essa prática tornou-se comum entre os mais jovens.

O dix oferece um refúgio, um lugar onde selfies engraçadas, vídeos descontraídos e desabafos ganham espaço longe dos olhares críticos. Entre os amigos, é comum identificar tais perfis pelo termo “dix” no nome de usuário, destacando a intenção de manter um ambiente mais íntimo.

O movimento capturou a essência da privacidade nas redes sociais, quase como um diário digital moderno.

No entanto, essa prática não está isenta de riscos. Apesar do ambiente reservado, capturas de tela podem levar a vazamentos indesejados. Além disso, adolescentes utilizam o dix para ocultar certas postagens dos pais.

Entretanto, as regras do Instagram proibindo conteúdos inadequados, independentemente do tipo de conta, permanecem aplicáveis.

Flipside: uma resposta oficial do Instagram

Em 2024, o Instagram introduziu o Flipside, uma ferramenta que visa replicar a experiência do TikTok. Com esse recurso, os usuários podem criar um perfil vinculado à conta principal, mantendo dois feeds distintos.

Em fase de testes, o Flipside demonstra que a plataforma está atenta ao desejo de privacidade de seus usuários.

A busca por autenticidade e privacidade dos jovens vem moldando o futuro das redes sociais. O dix, simbolizando essa necessidade, pode se consolidar como uma nova fase no modo de interação digital.

Com o Flipside, essa prática pode ganhar caráter oficial, oferecendo aos jovens o espaço que tanto almejam para serem verdadeiramente eles mesmos.

Embora o mundo continue a se conectar intensamente, o desejo por um espaço pessoal e autêntico persiste. O Dix e o Flipside representam essas aspirações, demonstrando que, em meio à era digital, há um anseio por simplicidade e privacidade.

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A geração Z, conhecida por sua forte conexão com o mundo digital e redes sociais, pode surpreender quando o assunto é tecnologia no ambiente de trabalho.

Se você tem entre 14 e 29 anos e sente dificuldade em usar computadores, impressoras e outras ferramentas tecnológicas exigidas pelo mercado de trabalho, saiba que não está sozinho.

Pesquisas recentes feitas pelas empresas de tecnologia, Dell e HP, revelaram que esse problema é mais comum do que se imagina.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a Geração Z, que representará 27% da força de trabalho até 2025, enfrentará muitos desafios com tarefas tecnológicas consideradas simples por gerações anteriores.

Apesar de terem crescido cercados por tecnologia, muitos jovens da Geração Z estão enfrentando dificuldades para se encaixar no mercado de trabalho devido à falta de habilidades básicas com computadores.

Apesar de contato amplo com a tecnologia, conhecimento da Geração Z deixa a desejar – Foto: Canva

Quem faz parte da Geração Z?

Para quem ainda não está familiarizado com o termo, a Geração Z se refere às pessoas nascidas entre a metade da década de 90 e aproximadamente 2010.

Embora essa distinção seja útil para estudos sociais, é importante lembrar que as pessoas de qualquer geração podem agir de maneira diferente dos estereótipos associados a elas.

Isso é especialmente verdadeiro para aqueles que nasceram perto das fronteiras entre gerações.

Além disso, o comportamento das pessoas é mais influenciado pelo ambiente em que crescem e pela sua criação do que pelo ano em que nasceram.

Conflitos entre gerações são comuns

Conflitos entre gerações não são novidade. Hoje, a Geração Z enfrenta desafios no mercado de trabalho, apesar de ter crescido com a tecnologia.

Muitos têm dificuldades com scanners e impressoras, por exemplo, o que pode surpreender, dada a sua familiaridade com a tecnologia.

Há casos em que ignorar pop-ups de softwares como Dropbox causa lentidão nos computadores devido a backups contínuos.

Além disso, convites para reuniões no Google Meet geram dúvidas frequentes sobre onde encontrar o link, embora esteja no próprio convite ou e-mail.

Esses exemplos mostram que, mesmo sendo nativos digitais, a Geração Z enfrenta dificuldades práticas no ambiente de trabalho.

Interação com a tecnologia está diferente

A forma como interagimos com a tecnologia mudou muito. Hoje em dia, muitos jovens, especialmente aqueles acostumados com smartphones, têm dificuldade em entender a organização de pastas e diretórios em computadores.

