O responsável pela famosa trilha sonora de ‘Star Wars’, John Williams, fez uma revelação surpreendente durante entrevista à revista Variety.

Ele expôs uma falha essencial na música, e a culpa, segundo o artista, não é dele.

A trilha faz parte da memória de muitos fãs da saga e é uma peça importante no status adquirido pelos filmes da franquia.

Williams é hoje um dos músicos mais famosos de Hollywood, responsável por trilhas de filmes importantes e que fazem parte da história do cinema mundial.

O que pouca gente sabe é sobre a inspiração que ele teve para fazer a trilha de ‘Star Wars: Uma Nova Esperança’, o primeiro filme da saga, lançado em 1977. A revelação do artista se refere a uma verdadeira gafe cinematográfica.

Inspiração da trilha de ‘Star Wars’

Williams desconhecia vínculo entre personagens – Foto: Lucasfilm/Reprodução

De acordo com Williams, no processo de criação, ele deixou passar batido um aspecto importante da história: o vínculo familiar entre os personagens Luke Skywalker e a Princesa Leia.

Ao ignorar isso, o músico fez a trilha pensando que Luke e Leia eram, na verdade, namorados.

A descoberta de Williams de que os dois eram irmãos gêmeos só aconteceu bem depois, com o filme ‘O Retorno de Jedi’, e isso o deixou constrangido.

Para se redimir, o músico recompôs músicas que correspondiam à relação real entre os personagens.

“Por engano, escrevi um tema de amor para a Princesa Leia e Luke Skywalker. Mais tarde, descobri que eles eram irmãos, portanto, era uma ideia incestuosa ter um tema de amor para eles, mas George nunca nos disse que haveria um segundo filme”, revelou o artista.

Culpa do diretor George Lucas?

A fala de Williams dá a entender que a culpa teria sido do diretor George Lucas. Para os fãs, ficou claro o que o artista quis dizer.

Na verdade, como muitos já suspeitavam, o diretor não tinha ideia, ainda, de como seria o sucesso de ‘Star Wars’, tampouco clareza sobre os rumos que o enredo tomaria em novos filmes.

O que pode ser chamado hoje de “falha na comunicação” é algo compreensível. À época do primeiro filme, ainda não dava para saber se seria possível fazer um segundo, muito menos um terceiro longa.

John Williams tem hoje 92 anos e segue na ativa. Ele foi, recentemente, indicado ao Oscar pela trilha sonora do filme ‘Indiana Jones e A Relíquia do Destino’ (2023).

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Ao explorar as intricadas camadas da saga ‘Star Wars’, os verdadeiros fãs podem desfrutar de descobertas fascinantes e detalhes que escapam aos olhos menos atentos.

Entre essas cenas ocultas, uma se destaca de maneira sutil, revelando uma homenagem especial a George Lucas no primeiro episódio de ‘A Ameaça Fantasma’.

Homenagem oculta em ‘Star Wars – A Ameaça Fantasma’

Cena do primeiro episódio de ‘Star Wars: A Ameaça Fantasma’ – Imagem: Lucasfilm/Reprodução

Ao pausar o filme exatamente em 2 horas, 3 minutos e 44 segundos, os observadores astutos se deparam com um símbolo intrigante nas costas de um androide de batalha.

Durante a conclusão da Batalha de Naboo, quando Anakin desativa remotamente as tropas da Federação do Comércio, um breve vislumbre revela uma inscrição peculiar.

O soldado imobilizado exibe um símbolo que, após uma análise mais detalhada, revela ser uma sequência de números: as barras verticais formam o número 1, os semicírculos representam o 3, e os pontos sugerem um 8.

O que esse detalhe significa, afinal?

Para os verdadeiros aficionados de George Lucas, o significado por trás desse código numérico não passa despercebido.

O número 1138 é uma homenagem direta ao primeiro longa-metragem do cineasta, ‘THX 1138’, lançado em 1971.

Neste filme distópico de ficção científica, Lucas transporta os espectadores para um futuro sombrio, onde uma sociedade subterrânea no século 25 é governada por códigos de identificação alfanuméricos.

Essa sutil conexão entre dois momentos distintos da filmografia de George Lucas destaca a atenção meticulosa aos detalhes na construção do universo de ‘Star Wars’.

Esses pequenos detalhes oferecem aos fãs uma oportunidade única de conectar as peças do quebra-cabeça cinematográfico criado pelo visionário diretor.

