Abril se destaca por começar com o Dia da Mentira, em que o tema ‘fake news’ ganha destaque.

Segundo pesquisa recente do Instituto Locomotiva, feita com 1.032 pessoas maiores de 18 anos, quase 90% dos brasileiros já caíram em notícias falsas.

A disseminação de fake news tem sido um desafio crescente no Brasil, pois o estudo revela que oito em cada 10 brasileiros admitiram ter dado crédito a notícias falsas em algum momento.

Mas, apesar de cair em pegadinhas online, a maioria dos entrevistados (62%) confia em sua própria capacidade de discernir entre conteúdos verdadeiros e falsos.

Quais as fake news que os brasileiros mais caem?

As fake news abordam uma ampla gama de assuntos, desde vendas de produtos até questões políticas e de segurança pública.

A pesquisa revela que 64% das notícias falsas estavam relacionadas a vendas, seguidas por 63% sobre propostas eleitorais e 62% sobre políticas públicas.

Além disso, cerca de 57% dos entrevistados admitiram ter sido enganados por fake news relacionadas à economia, enquanto 51% afirmaram ter acreditado em mentiras sobre sistema penitenciário e segurança pública.

A maioria dos brasileiros já caiu em fake news, revela estudo – Imagem: MicroStockHub/Getty Images Signature/Canva Pro/Reprodução

O que ajuda a disseminar as notícias falsas?

Oito em cada dez pessoas reconhecem a existência de grupos e indivíduos remunerados para criar e espalhar conteúdo falso.

Além disso, 65% dos participantes acreditam que as notícias falsas são propagadas com o auxílio da inteligência artificial e de robôs.

Impactos das fake news na sociedade

Para 26% dos brasileiros, o maior perigo da desinformação é a eleição de políticos inadequados, enquanto 22% temem o impacto na reputação individual e 16% mostram-se preocupados com o potencial de gerar medo na população em relação à própria segurança.

Além disso, cair em notícias falsas gera diferentes emoções nas pessoas: 35% se sentem ingênuas, 31% sentem raiva e 22% ficam com vergonha.

Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, destaca a importância de medidas educativas para combater a disseminação de notícias falsas.

Ele enfatiza a necessidade de promover a educação midiática e verificar rigorosamente as fontes de informação para garantir uma comunicação mais precisa e confiável.

Como se prevenir das fake news?

• Verifique as fontes: procure por sites confiáveis e cheque a veracidade da informação em outras fontes;

• Desconfie de notícias sensacionalistas: se algo parece bom, ruim ou estranho demais para ser verdade, provavelmente é fake news;

• Não compartilhe conteúdo sem antes verificar: assim você não contribuirá com a disseminação de mentiras;

• Busque por educação midiática: há diversas ferramentas e cursos online disponíveis para te ajudar a identificar fake news.

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Recentemente, a sociedade foi abalada por uma trágica morte, desencadeada por uma terrível fake news que expôs a vulnerabilidade de uma jovem.

Em um desfecho devastador, Jéssica Vitória Canedo, mulher de apenas 22 anos, tirou a própria vida em meio a uma onda de ódio provocada por informações falsas propagadas por sites de fofocas.

Uma tragédia do sensacionalismo

O caso iniciou com a disseminação de uma falsa troca de mensagens entre Whindersson Nunes e Jéssica Vitória Canedo.

Os veículos de fofoca não hesitaram em publicar as capturas de tela da falsa interação e alegaram que a jovem seria a nova amante do humorista.

Jéssica Canedo, o fim trágico de uma jovem – Imagem: Diário de Pernambuco/Reprodução

A mentira desencadeou comentários carregados de ódio e acusações infundadas contra a vítima, o que intensificou o sofrimento da garota, que já enfrentava uma batalha contra uma séria depressão.

Pronunciamento de Whindersson

A repercussão negativa não se limitou apenas à vítima e sua família. Whindersson Nunes, profundamente abalado pela tragédia, decidiu se manifestar através de um vídeo nas suas redes sociais.

