Arquivos fósseis - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/fosseis/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Sun, 29 Jun 2025 17:20:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Leilão de fóssil de dinossauro gera polêmica entre paleontólogos https://multiversonoticias.com.br/leilao-de-fossil-de-dinossauro-gera-polemica-entre-paleontologos/ Sun, 29 Jun 2025 17:19:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/leilao-de-fossil-de-dinossauro-gera-polemica-entre-paleontologos/

Leilão de fóssil de dinossauro desperta preocupações entre paleontólogos quanto ao aumento dos preços de arrendamentos de sítios arqueológicos.

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A renomada casa de leilões Sotheby’s prepara-se para leiloar o fóssil de um jovem Ceratosaurus nasicornis encontrado em Wyoming, Estados Unidos. Este evento, marcado para 16 de julho em Nova York, agita o mundo acadêmico.

O esqueleto, exibido ao público entre 8 e 15 de julho, é conhecido por ser o único juvenil conhecido deste carnívoro do Jurássico Superior.

Com preço estimado entre US$ 4 milhões e US$ 6 milhões (R$ 22 milhões a R$ 33 milhões), o leilão levanta debates entre paleontólogos sobre o impacto financeiro nos arrendamentos de sítios arqueológicos. Essas preocupações se intensificam quando se consideram os preços já elevados desses terrenos.

A prática comercial, segundo os críticos, ameaça a aquisição científica de espécimes valiosos.

A história desse mercado começou em 1997, com o leilão do T. rex “Sue”, agora peça central do Field Museum, em Chicago. Desde então, a venda de fósseis tornou-se uma prática comum, levantando questões éticas e científicas.

A comunidade acadêmica teme a comercialização desenfreada desses tesouros naturais.

Saiba mais sobre o Ceratosaurus nasicornis

O dinossauro Ceratosaurus nasicornis é notável por seu chifre nasal único e armadura óssea. Ele viveu há cerca de 154–149 milhões de anos, durante o “Estágio Kimmeridgiano”, quando climas quentes dominavam a Terra.

Foto: Divulgação/Sotheby’s

Este espécime distinto foi descoberto na famosa Pedreira Bone Cabin, em 1996.

  • Apenas quatro esqueletos de Ceratosaurus são conhecidos, sendo este o único juvenil.
  • Fez parte da coleção do Museu da Vida Antiga em Utah, antes de ser leiloado.
  • A peça mede 1,90 m de altura e 3,20 m de comprimento.

Controvérsia e mercado especulativo

Stuart Sumida, presidente da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, critica a venda de fósseis, alegando que tal prática dificulta a pesquisa científica. Ainda segundo ele, a comercialização transforma um assunto sério em oportunidade de lucro.

Casos recentes destacam o aumento das escavações como investimento. Em Wyoming, ações para financiar a escavação de estegossauros arrecadaram US$ 2,75 milhões. A prática culminou na venda recorde do fóssil “Apex”, por US$ 44,6 milhões, que atualmente está no Museu Americano de História Natural.

O leilão promovido pela Sotheby’s levanta uma importante discussão: como equilibrar o interesse comercial com a preservação científica? A resposta ainda está distante, mas a controvérsia certamente coloca o tema em evidência no cenário global.

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Os Simpsons estavam certos! Peixe com 3 olhos já existiu e respirava pelo traseiro https://multiversonoticias.com.br/os-simpsons-estavam-certos-peixe-com-3-olhos-ja-existiu-e-respirava-pelo-traseiro/ Sun, 08 Jun 2025 16:20:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/os-simpsons-estavam-certos-peixe-com-3-olhos-ja-existiu-e-respirava-pelo-traseiro/

Fósseis do xisto Burgess revelam uma antiga criatura marinha com características surpreendentes, aumentando nosso entendimento sobre a vida primitiva.

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Uma descoberta fascinante emergiu do Canadá: um fóssil peculiar trouxe à luz uma criatura marinha do Cambriano. Com três olhos e uma fisiologia curiosa, Mosura fentoni viveu há cerca de 506 milhões de anos. Esse achado, além de intrigante, nos oferece um vislumbre incomum da biodiversidade primitiva dos mares.