‘THX 1138’

Filme ‘THX 1138’ – Imagem: Warner Bros./Reprodução

Diferente da grandiosidade épica de ‘Star Wars’, ‘THX 1138’ retrata uma realidade sombria na qual relações íntimas são estritamente proibidas e os habitantes são identificados por códigos como THX 1138.

O filme desenha um panorama distópico e angustiante, explorando as complexidades da sociedade e a busca pela liberdade.

Ao desvendar essa referência, os fãs são conduzidos a uma jornada nostálgica aos primórdios da carreira cinematográfica de George Lucas.

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O ano de 1977 marcou a ascensão meteórica de George Lucas com a estreia de “Star Wars“, posteriormente intitulado “Uma Nova Esperança”.

A revolução cinematográfica que ele gerou, no entanto, quase foi ofuscada por uma decisão que poderia ter minado sua trajetória.

O filme que quase levou George Lucas ao fracasso

A trilogia original de “Star Wars” estabeleceu Lucas como um titã da indústria cinematográfica, uma posição que ele quis explorar com a adaptação de um personagem da “Marvel Comics: Howard, o Pato”.

Este personagem, conhecido por sua irreverência, já havia marcado presença no MCU em outras participações.

Com a estreia marcada para 1986, “Howard, o Super-herói” contou com Lucas como produtor, com a interpretação dos quadrinhos realizada por Gloria Katz e Willard Huyck. Huyck também assumiu a direção do filme.

Embora Lucas já nutrisse o desejo de trazer Howard às telas desde os anos 70, foi somente após sua consolidação em Hollywood que ele conseguiu dar vida ao projeto.

Imagem: Marvel/Lucasfilms/Reprodução

Quem é Howard, o Pato?

Howard, o Pato, é um personagem antropomórfico da Marvel Comics, oriundo de um planeta chamado Duckworld. Sua estreia ocorreu em 1973 e, desde então, ele se tornou conhecido por seu humor sarcástico e por suas situações cômicas.

Uma curiosidade é que, no início, a intenção de Katz e Huyck era apresentar Howard em um formato animado. Entretanto, a Universal, estúdio responsável, defendia a versão live-action sob a justificativa de capitalizar no nome de Lucas e na popularidade do formato.

Porém a realidade foi um contraste acentuado com as expectativas. “Howard, o Super-herói”, que retrata um alienígena sarcástico que aterrissa na Terra após um experimento, amargou cifras desanimadoras.

Com um investimento de US$ 37 milhões, o filme angariou meros US$ 16 milhões nos Estados Unidos, conforme dados da Portable Press.

A situação financeira de Lucas tornou-se preocupante. Ele havia alocado US$ 50 milhões na construção do Rancho Skywalker, um refúgio para suas atividades profissionais.

A esperança era que “Howard, o Super-herói” gerasse receita suficiente para cobrir os custos. Diante do revés, Lucas encontrou-se na difícil posição de buscar novas estratégias para preservar sua reputação e evitar um desastre financeiro.

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George Lucas, o visionário criador de “Star Wars“, sempre esteve no centro de discussões e debates entre os fãs da saga épica. No entanto, uma opinião do autor sobre um personagem em específico gera uma polêmica que divide ainda mais os admiradores da franquia.

O alvo dessa controvérsia é Qui-Gon Jinn, o carismático Jedi interpretado por Liam Neeson na trilogia prequela. George Lucas revelou sua opinião sobre o comportamento do Jedi e acredita que suas atitudes foram as responsáveis pela decadência da Ordem Jedi.

George Lucas deu opinião polêmica sobre Quin-Gon Jinn em ‘A Ameaça Fantasma’

Imagem: ePipoca/Reprodução

Qui-Gon Jinn, o experiente Jedi, desenvolveu um desejo intenso de treinar Anakin Skywalker, um jovem escravo de Tatooine, após reconhecer o potencial excepcional do garoto para se tornar um Jedi poderoso.

Ignorando as reservas do Conselho Jedi, Qui-Gon acreditava que Anakin era a realização de uma antiga profecia Jedi e poderia trazer equilíbrio à Força. Ele depositou sua fé em Anakin e se tornou seu defensor, oferecendo-lhe a oportunidade de desenvolver suas habilidades e seguir o caminho Jedi.

Essa decisão de Qui-Gon, apesar de controversa, desencadeou uma série de eventos que moldariam o destino de Anakin e, consequentemente, a trajetória da Ordem Jedi.

