Superman, ao longo de muitos anos, é um símbolo incontestável dos quadrinhos. O filho de Krypton conquistou corações e mentes, erguendo-se como o herói favorito de muitos.

As páginas dos quadrinhos deram vida a diversas histórias do Homem de Aço, enquanto as telas de cinema testemunharam suas adaptações cinematográficas, que, por vezes, foram um voo suave e, em outras, um mergulho turbulento.

No decorrer da história do cinema, um capítulo sombrio se desdobrou em 1987, com ‘Superman IV: Em Busca da Paz’.

O filme, que veio à luz após seu predecessor, ‘Superman III’ (1983), levou o herói a enfrentar uma ameaça fabricada por ninguém mais, ninguém menos que Lex Luthor.

Contudo, em vez de voar alto, o filme se tornou um desastre monumental.

Com uma trama que envolvia a criação de um ser com os mesmos poderes do Superman, o resultado após o lançamento nas telonas não foi o almejado e acabou causando a falência do estúdio responsável.

Filme de Superman levou estúdio ao fracasso

Filme de Superman leva estúdio à falência – Imagem: Reprodução

A The Cannon Group, que adquiriu os direitos de Superman em 1983, acreditou que estava destinada ao sucesso. Investindo expressivos US$ 17 milhões no projeto, a expectativa era de um retorno brilhante.

No entanto, a produção não atingiu as alturas esperadas, resultando em críticas devastadoras e uma bilheteria de apenas US$ 36 milhões. O desastre financeiro foi tão grande que o estúdio acabou sucumbindo à falência.

Hoje, ‘Superman IV: Em Busca da Paz’ pode ser revisitado na HBO Max, servindo como um lembrete de uma época tumultuada na jornada do icônico herói.

Após esse revés, a franquia ‘Superman’ entrou em um hiato de 19 anos, retornando apenas em 2006 com ‘Superman: O Retorno’.

Esse novo capítulo da saga do Homem de Aço, inspirado em eventos anteriores de ‘Superman II’, marcou o renascimento da franquia após um período de escuridão, ignorando os dois últimos filmes.

Assim, a história do Superman é uma montanha-russa emocional, onde as altas altitudes de sucesso são ocasionalmente seguidas por quedas bruscas.

No entanto, o herói perdura, provando que, mesmo nos momentos mais sombrios, o símbolo do Homem de Aço permanece imortal no coração dos fãs.

E em breve o herói terá mais um filme: ‘Superman: Legacy‘, que será coordenado pelo novo administrador da DC Studios, James Gunn. A produção está prevista para lançar em 11 de julho de 2025.

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Uma recente decisão da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte trouxe alívio para a empresa 123milhas, que está em processo de recuperação judicial.

A juíza Cláudia Helena Batista determinou a suspensão dos estornos solicitados por consumidores que não receberam os serviços contratados antes de a empresa entrar em recuperação judicial.

O que isso significa para os consumidores?

A decisão da juíza significa que as operadoras de cartão de crédito devem interromper os estornos de pagamento pedidos por consumidores que enfrentaram problemas com a 123milhas antes de a empresa entrar em recuperação judicial.

Imagem: Luis Lima/Reprodução

Segundo a juíza, esses valores serão tratados no plano de recuperação judicial da empresa, que atualmente está suspenso. A juíza baseou sua decisão no “princípio da paridade entre os credores,” argumentando que muitos pedidos de estorno foram feitos de forma irregular.

No entanto, a juíza negou um pedido da 123milhas que visava obrigar hotéis e agentes de intermediação de passagens a cumprirem os contratos. Ela afirmou que essa medida afetaria “diversos fornecedores e terceiros interessados” e que cada contrato deve ser considerado individualmente.

A decisão judicial prevê uma mediação envolvendo o Ministério da Justiça, o Banco do Brasil e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para discutir o que foi determinado pela juíza.

O processo de recuperação judicial da 123milhas permanece suspenso, mas a juíza justificou que a mesma decisão de suspensão determinou que “tutelas urgentes pendentes deveriam ser examinadas”.

Contexto

A 123milhas entrou com um pedido de recuperação judicial em agosto, abrangendo as empresas HotMilhas, Novum e, posteriormente, a MaxMilhas foi incorporada.

A empresa alega uma dívida de pelo menos R$ 2,308 bilhões, mas o valor pode ser alterado após a verificação de créditos pelo administrador judicial. A recuperação judicial da MaxMilhas, com dívidas declaradas em R$ 226 milhões, não foi incluída no pedido inicial.

