A quantidade de brasileiros morando fora do país atingiu o maior número da história. Hoje, há 4,5 milhões de cidadãos do Brasil que residem fora, um número maior, por exemplo, que a população do estado da Paraíba.

A maior parte do movimento migratório ocorreu na última década, entre 2012 e 2022. Nesse período, mais de 2,6 milhões de pessoas deixaram o Brasil, com destaque para dois anos: 2013 e 2016, ou seja, anos de crise econômica.

Especialistas acreditam que por trás da escolha de sair do próprio país está o sentimento e a visão de que a realidade lá fora é sempre melhor que a vivenciada em casa.

A tendência atinge, principalmente, os jovens profissionais e altamente qualificados, o que representa um risco para o Brasil, que enfrenta não só o envelhecimento da população, como falta de mão de obra especializada em vários setores.

Você deixaria o Brasil para viver em outro país? – Foto: Reprodução

Onde estão os brasileiros que vivem no exterior?

Conforme dados de 2022 do Ministério das Relações Exteriores, 45% dos brasileiros fora do país moram em nações da América do Norte, 32% na Europa e 14% em países da América do Sul.

Entre os principais destinos dos brasileiros destacam-se: Estados Unidos, Portugal, Paraguai, Reino Unido e Japão.

Esse esvaziamento do país gera preocupação. Só na última década, a quantidade de brasileiros no exterior cresceu 47%. Enquanto isso, no mesmo período, o aumento da população interna foi de apenas 6,5%.

O que motiva a saída dos jovens do Brasil?

Para tentar entender o porquê da imigração crescente de brasileiros, o Datafolha fez uma pesquisa com jovens de 12 capitais. Os números revelaram que 76% deles têm vontade de deixar o Brasil.

Além disso, os resultados impressionam, porque esse desejo aumenta ainda mais entre os mais jovens: 85% das pessoas de 15 a 19 anos querem sair do Brasil. Por trás desse movimento, há vários motivos.

Durante os anos 1990 e início dos anos 2000, a mudança para outro país estava muito associada à busca por emprego e melhores condições de vida; hoje, existe um fator a mais.

Segundo especialistas, a saída do Brasil atrai também o interesse de um público mais bem posicionado, de boas condições e com perfil investidor.

Ou seja, a razão deixou de ser apenas uma necessidade e passou a ser mais sobre perspectivas de ganhos melhores.

Com informações do jornal O Globo.

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À medida que o fenômeno musical de Crazy Mano continua a intrigar e cativar ouvintes globalmente, é essencial adentrar mais profundamente na revolução sonora que ele lidera: o phonk brasileiro. Esse gênero inovador redefine a paisagem musical internacional.

Conheça artista brasileiro mais ouvido no exterior

Artista brasileiro compõe músicas do gênero phonk – Imagem: Internet/Reprodução

O phonk brasileiro, que incorpora as raízes do funk brasileiro e se funde com batidas eletrônicas, cria uma experiência auditiva única.

A playlist phonk no Spotify, com seus mais de 7 milhões de salvamentos, oferece uma jornada musical que transcende fronteiras culturais, ao unir-se ao movimento global de apreciação por diferentes estilos musicais.

Crazy Mano, com seu enigma cuidadosamente mantido, personifica a essência do phonk brasileiro.

Sua colaboração internacional com artistas como Slowboy evidencia a universalidade do som, que se conecta além das barreiras linguísticas e geográficas.

O fato de Crazy Mano optar por não revelar seu rosto intensifica a aura de mistério em torno de sua persona, o que aumenta ainda mais o interesse dos ouvintes ao redor do mundo.

O ritmo do phonk brasileiro não é apenas uma junção de batidas — é uma narrativa cultural que se desdobra através da música.

Das faixas com sonoridade automotiva, como ‘Automotivo Bibi Fogosa’, à construção de atmosferas dark com referências ao sobrenatural e à bruxaria, o phonk brasileiro se revela como uma expressão artística rica e diversificada.

À medida que exploramos os lugares onde Crazy Mano foi mais ouvido, como Istambul (Turquia), São Paulo (Brasil), Jakarta (Indonésia), Mumbai (Índia) e Santiago (Chile), fica evidente que o phonk brasileiro não é apenas um fenômeno local, mas uma força cultural global.

Crazy Mano, com o phonk brasileiro, lidera uma revolução sonora que desafia as fronteiras e conecta pessoas por meio da linguagem universal da música.

Seu impacto é uma manifestação clara de como a diversidade musical brasileira pode transcender os limites nacionais, influenciar e enriquecer a paisagem sonora global.

À medida que o enigma de Crazy Mano se desenrola, o phonk brasileiro continua a ecoar, assim deixa uma marca indelével na história da música contemporânea.

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Ter uma carreira que possibilite o tão desejado sucesso financeiro é um sonho muito comum entre as pessoas. Por isso, o caminho em busca de atuar nas áreas mais bem pagas do mercado de trabalho é extremamente competitivo.

Essa disputa aumenta ainda mais quando se trata de empregos que possibilitem a saída do país, já que morar no exterior também é uma meta recorrente na sociedade.

Inclusive, segundo dados da “D4U Immigration”, os brasileiros têm buscado cada vez mais por meios de trabalhar no exterior, com um aumento de 33% na busca por vistos. Desse modo, faz-se importante o conhecimento acerca de quais são as profissões mais valorizadas fora do país e que, no Brasil, não recebem o valor que os profissionais gostariam.

8 profissões que ganham mais no exterior do que no Brasil:

Considerando as dúvidas acerca dos melhores salários pagos às diferentes profissões no exterior, separamos uma lista com os oito cargos mais valorizados fora do Brasil. Saiba quais são.