Ao Cut Magazine, em 1999, o diretor deu uma entrevista pouco depois de o filme chegar aos cinemas e falou que Quin-Gon cometeu falhas parecidas com as de Anakin. George Lucas também opinou que a decisão do mestre Jedi foi um erro.

“Acho que é óbvio que ele [Qui-Gon] estava errado no Episódio I e tomou uma decisão perigosa, mas no final essa decisão pode estar correta. A ‘ameaça fantasma’ refere-se à força do lado negro do universo. Anakin será dominado por forças das trevas que por sua vez destroem o equilíbrio da Galáxia, mas o indivíduo que mata o Imperador é Darth Vader – também Anakin.”

Esse assunto costuma estar no centro de debates entre os fãs de “Star Wars”. Enquanto uns estão de acordo com o criador, outros discordam e acreditam que Quin-Gon Jinn tomou a decisão correta sobre treinar Anakin. Qual é a sua opinião?  

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“Star Wars” é uma das mais famosas franquias de filmes da história do cinema. Seus personagens são icônicos e reconhecidos até por quem nunca viu o filme.

A saga é parte fundamental da cultura geek e chama a atenção do público a cada lançamento. Além disso, já inspirou jogos, desenhos e outros filmes, que tiveram sempre boa recepção.

Que os filmes da franquia são um sucesso, nós já sabemos. Mas o que poucos sabem é que o clima nas gravações da obra não era o mais reconfortante, especificamente entre dois atores que deram vida aos famosos robôs dos filmes, C-3PO e R2-D2.

Entenda agora como foi a escolha dos atores por trás das vestimentas de aço e a rixa que existia entre eles.

Como os atores foram escalados? 

O diretor da trilogia, George Lucas, foi quem recrutou os atores. O cineasta buscava pessoas que se adequassem aos papéis perfeitamente, com características específicas que trariam identidade aos personagens.

Kenny Baker, o R2-D2, foi facilmente escalado. Isso porque era necessária uma pessoa pequena para o papel, e Baker tinha nanismo. O intérprete era estrela de uma peça de teatro e fez as audições para que pudesse dar vida ao robozinho tão famoso e amado pelos fãs.

Já Anthony Daniels foi o ator escolhido para interpretar C-3PO. O astro de sotaque britânico não era muito fã do gênero de ficção científica.

Mas, ao se deparar com o roteiro, por insistência de George Lucas, apaixonou-se pelo personagem. Seu sotaque ajudou na interpretação robótica e Anthony fez e ainda faz sucesso por sua atuação.

Treta em ‘Star Wars’

Mesmo que os personagens nos filmes tenham tido um laço forte de amizade e protagonizaram muitas cenas juntos, as trocas entre os atores nunca foram muito boas.

Kenny já declarou que tentava iniciar conversas com Anthony, mas suas tentativas sempre falharam, segundo ele, por culpa do ator de C-3PO.

Baker conta que certa vez o colega o chamou de “homenzinho”, e comenta que Daniels já foi ríspido a ponto de virar o rosto e ignorá-lo após ser cumprimentado.

Anthony já revelou que os atores ficaram um ano sem se falar, e que só apareceu nos créditos do filme “Star Wars: O Despertar da Força”, de 2015, por ser uma espécie de “talismã” e como uma cortesia, já que o artista não estava nas gravações do filme.

Mesmo com climas desagradáveis, os atores fizeram um ótimo trabalho com a interpretação dos personagens notavelmente cômicos, levando ao público uma experiência que ficou gravada na vida de gerações de fãs da franquia.

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Que a força esteja com você, leitor! Começamos o artigo com essa tão conhecida frase para lhe desejar um ótimo Star Wars Day. Afinal, o trocadilho rendeu um dia inteiro especialmente para a franquia de George Lucas.

Entretanto, o fã mais religioso não ficará apenas nas comemorações simples. Isso porque a Disney está trazendo diversas atrações para o Brasil para quem quiser comemorar esse dia com muito gosto.

Por exemplo, a loja da Iron Studios, localizada no bairro dos Jardins, em São Paulo, vai ter um evento temático para quem puder dar um pulo neste 4 de maio.

Dentre as atividades que os fãs vão encontrar, estão: quizzes, aulas de sabre de luz, desfiles cosplayers e muito mais. Se você se interessou, o evento acontece hoje (4), amanhã (5) e no sábado (6), das 13 às 21 horas (no horário de Brasília).

