O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) é conhecido por suas tramas que ultrapassam os limites da realidade, mas alguns filmes, mesmo orbitando o fantástico, têm raízes em eventos históricos que moldaram a sociedade.

Vamos explorar cinco desses eventos, que, embora não sejam relatos históricos precisos, oferecem uma perspectiva intrigante sobre o passado.

Filme do ‘Homem de Ferro’ aborda a Guerra do Vietnã – Imagem: Marvel Studios/Reprodução

1. ‘Viúva Negra’ e a Guerra Fria

O filme ‘Viúva Negra‘ lança luz sobre a Guerra Fria, destacando a história de origem da espiã Natasha Romanoff.

A narrativa aborda a KGB, o Comitê de Segurança do Estado da União Soviética, e seu papel na espionagem internacional durante esse período tenso. Vale ressaltar que, apesar da trama, a representação é do ponto de vista norte-americano.

2. ‘Capitão América’ e a Segunda Guerra Mundial

Os filmes do Capitão América exploram o envolvimento dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Embora a ficção altere eventos, a base é a entrada dos EUA na guerra após o bombardeio de Pearl Harbor pelos japoneses.

Importante lembrar que o desfecho da guerra é diferente do retratado nos filmes, destacando a necessidade de fontes históricas para uma compreensão precisa.

3. ‘Homem de Ferro’ e a Guerra do Vietnã

A história original do Homem de Ferro vincula Tony Stark à Guerra do Vietnã, embora adaptações modernas o levem ao Afeganistão. O enredo destaca o complexo industrial-militar dos EUA.

A Guerra do Vietnã, ambientada na Guerra Fria, é mencionada, recordando a polêmica intervenção dos EUA com a alegação de combater ameaças comunistas.

4. ‘Capitão América’ e a Guerra Civil

Apesar de não retratar uma guerra civil real nos EUA, o filme ‘Capitão América: Guerra Civil’ serve como alegoria.

Ele ilustra um conflito interno entre os Vingadores, após a assinatura do Tratado de Sokovia. Embora fictício, abre espaço para discutir guerras civis reais, como a Guerra Civil Americana.

5. ‘Pantera Negra’ e os Panteras Negras

O filme ‘Pantera Negra’ não tem relação com o movimento dos Panteras Negras, mas serve como alegoria.

Aborda a resistência de Wakanda contra a invasão branca, oferecendo uma narrativa que pode ser interpretada em paralelo às lutas dos negros nos EUA. Apesar de não ser baseado em fatos reais, é uma alegoria poderosa.

Ao explorar esses eventos nos filmes da Marvel, percebemos como a ficção pode inspirar interesse por acontecimentos históricos, mesmo que reinterpretados para o entretenimento.

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Longe de serem meras narrativas infantis, as histórias em quadrinhos têm se revelado um meio rico e poderoso para explorar os capítulos mais importantes da humanidade. Autores habilidosos mergulham em extensa pesquisa, entrelaçando fatos verídicos com elementos ficcionais. Conheça agora cinco HQs para quem é fã de história.

‘Persépolis’ – Marjane Satrapi

Iniciamos nossa lista com “Persépolis”, escrita por Marjane Satrapi. Através dos olhos de uma criança, a autora narra os conflitos políticos, extremistas e religiosos do Oriente Médio. Ao abordar questões como o uso do véu e a independência feminina em seu país, Satrapi oferece uma narrativa rica em discussões e camadas.

‘Grama’ – Keum Suk Gendry-Kim

Outra HQ impactante é “Grama”, da sul-coreana Keum Suk Gendry-Kim. A história retrata a vida de Ok-Sun Lee, que enfrentou abusos e violências desde a infância, foi vendida pela própria família e sujeita à escravidão sexual nas mãos do exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial.

A obra busca trazer à tona um período pouco conhecido do conflito global. Isso porque a maioria das obras que abordam o tema retratam o front ocidental da guerra, e poucas ilustram a crueldade do Império Japonês.

‘Che: Os Últimos Dias de Um Herói’ – Hector Gérman Oesterheld

“Che: Os Últimos Dias de Um Herói”, escrita por Hector Gérman Oesterheld e ilustrada por Alberto e Enrique Breccia, é uma biografia em quadrinhos que apresenta a trajetória do icônico Ernesto “Che” Guevara.