Na ocasião, ele expressou sua tristeza pela perda da jovem e sua solidariedade à mãe de Jéssica. O humorista demonstra compreender o peso emocional dessa perda, uma vez que também havia enfrentado a dolorosa experiência de perder um filho recentemente.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Whindersson Nunes (@whinderssonnunes)

Além de mencionar sua dor, ele ainda destacou a hipocrisia de muitos indivíduos que, antes propagadores das fake news, agora criticam as páginas de fofoca. Tal comportamento contraditório revela a necessidade urgente de uma mudança no cenário midiático.

Diante disso, Whindersson Nunes propôs a criação de uma lei denominada ‘Jéssica Vitória’, com o intuito de pôr fim não apenas às fake news, mas também aos sites de fofocas que contribuem para a disseminação de informações prejudiciais.

O que o humorista sugere reflete a urgência de uma regulamentação mais severa para combater a disseminação irresponsável de informações falsas.

A tragédia em relação à Jéssica Vitória Canedo serve como um triste lembrete das consequências reais e devastadoras que podem resultar da falta de responsabilidade na divulgação de notícias.

A criação de uma legislação adequada pode ser um passo crucial na proteção da integridade e do bem-estar de indivíduos vulneráveis, bem como na promoção da ética e responsabilidade no cenário midiático.

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A década de 1990 ficou marcada pela chegada de diversos jogos realmente revolucionários na indústria dos videogames. Dentre esses games, destaca-se “Street Fighter  2″. Nesse sentido, uma das fake news mais disseminadas no mundo dos games veio desse jogo.  

A frase de vitória do personagem Ryu foi o que deu origem a essa história. Ao ser traduzida, ocorreu um erro, ocasionando uma das fake news mais curiosas da história da franquia.

Originalmente, a frase dizia “Você deve derrotar sho ryu para ter uma chance”. No entanto, a frase foi traduzida erroneamente como “Você deve derrotar Sheng Long para ter uma chance”.

Personagem fictício ganhou vida graças às fake news

Diante desse desafio, jogadores por todo o mundo tentaram cumprir as condições para desbloquear o Sheng Long até o momento que a revista EGM esclareceu que era uma brincadeira de 1º de abril.

Nesse sentido, a Capcom, então, criou um personagem chamado Akuma em “Super Street Fighter II Turbo”, com um estilo de luta similar ao de Ryu.

Em 1997, a EGM fez outra brincadeira de 1º de abril, afirmando que Sheng Long estaria em “Street Fighter III”, mas era falso. Antes mesmo do lançamento de “Street Fighter IV”, a Capcom deu pistas de que Sheng Long apareceria no jogo.

No entanto, a verdade era que o mestre de Ryu e Ken, Gouken. Gouken tinha semelhanças com o falso Sheng Long criado pela EGM, como cabelos e barba brancos, e um estilo de luta similar ao de Ryu, Ken e Akuma.

Mas, após mais de 30 anos, Sheng Long finalmente se tornou um personagem real em “Street Fighter 6”, como um poderoso oponente do modo World Tour.  

Nesse sentido, o personagem somente pode ser confrontado à noite, no topo de um prédio em construção. Com o mesmo estilo de luta de Ryu.

Sheng Long pede que o personagem do jogador vá embora, mas aceita enfrentá-lo se insistirem. Dessa maneira, é necessário estar em um nível muito alto para ter a chance de derrotar Sheng Long.  

Caso o jogador consiga vencê-lo, Sheng Long reconhece sua força e desaparece, marcando o fim de uma longa história de lendas, erros de tradução e notícias falsas.

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Nos últimos anos, um dos maiores problemas já vistos pela humanidade causou inúmeros transtornos, dentre eles diversas mortes. Mas aqui, incrível que pareça, não estamos falando da pandemia, mas das fake news.

Logicamente, nunca devemos diminuir o enorme impacto que a pandemia de covid-19 causou na humanidade, uma vez que causou sequelas no mundo inteiro e levou cerca de 15 milhões de pessoas à morte, segundo a OMS.

