A renomada revista americana Variety recentemente concedeu uma distinção única ao cinema de ação quando nomeou um filme que marcou época como o melhor já produzido.

Dirigido por George Miller e estrelado por Mel Gibson, este filme, lançado em 1981, é uma eletrizante sequência de uma obra original de 1979. Como se a ação não fosse o suficiente, sua trama se desenrola em um intrigante mundo pós-apocalíptico.

A notícia do sucesso estrondoso do primeiro filme permitiu que George Miller se dedicasse ainda mais à segunda parte, criando assim uma experiência cinematográfica de tirar o fôlego!

Saiba qual é o melhor filme de ação já produzido

Fonte: Warner Bros./Reprodução

O filme aclamado que conquistou o título de melhor filme de ação, segundo a Variety, é “Mad Max 2: A Caçada Continua“. Com sua trama envolvente, que conta com ação intensa, o filme deixou um legado duradouro no gênero, conquistando a fama de ícone incontestável do cinema de ação.  

A história acompanha as peripécias de Max, um ex-policial errante que se aventura por um futuro desolador no qual a busca incessante por um recurso escasso domina a humanidade.

Diante disso, a  Variety solidificou a posição do longo como um dos mais notáveis espetáculos distópicos já produzidos e enalteceu essa sequência. E é desta forma que a famosa revista a classifica:

“Muito maior, mais assustadora e grandiosamente niilista.”

No cenário caótico do filme, a guerra devasta poços de petróleo em países árabes, o que nos faz mergulhar em um mundo à beira do abismo.

Em meio ao caos, o personagem Max acaba se envolvendo com uma comunidade primitiva na qual a gasolina se torna o bem mais valioso do planeta. Diante disso, a missão dele é proteger uma refinaria de motoqueiros punks em meio a uma épica caçada repleta de adrenalina.

Além desse longa, a  Variety ainda elabora uma lista com outros ótimos filmes de ação. A lista inclui outras obras-primas, como “Duro de Matar” (1988), em segundo lugar, o clássico de Alfred Hitchcock, “Intriga Internacional” (1958), o primeiro filme da franquia “Indiana Jones”, “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981), e a lendária produção de Bruce Lee, “Operação Dragão” (1973).

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Atualmente, grandes franquias de cinema, após terem seu sucesso comprovado e a aclamação do público, dão início a outros projetos derivados da continuação de histórias já conhecidas pelo público, assim como utilizam-se de personagens secundários dos enredos originais.

Tem virado uma tendência ao longo dos últimos anos diversas obras adoradas pelo público ganharem um desdobramento de enredo com o vilão em pauta, ou com personagens secundários e até mesmo coprotagonistas, como é o caso de ‘Mad Max: Furiosa‘, que chega aos cinemas apenas em 2024.

Quando o derivado de ‘Mad Max: Estrada da Fúria’ foi confirmado, a pré-sequência que vai narrar os eventos da vida da Imperatriz Furiosa já tinha seu roteiro construído. Durante a produção do longa de 2015, o diretor e o roteirista desenvolveram previamente a história de muitos dos personagens que aparecem em tela. Aliás, criar alguma história mais sólida para esses personagens não é uma tarefa tão difícil assim, já que muito há para saber deles e como sobreviveram nas condições hostis daquele mundo pós-apocalíptico.

Em entrevista ao AVClub, o diretor e roteirista George Miller revelou algumas informações do futuro da franquia e de como as peças se movem para que as ideias saiam do papel, além de ter diversas histórias dentro do universo ‘Mad Max’ que podem se tornar alguma produção em breve.

“Eu e Nick Lathouris [corroteirista do longa de 2016] escrevemos não um roteiro, mas quase um livro, sobre o que aconteceu com Max no ano antes de Estrada da Fúria. Isso é algo para o qual vamos olhar com carinho mais à frente”, comentou Miller.

O grande ponto da questão que vai facilitar a produção de novos derivados é que existe uma parcela de personagens que já possuem uma história pré-desenvolvida; afinal, apesar de ser o último longa lançado, os roteiristas produziram muitos personagens interessantes, além de suas respectivas histórias que não puderam ser colocadas em cenas.

Miller ainda comenta sobre um caso especial de um de seus personagens, o qual chamou imensa atenção quando as primeiras cenas de ‘Estrada da Fúria’ foram disponibilizadas. O personagem em questão é o homem cego que só tem a habilidade de tocar guitarra, mas que mesmo assim consegue sobreviver em meio àquele mundo violento. Para ele, também há uma pequena história escrita.

Segundo o diretor, o roteiro de ‘Furiosa’ já estava pronto antes das filmagens de ‘Estrada da Fúria’ começar. Ele comenta que o visual estava pronto, dada a importância que a personagem possui na trama.

Assim, o diretor explica que eles queriam explicar a todos quem ela era e qual o seu significado ali, e esse trabalho ocorreu de forma tão competente que se tornou o roteiro inicial do spin-off.

Ele ainda completa, dizendo: “Eu ficava pensando: ‘Caramba, este é um bom roteiro. Se ‘Estrada da Fúria’ funcionar, gostaria de contar essa história um dia'”.

‘Mad Max: Furiosa’ tem estreia prevista para 24 de maio de 2024 e conta com a atriz Anya-Taylor Joy no papel principal, acompanhando Chris Hemsworth como vilão e Tom Burke em papel ainda não divulgado pela produção. George Miller fica responsável pela direção, dividindo o roteiro com Nick Lathouris.

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Não faz muito que aconteceu a cerimônia do Oscar e já estamos de olho em outro evento. Estamos falando do Festival de Cannes que acontece em maio e é um dos mais famosos e prestigiados festivais de cinema do mundo. Foi anunciado que um filme de George Miller vai estrear no festival intitulado Three Thousand Years of Longing.

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Não se tem muitas informações do filme, apenas que se trata de um drama fantasia-romance onde um gênio oferece três desejos a um estudioso em troca de sua liberdade. Só que a conversa dos dois em um quarto de hotel pode levar a consequências inesperadas.

Miller dirigiu Mad Max: Estrada da Fúria e descreve Three Thousand Years of Longing como bem diferente de seu filme de 2015. O filme que lançará em Cannes, segundo ele, é dirigido por diálogos, com poucas sequências de ação.

O filme contou com um orçamento de US$ 60 milhões, é produzido e co-produzido por Doug Mitchell e Victor Hadida. Quem detém os direitos de distribuição é a MGM por meio do seu selo United Artists Releasing.

George Miller tem uma filmografia muito diversa, com muitos filmes de ação dirigidos por ele, assim como dramas e produções mais infantis. Então, Three Thousand Years of Longing, com certeza, será um grande acerto do diretor.

Mais dois filmes já tem lançamento confirmado para o Festival de Cannes, que são Top Gun: Maverick e Elvis de Baz Lurhmann.

Teremos que aguardar os próximos lançamentos no festival que, como sempre, estará cheio de estreias sensacionais

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