A recuperação judicial da 123milhas havia sido suspensa em setembro a pedido do Banco do Brasil, um dos credores, devido à falta de documentação necessária para o processo. O Ministério da Justiça e o Banco do Brasil não fizeram comentários até o momento.

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Com uma trajetória marcada por jogos inovadores e experiências multiplayer épicas, a Ronimo Games, desenvolvedora de renome sediada nos Países Baixos, enfrenta agora um momento desafiador.

Foi anunciado recentemente, com pesar, que a Ronimo Games declarou falência. Isso lançou uma sombra de incerteza sobre o futuro de uma empresa que trouxe ao mundo dos jogos uma série de títulos memoráveis.

Conforme relatado pelo portal GamesIndustry.Biz, a Ronimo Games apresentou um pedido de falência no Tribunal Central da Holanda, devido à incapacidade de manter sua situação financeira estável.

O que dizem os funcionários da Ronimo Games?

Um funcionário da desenvolvedora revelou que o último projeto da empresa foi o estopim para a falência:

“Fomos atingidos por uma série de eventos infelizes enquanto trabalhávamos em nosso último projeto e não conseguimos nos recuperar, apesar de nossos melhores esforços.”

Outro funcionário da empresa de games expressou em seu Twitter (atual X) seus sentimentos em relação ao término dos projetos que estavam em andamento na Ronimo Games.

“Sentirei falta de todas as pessoas boas com quem trabalhei nos últimos quatro anos. Meu trabalho nos últimos meses foi muito interessante e estávamos chegando em um lugar legal, então é uma pena que tenha terminado aqui.“

Relembre a trajetória da clássica desenvolvedora de jogos

A desenvolvedora de jogos foi fundada em 2007 por três ex-membros da equipe que trabalhou no projeto de desenvolvimento do jogo “De Blob”, na Universidade de Ciências Aplicadas de Utrecht.

Desde sua criação, a Ronimo Games ganhou reconhecimento por criar jogos únicos e coloridos, muitas vezes focados em experiências multiplayer.

Um dos primeiros jogos de destaque da Ronimo Games foi “De Blob”, lançado em 2008 para o Nintendo Wii. Nesse jogo, o jogador controla uma esfera colorida que deve restaurar a cor de um mundo em preto e branco.

Embora esse jogo tenha sido criado quando os fundadores ainda estavam na universidade, ele foi crucial para estabelecer a base para a Ronimo Games.

No entanto, a Ronimo Games é mais conhecida pelo sucesso de seus jogos da série “Awesomenauts”. Lançado em 2012, “Awesomenauts” é um jogo de batalha multiplayer online, em estilo 2D, que combina elementos de plataformas e jogos de tiro.

O jogo ganhou uma base de fãs leais e é elogiado por seu estilo de arte vibrante, personagens carismáticos e jogabilidade envolvente.

Além de “Awesomenauts”, a Ronimo Games também desenvolveu outros títulos de sucesso, incluindo “Swords & Soldiers” (lançado originalmente em 2009, um jogo de estratégia em tempo real) e “Swords & Soldiers II” (lançado em 2015).

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No contexto digital atual, as inteligências artificiais (IAs) destacam-se como o ápice da evolução tecnológica até o momento. Essas ferramentas têm experimentado um crescimento exponencial nos últimos tempos, revolucionando a indústria e impactando praticamente todas as áreas da sociedade.

Com essa expansão, consequentemente surge a demanda pelo produto, resultando, assim, no investimento e criação de ferramentas de IA de diversas empresas, como Google, Microsoft e Meta.

Apesar da atual popularidade do ChatGPT, competir com as gigantes da tecnologia não é uma tarefa fácil, especialmente do ponto de vista financeiro.

Por isso, a dona do chatbot mais querido dos internautas, segundo pesquisas, pode estar correndo risco de declarar falência em um futuro próximo.

OpenAI vai falir por causa do ChatGPT?

Foto: Ascannio/Shutterstock/Reprodução

De acordo com uma análise de mercado conduzida pela Analytics India Magazine, a OpenAI está assumindo riscos ao disponibilizar o acesso gratuito ao ChatGPT, o que poderia resultar em dificuldades financeiras no próximo ano.