Porém, também não podemos reduzir o impacto causado em todo o mundo pela onda de desinformação gerada pelas fake news. Essas notícias falsas, e algumas vezes criminosas, levaram a uma crença popular errônea, por exemplo, de que a vacinação contra a covid implanta chips de controle nas pessoas.

Essa e diversas outras falácias originam, por sua vez, teorias conspiracionistas de todo tipo e assunto. Infelizmente, como algumas pessoas não tiveram acesso a uma educação de qualidade, elas acabam caindo facilmente nesse tipo de informação. Ainda pode ocorrer de, por receberem essas notícias de pessoas conhecidas, confiarem mais no remetente do que na fonte.

E foi pensando nisso que pesquisadores da University College Cork, na Irlanda, buscaram compreender qual é a melhor forma de fazer com que as pessoas que caem nessa corrente de desinformação se atentem e saibam identificá-las.

Como ‘neutralizar’ conspiracionistas?

O estudo analisou diversos dados coletados por seus pesquisadores a fim de compreender quais são as formas mais eficientes de neutralizar as crenças conspiracionistas.

Infelizmente, concluiu-se com a pesquisa que não há uma forma rápida ou extremamente eficaz para fazer com que as pessoas repensem suas crenças em teorias absurdas.

De acordo com Cian O’Mahony, o autor principal do estudo:

“Ainda estamos longe, infelizmente, de ter uma bala de prata que resolverá a desinformação como um todo.”

Porém, isso não significa não haver formas de lidar com isso gradualmente. Por exemplo, em sua pesquisa, os cientistas descobriram que prevenir que essas pessoas sejam enganadas é a melhor forma de combater essa desinformação.

Ou seja, o melhor é alertá-las antecipadamente sobre como identificar informações falsas ou mesmo sobre uma notícia de que já se tenha conhecimento antes que chegue a essa pessoa.

Por fim, segundo O’Mahony e seus auxiliares, essa é uma forma mais eficiente do que debochar ou apelar para sentimento de empatia ou qualquer outra estratégia ligada a emoções.

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Hoje em dia, todos nós somos expostos a inúmeras informações diariamente, o que acontece principalmente devido internet. O núcleo de notícias online está em constante atualização, ou seja, sempre há notícias novas e fresquinhas para você consumir.

No entanto, precisamos pontuar algo muito importante: nem sempre todo tipo de conteúdo que você consome é legítimo e verdadeiro.

Há alguns anos, uma onda de fake news invadiu o mundo inteiro de forma abrupta e permanece até hoje. Como consequência, é bem possível que as notícias falsas nunca saiam de circulação.

Exatamente por esse motivo, você precisa aprender a conviver com elas da forma correta: filtrando o que é verdadeiro ou não. Entretanto, você deve estar se perguntando como deve fazer isso e a seguir nós te daremos a resposta.

Às vezes, você vai precisar de recursos para se defender e analisar o que é ou não verídico. Para isso, trouxemos três ferramentas que serão essenciais no seu dia a dia para conferir a veracidade dos fatos.

Confira quais são elas:

3 ferramentas para saber se uma notícia é ou não falsa

1. E-Farsa

A primeira ferramenta que iremos mencionar hoje é um site renomado, intitulado “E-Farsa”. Criado por Gilmar Lopes, o site é popularmente conhecido por trazer a verdade à tona.

Se você deseja ficar informado sobre um determinado assunto, mas não encontrou nada sobre ele na página oficial, você pode enviar uma mensagem falando a respeito, na aba “Contato”.

2. Fato ou Fake 

Em segundo lugar, temos o Fato ou Fake. Esse é um projeto desenvolvido pelo Grupo Globo e sua função é realizar a verificação das informações a fim de informar ao usuário se aquilo que ele está lendo é ou não verídico.

A checagem da notícia ocorre em parceria com várias plataformas, nas quais os jornalistas realizam uma pesquisa e verificam os fatos.

3. Ground News

Por último, temos o Ground News. Essa é uma plataforma americana que ajudará você a identificar o nível de confiabilidade da informação.