Outras cidades também vão receber as atrações de “Star Wars” para comemorar esse dia tão especial para os fãs. Os locais que estão na lista são: Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Barueri, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Manaus.

Estreias nos streamings

Além de trazer um pouco mais do universo de “Star Wars” para a vida real, a Disney promete dois novos programas chegando à sua plataforma de streaming, o Disney+.

Para começar, a segunda temporada de “Star Wars: Vision”, que é uma animação, chega hoje para fazer jus ao incrível dia que os fãs vão ter. Enquanto isso, também chega ao streaming o programa “Star Wars: Aventuras dos Jovens Jedis”, que é voltado para as crianças.

Ou seja, é para fazer o Star Wars Day valer demais, pode falar! Então, se você for um completo fã da franquia, não pode deixar de perder todas essas novidades. Principalmente para comemorar um dos dias mais importantes para esse universo tão vasto e incrível.

Feliz 4 de maio! Ou, “May the 4th be with you!”.

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Em 1977 houve o lançamento do primeiro filme da franquia de “Star Wars“, intitulado de “Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança”. A história começou quando fomos apresentados ao jovem Luke Skywalker (Mark Hamill).

Ansioso para conseguir desfrutar da mesma experiência que seus amigos ao partir para a Academia, o jovem se vê em uma situação totalmente diferente. Assim que seu tio chega em sua casa com dois robôs, uma mensagem é descoberta, esta teria sido enviada pela própria princesa Leia Organa (Carrie Fisher).

Na mensagem contava que os Jedi precisavam se unir a fim de impedir que a estrela da morte fosse desenvolvida. Então, Luke, em companhia de outros personagens relevantes para a saga, partem para impedir o plano maligno. Esse foi o começo de tudo!

Alguns anos depois, então, tivemos o privilégio de conferir “Star Wars: O Império Contra-ataca”. É no episódio cinco que vemos Luke Skywalker totalmente decidido a encontrar o Mestre Yoda para conseguir dominar a Força.

Mas ele acaba sendo pego de surpresa quando se depara com Darth Vader (David Prowse/James Earl Jones), tentando levá-lo para um lado obscuro e sombrio. E a razão para isso acontecer era exatamente porque Darth Vader era o pai de Luke Skywalker.

Agora tudo faz sentido!

Se considerarmos a história, é bem provável que Darth Vader seja de origem holandesa, uma vez que o termo “Vader” signifique “pai”. O que nos faz pensar que essa informação estava o tempo todo embaixo do nosso nariz. No entanto, após a verdade ter sido revelada, muitos fãs começaram a inventar teorias malucas.

Decididos a manter a originalidade, um dos autores de vários livros referentes a “Star Wars”, isto é, Phil Szostak começou a desmentir várias dessas ideias malucas. Segundo ele, Darth Vader não tinha nenhuma ligação com a origem holandesa ou americana.

Leia um trecho mencionado por Szostak em seu perfil oficial do Twitter:

“Para resumir, o nome ‘Vader’ apareceu meses antes de ser associado a ‘Darth’. E ‘Darth Vader’ apareceu muito antes de o protagonista ser um adolescente órfão. Então ‘pai sombrio’ sendo a inspiração ou tradução para ‘Darth Vader” não faz muito sentido.”

Mas, então, como surgiu o nome “Darth Vader”? O próprio George Lucas, produtor cinematográfico, solucionou essa incógnita. Leia:

“Ele meio que apareceu na minha cabeça, um belo dia. Eu tinha muito Darth isso ou Darth aquilo, ou Dark Lord of the Sith em mente. O primeiro nome [do personagem] era, na verdade, Dark Water. E então eu adicionei muitos nomes, como Vaders, Wilsons, Smiths, e então acabei inventando a combinação de Darth e Vader.”

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Que a franquia de “Star Wars” é antiga, todos nós sabemos. Ela possui uma grande história por trás de todas as produções, até mesmo no momento em que houve uma grande pausa, que ficou conhecido como “idade das trevas”.

Contudo, graças a George Lucas, esse período sombrio chegou ao fim quando “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma” (1999) chegou.

Vimos Lucas completamente comprometido a dar ao público um Anakin Skywalker, vivido por Hayden Christensen, indo em direção ao lado oculto. No ano de 2019, “A Ameaça Fantasma” completou seus 20 anos e, devido a isso, George Lucas alegou o seguinte:

“Todos os filmes de ‘Star Wars’, de uma forma ou de outra, são sobre mim e minha visão do mundo.”

