Em meio ao crescente número de fraudes online, o Facebook emitiu um importante alerta para todos os seus usuários. A rede social destacou a necessidade de atenção redobrada em relação aos golpes de phishing – menção à palavra do inglês fishing, que significa pescar – que se tornaram cada vez mais sofisticados e frequentes.

A prática fraudulenta visa obter informações pessoais e financeiras dos usuários. Golpistas utilizam técnicas de engenharia social para enganar as vítimas, fazendo-se passar por empresas legítimas, como o próprio Facebook.

Essa estratégia inclui a criação de e-mails falsos, com logotipos e endereços similares aos verdadeiros, para criar uma falsa sensação de segurança. Com isso, muitos usuários, mesmo os mais experientes, acabam sendo ludibriados.

Identificando e-mails de phishing

Não seja ‘pescado’ pelo golpe do phishing. Todo cuidado é pouco! (Foto: iStock)

Identificar uma tentativa de phishing pode ser complicado, mas existem indícios que ajudam a reconhecer a fraude.

Verificar o endereço de e-mail do remetente é crucial, já que ele pode apresentar pequenas inconsistências. Além disso, mensagens fraudulentas costumam conter erros gramaticais e informações vagas.

Confira a seguir as principais características de um e-mail suspeito:

• Erros de ortografia e gramática;
• Endereços de e-mail duvidosos;
• Falta de informações específicas;
• Urgência em ações imediatas.

Ao identificar um e-mail suspeito, a primeira ação é não clicar em links ou baixar anexos. Verifique a legitimidade da mensagem com a empresa supostamente envolvida, preferencialmente por meio do site oficial ou do suporte ao cliente.

Relatar o e-mail ao provedor de serviço também é um passo importante.

Como se proteger contra phishing?

O phishing pode resultar em graves consequências, como roubo de identidade e perdas financeiras. Manter-se informado sobre as últimas táticas dos cibercriminosos e adotar práticas seguras são formas eficazes de proteção.

A autenticação de dois fatores e o uso de senhas fortes são recomendações essenciais.

O Facebook reforça a necessidade de uma abordagem proativa para evitar cair nessas armadilhas. Estar atento aos sinais de alerta e utilizar soluções de segurança cibernética robustas são estratégias fundamentais para proteger suas informações pessoais no ambiente online.

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Nos últimos dias, milhares de usuários do Facebook notaram um fenômeno estranho: grupos inteiros têm simplesmente desaparecido. Essa situação tem gerado preocupação em várias comunidades globais, abrangendo temas como hobbies, cuidados com pets e até fotografias de pássaros.

A Meta, responsável pelo Facebook, reconheceu um “erro técnico”, mas ainda não esclareceu as causas exatas dos banimentos, que se espalharam também pelo Instagram. Enquanto isso, os administradores de grupos e membros afetados buscam por respostas e soluções.

Por que grupos do Facebook estão sumindo?

Os relatos de suspensão de grupos estão se tornando cada vez mais comuns em fóruns como o Reddit. A remoção de grupos, inclusive nos Estados Unidos, é atribuída a supostas violações de regras, como nudez e conteúdo terrorista, mesmo em comunidades bem moderadas.

Alguns administradores foram surpreendidos ao perderem todos os grupos que gerenciavam de uma só vez. Esses eventos estão gerando frustração e angústia entre os usuários, muitos dos quais sentem que seus esforços para criar comunidades seguras estão sendo invalidados.

Foto: Shutterstock

Meta responde aos usuários

Em comunicado ao TechCrunch, Andy Stone, porta-voz da Meta, afirmou que a empresa está ativa na busca por uma solução. A suspeita de falhas nos sistemas de moderação por inteligência artificial levanta dúvidas sobre a eficácia dessas tecnologias na gestão de conteúdo online.

A assinatura Verificada possibilita que alguns administradores revertam as suspensões; contudo, muitos ainda aguardam uma solução definitiva. A falta de esclarecimentos oficiais da Meta não alivia a apreensão dos usuários.

Usuários se mobilizam

A situação está gerando um aumento nas discussões dentro das redes sociais. No Reddit, os grupos de apoio se multiplicam, enquanto uma petição por transparência já angariou mais de 12 mil assinaturas, e alguns usuários consideram buscar justiça legal contra a empresa.

