Com tantos animes e desenhos famosos por aí, as pessoas tendem a crer que todos eles vêm do Japão ou dos Estados Unidos. Na realidade, a história é um pouco diferente.

Países que poucos imaginam, como a França, também possuem criações próprias que já foram vistas em muitos lugares ao redor do mundo.

Para dar um gostinho do que os franceses já fizeram, separamos abaixo cinco desenhos animados que estão entre as melhores produções do país.

Nem todos sabem, mas estes 5 desenhos são franceses

Clover, Alex e Sam de ‘Três Espiãs Demais!’ – Foto: Reprodução

1. ‘Três Espiãs Demais’

Essa, com certeza, é uma das maiores surpresas da lista. O desenho ‘Três Espiãs Demais!’ é um dos mais assistidos no Brasil. Apesar de a história se passar em Beverly Hills, nos Estados Unidos, a produção foi feita na França.

As personagens Sam, Clover e Alex ficaram famosas por vivenciar inúmeras aventuras e desvendar vários mistérios como espiãs da Organização Mundial de Proteção Humana (WOOHP).

A animação estreou em 2001 e tem seis temporadas, com a sétima prevista para estrear este ano. Fique de olho para não perder nenhuma novidade.

2. ‘Astérix’ (1967)

Você, com certeza, já deve ter ouvido falar sobre o personagem Asterix, visto algum filme ou o próprio desenho animado, que conquistou públicos de diferentes gerações.

Esse é um dos desenhos franceses mais populares da história. A primeira vez que veio à tona foi em forma de quadrinho, na Revista Pilote, em 1959.

O enredo, basicamente, conta as aventuras de Astérix ao lado do seu parceiro Obélix na luta contra a República Romana.

A produção fez tanto sucesso que rendeu vários outros produtos, como jogos de tabuleiro, videogames, parque temático e outros.

3. ‘As Aventuras de Tintim’ (1991-1992)

Esse é outro exemplo famoso entre as animações francesas. A história em quadrinhos de Tintim foi criada pelo cartunista belga Hergé (George Remi).

A história conta a trajetória de um jornalista chamado Tintim, que viaja o mundo com seu cachorro Snowy e seu melhor amigo, o capitão Haddock.

A versão em quadrinhos ganhou dois desenhos animados, um deles feito na França.

4. ‘Miraculous: As Aventuras de Ladybug’

Se você pensa que só os EUA são capazes de criar super-heróis famosos, é porque não conhece os personagens Ladybug e Cat Noir, os heróis vividos pelos jovens franceses Marinette e Adrien.

Os dois cultivam um sentimento amoroso um pelo outro e vivem diversas aventuras na pele dos super-heróis do desenho. A produção está disponível na Netflix.

5. ‘Oggy e as Baratas Tontas’

O desenho ‘Oggy e as Baratas Tontas’ é uma espécie de ‘Tom e Jerry’ da França. Nele, o gato Oggy tenta viver uma vida em paz, longe de confusões e de um jeito simples, mas seus planos são interrompidos pelas três baratas implacáveis.

A animação estreou em 1998, teve o último episódio transmitido em 2019 e também pode ser vista na Netflix. Aproveite!

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Muitos desejam aprender um novo idioma, mas, infelizmente, nem todos conseguem por conta de questões financeiras.

Então, para alcançar essas pessoas, a Universidade de São Paulo (USP) decidiu abrir vagas para um curso de francês gratuito e online.

Toda a temática das aulas foi projetada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e está disponível para pessoas do mundo inteiro.

Curso de francês gratuito e online da USP

O objetivo da USP é popularizar o acesso ao estudo de idiomas de alto nível, possibilitando a indivíduos de qualquer lugar aproveitarem os aprendizados oferecidos pela universidade.

Assim, os estudantes podem melhorar seu currículo, realizar estágios, participar de projetos relacionados ao ensino da língua francesa ou até se preparar para viajar ou morar na França.

Para isso, basta ter acesso à internet e, claro, se dedicar para obter os conhecimentos fornecidos no curso.

Todas as aulas são lecionadas por professores habilitados, cujos módulos foram elaborados com o intuito de retratar desde o básico até o avançado do francês.