Além disso, ao longo das produções, Lucas saiu de sua zona de conforto e teve que “dar a cara a tapa”, conhecer pessoas e viver uma vida de ricas experiências. Ele também não deixou de fora sua compreensão sobre a democracia norte-americana e sobre como ele a via como um fracasso devido à corrupção.

Em outros momentos, levantou-se a questão a George Lucas sobre a produção de suas prequelas, que o auxiliaram a compartilhar a sua visão. De acordo com Lucas, as prequelas de “Star Wars” acabaram sofrendo alguma influência da tecnologia.

A grande necessidade

No começo da franquia, Lucas contou que buscava usar o mínimo que fosse possível para o filme ser produzido, afinal, não havia muitos recursos.

“Os três primeiros filmes de ‘Star Wars’ foram projetados com muito, muito cuidado para serem feitos de forma barata. Não fomos a nenhuma cidade grande, não tínhamos muitos figurinos, não tínhamos muitos extras”, Lucas explicou.

Ainda de acordo com ele, não havia muito contato com grandes recursos que se utilizam atualmente na maioria dos filmes. Logo, concentrou seu olhar no que poderia ser feito no momento.

“Você deve se lembrar, o primeiro filme foi feito com 13 milhões de dólares. Hoje, o mesmo filme custa 300 milhões de dólares. Mesmo naquela época, ‘2001 [A Space Odyssey]’ custava cerca de 25 milhões de dólares.” 

Porém, tudo começou a mudar após o grande sucesso. Assim, George Lucas conseguiu ter acesso a mais recursos que o possibilitavam criar produções mais elaboradas.

“Com o ‘Episódio I’, eu não queria contar uma história limitada. Eu tive que entrar na política e nas questões maiores da República e esse tipo de coisa. E para fazer isso, tive que encontrar uma maneira, e foi então que a tecnologia digital apareceu.”

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A fase II de “Star Wars: The Supreme Republic” começa com um Jedi que é muito mais chocante do que algum que George Lucas já tenha feito. Há uma sensação de que “Star Wars” é a franquia mais antiga de todas, com o primeiro romance oficial, “Splinter of the Mind’s Eye”, de Alan Dean Foster, publicado em 1978, anos antes de “O Império Contra-Ataca”. Embora este seja um conteúdo oficialmente licenciado, George Lucas nunca se considerou apegado aos chamados romances de “universo expandido”, embora estivesse disposto a extrair ideias que adorava.

A Disney adquiriu a Lucasfilm em 2012 e decidiu remover o antigo universo expandido de sua sequência de “Star Wars”. Desde então, no entanto, o estúdio edificou o legado da mídia de “Star Wars” e expandiu a franquia com vários programas populares da Disney+ na TV.

Enquanto isso, a Lucasfilm Publishing continuou como pioneiro, com uma iniciativa notável denominada “Star Wars: The High Republic”. Situado em centenas de anos antes dos eventos de “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”, essa trama fantástica parece contar a história de um desequilíbrio na eficácia. Isso torna necessário ler para entender a profecia do Escolhido de “Star Wars”.

Os primeiros três quartos da narrativa seguem uma aventura Jedi bastante padrão e relativamente simples. Então, tudo tomou um rumo chocante quando Ireland colocou seu personagem cara a cara com um monstro que os Jedi chamavam de Nameless. O quarto final de “The Path of Deception”, então, parece um romance de terror no qual nem Zalla Makri nem Kevmo Zinc sobrevivem à batalha.

Não é atípico ver filmes, programas de TV ou romances que apresentam algum tipo de prólogo em que personagens em ascensão são mortos por algo realmente horrível e suas mortes colocam a história principal em ação. “Star Wars: The High Republic Fase II” é mais surpreendente, já que todo o romance de Justina Ireland é para esse fim.

A história de “Pat of Deceit” é cativante, e as mudanças chocantes de tom e estilo surpreendem os leitores quando Nameless surge das sombras. Não há nada de novo na ideia de uma história de “Star Wars” assassinando Jedi – a trilogia prequela apresenta a fraternidade 66, afinal, assassinando inúmeros Jedi. Mas essa é a primeira vez que uma história de “Star Wars” se atreve a trucidar seus dois protagonistas principais.