As suspensões não se limitam ao Facebook; plataformas como Pinterest e Tumblr também têm enfrentado problemas semelhantes, intensificando as preocupações sobre o papel da IA na moderação de conteúdo.

No final das contas, a transparência e a clareza da Meta em relação a esses problemas são cruciais para restaurar a confiança dos usuários.

Com a tecnologia tornando-se cada vez mais presente na moderação, o equilíbrio entre segurança e liberdade de expressão permanece uma questão central.

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Já aconteceu de abrir o Facebook ou Instagram só para dar uma olhadinha, e de repente alguém já enviar uma mensagem porque viu que você está online nessas redes sociais?

Muitas vezes, tudo o que se quer é navegar em paz, sem parecer disponível para conversas. A boa notícia é que tanto no Facebook quanto no Instagram, é possível ocultar o status online, e o processo é bem simples. Vale destacar que o WhatsApp, da mesma controladora dessas duas redes sociais, também oferece essa função.

Como esconder que está online no Facebook

Foto: Shutterstock

No Facebook, há duas maneiras de desativar o status online: diretamente no aplicativo ou no Messenger. Confira os dois métodos:

No aplicativo do Facebook:

1. Abra o app e toque nas três linhas horizontais (no canto superior direito para Android ou no canto inferior direito no iPhone).
2. Role para baixo e selecione Configurações e privacidade.
3. Em seguida, toque em Configurações e procure pela opção Status online.
4. Desative a opção Mostrar quando você está online. Assim, ninguém verá quando você está disponível!

No Messenger:

1. Abra o app Messenger.
2. Toque na sua foto de perfil, localizada no canto superior esquerdo.
3. Procure a opção Status online.
4. Desative a chave que indica Mostrar quando você está online. Com isso, seu status não aparecerá para os contatos no Messenger.

E no Instagram?

No Instagram, também é possível ocultar o status de atividade, e o processo é igualmente fácil. Basta seguir os passos abaixo:

1. Abra o Instagram e toque na sua foto de perfil, localizada no canto inferior direito.
2. Toque nas três linhas horizontais no canto superior direito para abrir o menu de configurações.
3. Selecione Configurações e privacidade.
4. Role até a seção Status da atividade.
5. Desative a opção Mostrar status da atividade. Agora, ninguém saberá quando você está online ou a última vez que esteve ativo.

Esses ajustes são pensados para quem valoriza um pouco mais de privacidade nas redes sociais. Muitas vezes, o objetivo é apenas rolar o feed ou ver postagens sem parecer disponível para interações.

Assim, ao ativar essas configurações, fica mais fácil aproveitar o Facebook e o Instagram com mais tranquilidade e menos pressão para responder ou estar sempre ativo.

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Você já considerou enviar um gesto de apoio virtual para alguém especial? O emoji de força, popularmente reconhecido como a reação ‘Força’ no Facebook, é um modo de fazer isso.

A expressão de força simboliza um gesto virtual de apoio, assemelhando-se a um abraço a distância.

Tal reação foi introduzida no Facebook no final de abril de 2020, em meio à pandemia da Covid-19.

A plataforma afirmou que sua intenção era promover uma sensação de conexão entre as pessoas, especialmente em tempos de distanciamento social.

Emoji surgiu durante a pandemia de Covid-19 – Foto: Facebook/Reprodução

O que significa a reação ‘força’

A reação de força é um gesto que transmite apoio e solidariedade introduzida pelo Facebook como uma maneira para os usuários expressarem empatia, gentileza e compreensão. Assim, tal reação vai além do tradicional coração, evocando a ternura de um abraço.

É comum observar pessoas utilizando essa reação em gestos de solidariedade ou para comunicar a mensagem “Você tem o meu apoio”.

Quando alguém reage ao seu post no Facebook com esse emoji, está enviando energias positivas em sua direção. Essa reação representa uma resposta afetuosa e delicada e preocupação genuína.

Quando usar a reação ‘força’

Enviar um abraço virtual é uma maneira carinhosa de expressar apoio e solidariedade. Todos nós precisamos de um gesto reconfortante por vezes!