Além disso, a plataforma também serve para analisar “o viés da mídia, verificar a credibilidade da fonte e visualizar dados de propriedade de agências de notícias em todo o mundo“.

Acredita-se que cerca de 60 mil artigos são avaliados pelo Ground News. O aplicativo está disponibilizado tanto para iOS quanto para Android.

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Nos últimos anos, principalmente com o aumento das compras on-line, as fake news referentes a promoções que parecem boas demais para serem verdadeiras também têm crescido.

As notícias falsas são usadas para todo o tipo de fim e têm recebido muita atenção da mídia. Especialistas alertam as pessoas frequentemente para não se enganarem.

As fake news são, por si só, um grande problema. Porém muitas vezes elas vêm acompanhadas de golpes ou fraudes, principalmente em épocas de grande movimentação no comércio, como Natal e Black Friday.

Logicamente, o grande feriado do mês de abril não estaria livre desse problema com uma suposta promoção da Cacau Show.

Falsa promoção da Cacau Show tem causado problemas

A Páscoa é famosa pelos ovos de chocolate. Uma das maiores produtoras de chocolate do Brasil, a Cacau Show, não poderia ficar de fora da comercialização desses produtos.

Entretanto, uma notícia falsa espalhada no WhatsApp tem dado o que falar: nela, haviam instruções sobre uma suposta promoção da Cacau Show em que bastava responder a algumas perguntas para receber um ovo de chocolate de graça. Parece bom demais para ser verdade, certo?

Pois bem, a Cacau Show, de fato, proporcionou uma promoção de ovos gratuitos que foi completamente distorcida por pessoas mal intencionadas e utilizada para aplicar golpes.

Na realidade, ao clicar no link da mensagem, a pessoa é direcionada para um site falso onde deverá responder a algumas perguntas. Depois, o usuário ainda deve compartilhar o link para mais pessoas para poder arrecadar o prêmio.

Logicamente, o site está infectado com todo tipo de vírus que poderão roubar seus dados e até mesmo destruir seu aparelho.

Toda essa trama foi desmascarada pelo site Boatos.org, que revelou que essa não é a primeira vez que um golpe similar acontece na mesma data.

Cacau Show sorteará ovo de graça

Já quanto à promoção verdadeira, trata-se de um sorteio de um ovo de 7 kg para aqueles que forem cadastrados no Cacau Lovers, ou seja, clientes assíduos da marca.

Além disso, para participar do sorteio, você deve realizar uma compra acima de R$80,00 para receber um número da sorte. Caso não seja Cacau Lover, basta realizar seu cadastro.

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Em 2020, Giannis Papadakis passeava pelas praias da Grécia, no verão de agosto, quando encontrou na areia uma criatura estranha de nariz comprido. Ele então tirou uma foto do espécime e enviou o registro para uma equipe de cientistas gregos, que deram à criatura o nome de tubarão-duende.

O animal inédito se tornou uma descoberta extraordinária, já que o espécime nunca havia sido visto nas águas profundas do Mediterrâneo. A descoberta ganhou publicação em 2022 na Revista Mediterranean Marine Science.

No entanto, no dia 22 de março deste ano, os autores da pesquisa fizeram uma retratação do registro do tubarão-duende. A ação foi resultado do questionamento de muitos especialistas sobre a autenticidade do espécime.

Isso tudo porque algumas críticas aprontavam que a criatura se parecia muito com um brinquedo plástico disponível no eBay, este que é mostrado logo abaixo:

Estaríamos diante de mais um caso parecido com o das sereias ou do chupa-cabra?

Entendendo o estudo do tubarão-duende

Os especialistas e pesquisadores que questionaram a publicação sobre o tubarão-duende apontaram várias falhas no processo formal da comunidade científica, como a revisão pelos pares (ou peer-review).

A revisão pelos pares consiste em quando pesquisadores de áreas semelhantes ao estudo examinam o mesmo conteúdo para que possam reconhecê-lo. Assim, tornam possível a publicação, isso de forma mais precisa.