Certamente, George Lucas nunca haveria de tomar uma decisão como essa antes, mas isso não é algo a ser criticado. Ao invés disso, é um motivo de elogio, pois mostra que “Star Wars” evoluiu além de seu criador. A história de “Path of Deceit” é encantadora e os personagens são simpáticos. Assim, essa habilidade com que o final da reviravolta é executado é extremamente impressionante.

“Star Wars: The High Republic” já provou ser uma das melhores iniciativas lançadas desde 1988, e a fase II está em andamento.

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Conhecido como um dos maiores visionários da história do cinema, inicialmente George Lucas não tinha suas ideias totalmente formadas como todo mundo pensa. O primeiro filme da saga “Star Wars” teve inúmeros rascunhos, nos quais a Ordem Jedi acabou sofrendo diversas mudanças enquanto ele trabalhava.

A primeira encarnação dos Jedi ficou conhecida como os “Jedi Bendu”, versão em que são descritos como “os guerreiros mais temidos do universo”, além de “guarda-costas pessoais do Imperador”.

Essa tese foi incorporada ao antigo universo de “Star Wars”, no qual também foi descrita uma antiga tradição da Força chamada Bendu, como se fossem uma encarnação primitiva da Ordem Jedi.

Esse feito se tornou oficial no ano de 2012, quando uma série em quadrinhos explorou o início de toda a Ordem Jedi e apresentou ao mundo os monges Dai Bendu.

Assim, a Disney acabou declarando a UE como não canônica depois de ter adquirido a Lucasfilm, o que significa que essas ideias foram perdidas no novo padrão de “Star Wars”.

Pouco tempo depois, o Bendu retornou, com Kanan Jarrus encontrando uma criatura poderosa que tinha esse nome na série animada de “Star Wars Rebels“.

Esse é um conceito que acabou sendo restaurado graças ao livro das fontes, como o “Star Wars: Force & Destiny”. Existe também uma referência bastante curiosa sobre os Bendu que diz que eles foram identificados como os “precursores” da Ordem Jedi.

Mas o que foi revelado por “Star Wars” sobre os Bendu e os antigos Jedi?

Atualmente, tem-se pouca informação sobre os Bendu na trama principal. Mesmo que “Unlimited Power” possa ser a única fonte canônica para conseguir fazer a ligação entre os Bendu e os Jedi, alguns outros tie-ins fizeram revelações que tiveram um impacto bastante importante na galáxia.

É possível ver também que o símbolo da República Galáctica, que é uma estrela de oito pontas ao redor de um único disco, mostra a data da época dos Bendu. O quinto e último dia da semana também é chamado de “Benduday” na galáxia de Star Wars, para poder homenagear os monges Bendu que vivam na cidade-planeta Coruscant. Eles também acabaram construindo um templo no planeta Kijimi, um mundo que surgiu em “Star Wars: The Rise of Skywalker”.

É possível encontrar algumas evidências de que os primeiros Jedi que existiram não serviram nenhum lado da Força, mas eles eram considerados os agentes do equilíbrio.

Isso indica que, pelas ruínas do primeiro Templo Jedi, em Ahch-To, onde também era possível ver um mural do primeiro Jedi que estava representando, existe Escuridão na Luz e Luz na Escuridão.

Essa mesma perspectiva é compartilhada pelo Bendu que foi encontrada por Kanan Jarrus em “Star Wars Rebels”, que insistia dizer que não fazia nem parte da Luz nem da Escuridão. Ao invés disso, ele dizia que era “o único no meio”.

Também é possível ouvir pelo audiolivro de Cavan Scott, “Dooku: Jedi Lost”, no qual é sugerido que o equilíbrio seria de fato outro aspecto da Força, além de existirem alguns indícios de que os agentes do equilíbrio conseguem executar alguns poderes aos quais quem é adepto da Escuridão ou da Luz não consegue. Isso explica, então, os poderes utilizados por Bendu na versão animada de “Star Wars”.

Se por um acaso o Bendo da série “Rebels” estiver realmente ligado à Ordem que se tornou Jedi, então ele pode ser muito mais velho do que Kanan Jarrus pensava.

O Bendu disse estar hibernando há muito tempo e só foi acordado devido ao desequilíbrio das emoções sentidas em Kanan. É bastante provável que esse ser tenha sido antecessor da Ordem Jedi, talvez até servindo como mentor dos monges Bendu. Esperamos que os futuros tie-ins de “Star Wars” possam nos revelar mais coisas.

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