Segundo revelado, o custo diário para manter o funcionamento do sistema é de cerca de US$ 700 mil (aproximadamente R$ 350 mil na conversão direta atual).

A empresa de Sam Altman oferece gratuitamente os serviços do GPT, com a opção de assinatura por cerca de US$ 20 mensais (R$ 99 na conversão direta atual). No entanto, essa estratégia de monetização, em troca de benefícios tecnológicos, pode não garantir rentabilidade suficiente para cobrir os custos elevados do chatbot.

Além disso, os acessos ao site do ChatGPT está diminuindo constantemente, uma vez que as APIs disponíveis possibilitam a criação de softwares por desenvolvedores sem gerar lucro à OpenAI.

Embora a Microsoft, assim como Elon Musk, forneçam apoio com investimentos, a abertura para novos investidores pode impulsionar os serviços da OpenAI e extinguir o desequilíbrio dos lucros.

A companhia ainda pode enfrentar, em breve, uma revolução de seus concorrentes, impulsionada pelo aprimoramento de IAs como o Bard, que atualmente está em fase de testes. Isso poderia desafiar o mercado e exercer ainda mais pressão sobre o GPT.

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“Os Simpsons” é uma das série animadas mais famosas da atualidade. Inclusive, faz muito sucesso devido às “previsões” que são feitas na série, como a eleição do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No entanto, nesse momento, muitos fãs estão se questionando sobre um tema recorrente: a renda familiar instável deles. Muitos episódios da série destacam os problemas financeiros enfrentados pela família e o impacto que isso teve em suas vidas.

Apesar dos Simpsons vivenciarem diferentes dificuldades, a família sempre aparenta ter o suficiente para a sua sobrevivência, até mesmo fazendo viagens e compras. Por essa razão, ao longo do tempo, muitos fãs desenvolveram teorias relacionadas à vida financeira da família.

No entanto, o episódio “Homer’s Adventure Through the Windshield Glass”, da 34ª temporada, finalmente revela a resposta para essa pergunta.

No episódio, é revelado que Marge, durante todo esse tempo, tinha uma conta secreta onde guardava a sua herança. Esse dinheiro era utilizado discretamente por ela em momentos de emergência.

Essa é uma revelação que implementa mais uma camada na relação de Homer e Marge, acrescentando um toque inteligente à trama. De maneira surpreendente, Marge deixou isso em segredo de Homer.

Nesse sentido, a quebra de confiança em mantê-lo no escuro leva Homer a reagir de forma agressiva, colocando sua vida em perigo.

O que o dinheiro escondido da Marge adiciona à trama?

Esconder dinheiro de Homer é uma decisão muito lógica de Marge, visto que ela sabe que o marido muitas vezes é impulsivo em relação às finanças.

Por isso, Marge ser capaz de pagar silenciosamente qualquer uma das mudanças repentinas que acontecem com a família Simpsons se encaixa perfeitamente com sua personagem.

Isso mostra que por mais que Marge ame o Homer, não necessariamente ela confia nele. No transcorrer da série, o relacionamento dos dois sofreu com muitos segredos.

Sendo assim, a raiva de Homer com a conta bancária oculta de Marge aparece como hipócrita quando nos lembramos dos segredos que ele também guardou de Marge.

Outro aspecto interessante de observar é que Marge parece ser confrontada mensalmente com um lembrete de que seu pai desaprovava seu cônjuge. Contudo, felizmente, no fim do episódio, Homer reconhece a ajuda de Marge e a agradece por tudo que fez pela família.

Back with Marge, exactly where he should be. pic.twitter.com/1s94Z0VpD8

— The Simpsons (@TheSimpsons) May 22, 2023

Tradução: “De volta com Marge, exatamente onde deveria estar.“

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No dia 27 de fevereiro, a fábrica de chocolate Pan decretou falência. Desde 2020, a empresa havia apresentado o pedido de autofalência dentro de um processo de recuperação judicial. Contudo, apenas no último mês a fábrica realmente decretou a falência.

A empresa, que foi fundada há 85 anos e possuía quatro filiais no país, foi comprada pelo Grupo Brasil Participações em outubro de 2016. O motivo por trás da falência está na inadimplência da indústria.

O juiz que decretou a falência da fábrica é Marcello de Amaral Perino, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo. Diante do caso, o magistrado afirmou que:

“A indústria é reconhecida como devedora contumaz dos tributos e sem a sua inscrição regularizada, não há como considerar como possível a continuidade das atividades da recuperanda […].