Mesmo estudantes de áreas técnicas, que lidam com softwares avançados, enfrentam problemas com conceitos básicos, como localizar arquivos salvos.

Esse fenômeno destaca uma mudança significativa na forma como usamos dispositivos eletrônicos e lidamos com arquivos.

O modo intuitivo dos smartphones, que esconde a estrutura de diretórios, pode ser a razão por trás dessa dificuldade.

Isso mostra que, apesar dos avanços em habilidades técnicas, ainda há desafios a serem superados na adaptação às diferentes plataformas tecnológicas.

O que fazer?

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e sobrecarregado de interações sociais e solicitações.

Isso é desafiador, especialmente para a geração Z, que entrou no mercado de trabalho durante a pandemia, sem a experiência presencial de trabalhar com colegas mais experientes.

Essa situação dificulta o desenvolvimento de habilidades sociais e profissionais. Para enfrentar esses desafios, é essencial promover a empatia entre as gerações.

Uma forma prática de fazer isso é reunir pessoas de diferentes idades para compartilhar suas experiências tecnológicas mais marcantes.

Essa troca de histórias pode ajudar a entender as dificuldades e conquistas de cada um, criando um ambiente de colaboração e aprendizado mútuo. Assim, podemos preparar melhor a geração Alpha para o futuro.

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Um estudo recente revela que a Geração Z está enfrentando níveis mais baixos de felicidade em comparação com outras gerações. Isso levanta a questão sobre o motivo de tal fenômeno?

A pesquisa, conduzida pela Gallup em parceria com a Fundação Walton nos EUA, examinou mais de 2.000 jovens americanos da Geração Z, com idades entre 12 e 26 anos.

A pesquisa faz parte de uma série de quatro estudos sobre a Geração Z, conforme destacado por Zach Hrynowski, pesquisador principal da Gallup.

Análise mostra que geração está em busca de uma perfeição inexistente – Foto: Canva Pro/Reprodução

Detalhes do estudo

Segundo o pesquisador, dois fatores estavam intimamente ligados à felicidade da Geração Z: o tempo disponível para dormir e relaxar nos fins de semana e, mais significativamente, o senso de propósito que experimentam.

Hrynowski observou que a felicidade era mais influenciada pela sensação de acordar diariamente e perceber que o trabalho ou a escola eram interessantes e significativos.

Antigamente, o sucesso era geralmente avaliado com base nas conquistas profissionais e pessoais que alguém alcançava, como realizações no trabalho, nos relacionamentos ou nos estudos.

Com o passar do tempo, a definição de sucesso evoluiu para incluir uma busca pela perfeição, possivelmente influenciada pelas redes sociais e a tecnologia em geral.

Ao acompanhar os perfis de pessoas que alcançaram um sucesso extraordinário nas redes sociais, os seguidores muitas vezes aspiram a realizar um sonho que pode não ser acessível a todos.

Isso não se resume a uma questão de capacidade, mas sim de estar no momento e lugar certos.

Mas, afinal, o que é felicidade?

A felicidade é um estado de bem-estar subjetivo e duradouro, que vai além da ausência de problemas ou dificuldades.

Ela é construída a partir de uma combinação de fatores internos e externos e pode ser cultivada através de atitudes e hábitos saudáveis.

Ser feliz não é uma meta a ser atingida, mas sim um processo contínuo de autoconhecimento e aceitação. Estudos têm mostrado que há várias formas de promover tal sentimento em nossas vidas.

Uma delas é cultivar relacionamentos positivos e significativos, pois a conexão com outras pessoas é fundamental para o bem-estar emocional.

Além disso, praticar gratidão diariamente pode aumentar os níveis de felicidade, ajudando-nos a reconhecer as coisas boas que já temos em nossas vidas.

Outras estratégias incluem a prática regular de exercícios físicos, que não apenas beneficiam o corpo, mas também têm um impacto positivo no humor e na saúde mental.

A busca pelo equilíbrio entre trabalho e lazer também é essencial. Priorizar atividades que nos tragam alegria e relaxamento pode ajudar a aliviar o estresse e gerar uma sensação de bem-estar.