Se um amigo compartilhar uma atualização de status que o faria querer abraçá-lo pessoalmente, considere reagir com o emoji de força.

É uma forma gentil e significativa de demonstrar seu apoio, amor e compaixão pelo que ele está enfrentando.

Quando você desejar expressar compaixão, considere responder a uma postagem com a reação de força, transmitindo a mensagem de “Eu me importo com você”.

Caso um amigo ou familiar compartilhe algo mais vulnerável e você se sinta incerto sobre o que dizer, selecionar a reação de força é uma maneira gentil de enviar energias positivas e seu apoio.

Quando você perceber que alguém está ansioso ou passando por dificuldades psicológicas, é importante também oferecer seu amor e apoio.

Caso alguém exponha suas preocupações, como não se sentir bem, perder o emprego ou lidar com os desafios da vida, você pode expressar solidariedade reagindo ao post dele com o emoji de força.

Essa reação transmite a mensagem reconfortante de “Pode contar comigo. Você não está sozinho”.

Portanto, utilizar o emoji de força pode transmitir uma vibração positiva e reconfortante para aqueles que estão precisando.

Com informações do portal Wikihow.

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Na tarde de terça-feira (5), usuários da plataforma reportaram quedas no Instagram e Facebook, redes sociais populares.

A instabilidade gerou reclamações, com usuários enfrentando dificuldades para acessar as plataformas e compartilhar fotos e vídeos.

Ao acessar as redes pelo celular, os usuários são recebidos com a mensagem de erro “não é possível carregar o feed”.

Após a divulgação das quedas, uma série de memes começou a circular no X, anteriormente conhecido como Twitter. Ainda não se sabe o motivo exato que fez as redes sociais caírem, nem se esse é um problema geral.

O WhatsApp, que também pertence à Meta, empresa dona do Instagram e Facebook, até o momento de fechamento desta reportagem segue sem instabilidades.

Afinal, o Instagram vicia?

Com mais de 2 bilhões de usuários ativos, o Instagram é uma rede social em constante expansão. No Brasil, cerca de 99 milhões de pessoas utilizam o aplicativo diariamente, destacando sua ampla presença e popularidade.

Tais números evidenciam o impacto significativo da plataforma na vida cotidiana de muitos usuários. No entanto, nem sempre este impacto é positivo.

Não existem dados concretos sobre o uso exagerado do Instagram, mas especialistas acreditam que cerca de 10% das pessoas que utilizam a rede social não fazem isso de uma forma saudável, assim ficam dependentes do app.

Em situações como a de hoje é que o tema ganha evidência. A impossibilidade de usar a plataforma gera em muitos uma grande frustração, fator que pode demonstrar algo de errado na relação com a rede social.

Rede social apresenta instabilidades na tarde de terça-feira – Foto: Canva Pro/Reprodução

Como saber se estou viciado no Instagram?

Identificar quando alguém está dependente de uma rede social pode ser desafiador, mas alguns sinais são claros.

Se a pessoa passa horas rolando o feed, verifica constantemente as notificações e sente ansiedade ao não ter acesso, pode ser um sinal de dependência. Para lidar com isso, é importante criar limites saudáveis, como:

• Estabelecer horários específicos para usar as redes sociais;

• Evitar o acesso excessivo delas antes de dormir;

• Praticar atividades offline para reduzir o tempo online;

• Realizar hobbies, exercícios físicos e interações face a face;

• Criar um ambiente que estimule o equilíbrio entre a vida digital e real;

• Buscar ajuda profissional, se necessário.

É necessário ainda conversar abertamente sobre o tema e procurar apoio. A conscientização é fundamental para a mudança de comportamento.

Lembre que é possível manter uma relação saudável com as redes sociais, desde que haja equilíbrio e consciência sobre o tempo dedicado a essas plataformas.

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Uma atualização recente trouxe a possibilidade de compartilhar status entre o Facebook e o WhatsApp. Sem dúvida, esse é um passo significativo para iniciar uma integração entre essas plataformas.

A função, anteriormente exclusiva do Instagram e Facebook, agora se expande para novas possibilidades, fortalecendo os laços entre usuários.