O curso é disponibilizado na plataforma e-Aulas USP, que também contém diversos outros cursos gratuitos e online.

Ou seja, além de francês, você pode aprender outras matérias oferecidas pela USP, em casa e sem pagar nada por isso.

USP abre vagas para estudantes aprenderem a língua francesa de graça – Imagem: Rawpixel/Freepik/Reprodução

Como se inscrever?

O processo de inscrição é bem simples! Basta fazer o seu cadastro no e-Aulas, que tem acesso livre para todos.

No entanto, vale destacar que o público geral tem acesso a maior parte dos conteúdos divulgados na plataforma, mas há uma minoria exclusiva para aqueles que são da comunidade USP.

Feito isso, você já pode aproveitar e assistir às aulas. Lembre-se também de verificar os outros cursos fornecidos pela instituição para aumentar ainda mais os seus conhecimentos.

Tudo de forma gratuita e de qualquer lugar que você estiver. Não perca essa oportunidade!

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A série ‘Emily em Paris’ tornou-se um fenômeno de streaming, conquistando fãs ao redor do mundo desde o seu lançamento em 2020.

No entanto, o sucesso da produção da Netflix parece ter gerado uma onda de revolta entre os franceses, que expressaram sua insatisfação por meio de pichações nas locações da série na capital francesa.

Parisienses em revolta

Segundo informações do site Paris Secret, moradores das redondezas das locações utilizadas para filmar ‘Emily em Paris’ estão incomodados com o que chamam de ‘turismo exagerado’ provocado pela popularidade da série.

As pichações, que incluem mensagens como “Emily, vá embora”, “Emily não é bem-vinda” e “Emily é uma droga”, são um reflexo do descontentamento local.

O Daily Mail relata que os moradores apelidaram o movimento dos fãs que visitam Paris por causa da série de “L’invasion des imbéciles” (A invasão dos idiotas), destacando a frustração crescente com a presença de turistas nas áreas afetadas pelas gravações.

Até mesmo o prédio fictício onde a personagem principal mora na série não escapou das pichações.

Frases pichadas nos arredores das locações dizem: “Emily não é bem-vinda” – Imagem: Daily Mail/Reprodução

O motivo central do conflito parece ser a ‘romantização da capital’ retratada na série, algo que os franceses criticam como uma “Síndrome de Paris”.

A expressão refere-se à ideia de que turistas, influenciados por representações idealizadas em livros, filmes e séries, chegam à cidade com expectativas irreais, levando a possíveis ‘choques culturais’ quando a realidade não corresponde às suas fantasias.

No enredo de ‘Emily em Paris’, a protagonista, interpretada por Lily Collins, é uma publicitária norte-americana que se muda para a cidade para uma oportunidade de trabalho, lidando com os desafios de administrar carreira, amizades e romances em um ambiente totalmente novo.

As locações que sofreram pichações tornaram-se pontos turísticos desde o lançamento da série, com visitantes posando fora de estabelecimentos como o restaurante ‘Les Deux Comperes’, que, na realidade, é chamado de ‘Terra Nera’.

As mensagens hostis, como “o sul de Paris não é seu”, indicam a intensidade do descontentamento local.

Apesar da polêmica, tanto a produção de ‘Emily em Paris’ quanto a Netflix ainda não se pronunciaram sobre o assunto. As gravações da quarta temporada continuam em Paris, sem uma data de estreia.

O sucesso da obra parece ter gerado não apenas admiradores, mas também críticos locais insatisfeitos com as consequências do ‘turismo da ficção’ em suas vidas cotidianas.

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Em uma decisão histórica, a ministra da Cultura da França, Rachida Dati, anunciou que o Pavilhão das Fontes, um edifício vinculado às notáveis pesquisas da cientista polonesa Marie Curie, será deslocado “pedra por pedra” para evitar sua demolição iminente.

A estrutura, localizada em um sítio histórico onde Curie conduziu suas pesquisas inovadoras sobre radioatividade, estava ameaçada devido aos planos de expansão do Instituto Curie para a construção de um novo centro dedicado à química biológica para o estudo do câncer.

