A indústria dos videogames cresceu exponencialmente ao longo dos anos, tornando-se uma das maiores no mercado do entretenimento. Com essa expansão, surgiram diversas empresas competindo por seu espaço, resultando em uma intensa concorrência.

Essa competição levou à prática da exclusividade de games, em que determinados jogos são lançados apenas para um console ou uma plataforma específica.

Em consequência disso, a referida prática acaba afetando diretamente os jogadores, que muitas vezes precisam adquirir diferentes dispositivos para ter acesso a todos os jogos desejados.

Recentemente, um dos grandes nomes da indústria dos videogames defendeu publicamente a ideia de unir todas as plataformas de jogos em uma só.

Essa afirmação polêmica sugere a criação de um monopólio, em que todas as empresas se uniriam em uma única plataforma. Mas será que isso é realmente benéfico?

Produtor de ‘Final Fantasy XVI’ defende monopólio nos games e gera polêmica

Imagem: ‘Final Fantasy XVI’/Reprodução

Naoki Yoshida, produtor de “Final Fantasy XVI”, recentemente fez uma declaração polêmica ao afirmar que seria melhor se existisse apenas uma plataforma de games.

A questão gerou controvérsias entre os jogadores e desenvolvedores, levantando questões sobre a diversidade de escolhas e a concorrência saudável no mercado de jogos.

O empresário, conhecido por suas opiniões contraditórias, já havia causado polêmica anteriormente ao sugerir que os jogadores deveriam comprar apenas o PlayStation 5, e nenhum outro console, para poderem jogar “Final Fantasy XVI“. Agora, ele vai além e defende a ideia de que uma única plataforma seria benéfica para todos os envolvidos.

Em entrevista, Yoshida revelou:

“Plataformas de jogos… Provavelmente não deveria dizer isso, mas… Eu gostaria que houvesse apenas uma [plataforma]. Seria melhor tanto para os desenvolvedores quanto para os jogadores”, afirmou a um canal do YouTube tailandês.

Seria adequada uma única plataforma?

Vale ressaltar que a indústria de jogos é altamente competitiva, e a concorrência entre as plataformas é essencial para impulsionar o crescimento e a evolução do setor.

Além disso, a variedade também cria certa identidade de cada tipo de game, que atrai determinado público de acordo com suas exclusividades.

Embora o processo de otimização seja facilitado, a arrecadação de lucros de certa franquia poderia ofuscar qualquer lançamento de indie games, dada a popularidade dos jogos AAA.

Em relação à antiga polêmica em torno da versão de PC de “Final Fantasy XVI”, Yoshida inicialmente afirmou que não haveria uma versão para PC, mas depois confirmou que o jogo também será lançado para essa plataforma.

Em meio às repercussões, o público e os fãs da franquia de “Final Fantasy” aguardam ansiosamente pela versão, sem data marcada, para PC.

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A Square Enix busca aprimorar ainda mais a experiência de “Final Fantasy 16“, e para isso está recorrendo à opinião dos jogadores japoneses através de um questionário exclusivo disponível até o dia 6 de agosto.

O produtor do jogo, Naoki Yoshida, expressou sua insatisfação com as atitudes negativas e ataques pessoais direcionados à equipe de desenvolvimento.

Square Enix faz questionário para os fãs

Imagem: Square Enix/Divulgação

Apesar do sucesso do jogo e da sua excelente recepção em diversos territórios, a companhia está em busca de feedbacks para futuros projetos.

O questionário, acessível apenas a usuários com um ID da Square Enix, permite que os jogadores compartilhem suas visões sobre o jogo.

No que diz respeito a “Final Fantasy 16”, o jogo tem sido amplamente elogiado pelo seu mundo bem construído, sistema de combate divertido e espetacular, emocionantes batalhas contra chefes e duelos entre Eikon. Além disso, os visuais impressionantes e a trilha sonora têm sido altamente valorizados pelos jogadores.

Para aprimorar a experiência dos usuários, as informações coletadas no questionário serão consideradas pelo time de desenvolvimento. No entanto, ainda não há confirmação de que a Square Enix esteja trabalhando em “Final Fantasy XVII”.

Saiba mais sobre ‘Final Fantasy XVII’

Situado no mundo de Valisthea, este novo game é dirigido por Hiroshi Takai e produzido por Naoki Yoshida, que também trabalham em “Final Fantasy XIV”, o MMO de grande sucesso. O jogo é um RPG de ação que promete uma história repleta de mistérios, intrigas entre reinos e elementos sobrenaturais.

