A descoberta de uma aranha infectada pelo fungo cordyceps em uma floresta peruana trouxe à tona o comportamento quase “zumbi” que esse parasita pode induzir em seus hospedeiros. Embora o fungo já fosse famoso pela série “The Last of Us“, essa observação na vida real oferece uma perspectiva ainda mais chocante.

O biólogo Chris Ketola, que encontrou a aranha infectada, notou filamentos brancos sobre o corpo do aracnídeo, parte do processo que o fungo utiliza para espalhar seus esporos e infectar outros animais.

Ciclo de vida do fungo cordyceps é realmente bizarro

Os cordyceps têm uma forma peculiar de sobreviver: invadem os corpos de insetos, assumem o controle do sistema nervoso e manipulam o comportamento dos hospedeiros. Então, quando o fungo penetra o corpo da vítima, ele libera esporos que saturam o organismo do inseto, controlando suas ações.

Desse modo, a aranha infectada, que normalmente viveria nas sombras, foi “forçada” a se mover para um local elevado, onde os esporos podem ser melhor dispersos. O biólogo que descobriu a tarântula infectada afirmou que, apesar de raras, essas infecções representam a natureza implacável desses fungos.

Ou seja, esse comportamento específico é uma estratégia de sobrevivência. Ao forçar o hospedeiro a se deslocar para lugares altos, o fungo aumenta suas chances de infectar outros insetos que passam por ali. Na comunidade científica, os cordyceps são conhecidos como fungos entomopatogênicos.

Em outras palavras, são capazes de infectar insetos de maneira altamente adaptada e eficiente. Cada espécie de inseto é suscetível a um tipo específico de fungo, o que mostra uma relação evolutiva muito especializada.

Devemos nos preocupar com o fungo cordyceps?

Enquanto na ficção os cordyceps são uma ameaça a seres humanos, como retratado em “The Last of Us“, na realidade, eles não oferecem risco algum à nossa saúde.

A principal razão é que a temperatura corporal humana é muito mais alta do que a dos insetos, o que impede o fungo de se estabelecer em nossos organismos. Ou seja, não há risco de infecções parecidas com as que ocorrem em insetos.

Fungos e seus perigos: o que devemos temer?

Fungos podem, de fato, representar riscos à saúde humana, especialmente em ambientes hospitalares ou em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Espécies como a Candida auris têm causado grande preocupação na área da saúde pública, por sua resistência a medicamentos e alta taxa de transmissão. Esse fungo já foi registrado em várias partes do mundo e é extremamente difícil de tratar.

Ele demonstra a capacidade dos fungos de “pular” de uma espécie para outra, o que já foi visto em outros patógenos, embora seja raro.

Embora o fungo cordyceps não infecte humanos, outros fungos têm demonstrado uma capacidade alarmante de adaptação.

Com o aumento das temperaturas globais e a pressão seletiva causada pelo uso de antifúngicos, algumas espécies podem desenvolver novas formas de resistência e se tornar uma ameaça.

Enfim, mesmo que os fungos, como os cordyceps, não sejam uma preocupação para nós, é importante continuar monitorando e estudando o comportamento de fungos em geral.

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Nem tudo no mundo fictício é, de fato, ficção! No jogo ‘The Last of Us’, por exemplo, um dos elementos centrais da trama é real, o fungo Cordyceps.

No universo do game, esse organismo é responsável por uma pandemia devastadora que transforma a maior parte da população em criaturas hostis e mortais conhecidas como “infectados”.

O que muitos não sabem é que o Cordyceps existe e infecta mesmo, mas somente os insetos. O que ocorre na ficção de ‘The Last of Us’ é uma mutação no fungo que o torna capaz de contaminar humanos.

Tal infecção é mostrada como uma doença altamente contagiosa e letal, levando a uma sociedade em colapso e ao surgimento de facções violentas que lutam pela sobrevivência em um mundo pós-apocalíptico.

Inclusive, o Cordyceps é um fungo comum na culinária chinesa e presente em alguns medicamentos no Brasil. Ele pode ser encontrado a uma altitude de 5 mil metros em regiões como Qinghai, uma província da China.

Assim, o Cordyceps é alvo de uma busca meticulosa por parte dos agricultores devido ao seu alto valor de mercado, capaz de render milhares de dólares.

Pôster do jogo ‘The Last of Us’ – Imagem: Reprodução

Como o valor do fungo pode chegar a 110 mil dólares?

Fragmentos pequenos são comercializados por alguns dólares, enquanto o preço por quilo pode alcançar até US$ 110 mil, dependendo da qualidade e cor.

No entanto, é importante observar que essa seria uma quantidade extraordinária de fungo, dada sua raridade e peso reduzido. Interessados em experimentar podem comprar algumas gramas para uso culinário ou medicinal.