Além de destacar a vida do revolucionário, a obra conecta sua história à de Héctor Germán Oesterheld, escritor preso e “desaparecido” pela ditadura argentina. A HQ demonstra a coragem do autor ao enfrentar os militares, enquanto retrata a vida do controverso herói de Cuba.

‘Angola Janga’ – Marcelo D’Salete

“Angola Janga”, de Marcelo D’Salete, narra a história de Palmares, um reino africano estabelecido na América do Sul, que ficou conhecido como Angola Janga. Resistindo aos ataques coloniais, transformou-se em um símbolo de liberdade para os escravizados.

O épico retrata a luta contra a opressão e o racismo no Brasil, destacando personagens como Zumbi e Ganga Zumba. Certamente, é um título que deve ser lido pelos fãs de histórias em quadrinhos.

‘Maus’ – Art Spiegelman

Por fim, “Maus”, de Art Spiegelman, narra a vida de Vladek, um judeu polonês que sobreviveu ao Holocausto. A obra, vencedora do Prêmio Pulitzer, retrata os horrores da guerra de forma visceral, representando os judeus como ratos e os nazistas como gatos.

Ao mesmo tempo, o quadrinho aborda a difícil relação entre pai e filho, marcada pelos traumas da guerra. Este título figura em absolutamente todas as listas que mencionam graphic novels.

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A história da humanidade é cercada de acontecimentos diferentes. Alguns deles são famosos e acabamos conhecendo todos os detalhes. Porém, há alguns cujas informações ainda ficam no senso comum e a maioria das pessoas não conhece muito bem a verdade.

Por isso, separamos uma lista com cinco ‘fatos’ históricos que, na verdade, ou não aconteceram ou simplesmente foram distorcidos. Confira:

1. A gripe espanhola teve origem na Espanha

Durante a Primeira Guerra Mundial, o vírus da influenza se espalhou pelo mundo, matando mais de 50 milhões de pessoas. Ela recebeu esse nome porque as grandes potências tinham a sua imprensa censurada ao falar sobre a gripe, pois pensavam que isso poderia afetar o desempenho na guerra e gerar pânico na população.

Como a Espanha estava fora da guerra e foi uma das primeiras nações a ser vítima da doença, e por isso divulgou os casos. Assim, a Gripe Espanhola recebeu esse nome.

Entretanto, não se sabe onde surgiu, embora o escritor John Barry, autor do livro “A Grande Gripe”, afirme que pode ter se iniciado nos Estados Unidos.

2. Vincent Van Gogh cortou a orelha em um período de loucura

Van Gogh, no dia 23 de dezembro de 1888, cortou um pedaço da própria orelha. Isso ocorreu durante um surto psicótico. Além disso, o pintor enrolou o pedaço e entregou a uma das mulheres que trabalhavam na pensão onde ele estava.

Ao chegar no quarto, ele se deitou e quase morreu devido ao sangramento. A mulher que recebeu o presente avisou a polícia, que conseguiu encontrá-lo e levá-lo a um hospital psiquiátrico em seguida.

Essa história parece digna de um capítulo na vida do gênio, correto? Nem tanto. Isso porque, em 2009, dois historiadores, Rita Wildgans e Hans Kaufmann, o pintor holandês perdeu a orelha após uma briga com outro pintor, Paul Gauguin.

3. Albert Einstein reprovou em Matemática

Embora ele tivesse um bom desempenho em Matemática, ao tentar pela primeira vez o exame de admissão para a Escola Politécnica de Zurique, Einstein acabou não passando. Nas questões de Matemática, ele se saiu bem, porém reprovou em língua, botânica e zoologia.

E assim chegamos a mais uma história propagada pelas pessoas, mas que, na realidade, não passa de uma lenda. Enfim, como é de se esperar de um gênio das Exatas, Einstein nunca reprovou em Matemática. Ao contrário, sempre foi excepcional na matéria.

4. Os vikings usavam capacetes com chifres

Os povos germânicos utilizavam esse acessório em momentos específicos de cerimônia, para os sacerdotes. Dessa forma, os vikings possivelmente também utilizavam, certo?!

Diferentemente do que se pensa, não há evidências de que usavam esse artefato em lutas e guerras. Inclusive, durante pesquisas de historiadores, nenhum capacete viking foi encontrado.

