Arquivos estrelas - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/estrelas/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Sat, 23 Mar 2024 23:00:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Descoberta espacial: cientistas encontram pistas sobre a vida no universo https://multiversonoticias.com.br/descoberta-espacial-cientistas-encontram-pistas-sobre-a-vida-no-universo/ Sat, 23 Mar 2024 22:59:20 +0000 https://multiversonoticias.com.br/descoberta-espacial-cientistas-encontram-pistas-sobre-a-vida-no-universo/

Descoberta da NASA encontra ingredientes da vida em estrelas jovens, revelando a origem cósmica de moléculas orgânicas essenciais.

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A recente exploração espacial conduzida por astrônomos por meio do Telescópio Espacial James Webb traz à luz uma descoberta fascinante.

Ingredientes químicos comumente encontrados em produtos do nosso dia a dia, como vinagre e até mesmo bebidas alcoólicas, foram avistados ao redor de jovens estrelas.

Esta notícia, anunciada pela NASA, desperta a imaginação sobre as possibilidades de vida em outros mundos e a compreensão da formação do nosso próprio sistema solar.

O que foi encontrado nas estrelas jovens?

Ácido de picada de formiga espalhado pelo espaço sideral – Imagem: ESA/Webb/NASA/CSA/W. Rocha et al/ESA/Webb/ESA/Webb, NASA, CSA, W. Rocha et al./ Reprodução

Elementos essenciais para a vida, como conhecemos, têm sido tema de estudo e fascinação na comunidade científica por décadas.

A descoberta de moléculas orgânicas complexas, incluindo ácido acético, base do vinagre e etanol, componente do álcool, abre um novo capítulo no entendimento do universo.

Além dessas substâncias, outras moléculas simples, tais como ácido fórmico e dióxido de enxofre, foram detectadas, enriquecendo nossa compreensão sobre a química espacial.

O instrumento de Médio Infravermelho do JWST foi fundamental para a observação desses compostos ao redor das protoestrelas IRAS 2A e IRAS 23385. Essas estrelas são tão jovens que ainda estão em processo de formar seus sistemas planetários.

A presença destes compostos químicos nos convida a refletir sobre a origem da vida no universo e como elementos necessários para a vida podem ser mais comuns do que imaginamos.

Como a descoberta afeta a busca por vida no universo?

Ao compreender que moléculas orgânicas complexas, algumas das quais fundamentais para a vida na Terra, podem se formar no ambiente espacial, expandimos nossas perspectivas de encontrar vida além do nosso planeta.

Essas moléculas, aprisionadas em gelos frios ao redor das estrelas, podem eventualmente ser incorporadas em cometas e asteroides. Estes, por sua vez, colidem com planetas em formação, entregando esses ingredientes vitais.

Assim, a história química dessas estrelas jovens pode refletir a primitiva do nosso próprio sistema solar, oferecendo pistas sobre o começo da vida na Terra.

Investigações futuras e observações adicionais pelo Telescópio Espacial James Webb prometem desvendar ainda mais dessa trilha astroquímica, seguindo os passos da formação planetária e potencial bioquímica.

Cada descoberta nos aproxima de respostas para questões de longa data sobre a origem da vida e a possibilidade de mundos habitáveis além do nosso.

Uma homenagem à paixão pela pesquisa

A equipe que conduziu este estudo dedicou seus resultados ao falecido Harold Linnartz, um dos coautores e importante figura na pesquisa astrofísica.

Linnartz deixou um legado significativo através de sua liderança no Laboratório de Astrofísica de Leiden e suas contribuições para o estudo de moléculas no espaço.

Sua paixão pelo campo e seus esforços para entender a química espacial continuam a inspirar cientistas e entusiastas da Astroquímica em todo o mundo.

As recentes descobertas ao redor dessas estrelas jovens não só honram a memória de Linnartz, mas também propõem um futuro empolgante para a exploração espacial.

À medida que avançamos em nossa jornada cósmica, continuamos a desvelar os mistérios do universo, um passo de cada vez, aproximando-nos de entender nosso lugar entre as estrelas.

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Primeiras estrelas do Universo podem ter sido descobertas pelo telescópio espacial James Webb https://multiversonoticias.com.br/primeiras-estrelas-do-universo-podem-ter-sido-descobertas-pelo-telescopio-espacial-james-webb/ Sun, 10 Mar 2024 23:37:08 +0000 https://multiversonoticias.com.br/primeiras-estrelas-do-universo-podem-ter-sido-descobertas-pelo-telescopio-espacial-james-webb/

Saiba como o James Webb pode ter revelado possíveis evidências das primeiras estrelas formadas após o Big Bang.