Evitando a demolição

A mobilização eficaz dos defensores do patrimônio histórico conseguiu suspender a demolição em janeiro, agora a ministra Rachida Dati confirma que o Pavilhão das Fontes será movido alguns metros para viabilizar a nova construção.

A medida visa conciliar o avanço científico com a preservação da história ligada à renomada pesquisadora.

Durante entrevista em uma emissora de rádio, a ministra, que recentemente assumiu o cargo, confirmou o deslocamento do edifício histórico.

Ela já havia solicitado meses atrás a inclusão do Pavilhão das Fontes no inventário dos monumentos históricos franceses.

Laboratório de Marie Curie – Imagem: Wiki Commons/Reprodução

Cientista mulher pioneira

Marie Curie, nascida Maria Salomea Skłodowska, foi uma física e química polonesa naturalizada francesa, a primeira pessoa a realizar pesquisas sobre radioatividade.

Além disso, foi a primeira mulher a receber dois Prêmios Nobel (Física e Química) e a primeira a obter os dois prêmios em categorias distintas.

Assim, Curie teve um papel fundamental na história científica e na promoção das mulheres nas ciências.

O legado de Marie Curie

A cientista, nascida em Varsóvia em 1867, desenvolveu a teoria da ‘radioatividade’ e fez descobertas fundamentais, incluindo dos elementos químicos polônio e rádio.

Fundadora do Instituto Curie em Paris, suas contribuições à medicina incluíram estudos pioneiros sobre o tratamento de neoplasias usando isótopos radioativos.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie inovou ao criar unidades de radiografia móvel para atender hospitais de campanha.

A medida de preservar o Pavilhão das Fontes destaca o compromisso da França em manter viva a memória da cientista, uma das figuras mais proeminentes na história da ciência mundial.

A transferência ‘pedra por pedra’ não apenas resguarda o patrimônio histórico, mas também fortalece a conexão entre o passado e o futuro da pesquisa científica.

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No ano de 2023, a França celebrou um notável renascimento no cenário cinematográfico, registrando resultados excepcionais tanto em produção quanto em público.

Os dados revelaram um crescimento impressionante de 74,7% no número de produções no último ano, acompanhado por um significativo acréscimo de 53,6% no número de espectadores que prestigiaram filmes em língua francesa.

Um dos destaques desse ressurgimento foi o filme ‘Miraculous: A Aventura de Ladybug – O Filme’. O longa teve uma estreia impactante em 26 países, conquistando a atenção de 7,15 milhões de espectadores.

Até 31 de dezembro de 2023, a obra já havia arrecadado impressionantes 31,8 milhões de euros, consolidando-se como um sucesso tanto em termos de público quanto de receita.

‘Miraculous: A Aventura de Ladybug – O Filme’ – Imagem: Internet/Reprodução

França reconquista o mercado na Europa

Apesar de a França manter sua liderança no setor cinematográfico europeu há oito anos consecutivos, é evidente que o país não está sozinho nesse renascimento pós-pandemia.

A Alemanha surge como uma força significativa, também experimentando resultados expressivos em produção e lucro.

Em terceiro lugar, a Rússia enfrenta desafios, especialmente devido aos boicotes em Hollywood, uma resposta à situação de conflito entre o país e a Ucrânia. Tais boicotes impactam os filmes russos, reduzindo seu alcance global.

O cenário cinematográfico europeu fervilha com a França liderando o caminho para uma era vibrante de produções e entretenimento.

Outras potências, como Alemanha e Rússia, seguem de perto, cada uma contribuindo de maneira única para o panorama cinematográfico global.

Esse ressurgimento promissor aponta para um futuro emocionante e diversificado no universo do cinema europeu.

Em meio a esse renascimento cinematográfico, a França brilha intensamente como uma potência indiscutível, escrevendo um novo capítulo de sucesso nas telonas.

Com produções impactantes e conquistas notáveis, o cinema francês continua a encantar audiências em todo o mundo.

Esse é apenas o começo de uma era cinematográfica vibrante e global, em que diversas vozes contribuem para a riqueza cultural do cinema europeu.

