No panorama internacional, um estudo anual destaca os países cujas populações manifestam os maiores índices de felicidade.

Conforme as informações do Relatório Mundial da Felicidade de 2024, a Finlândia foi colocada no topo da lista, mantendo sua posição líder pelo sétimo ano seguido.

O segredo? Uma combinação de fatores como PIB per capita alto, expectativa de vida saudável, liberdade, apoio social robusto, generosidade e baixa percepção de corrupção.

A hegemonia dos países nórdicos é evidente, com Dinamarca, Islândia e Suécia ocupando respectivamente o segundo, terceiro e quarto lugares. Israel surpreende e ocupa o quinto lugar, destacando-se entre as nações.

Observa-se ainda que a maioria dos dez primeiros colocados tem populações inferiores a 15 milhões, sugerindo que nações menores podem oferecer um ambiente mais propício à felicidade dos habitantes.

Pela sétima vez consecutiva, a Finlândia foi eleita o país mais feliz do mundo – Imagem: Reprodução

Quais são os novos nomes entre os 20 países mais felizes?

O relatório deste ano revela algumas mudanças significativas, especialmente entre os 20 primeiros. Costa Rica e Kuwait marcam suas estreias na lista, ocupando o 12º e 13º lugar, respectivamente.

Além disso, países como República Tcheca, Lituânia e Eslovénia melhoraram seus rankings, enquanto potências como Estados Unidos e Alemanha caíram para as posições 23 e 24, resultado impactante e reflexo de um novo critério adotado pelo estudo: a felicidade por faixa etária.

Veja abaixo a lista com as 20 nações mais felizes do mundo:

1. Finlândia;

2. Dinamarca;

3. Islândia;

4. Suécia;

5. Israel;

6. Holanda;

7. Noruega;

8. Luxemburgo;

9. Suíça;

10. Austrália;

11. Nova Zelândia;

12. Costa Rica;

13. Kuwait;

14. Áustria;

15. Canadá;

16. Bélgica;

17. Irlanda;

18. Tcheca;

19. Lituânia;

20. Reino Unido.

Como o Brasil se posiciona neste relatório?

Em uma análise mais próxima, o Brasil apresenta um progresso positivo em termos de felicidade.

No relatório de 2024, o país figura na 44ª posição, marcando uma ascensão de cinco lugares em relação ao ano anterior.

Uma das descobertas interessantes é que, no Brasil, os jovens relatam níveis mais altos de felicidade em comparação com a população mais velha, um contraste notável com tendências observadas em outras partes, como na América do Norte.

Apesar das conquistas dos países nórdicos, a evolução na classificação de outros países revela uma diversidade crescente em termos de felicidade ao redor do mundo.

Traços comuns entre as nações mais felizes incluem não apenas prosperidade econômica, mas também valores sociais fortes como:

• Confiança interpessoal;

• Apoio social;

• Uma boa gestão pública.

A contínua liderança da Finlândia e a presença dominante de outras nações nórdicas na lista sugerem modelos de governança e sociedade que priorizam o bem-estar dos cidadãos.

Os insights do Relatório Mundial da Felicidade fornecem um lembrete valioso de que a felicidade é um objetivo alcançável e multifacetado, composto por bem-estar econômico, social e político.

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Por sete anos seguidos, a Finlândia foi eleita o país mais feliz do mundo, segundo o Relatório Mundial da Felicidade da Gallup, divulgado esta semana.

Agora, o país europeu deseja ajudar os viajantes a vivenciarem essa felicidade, e o melhor, de forma gratuita.

A Visit Finland, entidade responsável por promover o turismo na Finlândia, anunciou o lançamento da iniciativa ‘Happiness Hacks’, que ocorrerá durante o verão no país.

Entre os dias 9 e 14 de junho de 2024, um grupo de sortudos viajantes vai para Helsinque, a capital, aprender “novos truques de felicidade que podem ser aplicados em seu dia a dia”, sem nenhum custo.

A viagem contempla hospedagem em um hotel boutique, o St. George Hotel, na capital finlandesa, além de passagens de ida e volta.

Durante a estadia, os agraciados explorarão a natureza e a cultura da cidade por meio de atividades como natação ao ar livre, passeios de bicicleta pela floresta e experiências artísticas de design e gastronomia.

Os participantes serão ainda acompanhados por um grupo de especialistas em ‘happiness hacks’, finlandeses que descobriram a felicidade por meio do movimento, da natureza e da cultura.