A novidade traz uma estratégia de união adotada pela Meta, empresa que administra as redes sociais.

Ao promover a integração entre o Facebook e o WhatsApp, a experiência do usuário é enriquecida, proporcionando uma comunicação mais dinâmica entre os usuários.

Essa expansão levará o conteúdo a outras pessoas que podem até não ser adeptas as redes sociais, além de ser outra maneira de compartilhar seus momentos favoritos.

Ícones dos aplicativos Facebook e WhatsApp – Imagem: Reprodução

Como fazer essa conexão entre as redes?

Aproveitando a integração entre Facebook, WhatsApp e Instagram, agora você tem a oportunidade de compartilhar seus conteúdos em três plataformas simultaneamente.

Siga o passo a passo para realizar essa integração:

1. Abra a plataforma do WhatsApp e vá para a opção ‘Privacidade’;
2. Selecione a seção ‘Status’ para ajustar o acesso às publicações.
3. Na parte inferior da tela, ao escolher os contatos que podem visualizar suas postagens, clique em ‘Compartilhar minhas atualizações de status entre minhas contas’;
4. Toque para adicionar sua conta e, em seguida, escolha o que deseja compartilhar;
5. Clique em ‘Iniciar’ e aceite as configurações.

Agora, suas atualizações de status serão compartilhadas de forma integrada nas três plataformas. Mas, se desejar realizar a função via Instagram ou Facebook, também é possível.

Lembre-se: ao vincular todos os status é possível que pessoas bloqueadas em seu WhatsApp tenha acesso aos seus status nas demais redes. A função está disponível tanto para iOS como para Android.

Envie fotos com qualidade original via WhatsApp

Outra função adicionada recentemente no WhatsApp é empolgante para usuários de iOS. Agora é possível enviar fotos em alta qualidade ou na resolução original do arquivo.

Para isso, vá na função ‘Documentos’ para enviar arquivos, e escolha as imagens ou vídeos que deseja enviar. Essa flexibilidade oferece maior controle sobre o tamanho e a qualidade das mídias compartilhadas.

Agora, capturar e compartilhar momentos preciosos ficou ainda mais personalizado no WhatsApp, proporcionando uma experiência aprimorada para os usuários da plataforma iOS.

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A Meta, empresa responsável por redes sociais como o Instagram e o Facebook, tem se concentrado em expandir as oportunidades de monetização para os criadores de conteúdo.

Suas recentes atualizações oferecem ferramentas e funcionalidades que buscam otimizar as interações entre criadores e público. Confira algumas delas a seguir.

Shutterstock/Reprodução

Testes no Instagram

Um dos avanços mais notáveis é a implementação de testes A/B no Facebook, especificamente para Reels.

Essa funcionalidade permite que os criadores testem diferentes legendas ou miniaturas para um único vídeo, com o objetivo de identificar qual versão gera mais engajamento.

Os resultados desses testes são disponibilizados de maneira prática no painel profissional, e a versão mais eficaz é automaticamente destacada no perfil ou na página do criador.

Inteligência artificial

A Meta também está explorando o uso de inteligência artificial generativa para gerar múltiplas versões de textos e miniaturas, buscando ampliar a personalização e eficiência do conteúdo publicado.

Sequência de Reels

No painel profissional do Instagram, as Conquistas centralizam todas as realizações em Educação, Estrelas, Reels e Progresso. Uma novidade é a conquista de “Sequência de Reels”, que é alcançada ao postar Reels regularmente.

Além disso, novas métricas foram adicionadas, fornecendo insights valiosos sobre o comportamento da audiência e o desempenho do conteúdo.

Imagem: Instagram/Reprodução

Assinaturas no Instagram

As assinaturas no Instagram representam outra via de monetização, permitindo que os criadores ofereçam conteúdo exclusivo aos seguidores.

Essa funcionalidade foi estendida para 35 novos países, incluindo ferramentas promocionais como um botão “Assinar” nos Feeds e opções para dar as boas-vindas a novos assinantes por meio de mensagens diretas e Stories.

Marketplace

Outra novidade importante é a introdução de um marketplace no Instagram e ferramentas adicionais de produção de conteúdo para o Facebook.