Valisthea enfrenta um problema com a escassez de éter, a substância mágica vital que as pessoas obtêm dos Cristais-Máter há séculos. As terras mortas avançam, ameaçando ainda mais a já escassa fonte de magia.

Assim, a Square Enix reforça a importância da participação dos jogadores no questionário, pois isso ajudará a moldar o futuro dos jogos da franquia e a garantir que as expectativas dos fãs sejam atendidas em futuros lançamentos.

A empresa está comprometida em ouvir seus jogadores e aprimorar constantemente suas criações, buscando sempre entregar experiências memoráveis e envolventes para os amantes de “Final Fantasy”.

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“Final Fantasy XVI“, o tão aguardado RPG de ação, tem gerado problemas para alguns jogadores devido ao excessivo motion blur, um efeito visual que tem sido amplamente criticado nos games.

O que é o motion blur?

O  motion blur é  um efeito gráfico utilizado para se atingir vários fins. Um deles, por exemplo, é  transmitir a sensação de velocidade, disfarçar baixas taxas de quadros ou até proporcionar uma jogabilidade mais fluida.

Contudo, o principal motivo da reclamação por parte dos jogadores de “Final Fantasy XVI” é que a Square Enix não disponibilizou uma opção para desativá-lo, tornando o motion blur obrigatório.

Diante disso, os jogadores têm utilizado o Reddit para manifestar seu desconforto, afirmando que “Final Fantasy XVI”  possui o  motion blur mais intenso já visto em um videogame.

Alguns jogadores, inclusive, têm relatado náuseas severas, chegando a ponto de precisarem fazer pausas durante o jogo. Apesar de apreciarem o game no geral, o motion blur tem causado dores de cabeça e desconforto para muitos jogadores.

John Linneman, da Digital Foundry, destacou que as náuseas causadas pelo motion blur parecem ser mais intensas quando os jogadores realizam movimentos rápidos e erráticos de câmera, em contraste com movimentos mais lentos.

Até o momento, a Square Enix não se pronunciou a respeito dessas reclamações, embora o problema tenha sido identificado durante os testes pré-lançamento.

“Final Fantasy XVI” alcançou a fase gold três meses antes do lançamento, e a desenvolvedora lançou um pequeno patch no primeiro dia.

Embora o jogo tenha sido recebido de forma positiva, com elogios à dublagem e aos novos recursos, como o Active Time Lore, a questão do motion blur tem recebido uma atenção significativa.

“Final Fantasy XVI” presta homenagem ao legado da franquia e tem sido elogiado por sua envolvente narrativa.

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A franquia “Final Fantasy” é uma das mais clássicas e queridas pelos jogadores. Já são 15 jogos, apenas na série principal, e o décimo sexto jogo está a caminho. Nestes mais de 30 anos de história, o game estabeleceu uma tradição em seus títulos nunca antes quebrada.

“Final Fantasy XVI” pretende continuar o legado de somar um número ao seu nome deixado por seus antecessores. Porém, a história por pouco não foi diferente. Isso porque os produtores discutiram seriamente a possibilidade de retirar o número de seu título.

Um motivo plausível

De acordo com o produtor da Square Enix, Naoki Yoshida, em entrevista para o site GQ, retirar o número do nome foi uma opção que passou pela mente da equipe envolvida com o projeto. A razão seriam os novos jogadores que podem desistir de jogar ao ver a numeração, crendo que teriam de jogar também os anteriores.

Essa questão do título do jogo dificulta o marketing da série. No entanto, vale lembrar que embora a contagem seja sequencial, os jogos não contam uma história contínua. Ou seja, você não precisa ter jogado “Final Fantasy 15” para jogar o 16.

Novo jogo

O novo título da série chega no dia 22 de junho de 2023 para o PlayStation 5. Devido a um contrato de exclusividade provisória com a Sony, o jogo não chegará a outras plataformas por, pelo menos, seis meses.

A principal novidade do game é a mudança da jogabilidade. A série, tradicionalmente conhecida por ser um RPG em turnos, apostará dessa vez em um action RPG, isto é, um tipo de RPG com ação mais frenética e em tempo real.

Essa mudança pode ser uma guinada interessante nos rumos da série de jogos, já que action RPGs são muito populares entre os jogadores do gênero. Alguns jogos famosos desse gênero incluem as franquias “The Elder Scrolls”, “The Witcher” e “Dark Souls”, entre outras.

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