O fim dos tempos já foi previsto diversas vezes por algumas religiões ou grupos de pessoas, mas em todos esses casos, as previsões se mostraram imprecisas.

Contudo, mesmo sem expectativa de eventos apocalípticos próximos, a astronomia revela que haverá um término, e não só para os humanos, mas sim para toda a vida na Terra. E o Sol, que nos dá luz e permite a vida, também será o protagonista do fim.

Mas não precisa se alarmar agora, pois você com certeza não verá a destruição do nosso planeta pelo astro celeste. Na verdade, nem mesmo as próximas mil gerações de humanos acompanharão o evento catastrófico, que será causado pela explosão do Sol. Mesmo assim, já temos uma previsão de quando isso ocorrerá.

O Sol vai explodir e destruir tudo na Terra

Primeiramente, para entender como isso vai acontecer, é necessário saber o que ocorre no interior dessa estrela, seu ciclo de vida e como isso nos direciona diretamente para sua explosão.

O Sol funciona como um imenso fundidor que libera energia. Ele une dois átomos de um mesmo elemento e cria um novo, mais pesado, como duas partículas de hidrogênio se tornando um átomo de hélio.

Esse processo continua até que todos os elementos da tabela periódica sejam criados. E quando ele não consegue fundir o elemento mais pesado, o ferro (Fe), o núcleo da estrela entra em colapso e explode em uma supernova. Assim, varre tudo em seu caminho e dá origem a uma estrela “anã branca” muito mais densa.

Mas e o fim da Terra?

Bom, antes mesmo da morte da estrela, ela começará a crescer e se tornará uma “Gigante Vermelha”. Sua expansão chegará às órbitas de Mercúrio e Vênus, engolindo os planetas.

Portanto, caso a Terra não seja engolida junto, as condições climáticas daqui serão tão extremas, e com temperaturas altíssimas, que nenhuma forma de vida poderá sobreviver.

Mas fique tranquilo, pois isso só ocorrerá daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos. Ainda estamos na metade do caminho, então temos muito tempo para planejar uma “fuga”.

Como fica a humanidade?

Não conseguimos nem imaginar a que passo estará a humanidade no decorrer desses longos anos. É possível até que encontremos um novo lar.

Porém, do modo como a sociedade evolui atualmente, a vida no planeta pode ser ameaçada sem a interferência do cosmos. Isso porque as mudanças climáticas causadas pelos humanos são uma realidade, e a situação fica mais preocupante a cada ano que passa.

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Às 12h44 (horário de Brasília) de domingo (7/5), uma explosão solar atingiu o campo magnético da Terra. De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather, o impacto da explosão foi considerado fraco.

A explosão foi disparada por uma mancha solar de polaridade invertida denominada AR3296, que está em constante atividade. Dessa vez, ela produziu mais um evento de classe M. Especialistas do Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA, e do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) estimaram que os impactos da nova explosão só seriam sentidos na Terra na quarta-feira (10/5).

No entanto, a radiação ultravioleta extrema da erupção de domingo causou um apagão temporário de rádio de ondas curtas sobre o oeste dos Estados Unidos e oceano Pacífico. Isso impactou as comunicações navais e operações de rádio amador.

Entendendo a explosão solar

Uma explosão solar é o resultado de uma súbita e intensa liberação de energia do Sol. Isso acontece nas manhas solares, que são regiões ativas da estrela que concentram muita energia em forma de plasma, que é composto por partículas, principalmente elétrons.

Quando essas partículas ficam instáveis – algo que normalmente acontece – as explosões solares ocorrem, irradiando energia eletromagnética (atenção nesse termo aqui, vai ser importante lá na frente) e jogando partículas no meio interplanetário.

Essas explosões podem ser fracas ou fortes, sendo que, quando são fortes, elas conseguem atingir a Terra. Nesse caso, elas podem acabar bloqueando, momentaneamente, a comunicação por rádio ou interromper o funcionamento de satélites.

Entendendo campos magnéticos

Danos dos observatórios que acompanharam o evento estimam que impacto da explosão solar pode provocar tempestades geomagnéticas de classes G2 e G3 (de graus médio e forte, respectivamente).

Agora, lembra que a explosão de domingo atingiu o campo magnético da Terra e que as comunicações navais e de rádio foram afetadas? Lembra também que explosões solares irradiam energia eletromagnética? Aqui está o pulo do gato.

Primeiro entenda que o campo eletromagnético terrestre, ou campo geomagnético, está presente no dentro e ao redor do planeta, fazendo com que ele se comporte como um ímã. Veja uma representação, a seguir:

Agora, pense que todas as comunicações de rádio, como as navais, dependem das ondas eletromagnéticas para acontecer. Então, quando a explosão solar irradiou energia eletromagnética rica em partículas de elétrons, elas se chocaram com a energia geomagnética da terra, que ‘bagunçou’ a comunicação via ondas eletromagnéticas que acontecem aqui.

Mas, como os campos magnéticos prezam por estabilidade, a “bagunça” é reestabilizada com o tempo. Daí, as comunicações navais e por rádio voltaram a funcionar normalmente.

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