Encontrado entre fósseis do xisto Burgess nas Montanhas Rochosas, Mosura fentoni exibe um conjunto de características que remetem a um roteiro de ficção científica. Inspirado na cultura pop japonesa, o nome da criatura reflete sua semelhança com uma mariposa, embora suas habilidades fossem menos ameaçadoras.

Mosura fentoni: o peixe que respirava pelo traseiro

Apesar de seu tamanho pequeno, pouco maior que um dedo humano, Mosura fentoni era um predador formidável. Seus apêndices articulados eram projetados para capturar presas, enquanto sua forma aerodinâmica possibilitava uma movimentação semelhante ao bater de asas das mariposas de hoje.

O aspecto mais marcante, no entanto, é sua forma de respiração. Com grandes brânquias na parte traseira, Mosura fentoni respirava por meio dessas estruturas, uma característica inusitada que destaca sua singularidade evolutiva.

Segundo o coautor do estudo, Jean-Bernard Caron, a preservação surpreendente dos fósseis do xisto Burgess permitiu vislumbrar detalhes raros na anatomia de _Mosura fentoni_.

Elementos do sistema nervoso, digestivo e circulatório, normalmente perdidos no tempo, foram revelados, trazendo novas perspectivas sobre a diversidade dos artrópodes do Cambriano.

Imagem recriada do fóssil mostra como seria o Mosura fentoni (Foto: Arte por Danielle Dufault e foto por Jean-Bernard Caron)

O que a descoberta muda no mundo científico?

Publicada no Royal Society Open Science, a pesquisa enfatiza a complexidade dos antigos ecossistemas marinhos. Ela amplia nossa compreensão sobre a evolução precoce dos artrópodes e sugere que a variedade desses organismos no Cambriano era mais rica do que se acreditava anteriormente.

Assim, Mosura fentoni não só enriquece o conhecimento paleontológico como também desperta a curiosidade sobre as possíveis ligações com a cultura contemporânea.

Afinal, a semelhança com o icônico peixe Blinky dos Simpsons levanta questões sobre coincidências culturais e científicas.

Peixe de três olhos que aparece em ‘Os Simpsons’ (Foto: Reprodução)

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Primo do Bilbo? Fósseis de ‘hobbits’ são encontrados e revelam segredo de 700 mil anos https://multiversonoticias.com.br/primo-do-bilbo-fosseis-de-hobbits-sao-encontrados-e-revelam-segredo-de-700-mil-anos/ Fri, 20 Sep 2024 13:37:36 +0000 https://multiversonoticias.com.br/primo-do-bilbo-fosseis-de-hobbits-sao-encontrados-e-revelam-segredo-de-700-mil-anos/

Novos fósseis de ‘hobbits’ encontrados na Indonésia revelam detalhes sobre a evolução e adaptação desses hominínios.

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Pesquisadores descobriram novos fósseis de um hominínio conhecido como “hobbit”, o Homo floresiensis, na ilha de Flores, Indonésia. Sim, algo que remete ao que conhecemos dos livros e do cinema com as produções “Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, do universo de J. R. R. Tolkien.

Esses fósseis, que incluem um osso do braço e dois dentes, trazem novas informações sobre os ancestrais humanos e indicam mudanças surpreendentes na evolução da espécie.

O estudo, publicado na revista Nature, destaca a importância dessas evidências para compreender as adaptações dos hominínios ao longo do tempo.

Detalhes do ‘hobbit’

Fósseis incluem um osso do braço e dois dentes. Foto: Reprodução

A primeira descoberta do Homo floresiensis ocorreu em 2003, quando pesquisadores encontraram um esqueleto quase completo datado de 100 mil anos na caverna de Liang Bua, também na ilha de Flores.

Os fósseis recém-descobertos, porém, são ainda mais antigos, com cerca de 700 mil anos, provenientes do sítio arqueológico Mata Menge.

Esses achados sugerem que o “hobbit” tinha uma estatura menor do que se imaginava, oferecendo uma nova perspectiva para entender as pressões evolutivas enfrentadas pela espécie.

Evolução e redução de tamanho

O estudo revelou que o indivíduo recém-descoberto possuía um braço com seis centímetros a menos do que os fósseis previamente encontrados.

Segundo Yousuke Kaifu, um dos autores do estudo e professor da Universidade de Tóquio, isso indica que houve uma drástica redução de tamanho nos primeiros 300 mil anos da presença do H. floresiensis na ilha.