Essas novas funcionalidades visam oferecer mais opções e flexibilidade aos criadores na hora de gerar e monetizar seu conteúdo nas plataformas da Meta.

Presentes

Já a função de presentes no Instagram foi expandida para vários países, possibilitando que os seguidores comprem Estrelas e enviem presentes virtuais para criadores que atendam aos critérios de monetização da plataforma.

No Facebook, presentes virtuais com temas específicos estarão disponíveis até o final do ano, oferecendo mais uma forma de apoio ao trabalho dos criadores.

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Quem nunca se irritou com algum anúncio insistente nas redes sociais? Será que esse incômodo é o suficiente para fazer você pagar para nunca mais ver as propagandas? Esse é justamente o desejo da Meta, empresa responsável pelo Instagram e pelo Facebook.

A gigante em tecnologia deseja lançar uma taxa mensal para os usuários e a ideia inclusive já chegou à Europa. Por lá, os usuários vão poder pagar US$ 14 por mês a fim de usar o Instagram sem anúncios no smartphone. O valor equivale a cerca de R$ 70,88 mensais.

Para quem utiliza o Insta no PC ou mesmo o Facebook, o valor é um pouco maior: US$ 17, que equivalem a R$ 86,07. As informações são de uma reportagem exclusiva do The Wall Street Journal.

Imagem: Reprodução

Como a cobrança funcionará?

A cobrança vai acontecer para aquelas pessoas que não aceitam que Mark Zuckerberg e a Meta utilizem seus dados e suas atividades digitais em prol de anúncios. A ideia seria uma forma que a empresa encontrou de entrar em conformidade com as leis da União Europeia (UE).

Por sua vez, essas normas restringem a exibição de anúncios personalizados aos usuários. A intenção da regulamentação é evitar que os usuários vejam propagandas sem um consentimento prévio.

Representantes da Meta discutiram o projeto em reuniões recentes com autoridades de privacidade na Irlanda e autoridades de competição digital em Bruxelas, na Bélgica. Além disso, compartilharam o plano com alguns órgãos reguladores da União Europeia.

A companhia comunicou aos reguladores que planeja introduzir tarifas para seus usuários europeus nos meses seguintes sob o nome de “assinatura sem anúncios” (Subscription No Ads, ou SNA).

Essa opção permitirá aos usuários optar por manter o acesso gratuito ao Instagram e ao Facebook, porém com anúncios personalizados, ou optar por pagar para usar as plataformas sem qualquer tipo de publicidade.

No entanto, ao que tudo indica, a medida ainda vai demorar a entrar em vigor na Europa, uma vez que a Meta acabou de lançar a proposta. Ela ainda vai ser analisada a fim de que se chegue, ou não, a um consentimento em relação ao processamento de dados do usuário.

Ainda não está claro se os reguladores irlandeses e belgas irão avaliar o novo plano da empresa à luz das leis da UE para determinar sua compatibilidade.

Eles podem exigir que a Meta forneça opções mais acessíveis ou até mesmo gratuitas, com anúncios, mas sem personalização com base na atividade digital do usuário.

Entenda por que a ideia levantou preocupações

Os reguladores estão preocupados com a possibilidade de os preços definidos pela Meta serem elevados para muitos, mesmo que optem por não permitir o uso de seus dados em anúncios personalizados.

Um representante da Meta enfatizou seu compromisso com “serviços gratuitos apoiados por anúncios personalizados” e a exploração de opções para cumprir regulamentações.

Enquanto a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda e a Comissão Europeia não respondem às perguntas do WSJ, a UE estendeu as regulamentações de privacidade e concorrência aos serviços da Meta.

Isso exige o consentimento dos usuários antes da combinação de dados entre serviços e com outras empresas, um requisito que a Meta espera cumprir com seu plano de assinatura.

A legislação da UE assegura que os usuários, ainda que recusem o consentimento para o uso de dados, tenham acesso a um serviço.

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A batalha judicial entre a Meta, empresa por trás de plataformas como Facebook, Messenger e WhatsApp, e os usuários que tiveram seus dados vazados acaba de ter uma reviravolta significativa.

Isso ocorre porque a Justiça de Minas Gerais decidiu suspender o processo que originalmente condenou a empresa a pagar uma indenização de R$ 20 milhões aos afetados pelo incidente de segurança.

