No mundo do cinema, as histórias surpreendentes nem sempre se limitam às telas. Às vezes, tragédias e reviravoltas do destino se entrelaçam de forma tão misteriosa que dão origem a lendas urbanas e mitos que transcendem o próprio filme.

Trata-se do intrigante e infortunado projeto cinematográfico conhecido como “amaldiçoado” por muitos, que presenciou não apenas a morte de um, mas de quatro protagonistas antes ou durante as filmagens.

Essa é a história do filme “The Incomparable Atuk”, marcado por tragédias que desafiaram a crença e a superstição.

‘The Incomparable Atuk’: protagonistas morrem antes ou depois das gravações

Imagem: Getty Images/Montagem: Pepa Ortiz

John Belushi, Sam Kinison, John Candy e Chris Farley, todos comediantes em ascensão, tiveram seus nomes ligados a um filme baseado no livro “The Incomparable Atuk”. O filme nunca foi realizado e se tornou conhecido como “amaldiçoado” em Hollywood.

O romance de Mordecai Richler, lançado em 1963, retrata a jornada do protagonista Atuk, um jovem que se sente deslocado em Toronto.

A ideia de transformar o livro em filme surgiu nos anos 1970, mas eventos trágicos impediram sua produção, deixando uma aura de mistério em torno do projeto.

John Belushi (1982)

Em 1982, o comediante John Belushi, famoso por seus papéis no programa de TV “Saturday Night Live” e no filme “The Blues Brothers”, estava vinculado ao filme “The Incomparable Atuk” como protagonista.

No entanto, ele faleceu tragicamente em 5 de março de 1982, aos 33 anos, devido a uma overdose de drogas em Los Angeles, Califórnia. Sua morte abrupta interrompeu a produção do filme e lançou uma sombra de tragédia sobre o projeto.

Sam Kinison (1988)

O comediante Sam Kinison foi considerado um possível substituto para John Belushi no papel principal em “The Incomparable Atuk”. Kinison era conhecido por seu estilo de comédia altamente controverso e humor irreverente.

No entanto, sua vida também foi tragicamente interrompida em 10 de abril de 1992, quando ele morreu em um acidente de carro nas estradas do deserto de Mojave, na Califórnia, aos 38 anos.

John Candy (1994)

John Candy, outro comediante talentoso, foi eventualmente escolhido como protagonista do filme após as mortes de Belushi e Kinison. Candy era conhecido por seus papéis em filmes como “Planes, Trains & Automobiles” e “Uncle Buck”.

Contudo, em 4 de março de 1994, aos 43 anos, ele faleceu devido a um ataque cardíaco em sua casa no México, antes de poder iniciar as filmagens de “The Incomparable Atuk”.

Chris Farley

O comediante Chris Farley, conhecido por suas atuações hilariantes no programa Saturday Night Live e em filmes como “Tommy Boy” e “Black Sheep”, foi outra figura cogitada para o papel principal em “The Incomparable Atuk”.

Infelizmente, em 18 de dezembro de 1997, aos 33 anos, Chris Farley também faleceu devido a uma overdose de drogas em seu apartamento em Chicago, Illinois.

Sua morte foi mais um golpe para o projeto do filme, que nunca chegou a ser realizado devido às tragédias que marcaram sua produção.

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Na sociedade moderna, o enterro é uma prática comum após a morte de alguém. Seja em cemitérios tradicionais, mausoléus ou por meio da cremação, todos nós compartilhamos o mesmo destino final, certo?  Bem, talvez não seja tão simples assim.

Conheça a história de Gerry e Elizabeth Paulus, um casal de Mesa, Arizona, que tem planos extraordinários, no mínimo, para sua despedida final: eles serão “enterrados” no espaço.

‘Enterro’ no espaço é o futuro?