Aprender a lidar com adversidades de forma resiliente e manter uma mentalidade positiva diante dos desafios também contribui significativamente para uma vida mais feliz e satisfatória.

Com informações do portal Metro World News.

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À medida que a tecnologia avança, especialmente a inteligência artificial (IA), é inevitável que as gerações se adaptem às mudanças por ela proporcionadas.

Nesse cenário, especificamente a Geração Z, os verdadeiros digitais nativos, encontra-se diante de um curioso desafio: como equilibrar os benefícios oferecidos pela IA frente aos desafios éticos e morais que acompanham seu uso no ambiente de trabalho?

Mercado de trabalho, geração Z e o uso de IA

O impacto da inteligência artificial no trabalho: a perspectiva da Geração Z – Imagem: Reprodução

Um recente estudo conduzido pela EduBirdie lança luz sobre como os jovens profissionais estão navegando por esta nova era.

Surpreendentemente, 36% dos profissionais da Geração Z relataram sentir-se culpados por recorrer à IA para tarefas de trabalho.

Essa culpa pode estar ligada à percepção de que se tornar excessivamente dependente dessa tecnologia pode comprometer as próprias habilidades de pensamento crítico, uma preocupação compartilhada por um terço dos entrevistados.

Essa preocupação é ampliada pela falta de diretrizes claras ou formação sobre como integrar a IA em suas rotinas profissionais de maneira ética e eficaz.

Benefícios da IA superam os desafios?

Apesar dessas preocupações, não se pode negar os benefícios tangíveis que a IA traz para o local de trabalho.

Metade dos participantes do estudo concorda que a tecnologia estimulou sua criatividade, e uma parcela significativa observou melhorias salariais.

Aqui, é importante lembrar que a IA tem sido uma ferramenta valiosa para pesquisa, geração de ideias, redação de conteúdo, otimização de currículos, entre diversas outras funcionalidades.

Esse acelerado avanço nos mostra que, quando usadas de maneira responsável, as ferramentas de IA, como o ChatGPT e tecnologias similares, podem ser aliados e não substitutos do trabalho humano.

O futuro da IA em ambientes profissionais

A longo prazo, a preocupação da Geração Z com a substituição por máquinas é palpável, com 61% dos entrevistados acreditando que suas funções podem ser assumidas pela IA nos próximos dez anos.

Contudo, é vital reconhecer que a IA, por mais avançada que seja, ainda carece da capacidade de julgamento, empatia e criatividade inerentes ao ser humano.

Com base nisso, a chave para o futuro pode estar na colaboração entre humanos e máquinas, aproveitando o melhor de ambos os mundos.

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Uma revolução silenciosa está ocorrendo no mundo da internet. O Google, por décadas sinônimo de busca online, agora enfrenta uma concorrência inesperada: o TikTok.

Para a Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, o aplicativo de vídeos curtos não é apenas uma plataforma de entretenimento, mas também o destino preferido para encontrar informações.

TikTok mais utilizado que o Google em pesquisas online

Geração Z prefere usar o TikTok para fazer buscas – Imagem: Sora Shimazaki/Pexels/Reprodução

Pesquisas recentes indicam uma mudança radical nos hábitos de busca online, especialmente entre os mais jovens.

Segundo a Adobe, 64% da Geração Z prefere usar o TikTok para buscar informações, superando em muito os 40% revelados em estudo interno do Google em 2022.

Enquanto o Google ainda mantém sua posição como o mecanismo de busca mais utilizado, o TikTok está conquistando terreno, especialmente entre os mais jovens.

A rapidez, o formato visual e o algoritmo eficiente do TikTok têm atraído uma geração acostumada à instantaneidade e à personalização.

Diante do avanço do TikTok, o Google não está parado. A gigante das buscas está incorporando inteligência artificial generativa à sua plataforma, uma resposta direta ao sucesso do concorrente chinês.

No entanto, mesmo com essas mudanças, o Google enfrenta um desafio único em sua história.

TikTok pode ser mais que entretenimento

A plataforma pode ser usada como uma ferramenta importante na área profissional – Imagem: Cottonbro studio/Imagem/Reprodução

O TikTok, conhecido por seus vídeos divertidos e tendências virais, agora se destaca como uma ferramenta de busca.

