Astrônomos amadores do estado de Minas Gerais obtiveram uma façanha incrível. O grupo conseguiu batizar um asteroide com o nome de Curupira, uma alusão ao ser mítico que protege as florestas da ação predatória de caçadores e madeireiros.

O mais impressionante é que isso foi aprovado por integrantes da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês).

A descoberta da grande massa de rocha espacial deu-se no ano de 2016, quando os mesmos profissionais amadores estavam no observatório Sonear, localizado na cidade de Oliveira (MG).

Assim, liderados por Cristóvão Jacques, coordenador do local, eles puderam identificar e mapear esse e outros corpos celestes também batizados por eles, sendo um deles denominado ‘Saci’.

Infelizmente, a ideia inicial de usar o nome ‘Mula-sem-Cabeça’ em outro foi vetada, mas Jacques vai sugerir ‘Caipora’ como segunda opção.

Lembrando que a IAU possui uma norma quanto ao batismo de asteroides presentes em áreas próximas do nosso planeta: eles devem ser nomeados com algo relacionado ao folclore do país dos seus descobridores, portanto as alternativas citadas aqui foram escolhidas por conta disso.

Asteroide ‘Curupira’ encontra-se bem próximo da Terra

Trajeto demonstrando a órbita de ‘Curupira’ – Imagem: Olhar Digital/Reprodução

O asteroide ‘Curupira’ está bem perto de nós, isso significa que sua órbita pode se modificar a qualquer momento, havendo até a remota chance de ele se chocar com o nosso mundo.

A mera possibilidade destaca a importância de descobrir e catalogar esse tipo de corpo celeste, até para a própria segurança da humanidade.

No ano passado, a mesma equipe de estudiosos já havia conseguido batizar com sucesso outro elemento astronômico importante como ‘Saci’, uma clara alusão ao simpático garoto peralta que se tornou símbolo do folclore brasileiro.

A IAU ainda salienta que, nesse momento, tais asteroides não representam perigo para a Terra. ‘Saci’ estará mais próximo em 2085; já ‘Curupira’, em 2042; e ‘Caipora’, apenas em 2130.

Em uma enquete feita entre o povo, ‘Mula-sem-Cabeça’ foi a opção mais cotada como nome para um dos objetos descobertos.

Porém, a organização oficial a rejeitou devido às suas origens nas lendas, sendo que ‘Caipora’ foi a alternativa sugerida como substituta.

Até hoje, estima-se que o observatório no qual os entusiastas atuam (Sonear) já trabalhou para identificar mais de 45 novos objetos astronômicos próximos da Terra.

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No final do século XX, a paisagem tranquila da Irlanda foi cenário de um evento que misturou a modernidade com as profundas raízes folclóricas do país.

A situação se desenrolou durante a construção da rodovia M18, um projeto que tinha como objetivo facilitar o trânsito entre as cidades de Newmarket-on-Fergus e Ennis.

Tudo corria conforme o planejado, até que um arbusto aparentemente comum se tornou o epicentro de uma controvérsia que alcançou proporções internacionais.

Fadas em perigo? Que história é essa, afinal?

Imagem: Elsie Wright/Domínio Público

Eddie Lenihan, um respeitado folclorista irlandês, ao tomar conhecimento de que um arbusto peculiar estava ameaçado pelo traçado da nova rodovia, agiu prontamente. Ele alegou que o arbusto era mais do que uma simples vegetação; era o lar de fadas, seres altamente valorizados no folclore irlandês.

Segundo as tradições locais, as fadas são guardiãs de seus domínios, e esse arbusto, de acordo com Lenihan, era um ponto de encontro desses seres místicos durante suas batalhas.

Por sua vez, o folclorista alertava que qualquer intervenção humana nesse espaço sagrado acarretaria uma maldição sobre a rodovia e seus futuros usuários.

O apelo de Lenihan não apenas chamou a atenção das autoridades locais, mas também ecoou para além das fronteiras irlandesas.

Diante do caso, meios de comunicação globais, como a CNN e o New York Times, divulgaram a história, transformando-a em um fenômeno internacional. A voz de Lenihan, amplificada pelo interesse global, levou os engenheiros responsáveis pelo projeto a reavaliarem os planos da rodovia.