Foto: Reprodução

Gerry e Elizabeth são apaixonados por viagens e por explorar estradas nos Estados Unidos. Agora, se preparam para a última grande aventura de suas vidas: uma viagem espacial. No entanto, essa não será uma viagem comum, pois eles serão “enterrados” no espaço.

Os Paulus enviarão seus respectivos DNAs em uma futura missão espacial chamada Enterprise. A missão será lançada pela Celestis, uma empresa especializada em serviços de enterro espacial e sediada em Houston, no Texas.

Nova perspectiva para enterros

Foto: Abbie Rowe/John F. Kennedy Presidential Library and Museum/Handout via Reuters/Reprodução

Embora o conceito de enterro espacial não seja totalmente novo, a Celestis está se preparando para sua primeira missão profunda no espaço, a qual orbitará o Sol indefinidamente. A espaçonave carregará aproximadamente 196 cápsulas contendo cinzas ou DNA de várias pessoas.

Entre os passageiros ilustres dessa jornada estão Gene Roddenberry, criador de “Star Trek“, e os atores James Doohan e Nichelle Nichols, famosos por seus papéis na série. Seus restos mortais serão transportados em direção às estrelas.

Personalidades ainda mais importantes da história mundial também terão seus restos mortais enviados ao espaço, como os ex-presidentes dos EUA George Washington, Dwight Eisenhower e John F. Kennedy. No caso deles, suas amostras  de folículos capilares  é que serão enviadas ao espaço.  

Embora a ideia de manter restos mortais no espaço por tempo indeterminado seja relativamente nova, a Celestis já possui experiência no ramo. Anteriormente, a empresa realizava missões mais curtas, nas quais os restos mortais eram levados além da estratosfera por cinco minutos antes de retornar à Terra e serem devolvidos aos familiares.

No entanto, a missão Enterprise representa um salto audacioso para a Celestis, permitindo que os entes queridos se despeçam de seus falecidos em uma jornada cósmica de longa duração.

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A plataforma de mensagens mais popular do mundo,  WhatsApp, tem sido uma peça fundamental na comunicação de muitas pessoas. Atualmente, esse é um dos aplicativos de mensagens mais utilizados no mundo, tornando-se a principal fonte de conversas.

No entanto, uma das perguntas mais comuns é saber o que acontece com a conta do WhatsApp quando o dono da conta falece. Você sabe o que acontece nesse caso? Se a resposta for não, descubra a seguir.  

Foto: Exame/Reprodução

O que acontece com o WhatsApp de quem morre?

Normalmente, quando alguém deixa de usar o aplicativo, sua conta não desaparece imediatamente. É possível que alguém próximo passe a utilizá-lo ou que fique inativa por algum tempo.

Se a segunda opção acontecer, é importante saber que todas as contas inativas passam por um período de pausa. Durante esse intervalo de tempo, que pode durar até 30 dias, se nenhuma conversa for aberta, a conta será excluída automaticamente.

Essa medida é adotada pelas autoridades do WhatsApp para identificar se a conta está sendo arquivada ou não. Nisso, a  boa notícia é que os dados permanecem armazenados nos arquivos do WhatsApp por até 90 dias.

E, além disso, também existe a possibilidade de que, quando a conta for encerrada, outra pessoa possa utilizá-la de forma aleatória sem que você perceba.  Nesse caso, o WhatsApp tem uma abordagem diferente daquela do Facebook, por exemplo.

Nesta outra rede social, é possível transformar o perfil da pessoa falecida em um memorial, para que todos os amigos e visitantes acompanhem o perfil de uma forma mais bonita.  Entretanto, é importante lembrar que aquela conta não é mais gerenciada por seu(sua) dono(a) original.  

Por fim, a melhor opção que o familiar tem é entrar em contato com os contatos do WhatsApp que estão na lista da pessoa falecida e solicitar que eles excluam a conta e todos os dados compartilhados na conversa em prol da própria segurança e para evitar possíveis  golpes ou fraudes online. Afinal, precaução nunca é demais.

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