Contudo, no caso da pesquisa do tubarão-duende, especialistas reconhecem que alguns periódicos possuem um padrão para publicação um tanto “frouxo”.

Além disso, os pares não são devidamente compensados pela revisão dos estudos, o que pode afetar o desempenho e a qualidade da revisão.

Por fim, a revisão da pesquisa aconteceu sobretudo on-line e por meio das mídias sociais.

Comentário de especialista

A respeito da autenticidade da pesquisa, Jürgen Pollerspӧck, fundador e editor do Shark References (um banco de dados de registros de tubarões e outros peixes cartilagíneos) e voluntário da Coleção Estadual Bávara de Zoologia em Munique, Alemanha, expressou seu posicionamento:

“Notei imediatamente o aspecto ‘não natural’ do tubarão […] Como esta espécie é um tubarão muito grande – espécimes adultos podem crescer até mais de seis metros [20 pés] – e a pesca no Mediterrâneo tem uma longa tradição, seria uma surpresa se um animal tão grande tivesse ficado por descobrir até hoje.”

E você, leitor, o que pensa sobre essa pesquisa: é verdadeira ou falsa? Conte-nos abaixo, nos comentários.

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A Inteligência Artificial (IA) anda causando mais que os brothers da casa mais vigiada do Brasil, isso porque ela está sempre na boca do povo. Dessa vez, uma das imagens criadas por meio dessa tecnologia serviu para veicular uma notícia falsa para o mundo.

Tudo não passava de uma brincadeira no início, até que passou para uma grande fake news e necessitou de esclarecimentos para desmentir a notícia falsa.

A imagem feita por IA e que gerou um estardalhaço mostrava Donald Trump em uma luta corporal com policiais, resistindo a uma suposta prisão. E isso foi o bastante para que a imagem tomasse as redes sociais, sendo compartilhada tanto por quem apoia o ex-presidente dos EUA quanto por quem não gosta nem um pouco dele.

A fake news sobre Trump

Na última segunda-feira (20), Eliot Higgins, jornalista criador do Bellingcat, um site de investigação de fatos e inteligência de código aberto, compartilhou a imagem que logo começou a ser compartilhada como verdade pelas pessoas.

De acordo com fontes próximas, o jornalista utilizou o Mindjourney para criar a imagem, mas a comoção ficou por conta do público. Veja alguns dos compartilhamentos no Twitter:

Making pictures of Trump getting arrested while waiting for Trump's arrest. pic.twitter.com/4D2QQfUpLZ

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 20, 2023

pic.twitter.com/p2sxKzzIRv

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 20, 2023

pic.twitter.com/VlJZObjTAW

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 20, 2023

Há até imagens do Donald Trump depois de julgado e preso, inclusive, passando pelo julgamento que sequer aconteceu:

pic.twitter.com/JwzJzeaQMT

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 21, 2023

pic.twitter.com/V1U5xIabGq

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 21, 2023

pic.twitter.com/hndq92SsxF

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 21, 2023

As brincadeiras foram tantas que fizeram do empresário um Michael Scofield fugindo da prisão.

pic.twitter.com/tcvqJ3CvHT

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 21, 2023

pic.twitter.com/YELdDhyHpA

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 21, 2023

pic.twitter.com/le0urn67ta

— Eliot Higgins (@EliotHiggins) March 21, 2023

A mentira (ou fake news)

Mas, assim como na imagem de Jesus reunido com seus discípulos, que também deu o que falar por todos estarem com aparências estranhas, foi possível identificar algumas dessas anomalias na falsa “prisão” de Donald Trump.

Donald Trump arrested?#TrumpArrest #DonaldTrumphttps://t.co/FrTFIUp0Go

— Ajeet Kumar (@Ajeet1994) March 22, 2023

Observe as mãos gigantes dos policiais e a mão de uma criança no meio disso tudo. Não parece ser algo muito normal!