Além de ser um ingrediente comum em pratos como sopa na gastronomia chinesa, o Cordyceps possui propriedades medicinais significativas.

Seu consumo é diretamente associado à melhoria da longevidade e empregado na composição de medicamentos e suplementos nutricionais no Brasil.

Tais produtos são alegadamente eficazes na melhoria da produtividade, alívio da fadiga, tratamento da asma, fortalecimento da resistência e até no aumento da libido e fertilidade.

É importante enfatizar que o consumo do Cordyceps aqui na vida real é seguro e sua importância vai além das representações de obras de ficção.

Para muitos agricultores em regiões remotas, o Cordyceps representa não apenas uma fonte de subsistência, mas também impulsiona economias locais inteiras.

Portanto, é fundamental separar a ficção da realidade e reconhecer o valor cultural e medicinal desse fungo.

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Um fascinante capítulo da história foi revelado pelos cientistas com a identificação de um fungo responsável por causar doenças, que data de incríveis 407 milhões de anos.

Denominado Potteromyces asteroxylicola, esse organismo tem lançado luz sobre a complexa linha evolutiva de tais seres, o que oferece um vislumbre único do passado distante.

A descoberta desse notável fungo foi feita por pesquisadores durante a exploração de um sítio geológico crucial, próximo a Aberdeen, na Escócia, onde uma coleção de fósseis estava enterrada.

A identificação do Potteromyces asteroxylicola

Micro-organismo é importante para novas descobertas – Imagem: Natural History Museum/Reprodução

O nome do fungo, Potteromyces asteroxylicola, é uma homenagem à micologista amadora Beatrix Potter, que desempenhou papel vital na promoção do estudo de fungos.

A notável revelação ocorreu em 2015, quando o primeiro exemplar foi encontrado com estruturas reprodutivas, os conidióforos, notavelmente distintas de qualquer coisa previamente conhecida.

A singularidade dessa descoberta está ligada à presença do Potteromyces asteroxylicola em uma planta extinta chamada Asteroxylon mackiei, uma das primeiras plantas com folhas nos registros fósseis.

A coexistência do fungo com tal planta pré-histórica revela uma intrincada teia de interações entre esses micro-organismos e plantas ao longo de eras geológicas.

Publicada na renomada revista Nature Communications, a pesquisa proporciona um panorama inédito sobre a evolução de tais fungos, o que permite aos cientistas traçar a linha temporal de sua história.

Os cientistas têm agora a capacidade de mapear a evolução dos fungos

A análise detalhada revelou que o Potteromyces asteroxylicola infectou a planta enquanto ainda estava viva, isso o tornou o fungo mais antigo já identificado.

Após quase uma década de estudos intensivos, os pesquisadores destacam que ainda há muito a aprender sobre esse ser vivo. Por isso, consideram-no um desafio intrigante para a comunidade científica.

Tal descoberta monumental não apenas amplia nosso entendimento da evolução dos fungos, mas também abre portas para investigações sobre as doenças que tais organismos podem ter causado ao longo de milhões de anos.

Ainda há incertezas sobre se o Potteromyces asteroxylicola pode ter contribuído para a extinção da Asteroxylon mackiei e quais outras formas de vida foram impactadas por ele ao longo de sua história.

Esses mistérios continuam a inspirar futuras pesquisas na busca por compreender plenamente os intrincados caminhos da coexistência entre fungos e o reino vegetal durante as eras.

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Desde que “The Last of Us” foi lançada, o público ficou ainda mais atento a notícias referentes a fungos, já que foram eles os responsáveis pelo cenário apocalíptico retratado na série.

Contudo, embora seja diferente da ficção, há mesmo uma espécie de fungo que está contaminando um grande grupo de pessoas nos Estados Unidos. Chamado Candida auris, esse fungo está deixando muitos médicos e profissionais preocupados com seu avanço.

A cada três pessoas infectadas pelo fungo, uma vai a óbito. Pessoas que possuem um sistema imunológico forte, contudo, não precisam se preocupar com a contaminação.

Por outro lado, pessoas com cateteres e ventiladores, por exemplo, podem acabar tendo complicações, já que o sistema imunológico é afetado, e o mesmo acontece para as pessoas que não possuem resistência a doenças.

Assim que os casos começaram a aparecer, em 2016, nos Estados Unidos, métodos para combater a proliferação dos fungos foram desenvolvidos.

Contudo, agora, o que tem preocupado os médicos é a resistência desse fungo em relação ao tratamento com equinocandinas, uma classe de anti-fungos que era capaz de controlar os danos.

Sendo assim, um alarme foi acionado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) sobre o fungo, que pertence à classe de “ameaça urgente relacionada à resistência antimicrobiana”.