Com seu algoritmo inteligente e sugestões personalizadas, ele oferece uma abordagem única e imersiva para encontrar informações. Para os empreendedores, entender tal mudança é fundamental.

O TikTok pode ser um canal poderoso para alcançar a Geração Z, seja para compartilhar conteúdo educacional ou construir o reconhecimento da marca. Porém, é crucial adaptar a estratégia de marketing para o formato da plataforma.

Criar conteúdo para o TikTok vai além de simplesmente dançar ou entreter. É sobre conectar-se de forma autêntica com o público-alvo, humanizando a marca e oferecendo uma experiência imersiva.

Recursos como GIFs, emojis, duetos e locuções podem ser aproveitados para criar vídeos atrativos e envolventes.

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Com o tempo, é natural surgirem novas definições e nomes sobre as gerações. Paralelo a isso, é normal que muitas pessoas tenham dúvidas sobre qual grupo, exatamente, pertencem.

A virada do século 21 e a passagem das primeiras décadas dos anos 2000 fizeram dessa pauta um tema recorrente nos debates da atualidade.

Afinal, a crescente digitalização gerou mudanças significativas de comportamento, que refletiram também na marcação das gerações.

Hoje, existem, por exemplo, as gerações X, Y, Z e Baby Boomer. Você, com certeza, já dever ter ouvido falar sobre, mas será que sabe a diferença entre elas e, mais do que isso, de qual você faz parte?

Nas linhas abaixo, vamos te ajudar a descobrir. Veja a diferenciação, assim como a definição de cada uma delas.

Gerações X, Y, Z e Baby Boomer

Qual geração é a sua? – Foto: Reprodução

As quatro gerações são definidas conforme o período em que a pessoa nasceu. Essa temporalidade é o que separa o integrante de uma geração para outra, a exemplo de pais e filhos.

Além das gerações X, Y, Z e Baby Boomer, já existe outra em ascensão, a Alfa. Também vamos mostrar a definição dela nas linhas abaixo. Veja!

Baby Boomers

São os nascidos entre 1945 e 1964. Esse nome foi escolhido devido à grande quantidade de crianças nascidas logo depois da Segunda Guerra Mundial.

Geração X

São os nascidos entre 1965 e 1984. O nome foi escolhido, também, em razão do período posterior à Segunda Grande Guerra.

Geração Y

Os integrantes dessa geração são chamados também de Millennials. Eles nasceram entre 1985 e 1999, quase na virada do século, e viveram sua infância e adolescência na transição do milênio, por isso o nome.

Geração Z

São os nascidos a partir dos anos 2000, em um mundo já marcado pela crescente conexão digital e pela ascensão de novas tecnologias.

Geração Alfa

São os nascidos a partir de 2010. Essa é uma geração extremamente conectada desde a infância. Muitas vezes, a criança não sabe nem ler direito, mas já sabe como mexer em um smartphone.

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Você sabia que o desafio de integrar a Geração Z no mercado de trabalho vai além de simples questões de etiqueta?

Uma recente pesquisa da ResumeBuilder revela uma preferência de mais de 30% dos recrutadores por trabalhadores mais experientes em detrimento dos candidatos dessa geração, nascidos entre 1995 e 2010.

Surpreendentemente, 30% desses jovens profissionais são demitidos nos primeiros 30 dias de emprego.

Este fenômeno não apenas reflete uma diferença geracional de expectativas, mas também sinaliza desafios específicos no recrutamento e integração desses jovens ao ambiente de trabalho.

O que está errado com a Geração Z?

Profissionais de RH apontam problemas como inadequação no vestuário, falta de contato visual, expectativas salariais desproporcionais, comunicação ineficaz e um aparente desinteresse durante o processo de seleção.

Após a contratação, gestores relatam comportamentos que vão da arrogância às dificuldades de gestão.

Contudo, essas observações partem de uma perspectiva que pode não considerar as habilidades e o potencial inovador que a Geração Z traz para a mesa.

Estes jovens têm, sim, uma grande vontade de aprender e podem agregar valor significativo às organizações, desde que haja disposição para investir em seu desenvolvimento.