Agora, esses usuários terão de aguardar uma decisão de segunda instância para receber suas indenizações, que foram reduzidas para R$ 5 mil.

As causas do processo

A condenação inicial da Meta ocorreu em julho deste ano, mais especificamente no dia 25, quando o juiz José Maurício Cantarina Villela, da 29ª Vara Cível de Belo Horizonte, concordou com uma ação proposta pelo Instituto de Defesa Coletiva.

O juiz argumentou que a empresa de tecnologia falhou na prestação de seus serviços, permitindo que cibercriminosos expusessem os dados de brasileiros.

Imagem: askarim/Shutterstock

No entanto, uma nova reviravolta aconteceu quando o juiz Geraldo David Camargo, também da 29ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, acolheu um embargo de declaração apresentado pela Meta.

Ele concedeu um efeito suspensivo às indenizações, justificando que essa medida visa “evitar pedido prematuro de cumprimento de sentença”. Assim, as possíveis vítimas do vazamento agora terão que aguardar o trânsito em julgado do processo, que marca o fim das possibilidades de recursos.

Além da suspensão dos pagamentos, o juiz Geraldo David Camargo determinou que as pessoas que desejarem buscar os valores de R$ 5 mil deverão não apenas provar que tiveram seus dados vazados, mas também demonstrar que foram prejudicadas de alguma forma por essa exposição de informações.

Em resposta à decisão, um porta-voz da Meta destacou que a empresa atua conforme a legislação brasileira, incluindo a legislação aplicável à integridade de seus produtos e à proteção de dados pessoais.

O porta-voz também ressaltou que os efeitos da sentença foram suspensos até que haja uma decisão posterior da 2ª instância do Tribunal de Justiça sobre o assunto.

A suspensão do pagamento milionário e as reviravoltas legais continuam a atrair a atenção de especialistas em direito e de todos os afetados pelo vazamento de dados, que aguardam com expectativa a resolução final deste caso em 2ª instância.

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Em 2017, um engenheiro do Facebook deixou o mundo boquiaberto ao converter um simples smartphone acoplado ao seu boné em um avançado dispositivo de escaneamento facial. Essa inovação não só despertou um profundo interesse, mas suscitou sérias questões sobre a proteção da privacidade.

Conhecendo a tecnologia ‘proibida’

Imagem: Smederevac/Getty Images/Canva Pro/Reprodução

Atualmente, empresas menos proeminentes, como Clearview AI e PimEyes, estão introduzindo de forma arrojada ferramentas de reconhecimento facial, desafiando os limites éticos estabelecidos pela sociedade.

Entretanto, gigantes da tecnologia, como o Google, já flertaram com essa tecnologia em um passado recente. Contudo, preocupações legítimas levaram ao seu abandono.

Estamos à beira de um novo mundo, onde a privacidade pessoal e a própria identidade podem ser reveladas por meio de uma simples fotografia. Este cenário insinua uma realidade na qual o conceito de um “estranho” pode estar fadado a desaparecer.

Em um futuro próximo, dispositivos poderão oferecer verificações de antecedentes em tempo real, redefinindo completamente a dinâmica das interações sociais e as normas de privacidade que conhecemos hoje.

Ou seja, o que antes era um domínio exclusivo das autoridades de segurança pode, em breve, ser integrado de forma inédita aos nossos telefones ou incorporado aos nossos óculos de realidade aumentada.

À medida que nos aproximamos desta nova era, a sociedade se vê diante de um dilema: como equilibrar a inovação com a proteção da privacidade pessoal? Estamos, sem dúvida, navegando em território desconhecido, onde a linha tênue entre conveniência e intrusão está se tornando cada vez mais turva.

O mundo aguarda, ansioso, para ver como essa nova era tecnológica vai se desdobrar e como os valores fundamentais da sociedade serão redefinidos diante desses avanços extraordinários.

Por fim, o reconhecimento facial também levanta sérios problemas éticos e legais sobre a privacidade das pessoas. Afinal, quem tem o direito de acessar e usar nossas imagens faciais? Como podemos controlar o uso que é feito das informações? No momento, ainda não sabemos.

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