As fotos já foram desmentidas, mas a proporção para essa hipotética prisão do empresário e ex-presidente dos EUA tem base, já que o próprio Donald Trump compartilhou nas redes sociais que poderia ser preso como resultado de uma corrupção.

“Vazamentos ilegais de um escritório do promotor distrital corrupto e altamente político de Manhattan… Indicam que, sem que nenhum crime possa ser provado, na terça-feira da próxima semana [serei preso]… Protestem, tomem nossa nação de volta!”, disse Trump na Truth Social.

As falas com as imagens da IA foram o que os apoiadores do ex-presidente viram como oportunidade para protestar contra a prisão.

Além disso, ele realmente está passando por um processo no qual recebeu a acusação de falsificar registros. Isso porque, em 2016, ele subornou uma atriz pornográfica, dando-lhe dinheiro para se manter em silêncio após o caso que tiveram em 2006, quando já era casado com ex-primeira-dama.

De acordo com a polícia, o dinheiro pelo silêncio não foi o problema, e sim o registro como “honorários advocatícios”, que é considerado uma falsificação.

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Recentemente, um usuário da rede social Twitter manifestou a sua nostalgia em relação à marca Fiat no reality show Big Brother Brasil 23 (BBB 23), o que chamou a atenção da própria empresa.

Surpreendentemente, em questão de minutos, a marca não só visualizou a mensagem, como também decidiu presentear o usuário com uma camionete Fiat Toro recém-saída de fábrica.

O episódio, causador de grande repercussão, evidenciou a interatividade das empresas nas redes sociais e a maneira como as marcas podem utilizar o marketing de forma rápida e eficaz.

A nova fake news 

Muito provavelmente você saiba o que é fake news. Mas apenas para deixá-lo(a) por dentro do que se trata, utiliza-se o termo em questão para descrever informações enganosas ou falsas que as pessoas compartilham de forma intencional ou não, geralmente por meio de plataformas digitais e redes sociais.

Essas notícias falsas podem ter diversos objetivos, como manipular a opinião pública, gerar polêmica, prejudicar uma pessoa ou empresa, dentre outros.

Assim, depois da divulgação da notícia verídica da pessoa que ganhou a camionete, outra totalmente falsa circulou e ainda está enganando muitas pessoas por meio de um link que compartilham principalmente pelo WhatsApp.

O link afirma que a pessoa estaria prestes a ganhar um carro 0 km da empresa. Porém, tudo não passa de um endereço para roubar informações dos usuários.

Passo a passo para ser enganado 

Depois de clicar no link, a pessoa chega ao navegador do dispositivo, que logo apresenta algumas perguntas às quais é necessário responder para então receber o grande “presente de aniversário da empresa Fiat”.

As perguntas da primeira parte são muito simples, e depois de respondê-las, são salvas; essa é a mensagem. Logo em seguida, exige-se mais um passo, pequeno, mas de suma importância.

A informação é dita da seguinte forma:

“Você tem a chance de ganhar presentes. Você deve selecionar a caixa correta com seu prêmio dentro. Você tem 3 tentativas. Boa sorte!”

Então, com um clique em qualquer opção, direciona a pessoa a outra mensagem que a parabeniza mais uma vez pela conquista. Mas pede mais um último esforço: compartilhar o link com cinco grupos de WhatsApp ou com vinte contatos diferentes.

Logo em seguida, o site pede a informação do endereço, o que torna a fake news ainda mais atrativa aos olhos. Ao concluir esses passos, a mensagem diz que você receberá seu carro novo de presente em cinco ou sete dias. Convincente, não é?

Infelizmente, é uma notícia falsa, e, segundo especialistas, podem estar utilizando-a para roubar dados sigilosos das pessoas que abrem o link.

Então é por esse e outros motivos que devemos redobrar a atenção com links maliciosos, para não cairmos em golpes ou sermos enganados.

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Um erro comum cometido por praticamente todos os brasileiros é concordar com os termos de uso de aplicativos e sites sem nem ao menos dar uma olhada para ver de que se tratam. Isso gera uma variedade de reclamações, além de poderem envolver banimento, congelamento ou suspensão de contas. E, com o WhatsApp, isso não é diferente.