O Candida auris também está mostrando, além da resistência, um aumento dobrado da contaminação.

O que causa o aumento da contaminação?

Segundo o CDC, grande parte desse aumento nos números de contaminação se deve à demora do diagnóstico, além da ausência de acompanhamento médico.

Leia um trecho mencionado pela epidemiologista Meghan Lyman à CBS News:

“É preciso enfatizar a necessidade de vigilância contínua, além de expandir a capacidade de laboratórios, criar testes de diagnóstico mais rápidos e criar programas de prevenção e controle de infecções.”

Como o fundo tem se comportado no Brasil?

Até o momento, é possível dizer que a situação está controlada, no entanto, em 2021, houve um grande surto, com nove pessoas sendo diagnosticadas com Candida auris em Recife, Pernambuco.

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Descoberto na década de 1990, desde então o fungo Sporothrix brasiliensis acende um alerta nas autoridades e em estudiosos da área da saúde.

Isso porque, mesmo sendo pouco conhecido pela população, esse fungo é responsável por causar a  doença esporotricose, uma micose subcutânea que pode afetar tanto pessoas quanto animais.

Histórico

Os fungos da família Sporothrix já são de conhecimento da comunidade cientifíca desde o final do século 19, principalmente por seu trabalho de decomposição de matéria orgânica no meio ambiente.

Em determinados casos, esses fungos podem causar doenças em humanos, como é o caso do Sporothrix brasiliensis. Esse patógeno passou a ser de conhecimento das autoridades de saúde brasileiras após os primeiros casos de infecção ocorrerem no Rio de Janeiro, no final da década de 1990, com quase 180 casos que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mapeou. No mesmo período, também descobriram que as transmissões ocorriam, em grande parte das vezes, por meio de gatos de rua.

Em entrevista à BBC News Brasil, o médico Flavio Telles, da Sociedade Brasileira de Infectologia, explicou:

“Por algum motivo, o fungo se adaptou aos gatos. Neles, o patógeno causa uma doença disseminada, que provoca ferimentos no rosto e nas patas.

E um gato infectado transmite para outros, além de passar para cachorros e seres humanos. Isso porque fazem parte da biologia dos felinos as disputas físicas na busca por territórios, alimentos e acasalamentos, em que um animal morde e arranha o outro.”

Os cientistas também deixam claro que os gatos não são os culpados pela esporotricose. A espécie é tão vítima quanto os humanos, uma vez que é cometida pela doença por meio do fungo.

Causas e transmissão

Com o avanço das pesquisas, houve novas constatações por parte dos cientistas, porém ainda há pontos que necessitam de melhor compreensão. Dentre as causas para o surgimento dessa infecção, está o desequilíbrio ambiental.

Assim, conforme o ser humano passou a habitar diferentes territórios sem uma ordem, isso gerou diversas doenças que antes estavam na natureza e acabaram “saltando” para as pessoas, como o exemplo do coronavírus.

O microbiologista Marcio Lourenço Rodrigues, da Fiocruz Paraná, explica:

“Há uma associação direta entre esse fato e a ocupação do solo, o desmatamento e a construção de moradias. Ou seja, você passa a ter uma desorganização de ecossistemas que antes estavam em equilíbrio e isso expõe animais e seres humanos a novos patógenos.”

De acordo com levantamentos, detectou-se o fungo também em outros países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Panamá.

Essa “viagem” pode ter acontecido por meio de animais ou pessoas infectadas. Uma hipótese é o transporte por ratos, que também podem carregar o parasita.

O Ministério da Saúde aponta a principal forma de transmissão:

“Os indivíduos geralmente adquirem a infecção pela implantação do fungo na pele ou mucosa por meio de um trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; ou arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o agente transmissor mais comum.”

Para o tratamento da doença, são utilizados antifúngicos, após avaliação clínica e orientação médica. Esse acompanhamento pode durar de três meses a um ano, até a cura completa do paciente.

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A partir dos anos 90, no Brasil – mais precisamente no Rio de Janeiro, onde ele apareceu pela primeira vez -, um fungo começou a deixar os seres humanos doentes. Naquela época, pelo fato de ser considerado raro, havia pouco conhecimento sobre sua origem e seus malefícios à saúde. Com o passar do tempo, ele acabou virando uma dor de cabeça à saúde pública.

Segundo algumas pesquisas da época, este fungo geralmente era transmitido por gatos que viviam nas ruas da cidade. Depois de alguns anos, ele também foi encontrado em outros países, como Argentina, Panamá, Bolívia e Colômbia. Saiba mais informações sobre este fungo raro brasileiro.

Saiba todas as informações sobre este fungo raro brasileiro

Estes fungos são do gênero Sporothrix, que são de conhecimento público desde 1898. Até então, eles eram encontrados, majoritariamente, em variedades de plantas e no solo. Sua principal função é decompor matérias orgânicas na natureza.