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Os Jogos Olímpicos consistem em uma das competições mais famosa do mundo, e suas origens remontam aos antigos gregos. Se acreditarmos na mitologia desse povo, seu fundador foi ninguém mais, ninguém menos que o poderoso Hércules, o maior herói que já existiu.

Apesar de o evento ter sofrido diversas modificações ao longo do tempo, sua cerimônia de abertura sempre ocorreu dentro de um estádio. No entanto, neste ano, para a surpresa de muitos, o acontecimento se dará em um local diferente.

O cenário escolhido foi o rio Sena, situado no coração de Paris, a capital da França. Em razão disso, delegações de várias nações desfilarão em barcos por 6 km fluviais, cortando a cidade entre a ponte de Austerlitz e a conhecida Torre Eiffel, um dos cartões-postais da metrópole.

A cerimônia será aberta ao público, em cumprimento a uma das promessas da candidatura de Paris para sediar o evento: realizar uma edição barata e acessível para todas as classes.

Ainda não foi estipulado o número de espectadores, mas estima-se que possa chegar a 500 mil, e menos de 100 mil lugares já estão à venda.

Jogos Olímpicos: quais são os maiores desafios de segurança?

Rio Sena, situado na capital francesa – Imagem: Jornal Nacional/Reprodução

As autoridades competentes afirmam que criar um esquema de segurança satisfatório para garantir a integridade de toda a festa será extremamente desafiador.

No final de novembro do ano passado, a primeira parte do plano foi anunciada pela prefeitura de Paris.

O diretor de segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o francês Bruno Le Ray, disse que estão tentando transmitir as informações com a maior antecedência possível, porém ainda faltam detalhes importantes e é necessário ouvir as opiniões das pessoas, de modo a minimizar os transtornos.

Consequentemente, todos os planejamentos inevitavelmente afetarão o cotidiano de Paris, inclusive a navegação normal do rio será interrompida, pelo menos no trecho que receberá a cerimônia, dias antes do início das Olimpíadas.

A circulação de veículos e transeuntes será interditada em uma área de mais de 10 km ao redor da localidade mencionada.

Para estarem ali, as pessoas terão que apresentar justificativas, além de serem revistadas pelas autoridades competentes.

Comerciantes e moradores terão de se cadastrar online para garantir sua permanência, pois uma das maiores preocupações é quanto à possibilidade de atentados terroristas no grande dia.

Em 26 de julho, na data da cerimônia de abertura, o perímetro de segurança deverá se alargar ainda mais e as normas de circulação tornar-se-ão ainda mais rigorosas.

A mobilização de profissionais de segurança será única na história francesa, pois quase 40 mil deles, entre militares e policiais, estarão posicionados, havendo 4 agentes a cada 100 metros.

A porta-voz do Ministério do Interior, Camile Chaize, afirmou que todas as adaptações necessárias serão feitas até o último momento.

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Recentemente, o renomado ator e cineasta francês Gérard Depardieu encontrou-se envolto em controvérsias. Um grupo composto por cinquenta personalidades lançou um manifesto através do jornal Le Figaro, defendendo o ator e instando o público a respeitar a presunção de inocência.

O manifesto ressalta a estatura de Depardieu como um ícone do cinema, referindo-se a ele como “o último monstro sagrado”. Tal iniciativa surge em resposta ao crescente escrutínio público e alegações contra o ator.

Gérard Depardieu, famoso ator francês, é acusado de abuso sexual – Imagem: AdoroCinema/Reprodução

Reações políticas e culturais

A situação de Depardieu não passou despercebida nas esferas política e cultural da França. O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou sua admiração pelo ator, criticando o que ele chamou de “caçada humana”.

Por outro lado, a ministra da Cultura, Rima Abdul Malak, expressou seu desgosto com comentários feitos por Depardieu em uma viagem à Coreia do Norte. Isso desencadeou um processo de revisão da condecoração do ator junto à Legião de Honra, a mais prestigiosa de toda a França.

A acusação e a defesa

No centro de tal controvérsia estão as acusações de violência sexual trazidas à tona pela atriz Charlotte Arnould e outras 10 mulheres.

Enfrentando mais de dez acusações, Depardieu tem sido um ponto focal na discussão sobre o comportamento inapropriado no cenário artístico.