Finlândia mantém título de país mais feliz do mundo pelo sétimo ano consecutivo – Foto: Getty Images/Reprodução

Como realizar a inscrição

Os interessados em concorrer à viagem têm até 4 de abril para se inscrever. A inscrição requer idade mínima de 18 anos, e os participantes podem se inscrever individualmente ou em dupla.

Isso ocorre em duas etapas: na primeira, é necessário preencher um formulário simples online com informações como nome, data de nascimento e endereço de e-mail, disponível neste site.

Na segunda fase do processo, os candidatos são convidados a criar um vídeo em inglês e publicá-lo no Instagram ou TikTok, compartilhando seu ‘happiness hacks’ e explicando por que deveriam ser escolhidos para a experiência em Helsinque.

A Visit Finland selecionará os participantes, e os critérios detalhados para a escolha estão disponíveis no site oficial da promoção.

Ingredientes da felicidade

O Relatório Mundial da Felicidade utiliza dados da Gallup World Poll para classificar os países com base nas respostas dos residentes sobre sua avaliação da vida atual em uma escala de zero a 10.

Embora os resultados sejam derivados de respostas declaratórias, o Relatório da Felicidade indica que diversos fatores costumam contribuir para classificações mais elevadas.

Entre eles estão o PIB per capita mais alto, uma sólida rede de apoio social composta por amigos e familiares, maior expectativa de vida, mais liberdade e menos incidência de corrupção.

“A felicidade finlandesa está nas coisas simples da vida: conectar-se com a natureza, cuidar da mente e do corpo e apreciar o design e a arte ao nosso redor”, disse Heli Jimenez, diretora sênior de marketing internacional da Business Finland, ao site Afar.

“A felicidade pode ser encontrada em momentos de puro contentamento que você obtém quando o cenário está perfeito, como em um passeio de bicicleta na floresta com a playlist perfeita”, conclui Jimenez.

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Quem diria que um berço de papelão e sonecas em temperaturas negativas poderiam ser práticas comuns na maternidade?

Nas regiões nórdicas, esses hábitos únicos têm raízes que oferecem uma nova perspectiva sobre o início de vida. Vamos explorar dois pontos fascinantes sobre esse hábito cultural.

Bebês que dormem em caixas? Entenda essa história

Culturalmente, bebês dormem em caixas de papelão no frio negativo em países nórdicos – Imagem: Cláudia/Reprodução

Na Finlândia, gestantes recebem um kit de maternidade que desafia nosso senso do que é normal.

Desde 1938, o governo distribui esse pacote, contendo itens essenciais como roupas, produtos de higiene, lençóis e até um colchão para a criança. O toque especial é a caixa de papelão, que pode ser transformada em um berço.

Essa tradição começou quando o país enfrentava desafios econômicos e altas taxas de mortalidade infantil.

Inicialmente voltada para mães de baixa renda, a iniciativa foi estendida a todas as grávidas desde 1949, incentivando o acompanhamento pré-natal.

O kit evoluiu e se adaptou à vida que conhecemos. Mudanças nas roupas, foco ambiental e diretrizes médicas atualizadas moldaram o conteúdo.

Sonecas ao ar livre também beneficiam a saúde da criança

Nas terras nórdicas, é comum ver bebês tirando sonecas ao ar livre, mesmo enfrentando temperaturas negativas, mas sempre bem agasalhados e protegidos.

Acredita-se que o contato com o ar frio fortalece a saúde das crianças, atuando como um imunizante natural contra gripes e resfriados.

Mesmo parecendo peculiar, essa prática feita diariamente é parte da cultura local, na qual os carrinhos se alinham do lado de fora dos cafés enquanto os pequenos dormem.

O ar puro é considerado benéfico e, ao contrário de ficarem confinados, os bebês acabam enfrentando menos enfermidades sazonais.

Além dessas práticas, a Finlândia também presenteia todas as mães com uma caixa repleta de itens essenciais quando um bebê nasce.

Essa tradição, iniciada em 1937, era inicialmente destinada às grávidas que realizavam exames de pré-natal, com o objetivo de oferecer um começo de vida igual para todos, filosofia essa característica dos países nórdicos.

Dentro da caixa, um tesouro de itens úteis aguarda as mães, desde fraldas e termômetros até roupas e gorros para os pequenos.

A cereja do bolo? A caixa pode ser utilizada como um pequeno berço, proporcionando um espaço seguro para o bebê descansar nos primeiros seis meses de vida.