Ferramentas encontradas no local, datadas de cerca de 1 milhão de anos, sugerem que os ancestrais desses hominínios chegaram a Flores antes mesmo de se transformarem nos pequenos “hobbits” que conhecemos hoje.

Essa redução de tamanho é explicada pela “regra das ilhas”, um fenômeno em que animais que colonizam ambientes com recursos limitados tendem a diminuir de tamanho.

Com um corpo menor, esses hominínios precisavam de menos alimento e podiam se reproduzir mais rapidamente, uma vantagem significativa em um ambiente isolado e com recursos escassos.

Uma nova perspectiva sobre a origem dos “hobbits”

A origem do Homo floresiensis sempre foi um tema de debate na comunidade científica. A hipótese mais aceita sugere que a espécie evoluiu do Homo erectus, os primeiros hominínios a deixar a África.

Quando chegaram à ilha de Flores, esses ancestrais tinham estatura similar à dos humanos modernos, com crânios duas vezes maiores do que os dos “hobbits”. A nova pesquisa, contudo, destaca características dos dentes e do braço do H. floresiensis que se assemelham mais ao H. erectus, reforçando essa hipótese.

Ainda há muito a ser explorado sobre essa espécie e sua história. No entanto, a descoberta dos novos fósseis representa um avanço significativo na compreensão das complexidades da evolução humana e da forma como os hominínios se adaptaram a diferentes ambientes ao longo do tempo.

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Vermes gigantes com milhões de anos são encontrados na Groenlândia https://multiversonoticias.com.br/vermes-gigantes-com-milhoes-de-anos-sao-encontrados-na-groenlandia/ Tue, 09 Jan 2024 18:41:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/vermes-gigantes-com-milhoes-de-anos-sao-encontrados-na-groenlandia/

Fósseis de animais monstruosos dos primórdios do Período Cambriano revelam um novo capítulo na história dos predadores marinhos.

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No norte da Groenlândia, em uma reserva de fósseis conhecida como Sirius Passet Lagerstätte, cientistas encontraram algo surpreendente: fósseis de vermes predadores datados de aproximadamente 518 milhões de anos.

Chamados de Timorebestia, derivado do latim para “bestas terroristas”, esses animais desconhecidos para a ciência lançam luz sobre um grupo de predadores marinhos do início do Cambriano.

Descoberta de milhões de anos

Os vermes, identificados como parentes dos atuais chaetognaths, são conhecidos como monstros comparativos, ao atingirem cerca de 30 centímetros, muito maiores que seus parentes modernos, que variam de 3 a 100 milímetros.

Sua descoberta ocorreu em uma localidade fossilífera que remonta a mais de meio bilhão de anos, o que sugere que tais seres marinhos podem ter sido alguns dos primeiros predadores aquáticos no começo do Cambriano.

É o maior espécime de verme com quase 30 centímetros – Imagem: Dr. Jakob Vinther/Reprodução

Os Timorebestia apresentavam características impressionantes, como longas antenas e mandíbulas dentro da cabeça, assim se diferenciavam das minhocas, cujas mandíbulas são externas.

Embora seu tamanho possa não parecer intimidante para os seres humanos modernos, esses vermes gigantes representavam uma ameaça significativa para os outros habitantes da coluna d’água naquela época.

“Esses antigos ecossistemas oceânicos eram bastante complexos, com várias camadas de predadores”, afirmou o Dr. Jakob Vinther, autor sênior do estudo, da Universidade de Bristol.”Os Timorebestia estavam no topo da cadeia alimentar, comparáveis aos principais predadores dos oceanos modernos, como tubarões e focas do período Cambriano”, conclui o cientista.

Evidências de sua capacidade predatória foram localizadas em seus sistemas digestivos fossilizados, repletos dos restos mortais dos azarados Isoxys, artrópodes nadadores comuns na época, mas aparentemente vulneráveis aos Timorebestia.

Tal achado acrescenta uma dinastia de predadores até então desconhecida nos oceanos antigos. Estudos sugerem que os Timorebestia e vermes semelhantes provavelmente dominaram os oceanos antes da ascensão dos artrópodes.