Em sua defesa, através de um advogado, Depardieu nega categoricamente as alegações e afirma nunca ter abusado de nenhuma mulher.

Uma carreira ilustre

Apesar das controvérsias, não se pode negar o impacto de Depardieu no cinema. Sua carreira, iniciada com destaque em 1974 em ‘Corações Loucos’, alcançou fama internacional com ‘Green Card – Passaporte para o Amor’.

Seu papel em ‘Cyrano de Bergerac’ é particularmente notável, rendendo-lhe um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar.

O caso de Depardieu levanta questões importantes sobre como a sociedade e a mídia lidam com acusações de alto perfil e o equilíbrio entre a presunção de inocência e a responsabilidade pública.

O legado do ator no cinema permanece indiscutível, mas sua figura agora está imersa em uma complexa rede de acusações e defesas.

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Parece que novembro não começou muito bem para a Netflix. Desde seu último lançamento, o serviço de streaming vem recebendo algumas críticas por usar muitos estereótipos para representar um país.

Muitos afirmam que um país não se resume apenas a boinas e croissants.

Embora o serviço de streaming tenha aumentado seus investimentos em títulos estrangeiros, ocasionalmente, produções americanas tentam emular a cultura francesa e acabam provocando a desaprovação dos habitantes locais.

Os estereótipos presentes em “Emily em Paris” podem ter sido motivo de incômodo. No entanto, “Toda Luz que Não Podemos Ver”, uma minissérie que estreou no dia 2 de novembro no catálogo da empresa, apresenta uma falha histórica.

Na série de guerra, acompanhamos dois jovens cujas vidas são profundamente afetadas pela Segunda Guerra Mundial: Marie-Laure (interpretada por Aria Mia Loberti), uma jovem francesa cega que se abriga junto ao seu tio, e Werner (interpretado por Louis Hoffman), um soldado alemão com habilidades em transmissões de rádio.

Por meio de uma conexão secreta, eles encontram um raio de esperança.

No terceiro episódio da minissérie, o pai da personagem principal, interpretado por Mark Ruffalo, instrui Marie a retornar a Paris com o propósito de fazer os alemães acreditarem que ele nunca deixou a capital.

Para tranquilizar a filha, ele menciona que, partindo de Bordeaux, é necessário apenas uma breve viagem de trem para voltar.

A breve frase “fica a apenas três horas de trem” gerou controvérsias entre os franceses, pois evidenciou uma inconsistência histórica.

Isso ocorre porque o TGV (Trem de Grande Velocidade), que conecta as duas cidades, só foi inaugurado em 1981.

Na década de 1940, seria impossível realizar a viagem em um período tão curto.

Netflix gera controvérsia ao representar França

Imagem: Netflix/Reprodução

O idioma utilizado em “Toda Luz que Não Podemos Ver”, assim como na primeira temporada de “Emily em Paris”, também desagradou o público francês.

A história se desenrola na França, no entanto, os personagens se comunicam em inglês com sotaques francês e alemão. Em uma entrevista ao AlloCiné, o diretor Shawn Levy explicou a razão por trás dessa escolha.

“O principal motivo é que o livro foi escrito em inglês. Todos os personagens, sejam alemães ou franceses, falam a língua do autor. Então fizemos a mesma escolha”, disse Levy.

“Toda Luz que Não Podemos Ver” é a adaptação do romance de mesmo nome, escrito pelo autor norte-americano Anthony Doerr em 2014.

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Desde o lançamento dos primeiros livros, nos anos 90, o universo de Harry Potter conquistou uma enorme base de fãs, expandindo-se por meio de adaptações cinematográficas e inspirando festas temáticas, empreendimentos comerciais e jogos.

A influência da saga vai além das páginas e das telas, permeando a cultura popular de maneiras diversas e sendo uma fonte inesgotável de criatividade e entretenimento.

A influência de Harry Potter se reflete profundamente na vida dos fãs, conforme demonstrado por exposições notáveis como a que ocorreu em Paris até 1º de outubro deste ano.