5. Cleópatra era egípcia

Uma das mulheres e governantes mais famosas da história do Egito e mundial, Cleópatra nasceu em 69 a.C., na cidade de Alexandria, no Egito. Porém, embora tivesse nascido no Egito, era membro de uma família macedônica que havia se estabelecido no Egito.

Após a morte do pai, ela assumiu o trono aos 17 anos, e foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a invasão pela Grécia. Porém ela sempre governou com a presença de uma figura masculina ao seu lado: seu pai, o seu irmão e, depois, o seu filho.

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A Segunda Guerra Mundial foi um evento marcante e deixou diversas marcas trágicas e difíceis na história da humanidade, como o terror do Holocausto e dos conflitos gerados a níveis inimagináveis.

Mas alguns mistérios inegáveis também fizeram parte da Segunda Guerra e nós vamos te contar um pouco mais sobre eles neste post. Basta continuar lendo para se surpreender!

1 – Aviões fantasmas da Segunda Guerra

Embora pareça uma lenda, algumas histórias da Segunda Guerra Mundial narram fatos de que aviões fantasmas foram detectados, mas nenhum deles foi documentado de fato. Sobre isso, existem teses e especulações interessantes.

Uma delas consiste na teoria de que alguns aviões tenham sido vistos no pós-guerra. Geralmente, esse cenário envolvia jovens casais que afirmavam ter visto modelos de aviões vintage sobrevoando os céus sempre em baixa altitude.

Algumas histórias como essas, inclusive, foram criadas a partir de especulações de pessoas curiosas, tendo em vista que algumas outras também disseram ver aviões voando sobre o ar e, logo depois, eles desapareciam misteriosamente, sem deixar nenhum vestígio.

O que sempre gerou dúvidas em muitos curiosos e especuladores é se de fato o acontecimento foi verdadeiro ou não.

2 – Os Ovnis e a guerra

Histórias alienígenas não ocorrem de hoje e até os dias atuais o termo fighter é utilizado pelos pilotos da infantaria ao passarem por grandes e misteriosos fenômenos aéreos. Alguns deles envolvem os chamados objetos voadores não identificados (Ovnis).

Algumas pessoas afirmavam ter avistado objetos não identificados nos céus da Europa. As primeiras aparições ocorreram em novembro de 1944, quando os pilotos que sobrevoavam a Alemanha relataram que havia aparições estranhas ao norte do céu.

Esses misteriosos objetos foram descritos como bolas de fogo brilhantes, brancas, azuis e esferas vermelhas. Outros pilotos disseram que elas se pareciam com luzes de árvores de Natal, com cores radiantes e assustadoras que chegavam a cegar quem as avistasse.

Elas, inclusive, sofriam variações quanto ao diâmetro e tamanho, mas os fatos nunca foram confirmados. No entanto, essa pode ser uma possibilidade de avistamento real que jamais foi descartada.

3 – Desaparecimento do voo 19 e o Triângulo das Bermudas

Esse relativamente é o mistério que intriga muita gente e aconteceu alguns meses após o fim da guerra, embora envolva o Exército norte-americano e um avião que foi usado durante a Segunda Grande Guerra.

Nele, o tenente Charles Taylor liderava um grupo com cinco aviões TBM Avenger em um Exercício de treino em direção à estação naval em Fort Lauderdale, na Flórida.

Segundo eles, o piloto relatou que sua bússola não estava funcionando corretamente e, depois disso, nenhum dos tripulantes da nave foram vistos, sendo que 14 homens legitimamente foram dados como mortos. O inquérito militar também não foi detalhado.

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Um dia normal de trabalho em uma residência em Edimburgo, na Escócia, para o encanador Peter Allan, tornou-se anormal quando algo inesperado ocorreu. Enquanto retirava o piso da casa em que trabalhava, ele encontrou uma garrafa com uma mensagem dentro, lá deixada no ano de 1887.

Prontamente, o homem de 50 anos correu escada abaixo para relatar a descoberta à dona da casa. A proprietária do imóvel, Eilidh Stimpson, é médica e mãe de dois filhos no dia do descobrimento da garrafa esperou o retorno de ambos para o lar antes de abrir o objeto.

Em entrevista à BBC Escócia, a médica conta:

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