Acredita-se que esse domínio tenha perdurado por 10 a 15 milhões de anos, até serem substituídos por outras formas de vida marinhas mais bem-sucedidas.

Os fósseis extraordinariamente preservados do Sirius Passet permitiram não apenas a descoberta dessas “bestas terroristas”, mas também revelaram detalhes anatômicos fascinantes, inclusive sua anatomia muscular e sistemas digestivo e nervoso.

As futuras expedições prometem revelar mais sobre a evolução e a vida dos primeiros ecossistemas animais da Terra.

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História da humanidade no Espaço: fósseis pré-históricos são enviados para fora da Terra https://multiversonoticias.com.br/historia-da-humanidade-no-espaco-fosseis-pre-historicos-sao-enviados-para-fora-da-terra/ Sun, 08 Oct 2023 18:01:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=174048

A Virgin Galactic enviou fósseis humanos pré-históricos em um voo suborbital, gerando críticas de arqueólogos devido à falta de justificativa científica e riscos associados à ação.

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Recentemente, a Virgin Galactic, uma empresa aeroespacial, realizou um voo suborbital com um componente inusitado a bordo: restos humanos fossilizados.

Em setembro, o VSS Unity da Virgin Galactic decolou do Spaceport America, transportando restos fósseis de dois seres humanos pré-históricos em um tubo hermeticamente fechado.

Esses fósseis possuem uma importância científica significativa, pois pertencem a espécies da subtribo dos hominídeos, que inclui os humanos modernos, neandertais e outras espécies ancestrais.

Um dos fragmentos pertence a um Australopithecus sediba, com cerca de 2 milhões de anos, enquanto o segundo é o polegar de um Homo naledi, datado de, aproximadamente, 300 mil anos.

Imagem: Equipe de pesquisa de Lee Roger Berger/Reprodução

Esses restos foram descobertos na África do Sul e foram selecionados por Lee Berger, diretor do Centro para a Exploração da Jornada Humana Profunda da Universidade de Witwatersrand.

A controvérsia científica

A decisão de enviar esses fósseis ao espaço gerou uma chuva de críticas da comunidade científica. Arqueólogos e paleoantropólogos manifestaram seu descontentamento com essa iniciativa, considerando-a uma manobra de marketing que colocou em risco um patrimônio arqueológico e paleontológico valioso.

Um dos principais pontos de discórdia foi a falta de justificativa científica para a viagem dos fósseis. E, realmente, não há justificativa por parte da empresa.

Outro ponto comentado por muitos cientistas foi sobre o risco associado ao envio dessas relíquias para o espaço. Além disso, o acesso a recursos como esses ossos fossilizados é extremamente limitado para os pesquisadores, o que torna ainda mais frustrante ver a preferência pelo turismo espacial em detrimento da pesquisa científica.

Por fim, a polêmica também se estendeu à prática paleoantropológica em si, com muitos considerando que essa ação representou uma deturpação dessa área de estudo.

Turismo espacial foi uma das principais motivações

Conforme o turismo espacial e as iniciativas comerciais no espaço continuam a se desenvolver, é fundamental que a comunidade científica e as empresas aeroespaciais colaborem para garantir que a exploração do espaço não prejudique a pesquisa e a preservação de nosso patrimônio científico e cultural.

Afinal, quando falta com o quê gastar o dinheiro obtido, muitas vezes, por vias exploratórias, é comum que bilionários e super ricos se aventurem em excursões sem justificativa, como as viagens espaciais, que podem envolver práticas tão predatórias para o estudo da nossa civilização quanto o que ocorreu com os fósseis.

Por isso, a decisão da Virgin Galactic de enviar fósseis humanos pré-históricos ao espaço gerou uma considerável polêmica na comunidade científica, destacando questões relacionadas à ética, justificação científica e acesso limitado a recursos de pesquisa.

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Este dinossauro viveu no Nordeste brasileiro há 115 milhões de anos https://multiversonoticias.com.br/dinossauro-irritator-challengerique-nordeste/ Wed, 24 May 2023 20:41:00 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=145073

Um dinossauro encontrado aqui, no Brasil, finalmente teve seu crânio reconstruído em formato 3D e o resultado impressiona.

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O Irritator challengeri é um dinossauro que pertence à família dos Espinossauros e viveu há aproximadamente 115 milhões de anos, durante o período Cretáceo.