O principal fator é que, nos termos de uso, estão presentes regras que devem ser cumpridas pelos usuários, isso porque, tal como qualquer serviço, aplicativos estão sujeitos a leis e diretrizes para seu funcionamento correto.

Nesse cenário, o maior aplicativo de conversas pessoais, WhatsApp, não está fora dessa regra, uma vez que o seu uso também está submetido a regras que devem ser seguidas por seus usuários, as quais estão descritas nos termos de serviço.

Logicamente, o WhatsApp não vai ler suas conversas pessoais, contudo, caso haja uma denúncia, a sua conta poderá ser suspensa e, judicialmente, a empresa Meta, dona do aplicativo, poderá entrar em contato com as autoridades legislativas para que seja feita a correta aplicação da lei.

No site do WhatsApp, é possível acessar todas essas diretrizes por meio das abas “Conteúdo Jurídico do WhatsApp” e, na opção “Termos de Serviço do WhatsApp”, podemos encontrar a seguinte descrição:

“Proteção, segurança e integridade. Trabalhamos para garantir a proteção, segurança e integridade dos nossos Serviços. Inclusive para lidar adequadamente com pessoas abusivas e violações aos nossos Termos.

Trabalhamos para proibir o uso indevido de nossos Serviços, como condutas nocivas, as violações de nossos Termos e políticas, e abordamos situações em que podemos ajudar a oferecer suporte ou proteger nossa comunidade.

Se soubermos de pessoas ou atividades assim, nós tomaremos as medidas necessárias, seja removendo tais pessoas ou atividades, ou entrando em contato com as autoridades de aplicação da lei. Essa remoção será feita de acordo com a seção ‘Rescisão’ abaixo.”

Mas que pode levar ao banimento da conta do WhatsApp, afinal?

Alguns são os motivos que podem levar ao banimento de sua conta do WhatsApp. Em geral, esses motivos são compartilhados em diversos serviços de mídia, possuindo as mesmas diretrizes legais.

Portanto, os mais motivos de banimento comuns são falsidade ideológica, violação dos direitos autorais, envio em massa de mensagens e fake news. Veja, abaixo, o que configura cada um dos motivos de banimento.

• Falsidade ideológica

Quanto a este tópico, não tem muito o que se discutir, todos sabem que, legislativamente, é crime passar-se por outra pessoa e essa lei também é aplicável para a utilização de aplicativos de mensagem. Um exemplo disso é o golpe em que, se passando por um familiar, o criminoso solicita a transferência de dinheiro para sua conta.

• Violação dos direitos autorais

Algo muito óbvio, mas que poucos sabem, é que violar os direitos autorais de uma marca ou produto é passível de banimento no aplicativo. Isso acontece, pois aferir que é dono ou criador de um produto viola leis autorais presentes no código penal de diversos países.

• Envio em massa de mensagens

Desde a difusão da internet para o público e da popularização dos e-mails, os Spams são uma dor de cabeça para os sites e apps de mensagem. Isso, pois o spam é a prática de enviar diversas mensagens iguais para várias pessoas, repetitivamente. Por vezes, estes tratam-se de publicidade, contudo, ainda é uma prática criminosa.

• Fake news

O item mais recente da lista de crimes aptos ao banimento são as Fake News. Como seu nome já deixa claro, notícias falsas em tradução livre, a disseminação desse tipo de mensagem, por vezes associadas aos Spams, é uma prática criminosa e, tal como, os itens anteriores, passível de investigação judicial e possível punição legislativa.

Para os usuários do WhatsApp Empresarial ou Business, os quais utilizam o aplicativo como um meio comercial, seja para divulgação ou atendimento, além dos motivos citados acima, estão sujeitos também a penalidade pela comercialização de: Animais, Tabacaria, Medicamentos ou Bebidas alcoólicas.

Todas essas disposições podem ser encontradas no site oficial do WhatsApp, na aba Conteúdo Jurídico do WhatsApp.

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