Geração Z vem enfrentando desafios no mercado de trabalho – Imagem: Drazen_/Getty Images Signature

As questões levantadas englobam desde a etiqueta básica até problemas mais complexos de ética e relacionamento interpessoal.

A chave para os recrutadores está em identificar candidatos com as características essenciais que possam ser aprimoradas por meio de aprendizado e feedback construtivo.

A era atual, marcada por mudanças socioeconômicas rápidas e pela pandemia de Covid-19, teve um impacto direto na formação profissional e nas expectativas de carreira da Geração Z.

A falta de experiência tradicional de trabalho e o surgimento de empregos remotos, com flexibilidade, mas bem remunerados, refletem uma nova concepção de sucesso, focada mais na realização pessoal do que na ascensão corporativa.

A solução para a integração efetiva dessa geração passa pela criação de programas de mentoria, oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, aproveitando sua disposição para adquirir novas habilidades.

As empresas que reconhecem e agem sobre essa realidade, adaptando suas estratégias de recrutamento e gestão, estarão melhor posicionadas para aproveitar o potencial desses jovens profissionais.

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A Geração Z, que sucede a geração do milênio e antecede a Geração Alfa, é composta por pessoas nascidas em meados da década de 1990 e início de 2010.

Essa é a primeira geração considerada ‘nativa digital’, pois cresceu em um mundo no qual a internet sempre existiu.

Além disso, essa geração vivenciou uma pandemia e crises econômicas durante sua formação, fatores que moldaram profundamente suas personalidades e valores, tornando-os um grupo complexo e intrigante.

Embora muitos associem a Geração Z ao estereótipo do ‘jovem viciado/dependente no/do telefone’, é equivocado generalizá-los dessa forma.

Isso porque, enquanto compartilham algumas características com os millennials devido à sua imersão na tecnologia digital, os zoomers, como os indivíduos pertencentes à Geração Z são chamados, têm distinções importantes que merecem reconhecimento.

Você sabia? Alguns emojis são detestados pela geração Z – Imagem: Reprodução

Nos últimos anos, a Geração Z tem desempenhado um papel crucial na definição de tendências e normas sociais.

Inicialmente, isso se refletiu na rejeição dos jeans skinny e dos penteados com risca lateral, mas, agora, os emojis estão sob a mira dessa geração.

Isso inclui até mesmo alguns emojis populares, os quais têm sido sinalizados como inadequados pela Geração Z. Tal fato lança dúvidas sobre seus usos, já que permitem várias interpretações.

A seguir, veja quais emojis é melhor evitar ao conversar com alguém que seja da Geração Z.

Geração Z odeia receber emojis específicos; veja quais

• O emoji de polegar para cima () é considerado pela Geração Z como passivo-agressivo, uma visão contrastante com a interpretação anteriormente positiva desse gesto.
• Já o emoji com sinal de mão com ‘OK’ (), ainda apreciado por muitas pessoas, também é visto como passivo-agressivo pela Geração Z. Isso levanta questões sobre as mudanças nas formas de comunicação digital.
• Por sua vez, o emoji de coração vermelho (), símbolo clássico de amor, é rotulado como básico e até assustador pelos zoomers, o que indica uma grande mudança nas preferências de expressão afetiva.
• O emoji de marca de seleção () também é interpretado como negativo por ser simples demais pela geração em questão. Esse fato também nos faz refletir sobre a variação na percepção dos emojis de acordo com a idade ou o contexto.
• O emoji de cocô () é questionado pela Geração Z quanto à sua utilidade, a menos que seja usado literalmente, o que levanta questões sobre a função em conversas online.
• Já o emoji de cara chorando alto () é considerado exagerado pelos integrantes da Geração Z, embora nem todo mundo concorde com isso.
• Por sua vez, o emoji do macaco que não vê o mal () é questionado quanto à sua relevância pela Geração Z, sugerindo que a popularidade pode influenciar a percepção dos emojis.
• A marca de beijo () também é considerada simples demais pela Geração Z, assim como o emoji da marca de seleção que vimos anteriormente.
• Por outro lado, o rosto fazendo careta () é rotulado como perturbador pela Geração Z, indicando uma possível sensibilidade crescente em relação às expressões gráficas de emoções.