Após uma análise meticulosa, os engenheiros encontraram uma solução que permitiu preservar o arbusto e, por extensão, a paz das fadas. A rodovia foi redirecionada, e o arbusto foi incorporado ao projeto paisagístico do desvio.

Lenihan, ao comentar o desfecho da situação para o jornal The Irish Times, expressou sua satisfação pela sensatez demonstrada por todos os envolvidos. Ele considerou isso uma vitória não apenas para o folclore, mas também para a harmonia entre o antigo e o novo.

O arbusto, conhecido como um ponto de encontro favorito das fadas irlandesas, continua intacto. Ele está localizado entre a estrada principal e a via de desvio norte, no entroncamento de Latoon, próximo à M18, a rodovia que inicialmente colocou sua existência em risco.

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A espera para os fãs de “Cidade Invisível” acabou: a 2ª temporada já está disponível na Netflix e traz a continuação da trama! A série ficou muito famosa por valorizar a cultura brasileira e trazer histórias folclóricas, além de muitas referências aos povos originários do país.

Para comemorar, o canal NerdBunker realizou uma entrevista exclusiva no YouTube com os criadores e elenco da série. Eles revelaram informações e curiosidades sobre a produção que você com certeza não sabia!

Entrevista com elenco de ‘Cidade Invisível’

A entrevista contou com a presença do elenco e produção de “Cidade Invisível”. Entre os entrevistados estavam Marco Pigossi, que interpreta o protagonista Eric; Manu Dieguz, que faz a personagem Luna; e Alessandra Negrini, que dá vida à “Cuca”, famosa feiticeira do folclore brasileiro.

Novos integrantes da produção também apareceram, entre eles, Letícia Spiller, Simone Spoladore e Zahy Tentehar. Da produção, estiveram presentes o criador, Carlos Saldanha, o diretor geral, Luis Carone e a diretora, Graciela Guarani.

Carlos Saldanha comentou sobre o receio que eles tinham no início da 1ª temporada de que a proposta não fosse muito bem aceita pelo público. Mas, segundo ele, o resultado foi surpreendente:

“Funcionou contar histórias brasileiras, entrar nesse mundo do folclore, das nossas raízes, do nosso povo.”

Entre os assuntos, os participantes comentaram sobre os desafios e aprendizados que tiveram na 1ª temporada e puderam levar para a 2ª parte. Veja a entrevista completa:

2ª temporada traz novidades!

“Cidade Invisível”  é uma produção original da Netflix que acompanha o policial Eric por uma misteriosa história de descoberta de seres mitológicos do folclore brasileiro. Confira a sinopse oficial da 2ª temporada:

“Após dois anos ausente, Eric aparece em um santuário natural, protegido por indígenas e procurado por garimpeiros ilegais, perto de Belém do Pará. Ele descobre que Luna e a Cuca estavam morando nas proximidades com o objetivo de trazê-lo de volta à vida.

Embora queira retornar imediatamente para o Rio de Janeiro com Luna, suas habilidades sobrenaturais recém-adquiridas o tornam necessário para proteger Luna e o santuário, que descobre serem intimamente ligados.”

As duas temporadas completas de “Cidade Invisível” estão disponíveis na Netflix.

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Sempre que nos deparamos com um ator em uma série ou novela, logo nos perguntamos sobre as dificuldades em atuar nesses dois tipos de produção. Isso ocorre principalmente quando o mesmo ator costuma atuar nessas duas modalidades diferentes de produção.

Com o intuito de compartilhar essa experiência, Alessandra Negrini, que interpreta a Cuca da série “Cidade Invisível“, compartilhou detalhes de sua atuação na série e na TV.

Tempo de gravação é a principal diferença, segundo Negrini

A atriz atualmente interpreta o papel de “Cuca” na série nacional produzida pela Netflix. Paralelamente, ela também atua na novela das 21 h da Globo, produção chamada “Travessia”.

Em entrevista para os veículos de comunicação, ela abordou as principais diferenças entre o trabalho em ambos os tipos de produção. Confira o que a atriz revelou:

“Fazer novela é mais difícil. Novela é muito tempo de filmagem; às vezes, um ano. […]

O streaming é difícil também, mas nele você fica três meses focado, só fazendo aquilo, se dedicando àquilo. Mas a novela é mais difícil, demora mais tempo.”