Além do mais, em menor escala, cidades ao redor do mundo organizam eventos relacionados a esse mundo mágico, cativando entusiastas. Um exemplo é a cidade de Grigny, na França, que realiza anualmente o “Le marché du Petit Sorcier” (O mercado do Pequeno Feiticeiro).

No entanto, ao longo do tempo, a popularidade desse evento cresceu substancialmente. E esse crescimento, por sua vez, trouxe consigo vantagens, como o aumento do número de participantes, mas também desafios, como a atenção da Warner Bros.

Devido às referências a Harry Potter, a pequena cidade teve de desembolsar cerca de € 10 mil (o equivalente a R$ 52 mil) à produtora.

Imagem: Reprodução

Por que a cidade foi multada, afinal?

A Warner Bros é sensível à utilização não autorizada da imagem de Harry Potter sem compensação financeira, e quando tomou conhecimento do evento mágico em Grigny, a cidade teve de desembolsar € 10 mil para garantir a continuidade do evento.

Apesar do contratempo financeiro, o mercado continuará a ocorrer nos próximos anos. Com a aproximação do Halloween, a cidade na metrópole de Lyon realiza a referida celebração denominada “O Mercado do Pequeno Feiticeiro”.

Desde 2017, o evento é marcado pela presença de diversos estandes e apresentações anuais. Trata-se de um encontro anual que reúne entusiastas de diversas formas de magia e bruxaria.

Embora seja uma celebração em si, o mercado tem sido diretamente associado a Harry Potter, pelo menos em suas primeiras edições, tendo sido originalmente criado para comemorar o 20º aniversário da saga.

A crescente popularidade do evento o tornou um ímã para fãs de magia de toda a França. De acordo com informações do portal francês JeuxVideo, Grigny está atualmente em discussões com a Warner para estabelecer uma possível colaboração.

Em resumo, “O Mercado do Pequeno Feiticeiro” pode se expandir e se tornar ainda mais atraente nas futuras edições.

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A Apple encontra-se atualmente concentrada no lançamento da série de smartphones iPhone 15, divulgada na última terça-feira (12/09). No entanto, neste momento, a empresa também enfrenta a preocupação com uma linha de celulares mais antiga, que corre o risco de ter sua comercialização proibida na França.

Acontece que a agência reguladora de radiofrequências no país europeu (ANFR, em sua sigla original) emitiu uma ordem para que a Apple suspenda as vendas do iPhone 12 no país e solicitou o recolhimento de todas as unidades já comercializadas.

Isso ocorre devido à preocupação com a possível emissão de radiação eletromagnética pelo dispositivo e sua potencial absorção pelo corpo humano, que aparentemente excedeu os limites estabelecidos pela agência reguladora para eletrônicos convencionais durante um teste.

O relatório da ANFR revela que o iPhone 12 registrou uma taxa de absorção específica de 5,74 watts por quilograma, o que está acima do limite estabelecido pela União Europeia para um dispositivo que é colocado no bolso.

Um dispositivo que ultrapassa esse limite pode representar riscos potenciais quando usado por longos períodos ou em contato com o corpo humano.

Durante o teste realizado com o dispositivo posicionado a determinada distância do corpo, como em uma mochila, o iPhone 12 obteve resultados satisfatórios e passou no teste.

Apple contesta decisão

Foto: Reprodução

Em uma declaração enviada à BBC, a Apple contestou os testes realizados pela agência reguladora francesa e assegurou que fornecerá todos os resultados obtidos em seus próprios laboratórios para provar que o aparelho não vai contra a legislação local, e que a emissão eletromagnética está dentro dos parâmetros considerados seguros.

Além disso, a empresa alega que recebeu aprovação de órgãos reguladores semelhantes em outras regiões do mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que não identificou potenciais danos causados pela emissão em smartphones modernos. A Apple tem um prazo de até duas semanas para apresentar sua defesa.

De acordo com a ANFR, a solicitação de recall ainda pode ser anulada se a Apple puder comprovar sua argumentação ou oferecer alguma correção em nível de software que reduza as emissões.

Lançado em setembro de 2020, o iPhone 12 continua disponível para compra em lojas terceirizadas, mas foi oficialmente removido do catálogo da loja oficial da Apple após o lançamento da nova geração.

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