Seus fósseis foram descobertos na Formação Santana, localizada no Nordeste brasilero, mais especificamente na região de Araripe, que engloba partes dos seguintes estados: Ceará, Pernambuco e Piauí.

Esse dinossauro tem seu nome associado à história curiosa sobre seu descobrimento, sendo que, após uma restauração, seu crânio foi identificado como pertencente a um espinossauro juvenil.

Embora o Irritator seja conhecido por seu crânio alongado e estreito, seu tamanho total ainda é desconhecido, uma vez que não há restos mais completos de fósseis. Contudo, acredita-se que esse animal possa ter chegado a 7 metros de altura.

Confira abaixo a publicação da imagem de como seria o dinossauro, que tem como legenda:

“Saiu nossa redescrição do espinossaurídeo Irritator!”

A publicação ainda acrescenta: “Reconstruímos os elementos conhecidos do crânio. Os elementos ausentes também foram restaurados para impressões 3D. Descobrimos que ele tinha visão binocular, olhando por cima do focinho.”

Reconstrução em 3D do dinossauro

Para uma melhor compreensão desse dinossauro, duas universidades alemãs se uniram, formando uma equipe para mapear esse dinossauro e realizar uma projeção em três dimensões do Irritator.

A reconstrução 3D permitiu que os pesquisadores visualizassem melhor, não só a ossada existente, mas também como o dinossauro poderia realmente se parecer.

Os estudos a partir dessa projeção envolvem aspectos como a biomecânica, a morfologia do crânio e a disposição dos dentes, que podem mostrar um pouco mais sobre o comportamento desse espinossauro.

Acredita-se que o Irritator possuía uma mordida relativamente fraca em comparação a outros dinossauros carnívoros de porte semelhante. No entanto, é válido destacar que a fraqueza em sua mordida não indica que ele era incapaz de se alimentar de modo eficiente.

A estrutura do crânio do espinossauro, incluindo o formato alongado e estreito, sugere que ele era especializado em caçar e consumir presas de pequeno porte.

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Nova descoberta muda a forma como entendemos a origem da vida https://multiversonoticias.com.br/nova-descoberta-muda-como-entende-se-o-surgimento-da-vida/ Mon, 13 Mar 2023 18:42:53 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=112769

Estudo recente publicado pela Nature mostra fósseis que cientistas acreditavam ser de animais, mas eles são, na realidade, plantas.

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Um estudo recente, publicado na revista científica Nature, pode ter mudado a forma como entendemos o surgimento dos primeiros animais do mundo. Para aqueles que desconhecem, existe o Tempo Geológico, no qual classificam-se os momentos pelos quais a Terra passou, conhecidos como Éons, Eras, Períodos e Épocas.

Podemos tomar como exemplo um nome que todos conhecem pela franquia de filmes “Jurassic Park”, ou seja, o Jurássico. Esse é um período localizado na era Mesozoica do Éon Fanerozóico. São nomes complicados, mas caso você faça uma pesquisa pelo termo “tempo geológico”, encontrará uma tabela que ilustra perfeitamente essas divisões.

Mas o importante aqui é que existe uma outra divisão nesse tempo geológico, sendo conhecida como Pré-Cambriano e que vem após o Período Cambriano.

Isso porque o Período Cambriano é o que marca o surgimento da vida no nosso planeta, com os primeiros seres microscópicos que habitaram a Terra e que posteriormente evoluíram até todo o ecossistema que possuímos hoje.

Descoberta acerca dos Briozoários

Como sabemos, a vida no nosso planeta se divide em duas formas distintas: os animais e as plantas. No estudo publicado na Nature, o paleontólogo Martin Smith, junto a toda uma equipe de cientistas, descobriu que as amostras fósseis existentes nos Protomelission gateshousei na realidade não são Briozoários (uma espécie animal), mas algas marinhas.

De acordo com Smith:

“Em vez dos tentáculos que esperávamos ver em briozoários, descobrimos flanges simples semelhantes a folhas – e percebemos que não estávamos olhando para animais fósseis, mas algas marinhas.”

Sendo assim, com as amostras desses fósseis sendo desconsideradas como Briozoários, significa que as primeiras amostras deles somente surgiram no período após o Cambriano, o Ordoviciano.

