Uma nova abordagem para explorar os mistérios da história da Terra foi lançada recentemente, apresentando aos entusiastas de Geologia e curiosos pela história uma maneira única de mergulhar no passado distante.

Desenvolvido por Ian Webster, um notável especialista em dados geográficos, um mapa traz à vida a Terra Antiga, proporcionando uma visão cativante e interativa das localizações durante as eras antigas, incluindo o período fascinante dos dinossauros.

Baseado em dados tectônicos e mapas paleogeográficos meticulosamente compilados por C. R. Scotese do Projeto PALEOMAP, o mapa não apenas lança luz sobre as formações geológicas da Terra, mas revela as fases da vida que habitaram nosso planeta ao longo do tempo.

Através de uma interface diferenciada, os usuários podem explorar a evolução do nosso mundo, desde o distante passado até os tempos modernos, podendo se divertir enquanto aprende curiosidades não só sobre a vida na Terra mas como da nossa geologia.

Confira o mapa interativo

Imagem: Mapa da Terra Antiga/Reprodução

Ao lançar um olhar sobre o passado geológico da Terra, o mapa oferece uma oportunidade única para testemunhar o constante movimento das placas tectônicas, que moldaram e continuam a moldar nosso planeta.

Iniciando sua jornada há 240 milhões de anos, durante a era do supercontinente Pangeia, o usuário pode viajar ainda mais no tempo, até 750 milhões de anos atrás, ou avançar até os dias atuais.

Para uma experiência ainda mais envolvente, os usuários de desktop podem simplesmente utilizar as teclas esquerda e direita para observar como os continentes se separaram e as massas terrestres se formaram gradualmente. Além de seu foco nas mudanças geológicas, o mapa também oferece um vislumbre vívido da rica história da vida na Terra.

Ficou curioso(a)? Para acessar o mapa, basta acessar este link. Por fim, cobrindo desde os primórdios dos vertebrados até a era dos hominídeos e a dramática extinção dos dinossauros, a plataforma se vale de dados cuidadosamente selecionados do IFLScience para proporcionar uma experiência educacional e informativa sem igual.

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Todas as ações da humanidade podem impactar o planeta, e os estudiosos apontam este fato constantemente. Um novo assunto que está em destaque relaciona-se às modificações da Terra e, o mais interessante, é que ele replica uma das principais alterações sofridas pelo nosso planeta ao longo de seus anos de existência. Confira detalhes sobre a futura união dos continentes.

Nova conformação da Terra

Há alguns milhões de anos, aproximadamente entre os períodos das eras Paleozoica e Mesozoica, a distribuição de terras no planeta era diferente da que conhecemos atualmente. Todos os continentes, que hoje são divididos por grandes extensões de mares e oceanos, estavam interligados como uma unidade.

Nesse contexto, alguns estudiosos afirmam que essa conformação pode ser retomada em breve com a futura união dos continentes.

A separação existente na atualidade se deu por conta do movimento das placas tectônicas, que continua até os dias de hoje. Contudo, essa movimentação é menos perceptível, pois ocorre em menor escala. Partindo desse princípio, existem alguns estudiosos que acreditam na possibilidade de reaproximação das terras, o que ocorreria de forma progressiva em aproximadamente 250 milhões de anos.

Após uma pesquisa realizada pelo Paleomap Project, o estudioso Chris Scotese divulgou essa hipótese de unidade da Terra. Nesse sentido, para facilitar a visualização do que seria o resultado desse processo, uma conta na rede social Reddit divulgou um mapa futuro do que seria a chamada “Próxima Pangeia”.

Fonte: Reddit/Reprodução

A imagem demonstra como o mundo seria após essa reaproximação, e muitos internautas se questionaram sobre os benefícios e também as consequências que essa mudança geraria na humanidade. Um dos primeiros pontos a ser pensado é a redução na distância entre as populações e as viagens mais curtas.

Se essa hipótese se concretizar, o mundo daqui a 250 milhões de anos terá mais semelhança com o antigo planeta do que com a nossa realidade atual, o que é difícil de imaginar.

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Todo o desenvolvimento humano só foi possível graças ao fato da Terra estar perfeitamente ajustada para possibilitar a vida. Nosso planeta nos protege da perigosa radiação solar, ao mesmo tempo em que deixa apenas o necessário para a nossa sobrevivência passar.

Além disso, temos oceanos abundantes, sem os quais a vida não seria possível, já que não apenas a humanidade, mas também todos os animais e plantas necessitam de água para manter-se vivos.

Ainda possuímos uma atmosfera propícia para manter parte do calor que recebemos do Sol em nosso planeta, para que dessa forma tudo não congele completamente devido ao frio do espaço.