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Anualmente, é realizado um levantamento social com a Escala de Cantril, que identifica o país com maior nível de qualidade de vida e felicidade subjetiva da população. Em 2023, quem atingiu a nota mais alta foi a Finlândia. E essa não é a primeira vez que o país é pontuado como o mais feliz do mundo. Mas afinal, quais hábitos dos finlandeses fazem com que eles atinjam esse patamar?

Além dos fatores sociais existem outros hábitos dos finlandeses que facilitam o dia a dia da população e certamente os tornam mais felizes. Portanto, vamos destacar 3 dessas atitudes que você pode começar a aplicar na sua rotina a partir de agora!

3 hábitos finlandeses para aplicar no seu dia a dia

Para entender mais sobre a qualidade de vida dessa população, é importante compreender que a construção social do país colabora para as práticas adotadas por ela.

A Finlândia é uma república parlamentar de orientação social-democrata (ou modelo norueguês). Ou seja, as ações do Poder Executivo (presidência) e parlamento são voltadas para o bem-estar, desenvolvimento e direitos humanos da população.

Segundo Haldor Byrkjeflot, professor de Sociologia e Política na Universidade de Oslo:

Dito isso, apresentamos a seguir os principais comportamentos dos finlandeses que os tornam mais felizes. Essas atitudes podem ser parte da justificativa do nível de felicidade desse povo.

1. Compartilhamento das emoções em primeiro lugar

Você costuma falar sobre como está se sentindo? Para os finlandeses essa atitude é necessária e será o primeiro ensinamento. A população entende a importância de falar em todos os momentos sobre como estão se sentindo.

Diferente de algumas pessoas que tendem a se fechar, principalmente em momentos de dificuldade. Na Finlândia, esses são os momentos que eles prezam pela escuta do outro. Principalmente, de profissionais qualificados para realizar essa escuta, como psicólogos, psiquiatras e psicanalistas.

2. Finlandeses não vivem para o trabalho

Na sociedade ocidental atual, em que nós vivemos, o trabalho é parte chave da sobrevivência e, muitas vezes, acaba representando parte de quem nós somos. Pense em como você se apresentaria caso alguém perguntasse “quem é você”. Provavelmente, sua resposta incluiria seu nome, idade e profissão, certo?

No entanto, o desequilíbrio entre o tempo dedicado ao trabalho e às demais atividades que precisam fazer parte da nossa vida, causa, em muitas populações, graves problemas psicológicos e físicos.

Para se dedicar ao máximo ao trabalho, as pessoas costumam abdicar dos cuidados com a saúde, deixando de lado os bons hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos e até mesmo evitando se consultar no médico quando sentem que alguma coisa está errada, tudo por medo de perder sua única fonte de renda.

Na Finlândia, os trabalhadores sabem equilibrar a dedicação aos seus afazeres profissionais e à vida pessoal. Como mostramos anteriormente, a estrutura da Finlândia colabora para isso, pois, dentre tantos fatores, existe um padrão salarial justo que é mantido pela colaboração entre os sindicatos e o governo.

Também há um amplo apoio social que valoriza o cuidado com a saúde psicológica e a atividade física. Certamente, quando há um equilíbrio tão bom entre a produção no trabalho e a dedicação consigo mesmo, é natural que os níveis de felicidade se mantenham altos.

3. A população mais feliz do mundo tem interesse pelo aprendizado

Todos os fatores citados anteriormente sofrem influência do nível de conhecimento que os finlandeses possuem. Afinal, apenas pessoas que possuem um conhecimento razoável sobre as coisas conseguem valorizar os pontos de que já falamos. Principalmente, a relevância de cuidar da saúde mental e de manter o equilíbrio entre o trabalho e a vida particular.

Porém não se trata apenas dos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de estudo em escolas e faculdades. Um dos hábitos dos finlandeses é que eles estão sempre dispostos a aprender coisas novas durante todos os anos de vida. Essa atitude faz com que eles fiquem sempre atualizados e busquem o melhor para si em diversos quesitos.

Isso reflete tanto nas escolhas que a população faz para a melhoria da qualidade de vida de todos, até mesmo nas decisões individuais que cada finlandês faz. Por isso, se você quer seguir o exemplo e aplicar os hábitos finlandeses na sua vida, não se esqueça de incluir tempo de leitura!

Aqui, no Multiverso Notícias, você encontra matérias sobre curiosidades, como esta, mas também sobre outros assuntos que podem te interessar e agregar muito conhecimento. Você também pode estimular suas habilidades com os testes de cognição que trazemos todas as semanas e até mesmo se divertir com nossas matérias sobre filmes e séries, games, quadrinhos e mangás!

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