Entretanto, estes fungos também podem acabar gerando uma doença chamada esporotricose nos seres humanos. O fungo, mais conhecido como Sporothrix brasiliensis, pode ser encontrado nas camadas da pele, geralmente as mais superficiais, podendo causar feridas.

Além disto, ele também pode provocar problemas nos olhos e no sistema linfático, assim como no pulmão e no nariz. Como dito anteriormente, estes fungos eram tidos como raros até a época de 90, quando começaram a aparecer diversos casos no estado do Rio de Janeiro.

No período de 1998 a 2001, de acordo com os dados da FioCruz, foram registrados 178 casos de esporotricose. “Dos 178 pacientes, 156 tinham algum contato em casa ou no trabalho com gatos que também estavam com essa enfermidade, e 97 levaram alguma mordida ou arranhão desses animais”, relata a pesquisa.

“Segundo as últimas estatísticas, já são mais de 12 mil casos em seres humanos desde então”, afirma o médico da Sociedade Brasileira de Infectologia, Flávio Telles. “E isso sem contar os incontáveis registros em gatos e cachorros”, completa.

A transmissão deste fungo acontece, geralmente, por meio do contato com gatos, cachorros, plantas, ratos e seres humanos. Além disto, os fungos também poderiam ser transmitidos de animal para animal, principalmente os que vivem perto das áreas de domicílios.

“Por algum motivo, o fungo se adaptou aos gatos. Neles, o patógeno causa uma doença disseminada, que provoca ferimentos no rosto e nas patas. […] E um gato infectado transmite para outros, além de passar para cachorros e seres humanos. […] Isso porque fazem parte da biologia dos felinos as disputas físicas na busca por territórios, alimentos e acasalamentos, em que um animal morde e arranha o outro”, explica o médico.

Porém, é importante lembrar que os animais que podem transmitir a doença são tão vítimas destas situações quanto nós, seres humanos. A facilidade com que este fungo se alastra é o que tem preocupado bastante os cientistas brasileiros.

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Pouco após o lançamento em 2013, o jogo “The Last of Us” ganhou uma enorme fama devido a sua história, que, apesar de abordar um tema recorrente, conseguiu trazer uma narrativa diferente de outras já vistas no mesmo gênero.

O jogo tem como premissa um apocalipse zumbi. Contudo, em vez de um vírus mortal que torna os mortos criaturas rastejantes, o jogo traz um apocalipse causado por um fungo. Para aqueles que jogaram o game de 2013 ou sua continuação de 2020, sabem que estamos falando do Cordyceps.

Origem do fungo no enredo de ‘The Last of Us’

De acordo com a história de “The Last of Us”, o fungo surgiu em plantações na América do Sul, e, em 2003, uma mutação do fungo começou a afetar os humanos. Logo, isso levou a uma rápida disseminação do parasita. Isso porque ele pode tanto espalhar-se através de esporos lançados no ar quanto pela mordida de um contaminado.

O que poucos sabem a respeito desse fungo é o fato de que ele existe e é exatamente da mesma forma como se mostra no jogo. Contudo, o parasita real afeta apenas insetos, sendo impossível contaminar seres humanos devido à resistência do nosso sistema imunológico para os esporos do fungo.

O fungo, cujo nome científico é Ophiocordyceps unilateralis, é muito comum na região amazônica. E caso esteja pensando nisso, sim, ele existe no Brasil.

Mas, como dissemos, afeta apenas insetos. Desse modo, suas principais vítimas são as formigas, as quais, segundo documentário da BBC, já desenvolveram uma forma de lidar com o parasita, a fim de evitar uma pandemia.

Tal como em “The Last of Us”, o Cordyceps começa afetando o sistema nervoso do indivíduo, todas as capacidades do ser e tomando controle de seu corpo.

Uma formiga, ao demonstrar os sintomas de que foi contaminada pelo fungo, é imediatamente levada para fora de sua colônia por outra formiga, preferencialmente para o mais longe possível.

Longe de suas companheiras, a formiga perderá suas funções motoras em menos de um dia após a contaminação. Em seguida, o fungo começa a crescer, alimentando-se do corpo do hospedeiro. Ao atingir a maturação, após uma semana ou um pouco mais, por fim, vai liberar mais esporos para contaminar outros indivíduos.

Em “The Last of Us”, o processo de contaminação e crescimento do vírus é bem similar. Contudo, o game apresenta diferentes estágios da contaminação, nos quais o contaminado perderá suas funções motoras em algumas horas. Porém, apenas terá seu corpo completamente dominado pelo fungo após, no mínimo, um ano do contágio inicial.

A seguir, confira como o fungo real afeta as formigas:

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