Essa mudança indica que dentre os “protótipos” animais que surgiram durante o Cambriano, os Briozoários foram a única espécie que não aparece até o período seguinte.

Ainda segundo os pesquisadores que realizaram o estudo, isso pode ser decorrente de, até aquele momento, os Briozoários não possuírem um corpo “duro” ou sequer vertebrado o suficiente para que deixassem fósseis.

Todo problema que envolve não haver Briozoários nesse período remonta ao fato de que muitos fósseis do período Cambriano são característicos de unidades Briozoários, quase como se fossem “primos”.

Conforme explicam os pesquisadores em seu artigo, o qual pode ser acessado aqui:

“Um número crescente de fósseis cambrianos … exibe características que podem ser reconciliadas com uma afinidade briozoária – mas com base no material atualmente disponível, nenhum táxon pode ser interpretado com certeza suficiente para documentar uma origem pré-ordoviciana de briozoários.”

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É muito fácil e divertido encontrar fósseis NESTA praia do Canadá! https://multiversonoticias.com.br/praia-no-canada-permite-que-voce-encontre-fosseis-de-animais/ Fri, 03 Mar 2023 21:20:19 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=108913
Lugar no Canadá permite que visitantes descubram fósseis

Já pensou em encontrar fósseis de diversos animais que caminharam pela Terra antigamente? Existe um lugar no Canadá onde isso é possível.

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Lugar no Canadá permite que visitantes descubram fósseis

Todo mundo já viu o trabalho de cientistas que buscam por fósseis. Essas descobertas são muito importantes para que possamos entender mais sobre a história da Terra.

Porém, há um lugar em que você também pode participar da caçada e ajudar nessas buscas, sabia? Trata-se de uma praia localizada no Canadá, mais precisamente em New Brunswick. As marés da Baía de Fundy sobem e abaixam duas vezes ao dia, permitindo que as pessoas possam encontrar diversos fósseis por lá.

As marés chegam a recuar mais de 12 metros por dia, e o fenômeno está se tornando um dos mais ricos esconderijos de fósseis da América do Norte. Todas as descobertas são feitas entre sopés e penhascos rochosos que cercam a Baía de Fundy.

Além disso, não são apenas os cientistas que estão tirando proveito da situação. Isso porque muitas pessoas, sejam residentes ou visitantes, estão fazendo parte das descobertas. A ajuda está sendo aceita, já que conforme as marés sobem e descem, esses vestígios podem desaparecer tão rápido quanto apareceram.

Local está lotado de fósseis antigos

Cientistas que investigam o local sabem da abundância de New Brunswick desde meados de 1840, quando a mineração de carvão revelou flora e fauna fossilizadas.

O lugar presenciou três eras evolutivas do planeta Terra: uma incubadora vulcânica de vida invertebrada, uma floresta tropical e biodiversa que serviu de lar para os dinossauros e uma tundra dominada por gigantes peludos e errantes como mastodontes.

Matt Stimson, curador de geologia e paleontologia do New Brunswick Museum, em Saint John, afirma que essa busca é uma corrida contra a maré. Mas, segundo ele, a natureza está, de alguma forma, ajudando.

“É uma corrida contra a maré. A Mãe Natureza está fazendo o trabalho de escavação para nós. Algo novo é continuamente exposto. Mas também pode ser apagado.”

Por isso, a busca incessante leva diversos cientistas e curiosos para o local duas vezes ao dia, quando as marés abaixam. A ideia é descobrir cada vez mais sobre outras vidas que já cruzaram e andaram sobre o nosso planeta.

Você já imaginou visitar um lugar assim e ajudar na busca por fósseis? Essa é apenas uma pequena parte da gigante e antiga história da Terra.

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Inovação espacial: satélites podem ser utilizados para localização de fósseis https://multiversonoticias.com.br/satelites-podem-ser-usados-para-localizar-fosseis-confira/ Wed, 11 Jan 2023 02:26:16 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=87437
Satélites

Entenda como os satélites podem ser ótimos aliados para a Paleontologia quando o assunto é a busca por fósseis!

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Satélites
Satélites
Fonte: Reprodução

Uma pesquisa realizada por Edward Davis, paleontólogo do Departamento de Ciências da Terra, apontou mais um instrumento que pode auxiliar nas buscas por fósseis: os satélites.

