O cancelamento de “Fate: A Saga Winx” pode ter uma direta relação com a demora para a renovação de “The Sandman”, já que ambos os seriados apresentaram uma boa crítica de público e audiência.

O que diferencia os projetos, além de suas particularidades narrativas, certamente é o quanto a Netflix quer investir no projeto, visto que, ainda com muito sofrimento, a história de Morpheus demorou a ter o sinal verde para a nova temporada.

O criador da série, Brian Young, anunciou em suas redes sociais, no começo de novembro, que o seriado que fez a adaptação da animação da Nickelodeon estava oficialmente cancelado em sua segunda temporada.

Na publicação realizada no Instagram ele comenta: “Portanto, esta não é uma notícia divertida para compartilhar, mas a Netflix decidiu não avançar com a terceira temporada de Fate: A Saga Winx“.

“Isso é especialmente difícil porque eu sei quantos de vocês adoraram a série. É de partir o coração. Estou muito orgulhoso de todos que trabalharam no programa e muito feliz por podermos contar as histórias que contamos.”

Mesmo com a confirmação do showrunner e a despedida do elenco, a produtora não apresentou nenhuma resposta oficial para o cancelamento.

Contudo, algumas falas e situações em torno de suas produções indicam que o verdadeiro motivo está ligado ao uso de efeitos especiais, procedimento que custa um valor acentuado dentro das produções, além de serem de extrema importância para o projeto, complementam a qualidade com a qual o produto vai ser entregue aos assinantes.

Nail Gaiman falou com o público através do Twitter que sua série era uma produção cara, a segunda temporada só aconteceria se os números fossem muito bons para que a Netflix liberasse o dinheiro para produzir os novos episódios. Algo que está relacionado diretamente com a declaração do supervisor de efeitos visuais da segunda temporada de “Fate: A Saga Winx”.

Em entrevista ao Cosmopolitan, David Houghton, que foi supervisor dos efeitos visuais da segunda temporada, comentou o alto valor dos custos para a produção dos episódios. Ele cita a variedade de monstros, locais e poderes que precisam ser usados, conteúdos que precisam ser bem-trabalhados e polidos para transmitir maior qualidade nos episódios. Em sua fala, ele ainda comenta a maior cena com o uso de efeitos do seriado, que foi a batalha final das Winx.

Até o momento, o cancelamento do seriado parece ter sido uma decisão final, retornar mais tarde pode prejudicar o andamento de como a história estava sendo contada.

O Showrruner, Brian Young, relatou em entrevista que na terceira temporada grandes coisas aconteceriam com as personagens, algo que certamente traria maiores custos que não foram liberados no orçamento da empresa.

A instabilidade da Netflix com seus assinantes pode causar ainda mais cancelamentos por conta de orçamento, caso os números não sejam excepcionais, ainda que a métrica da empresa possa ser volátil.

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Nem todo cancelamento de série pode ser ruim para os fãs, e a maior prova disso se dá pelo fato de que Iginio Straffi, o criador de “O Clube das Winx“, confirmou que, após o cancelamento da série, o filme planejado para a franquia há muito tempo finalmente poderá sair do papel e ir para as telas dos cinemas!

Straffi conta que foi pego de surpresa, na realidade, pois ele ainda não foi informado oficialmente sobre o cancelamento da trama, como contou à Variety: “Vou conversar com a Netflix para entender o que aconteceu”.

O criador também comenta sobre o projeto em que está trabalhando, além das proporções da série. Agora, ele está disposto a fazer um filme com grande orçamento e abordar novos aspectos. Veja o que ele diz sobre isso:

“Isso abrangerá não apenas os relacionamentos dos personagens na escola, que é o que a série Netflix gira em torno, mas o aspecto mais épico de fantasia da franquia: transformações, batalhas com bruxas, as Trix.”

Contudo, o intuito do diretor italiano é alcançar o público que assistiu a “O Clube das Winx” nos anos 2000 e, claro, a nova geração também. Salvo que a nova produção live-action ainda está nos estágios iniciais, Straffi vai para Los Angeles na próxima semana apresentar o projeto para os estúdios estadunidenses.

“Fate: A Saga Winx” no Netflix

A série foi criada com base no desenho “Clube das Winx” e trouxe a história de fadas poderosas e talentosas. Em Alfea, elas exploram a sua habilidade, entendem e aumentam seus dons e obtêm mais ainda conhecimento. Como nem tudo são flores, elas também têm que lidar com forças malignas que ameaçam suas vidas dentro da escola.

O seriado foi criado por Brian Young, também responsável por outra trama de romance e sobrenatural que conquistou o mundo: “The Vampire Diaries”. As duas únicas temporadas de “Fate: A Saga Winx” seguem disponíveis na Netflix.

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De acordo com informações recentes, “Fate: A Saga Winx” chegou ao fim e a notícia foi divulgada por meio de um post no Instagram do showrunner da série, Brian Young.

A informação foi publicada no dia 1º de novembro, na última terça-feira e, de acordo com a publicação, a Netflix decretou que não irá mais dar continuidade à produção. No entanto, isso não impediu o escritor e roteirista da série de compartilhar o seu orgulho sobre o trabalho feito por ele e toda a sua equipe de trabalho.

Para Young, o sentimento de contentamento é o que predomina, uma vez que a série conseguiu juntar um bom número de fãs. Veja mais detalhes na postagem abaixo:

 

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Uma publicação compartilhada por Brian Young (@brianjyoung)

A tradução é a seguinte:

“Olá a todos! Essa não é uma boa notícia para se compartilhar, mas a Netflix decidiu não seguir em frente com a terceira temporada de ‘Fate: A Saga Winx’. Isso é especialmente duro, porque muitos de vocês amaram essa temporada.

É um bom motivo para partir o coração, mas um bom motivo ainda assim. Estou muito orgulhoso de todos que trabalharam nessa série e de todas as histórias que pudemos contar. Nossa equipe e elenco trabalharam muito duro para criar esse mundo e os personagens. Sou grato a cada um deles e a todos vocês que assistiram. Foram quatro anos incríveis e espero que nos vejamos novamente no futuro. Muito amor, Brian.”

Para aqueles que desconhecem a produção, ela gira em torno de um grupo composto por cinco fadas adolescentes que residem em Alfea, uma espécie de internato mágico, localizado em “Outro Mundo”. E assim como acompanhamos na história de “Harry Potter“, é ali que as fadas desenvolvem seus poderes e aprendem a dominá-los enquanto lidam com suas histórias amorosas, novas amizades, rivalidades e, principalmente, com monstros, que constantemente buscam ameaçar suas existências.

A história foi desenvolvida por Brian Young, popularmente conhecido por “Diário de um Vampiro”, “Fate: A Saga das Winx” é uma história desenvolvida com base em um desenho animado italiano chamado “Clube das Winx”, desenvolvido por Iginio Straffi.

Por fim, aqueles que desejarem conferir as duas primeiras temporadas de “Fate: A Saga das Winx”, a produção está disponível na plataforma da Netflix.

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