Nesta toada, de se relembrar que há mais de 20 (vinte) anos a recuperanda não recolhe regularmente seus impostos estaduais, conduta que se mostra contumaz e desleal para com seus concorrentes.”

Com a decisão, a indústria deverá ter suas atividades encerradas, os bens vendidos e o dinheiro será destinado para realizar o pagamento dos credores.

Funcionários da empresa se manifestaram em relação ao processo. Foi solicitado mais três meses para Justiça para que pudesse ser apresentado um novo plano de recuperação, viabilizando a possibilidade de reverter a falência.

Chocolate Pan foi à falência com divida milionária

Apesar da tentativa, uma nota da Procuradoria Geral do Estado apontou que a empresa possui mais de R$ 125 milhões em dívidas.

“Deste montante, R$ 125 milhões são débitos declarados de ICMS, aqueles previamente reconhecidos pelo próprio contribuinte. Não há pedido formal de parcelamento ou transação dos débitos no âmbito da PGE”, deixou claro a procuradoria.

A empresa explicou que o faturamento caiu por conta da reestruturação ocorrida em 2017 e devido ao período de pandemia. Nesse momento, os 52 funcionários da empresa serão demitidos e os maquinários serão vendidos para quitar a dívida milionária.

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Na última segunda-feira (13/02), o Multiverso Notícias comunicou o decreto de falência da Livraria Cultura. Por muitos anos, a livraria teve sedes em diversas cidades e capitais do país, sendo considerada pelos consumidores como a melhor no ramo de livros e papelaria.

O processo de falência junto a todos os seus procedimentos foi decretado no dia 9 de fevereiro de 2023, pelo juiz Ralpho Waldo de Barros Monteiro Filho, segundo a regência da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, cidade onde está localizada a matriz da empresa.

O problema encontrado pelo juiz estava relacionado ao descumprimento do plano de recuperação fiscal, segundo o qual já havia sido solicitada uma modificação pela Livraria Cultura no ano de 2020, dois anos após o pedido original de recuperação.

Portanto, tendo em mente o desconto de 70% que já havia sido oferecido sobre o valor das dívidas da empresa, bem como a falta de informações prestadas pela empresa e o descumprimento do aditivo previsto no plano, o juiz optou por decretar a falência da livraria.

Essa questão já havia sido cogitada anos antes, haja vista a negativa em relação à solicitação feita em 2020.

Decreto de falência é revogado

O cenário judicial não está a favor da continuidade dos serviços da livraria. Contudo, por meio de um recurso judicial, nesta quinta-feira (16/2), a empresa conseguiu revogar o decreto de falência que havia sido divulgado.

O relator do recurso foi o desembargador José Benedito Franco Godoi, representante da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo o anúncio, o pedido de recurso foi aceito porque o decreto de falência terá consequências irreversíveis para a empresa. Apesar da existência das dívidas, a decisão sobre a falência necessita, de acordo com o profissional, de uma averiguação “mais acurada”.

Conforme o pedido de recurso expedido pela Livraria Cultura, os atrasos em pagamentos foram decorrentes da pandemia de covid-19, a qual afetou não apenas a livraria, mas diversas outras empresas e principalmente seus funcionários, de modo a ter gerado muitas complicações econômicas para todo o país.

No entanto, segundo um esclarecimento, os pagamentos que estavam atrasados, ou seja, aqueles considerados pendentes, já foram quitados.

Por fim, as dívidas relativas aos credores estão sendo pagas gradualmente, restando apenas uma pendência com o Banco do Brasil, empresa com a qual a livraria ainda está em discussão direta sobre demais compromissos financeiros.

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Uma triste notícia para os amantes de livros: a Livraria Cultura, uma das livrarias mais famosas do Brasil, teve sua falência decretada no dia 9 de fevereiro de 2023 pela Justiça do Estado de São Paulo.

Isso aconteceu porque, segundo a Justiça brasileira, a empresa apresenta diversas dívidas relacionadas às editoras e aos seus credores. Esses compromissos financeiros foram negociados com a União sob o regime de recuperação fiscal, isso em 2018.

Contudo, mesmo com a redução de parte da dívida e com o parcelamento dos pagamentos, ainda assim a livraria não foi capaz de se manter, e foi então que a Justiça reconheceu a falência dessa tradicional e importante livraria para os amantes da leitura.