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Pela primeira vez, a luz das estrelas mais antigas do universo pode ter sido observada por cientistas utilizando o Telescópio Espacial James Webb.

Imagens revelaram uma galáxia distante (GN-z11) cuja luz viajou pelo espaço por mais de 13 bilhões de anos. Os resultados estão revolucionando nossa compreensão da história cósmica.

A descoberta da galáxia GN-z11

A GN-z11, a galáxia em questão, já havia feito manchetes anteriormente como uma das mais distantes já conhecidas.

Localizada a uma distância colossal, a imagem capturada pelo James Webb mostra a galáxia como ela era quando o universo tinha apenas 430 milhões de anos.

Segundo os cientistas, a luz viajou por mais de 13 bilhões de anos antes de chegar ao telescópio.

Análise da luz das estrelas revela dados intrigantes

Telescópio James Webb revela possível existência da primeira geração de estrelas – Imagem: NASA, ESA, P. Oesch/Reprodução

A ferramenta usada pelos cientistas para analisar os astros distantes é o espectrógrafo, um instrumento que coleta luz e revela elementos químicos em estrelas e galáxias.

Essa técnica é importante para determinar a idade dos objetos cósmicos.

Após a análise da luz coletada da GN-z11, os pesquisadores descobriram uma surpresa: a ausência de elementos além do hidrogênio e do hélio.

Sinais das lendárias estrelas de População III

Essa descoberta, divulgada recentemente na revista Nature, deu pistas de que as estrelas observadas na GN-z11 poderiam ser as chamadas estrelas de População III.

As teorias propõem que essa primeira geração de estrelas, formadas apenas por hidrogênio e hélio, deve ter surgido após o Big Bang.

Antes delas, o universo não possuía outros elementos mais pesados que o hélio, já que todos os outros são resultados da fusão nuclear no núcleo das estrelas.

Encontrando evidências da primeira geração de estrelas

Ancorados em estudos anteriores, os pesquisadores agora concentram-se em um brilho incomum encontrado na GN-z11, algo também observado em outras galáxias distantes avistadas pelo James Webb.

Descobriu-se que o brilho proveniente de um grande aglomerado de gás hélio estava sendo ionizado por algo extraordinariamente luminoso e, segundo as teorias, somente as estrelas de População III possuíam a radiação suficiente para tal feito.

Embora indiretas, essas evidências apontam fortemente para a existência da mítica primeira geração de estrelas.

A equipe responsável continua a estudar o GN-z11 para compreender melhor a relação entre essas antigas estrelas e o surgimento de elementos mais pesados no universo.

Se confirmada, esta descoberta terá uma enorme repercussão no entendimento da evolução cósmica. É uma revolução na astrofísica, possibilitada pelo poder do telescópio James Webb.

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Mistério na Via Láctea: onda gigante se move sem explicação https://multiversonoticias.com.br/misterio-na-via-lactea-onda-gigante-se-move-sem-explicacao/ Sun, 03 Mar 2024 14:39:09 +0000 https://multiversonoticias.com.br/misterio-na-via-lactea-onda-gigante-se-move-sem-explicacao/

Conhecida como Onda Radcliffe, essa formação estelar funciona como um 'berçário de estrelas' na Via Láctea.

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A Via Láctea está repleta de maravilhas estelares, e uma das recentes descobertas é a Onda Radcliffe, um fenômeno composto por várias nuvens de poeira que se movem como uma onda real.

Essas formações são, na verdade, ‘berçários estelares’ nos quais as novas estrelas surgem e continuam a iluminar o universo com sua majestosidade.

O que é a Onda Radcliffe?

Curiosa forma é flagrada passeando livremente pelo espaço sideral – Imagem: World Wide Telescope/Reprodução

A Onda Radcliffe recebeu este nome como uma homenagem ao Instituto Radcliffe de Estudos Avançados da Universidade de Harvard, onde a descoberta foi feita.

Essa enorme estrutura, que, de acordo com uma publicação na revista Nature, tem a forma de uma onda e se movimenta como tal, representa uma contribuição significativa para a compreensão de como a galáxia funciona.

Nesse contexto, a descoberta da Onda Radcliffe abriu novos caminhos para a investigação dos movimentos nos braços espirais da Via Láctea.