1. Administração:

Com uma média salarial de cerca de R$4.400, os administradores no Brasil precisam trabalhar cerca de 42 horas semanais para receber seus R$53 mil anuais. Já na França, segundo a Glassdoor, os mesmos trabalhadores recebem, cerca de R$439 mil no mesmo período e, nos EUA, o salário chega a R$476 mil anualmente.

2. Contabilidade:

Estados Unidos é, sem dúvidas, o melhor lugar para os contadores, com um salário anual de cerca de R$ 630 mil. Mas, para quem prefere a Europa, é melhor escolher a Alemanha como país de destino, já que os contadores recebem, em torno de R$ 324 mil por ano, enquanto, no Brasil, o salário médio é de R$ 4.600 por mês apenas.

3. Direito:

Com dados da própria OAB, os brasileiros especializados em Direito ganham R$ 5 mil mensais no início de suas carreiras. Porém, para a infelicidade dos trabalhadores do nosso país, esse salário não chega nem perto do recebido na Europa. Em Luxemburgo, por exemplo, o salário médio anual é de R$ 688 mil. Porém, para exercer essa profissão, é necessário revalidar o diploma.

4. Engenheiros Civis:

Essa profissão é uma das mais bem pagas no Brasil, com salário médio que varia de R$ 8 mil a R$ 30 mil. Mesmo assim, se você, engenheiro, quer morar no exterior e ganhar um salário ainda maior, o melhor conselho é ir para a Alemanha ou Estados Unidos. No país europeu, engenheiros recebem em torno de R$ 342 mil anuais e na América do Norte, R$ 625 mil na conversão atual.

5. TI:

A área de tecnologia da informação é muito bem valorizada no mercado hoje em dia. No Brasil, R$13 mil mensais são oferecidos a profissionais desse ramo. Porém, em um país repleto de gigantes tecnológicas, esses trabalhadores são ainda mais reconhecidos, recebendo cerca de R$48 mil por mês nos Estados Unidos.

6.   Licenciatura:

Professores, infelizmente, não são reconhecidos como deveriam no Brasil, com um piso salarial de apenas R$ 4.200 em uma jornada de 40 horas semanais. Mas no pequeno país de primeiro mundo, Luxemburgo, o mesmo profissional pode receber até R$ 411 mil por ano.

A Europa investe fortemente na educação dos cidadãos, sendo assim, países como Áustria, Noruega e Alemanha também valorizam os professores.

7. Psicólogos:

Embora não tenham uma renda baixa no país, ganhando cerca de seis salários mínimos mensais (R$7.920), os psicólogos podem ter ganhos maiores em países europeus como a Suécia e o Portugal, por exemplo, onde a renda chega a R$315 mil e R$78 mil anuais, respectivamente.

8. Médicos:

Medicina é um dos cursos com maior reconhecimento no Brasil. É comum a fama de sucesso financeiro para os médicos do país, com renda de R$ 10 mil por mês, mas podendo multiplicar em muitas vezes, a depender da especialização.

Contudo, os norte-americanos parecem investir um pouco mais nos médicos do país. Por isso, a renda desses profissionais pode chegar a surpreendentes R$ 1 milhão por ano.

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Morar no exterior é o sonho de muitas pessoas ao redor do mundo, inclusive dos brasileiros, é claro.

É bem comum vermos pensamentos desse tipo, mas para isso é necessário considerar os diferentes fatores que podem influenciar a qualidade de vida das pessoas. Isso porque, ao se mudar, você pode acabar passando por dificuldades financeiras e não ter muito para onde correr em um lugar totalmente desconhecido.

Por isso, muitos planejam sair do país de diferentes formas, considerando a língua, qualidade de vida e, principalmente, quanto isso lhes custará. Pensando em ajudar essas pessoas, listamos as dez cidades mais baratas do mundo para se viver. Veja se você já considerou ir para uma delas!

Pesquisa revela as 10 cidades mais baratas do mundo para se viver

Muitos tentam fugir dos lugares mais caros, como São Paulo, por exemplo, que é a cidade com o maior custo de vida do Brasil. Porém, ao ir para o exterior, podemos nos deparar com cidades ainda mais caras, mesmo indo para países com uma moeda menos valorizada que o real.

Por isso, a lista a seguir mostra as melhores opções para quem quer realizar o sonho de morar fora pagando pouco. Esse ranking foi elaborado e divulgado no dia 7 de junho pela pesquisa “Custo de Vida 2023”, da consultoria Mercer.

O estudo considerou diferentes aspectos do poder de compra e valores de mais de 200 mercadorias em 400 cidades diferentes ao redor do mundo. O resultado foi o seguinte, na ordem do menos caro ao mais caro:

Top 10 cidades mais baratas

10° – Tashkent, Uzbequistão;

9º – Tunis, Tunísia;

8°  – Durban, África do Sul;

7º – Ancara, Turquia;

6º  – Windhoek, Namíbia;

5° – Dushanbe, Tajiquistão.

4° – Bishkek, Quirguistão;

3º – Havana, Cuba;

2º  – Karachi, Paquistão;

1°- Islamabad, Paquistão.

Método de pesquisa

A pesquisa utiliza a cidade-base de Nova York e o dólar para comparar os preços entre as cidades analisadas. A justificativa é que a cidade americana é um grande centro do comércio mundial e a moeda dos Estados Unidos é uma das mais valiosas do mundo.

Além disso, os itens com os valores analisados são convertidos para dólar, para facilitar a comparação em uma única moeda. Ainda é feita uma média ponderada, ou seja, uma pontuação é atribuída a cada categoria de produto.  

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