Com isso, esses instrumentos podem ser de grande valia para a paleontologia, haja vista que as imagens capturadas podem auxiliar os profissionais da área a procurar possíveis locais com fósseis.

Uma técnica inovadora

De acordo com os resultados da pesquisa, os dados gerados pelos satélites podem acabar revelando fósseis enormes, ainda que as imagens sejam feitas do espaço. Por isso, é importante dizer que essas imagens serão valiosas para o direcionamento dos pesquisadores que estão em solo.

Assim, a líder da pesquisa de pós-doutorado realizada no laboratório de Edward Davis, Elena Ghezzo, afirmou:

“Organizar o trabalho de campo é muito caro, e há muitos riscos de segurança e proteção.”

Ou seja, podemos dizer que, além de inovadora, essa técnica oferece economia e segurança para as buscas pelos fósseis.

Dessa forma, os responsáveis pela pesquisa analisaram as imagens de satélite multiespectral. Esse satélite é de um tipo que não capta apenas a luz visível, mas também outros comprimentos de onda, como as ondas ultravioletas e do infravermelho. Com isso, ao observar a relação dos diferentes tipos de luz nas imagens, a equipe pode escolher e notar detalhes específicos que aparecem.

Ainda de acordo com Elena Ghezzo, essa é a primeira vez que se utiliza esse tipo de satélite como ferramenta para a busca por fósseis. Essa ideia inovadora foi colocada em teste utilizando dados do Parque Nacional da Floresta Petrificada, no Arizona.

Atualmente, o local é um deserto colorido, cheio de pontinhos com troncos fossilizados. Com base nessa imagem e na criação de um mapa específico, os pesquisadores puderam criar as assinaturas nas informações de satélite. Desse modo, foi possível distinguir um fóssil no fundo de outras características do cenário.

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Fósseis encontrados são mais antigos que os dos dinossauros https://multiversonoticias.com.br/fosseis-encontrados-sao-mais-antigos-do-que-os-dinossauros/ Sun, 08 Jan 2023 17:11:40 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=85566

Durante a construção de uma autoestrada no sul da Espanha, operários encontraram fósseis de animais que podem ser os mais antigos já vistos.

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Muitas pessoas têm curiosidade de saber como era viver na época dos dinossauros, ou então até mesmo gostaria de ver um pessoalmente.

Além dos dinossauros, outras espécies já foram extintas no planeta, como os mamutes. Encontrar pistas sobre esses animais é sempre uma descoberta importante. Isso porque conseguimos entender um pouco melhor como eram as coisas no passado.

E foi exatamente isso o que aconteceu recentemente na Espanha, durante a construção de uma estrada no sul do país. Porém, o que deixa essa descoberta ainda mais intrigante e emocionante é que são fósseis de espécies que vieram antes dos próprios dinossauros, ou seja, um marco para a Ciência.

A descoberta dos fósseis

A descoberta foi feita no município de Algeciras, que fica localizado no sul da Espanha. Enquanto os operários trabalhavam na construção da autoestrada N-350 Algeciras, eles encontraram fósseis de espécies animais que já estão extintas do planeta e que viveram antes mesmo que os dinossauros.

Graças às obras dessa construção, a Ciência ganhou mais um capítulo importante. Esses fósseis já estão sendo estudados e analisados por paleontólogos.

A equipe que está à frente das pesquisas é liderada por María del Carmen Lozano, que faz parte do Departamento de Ecologia e Geologia da Universidade de Málaga, e David Gestoso, arqueólogo da empresa Astarté – Estúdio de Arqueologia.

As primeiras análises apontam que os fósseis possuem aproximadamente 200 a 230 milhões de anos.

“Estamos perante um afloramento triássico único na Andaluzia, com um grau de conservação excepcional face aos que surgiram na Península Ibérica correspondentes a este período, que se situa antes da época dos grandes dinossauros”, disseram os especialistas.

Os fósseis desse período Triássico basicamente têm formação composta de moluscos. O que dá a entender que naquela região existia um mar. E descobertas marinhas anteriormente estão aí para reforçar ainda mais a afirmação. Veja uma imagem dos fósseis:

Imagem: UMA/Reprodução

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