De fato, novelas geralmente têm muitos capítulos e, por isso, exigem mais tempo e dedicação dos atores e da equipe. Já nas séries de streaming, a quantidade de capítulos é reduzida, o que demanda um período menor para início e conclusão das filmagens.

A atriz também comentou sobre a sua personagem na série “Cidade invisível”, que estreou a sua segunda temporada recentemente. Sobre a Cuca, Negrini comenta:

“Ela está mais humanizada, porque ela está lidando com humanos de uma maneira mais direta. Na primeira, ela era cercada só por entidades, mas agora ela está com a menina, ela é a tutora da Luna”

Na série, Luna, interpretada por Manu Dieguez, se aproxima de Cuca. Sobre isso, ela também pontua:

“A Luna amadureceu, está bem mais determinada do que antes. Pode ser que algumas pessoas achem que ela está meio rebelde, mas ela só quer encontrar o pai e vai fazer de tudo para isso. Ela se aproximou muito da Cuca e criou laços com ela. Elas passaram dois anos juntas.”

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Na trama da série “Cidade Invisível“, vemos vários pontos interessantes e totalmente bem intencionados, principalmente na hora de retratar a natureza brasileira que, muitas vezes, é negligenciada pelas autoridades, apenas agravando o problema ao invés de interceder para reduzir as consequências da ação humana.

Nesse contexto, a série procurou transmitir uma verdade do nosso cotidiano e adaptá-la a uma produção audiovisual. Assim, quem sabe, as pessoas conseguiriam ver e compreender o que está acontecendo, mas nunca houve um efeito eficaz nesse tipo de iniciativa.

A ineficiência de projetos que pertencem à mesma linha já foi vista várias vezes. Porém, em “Cidade Invisível”, foi possível ver nitidamente essas características já em 2021, na sua primeira temporada.

Pontos a serem observados em ‘Cidade Invisível’

A série nos trouxe vários seres mitológicos e conhecidos do nosso folclore, como se saíssem diretamente de um livro e passassem a morar em nossas cidades, sendo nossos vizinhos. Porém, no caso de “Cidade Invisível”, o cenário é o centro do Rio de Janeiro.

No entanto, em vez de ser algo sutil e leve, havia um grande peso, sem mencionar que o roteiro ia sempre direto ao ponto, facilitando totalmente o trabalho do espectador em entender quem eram os personagens adicionados à trama.

Contudo, a história começou a caminhar por um trajeto muito inesperado, trazendo a ideia de que, agora, na realidade tudo era possível, e não havia nada que não pudesse acontecer. Em razão disso e muitos outros fatores, a produção acabou perdendo o seu foco e ficando sem nenhuma delimitação.

Logo após, passaram-se alguns meses e a série ficou em hiato, isto é, em pausa. Ao findar esse período, os novos episódios vieram à tona e tentaram explicar alguns pontos que haviam sido deixados em aberto nos episódios anteriores à pausa, principalmente com a acusação de que a série estava usando o folclore brasileiro para adaptá-los em narrativas estrangeiras.

Diante disso, a série começa a mudar totalmente o seu rumo, se transformando em uma verdadeira salada mista, pois agora, seu foco estava direcionado a questões ambientais e até mesmo povoados indígenas.

Mas a coisa ainda piora nos novos episódios, pois agora, além de personagens do folclore vivendo na nossa realidade, bem como a importância da natureza e o quanto precisamos defendê-la, eis que surge um novo contexto: uma infecção capaz de contaminar a todos.

E um questionamento começa a florescer: afinal, por que acrescentar um assunto totalmente sem nexo a uma narrativa que deveria estar enaltecendo a natureza?

3ª temporada

A fim de colocar tudo em seu devido lugar, o criador de “Cidade Invisível” irá desenvolver uma terceira temporada. Porém, acredita-se que, agora, uma incrível relação virá a ser estabelecida, mostrando a interação mágica com os povos nativos e uma relação entre a vigência social, que poderia resultar em uma narrativa de amor, política e mitologia.

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