Porém, nem sempre a Terra foi esse ambiente tão propício à vida. Foram bilhões de anos para que chegássemos a ter ao menos um pouco de água na superfície do planeta. Mas então, como foi esse processo, e como chegamos ao que há hoje no planeta?

Bom, se fôssemos detalhar, ou apresentar tudo aqui, seriam necessárias páginas para conseguir chegar perto da era dos dinossauros, assim como estudar detalhadamente tudo que aconteceu também é muito complicado, e por vezes cansativo.

Sendo assim, o autor Bruce Currie deu uma ajuda, seja para os curiosos ou para aqueles que necessitam estudar mais sobre o assunto. O vídeo disponibilizado no YouTube pelo canal Paleozoo mostra toda a evolução da Terra com detalhes e muitas informações.

Publicado em novembro de 2022, trata-se de um vídeo curto, mas extremamente bem feito, o qual nos apresenta como foi a evolução da Terra.

Como foi a evolução da Terra desde sua formação?

Esse vídeo foi o resultado de um estudo feito por Bruce Currie, que pesquisou diversas fontes para poder montá-lo. Essas fontes podem ser conferidas nos segundos finais do vídeo, bem como na descrição do mesmo.

No vídeo de pouco mais de 5 minutos, vemos toda a evolução da Terra, passando pelas diversas extinções globais (antes dos dinossauros), pelos eventos de glaciação, bem como a formação dos oceanos e continentes.

Ao longo do vídeo, podemos reparar no canto superior direito a temperatura média do planeta para cada um das Eras apresentadas. Há também comentários feitos pelo autor sobre os principais eventos que aconteceram com o passar desses milhões de anos.

Mesmo que o vídeo esteja em inglês, ainda é fácil compreender o que está acontecendo no decorrer do tempo. Para os que precisam estudar esse assunto, utilizá-lo para anotações ou visualização do conteúdo pode ser muito útil.

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Todos que já passaram pelos conhecimentos básicos de biologia na escola sabem que, sem dúvidas, a água é o elemento mais essencial para a vida. Há muitos anos, os cientistas já chegaram a essa conclusão, ainda que não seja uma conclusão difícil de se fazer.

Entretanto, a questão que realmente sempre preocupou foi quanto de água temos no mundo e em quanto tempo vamos esgotá-la.

Mesmo que o nosso planeta seja ¾ de água, não é toda essa quantidade que está disponível para consumo humano. Portanto, os estudos sobre o universo sempre buscaram responder a duas questões principais: De onde veio a água? E onde podemos encontrá-la?

Formação dos oceanos

Após anos e anos de estudos, descobrimos que a água existente em nosso planeta veio de cometas que se chocaram com nosso planeta em sua formação. Por conta do momento em que esses choques aconteceram e de a Terra ser basicamente uma bola de fogo, os cometas e a água presente neles rapidamente se fundiram com o planeta.

Quando a Terra já havia se resfriado e formado uma fina crosta terrestre, os elementos mais pesados por conta da gravidade foram aos poucos afundando no interior do planeta.

Logicamente, os elementos mais leves “flutuaram” para as camadas exteriores, e nesse momento houve diversas explosões vulcânicas que liberaram enormes quantidades de vapor e água na superfície, formando os mares e a atmosfera de hoje.

Descoberta sobre a origem da água

Graças às novas descobertas, existe uma pequena modificação na explicação acima, não foram apenas os cometas que trouxeram água para a Terra. Todos os planetas se formam em discos protoplanetários, que são uma enorme nuvem de poeira e gás orbitando uma estrela “recém-nascida”.

Quando uma estrela se forma em uma nebulosa, ela incorpora a maior parte da matéria ali presente, deixando para trás apenas o disco protoplanetário com o que não foi utilizado.

Estudando um desses discos, mais especificamente o presente no sistema V883 Orionis, a 1300 anos-luz da Terra, os cientistas descobriram que há água nele.

Isso significa que, em meio a poeira e o gás que formaram os planetas, já existia água, ou seja, provavelmente o mesmo aconteceu aqui. Esse conhecimento explica o ponto de maior discussão sobre a formação do nosso sistema solar, que é de onde vieram os cometas com água.

Sendo assim, é muito provável que todos os cometas presentes em nosso sistema solar tenham sido formados na verdade pela acumulação de poeira e água que não foi incorporada pelos planetas.

A descoberta do V883 Orionis, e de seu disco protoplanetário composto por poeira, gás e água, modifica muito do que sabíamos sobre a formação da Terra.

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