Mas o que aconteceu?

Como muitos sabem, o mundo está passando por uma evolução digital, o que consequentemente diminui as vendas de mídias físicas, tanto de jogos e músicas quanto de livros.

Sem dúvidas, quem é ávido por leitura já ouviu falar do Kindle, por exemplo. Para aqueles que não conhecem o dispositivo, trata-se de um aparelho muito similar a um tablet, mas que possui um sistema Linux (muito comum em computadores) com um firmware Kindle.

Esse processamento faz com que ele execute as funções de leitura, busca e compra de livros em formato digital.

Portanto, consequente a essa evolução tecnológica, muitos leitores deixaram de buscar mídias físicas. Certamente, ainda há aqueles que desejam a leitura em livros físicos, entretanto, é inegável que houve uma redução nas vendas.

Segundo apresentado pela empresa, a Livraria Cultura aparentemente está em crise desde o ano de 2015, quando as mídias físicas começaram a perder força no mercado. Essa situação fez com que a empresa fechasse diversas lojas e reduzisse o quadro de funcionários antes de solicitar o regime de recuperação fiscal.

Por que o regime de recuperação fiscal não deu certo?

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, estado no qual se encontra a matriz da empresa, a dívida da Livraria Cultura já girava em torno de R$ 285,4 milhões, valor referente ao ano em que foi solicitado o regime de recuperação fiscal.

Ao realizar tal solicitação, foi dado à empresa um desconto de 70% sobre o valor, bem como estabelecido um limite de 12 anos para que as dívidas fossem quitadas.

No ano de 2020, contudo, dois anos após a primeira solicitação de recuperação fiscal, foi feita uma nova solicitação pela empresa, dessa vez pedindo ajustes para o acordo anterior. O pedido, no entanto, foi negado, e o juiz que avaliou o caso deu a liberação para que a falência da empresa fosse decretada.

Entretanto, apenas na última quinta-feira (9) é que foi oficializada a falência da livraria. Assim que o documento foi redigido e divulgado, a empresa não precisava fechar as portas imediatamente, de forma que é permitido manter o funcionamento enquanto for viável pela equipe responsável pelo inventário judicial.

Por outro lado, quanto aos funcionários e ao estoque, a empresa necessita garantir todos os direitos de seus colaboradores, tais como férias e 13º salário e, portanto, o restante da remuneração da empresa deve ser destinado a esses pagamentos.

Quanto aos livros, haverá uma equipe – determinada pela Justiça – responsável pelo inventário dos bens e dos imóveis, os quais provavelmente serão leiloados.

Por fim, éÉ importante destacar que, poucos meses antes de ser decretada falida, a livraria ganhou o prêmio da IBEVAR-FIA por Empresa mais Admirada pelos Consumidores no segmento de livrarias e papelarias.

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Recentemente, foi anunciado, por meio do Wall Street Journal, que a Regal Cinemas, uma das maiores redes de cinemas do mundo, está a poucos centímetros de sua falência, isso porque suas ações decaíram em 80% só na semana. Mas, a razão para tudo isso diz respeito ao pronunciamento de sua controladora, a Cine World Group, que se pronunciou e afirmou que está dando um fim em suas atividades.

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De acordo com as informações, a situação da companhia passou a se agravar desde o ano de 2020, momento em que todas as salas de cinema foram obrigadas a fecharem suas portas, devido ao decreto de isolamento gerado pelo agravamento do Coronavírus.

Só naquele ano, a empresa alcançou um prejuízo de US$ 2,7 bilhões, enquanto no ano passado a perda foi registrada próximo a US$ 566 milhões.

Embora tivesse passado por tudo isso, a CineWorld estava almejando realizar a recuperação de 1/3 do capital perdido, porém, não houve sucesso no plano de restauração, ficando 60% abaixo do que havia sido estimado.

Além disso, a companhia contava com mais de 400 salas de cinema espalhadas pelos Estados Unidos. Mas, não houve jeito, a empresa não conseguiu equilibrar todos os problemas adquiridos no período de pandemia e acabou chegando a realidade de hoje.

Em um comunicado, a CineWorld acabou culpando uma enorme lista de filmes que não alcançaram a audiência esperada, cenário que pode perdurar até o fim do ano.

Por enquanto, as negociações estão apenas nas etapas iniciais, e o que nos resta é apenas aguardar mais notícias sobre o caso.

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