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A tendência inusitada de jovens se vestirem como seus avós, conhecida como ‘vovôcore’, tornou-se um fenômeno viral nas redes sociais, especialmente no TikTok, com a hashtag #grandmacore sendo usada em mais de 18 mil vídeos.

Essa estética, que combina peças antigas com um toque moderno, é vista como uma resposta emocional e estética às memórias e práticas quase esquecidas, especialmente após a pandemia, segundo Renata Chaves, consultora de moda.

Uma tendência inusitada

O ‘vovôcore’ não se limita a um único gênero e inclui elementos como boinas, relógios de pulso, calças de alfaiataria, coletes de tricô e mocassins, combinando o antigo com o moderno e incorporando elementos do streetwear à moda urbana.

A busca por esse estilo aumentou significativamente, refletindo um desejo crescente por algo que traga calor humano e história, em contraposição ao mundo digital e impessoal.

A influenciadora Nathalia Pacheco destaca que o ‘vovôcore’ não é apenas uma tendência masculina e descreve a estética como uma mistura de alfaiataria em tons neutros, blazers oversized, coletes de tricô e mocassins, contrastando itens modernos como bonés e tênis esportivos.

Boina, blusa de lã, camisa social: conheça a moda ‘vovôcore’ – Imagem: Internet/Reprodução

A tendência, identificada como uma das principais apostas para a moda em 2024 pelo Pinterest, reflete uma busca por autenticidade e diferenciação, além de promover o consumo consciente.

Os jovens têm garimpado peças em brechós, resgatando não apenas componentes do passado, mas também promovendo uma forma sustentável de moda.

A historiadora de moda Maíra Zimmermann explica que as tendências são cíclicas, e o ‘vovôcore’, uma evolução das estéticas anteriores como o old money e o quiet luxury, representa uma oportunidade para a geração Z se expressar e se “fantasiar” por meio da moda, incorporando elementos do passado de maneira contemporânea.

A estética ‘vovôcore’ não é uma moda passageira, ela simboliza uma busca por identidade, autenticidade e formas mais sustentáveis de consumo, resgatando o passado para um futuro mais consciente.

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O tempo passa e as tendências entre gerações continuam surgindo. Dessa vez, a Geração Z é a protagonista de uma atitude viral relacionada a fotos.

Esses jovens têm adotado uma prática singular ao posar para fotografias de família: o chamado ‘nose cover’, que consiste em cobrir o nariz no momento da captura da imagem.

Pode parecer uma viralização incomum, já que se trata apenas de cobrir o nariz para tirar uma fotografia. Apesar de inofensivo, o hábito pode ter conexão com possíveis traumas.

Geração Z pratica o ‘nose cover’ – Imagem: Instagram/Reprodução

‘Nose cover’ vira moda para a geração

Reportado pelo jornal britânico The Sun, o motivo principal por trás dessa ação é evitar possíveis situações de bullying entre os colegas. Também temos outro motivo, a Geração Z consiste nas pessoas que menos gostam de tirar fotos.

Isso significa que, quando é preciso manter a pose em fotografias familiares, os nascidos nessa geração optam por tampar parte do rosto para fugir da imagem.

A peculiaridade de tal abordagem ganha contornos mais profundos, quando se considera que os adolescentes não adotam essa prática apenas para evitar desapontar seus pais.

Venezuela Fury, a filha do renomado pugilista britânico Tyson Fury, tornou-se uma das precursoras dessa nova tendência que já ganhou destaque com mais de três mil posts em diversas plataformas de mídia social.

Com apenas 15 anos, ela figura entre os adolescentes que cobrem o nariz nas fotos compartilhadas por sua mãe no Instagram.

Essa peculiaridade, agora disseminada, tem gerado discussões sobre as razões por trás desse comportamento.

A especialista em educação de jovens e crianças, Amanda Jenner, sugere que uma das motivações para isso é a complexidade do ambiente online, especialmente para os adolescentes.

Jenner aponta que o ato de cobrir o nariz pode ser uma estratégia para enfrentar dificuldades encontradas por jovens quando suas fotos, muitas vezes sem filtros ou edições, são compartilhadas por seus pais em diversas redes sociais.

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