Você sabia?

Ao contrário do que muitos podem pensar, as estrelas não aparecem do nada. Elas nascem em ‘berçários’ cósmicos – áreas ricas em gás e poeira, conhecidas como nuvens moleculares.

Essas nuvens são os locais onde o material necessário para formar novas estrelas está presente em abundância.

Quando uma região dentro de uma nuvem molecular atinge uma densidade suficientemente alta, a gravidade começa a agir, puxando o material para dentro.

Eventualmente, o material se aglutina para formar uma estrela jovem.

Decifrando os mistérios do universo

A descoberta da Onda Radcliffe é um passo significativo para decifrar os mistérios do universo. Ela nos fornece uma visão detalhada de como as estrelas se formam e se deslocam na Via Láctea.

No entanto, este é apenas um passo em uma longa jornada, pois ainda há muito para aprender sobre o vasto universo em que vivemos.

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Qual a distância da galáxia mais próxima da Via Láctea? https://multiversonoticias.com.br/qual-a-distancia-da-galaxia-mais-perto-da-via-lactea/ Mon, 29 Jan 2024 17:45:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=194670

Junte-se a nós na exploração deste fascinante aglomerado de estrelas e desvende os mistérios que aguardam no cosmos.

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Imagine olhar para o céu noturno e contemplar as estrelas, sabendo que algumas delas fazem parte de uma galáxia vizinha, uma que está mais próxima da nossa que qualquer outra.

Tal galáxia, um aglomerado de estrelas, demais astros, poeira e mistérios, não apenas desafia nossa compreensão do universo, mas também nos convida a explorar as fronteiras do já conhecido.

Qual seria essa galáxia, tão próxima, mas ao mesmo tempo tão distante de nós?

Qual a galáxia mais próxima?

Nossa vizinhança estelar abriga Proxima Centauri, a estrela mais perto do Sistema Solar após o Sol, localizada a 4,2 anos-luz de distância.

Esta anã vermelha faz parte do intrigante sistema Alpha Centauri, também composto por Alpha Centauri A e B.

Seguindo nossa viagem estelar, encontramos a Estrela de Barnard, outra anã vermelha, que se situa a 5,96 anos-luz de distância de nós. Esse astro, embora próximo em termos astronômicos, permanece um mistério em muitos aspectos.

Galáxia de Andrômeda, a vizinha da Via Láctea – Imagem: David Hajnal/Getty Images/Reprodução

Um pouco mais distante, a 6,5 anos-luz, encontra-se Luhman 16, um sistema binário de anãs marrons, apresentando uma composição e dinâmica que desafiam nossa compreensão.

E a apenas 7,2 anos-luz, temos a WISE 0855-0714, conhecida por ser a anã-marrom mais fria já descoberta, adicionando diversidade ao nosso entendimento do cosmos.

Nossa galáxia, a Via Láctea, faz parte de um conjunto maior, o Grupo Local, e aí encontramos a Galáxia de Andrômeda, também conhecida como Messier 31.

Localizada a aproximadamente 2,54 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Andrômeda, esta galáxia espiral é a maior do grupo, sendo visível a olho nu sob condições ideais.

Andrômeda tem uma magnitude aparente de 3,4 e foi objeto de estudo desde a Antiguidade, com registros remontando a 905 d.C., feitos por Al Sufi, e posteriormente incluída no catálogo de Charles Messier em 1764.

Com um diâmetro de cerca de 220 mil anos-luz e mais de um trilhão de estrelas, Andrômeda supera a Via Láctea em escala.

Seu detalhe mais fascinante talvez sejam os dois núcleos, P1 e P2, formados por bilhões de estrelas e separados por apenas cinco anos-luz, representando uma maravilha da astronomia e um convite constante à exploração do universo.

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Misteriosa formação dos magnetares pode desafiar a compreensão atual da Física https://multiversonoticias.com.br/misteriosa-formacao-dos-magnetares-pode-desafiar-a-compreensao-atual-da-fisica/ Mon, 11 Sep 2023 18:22:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=169315

Com um poder de magnetismo com mais de 43 mil vezes o do nosso Sol, estes astros se destacam no Universo

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A vastidão do Universo é uma fonte infinita de maravilhas e descobertas fascinantes. Além das vistas maravilhosas, o espaço também é repleto de possibilidades surpreendentes que desafiam nossa compreensão e nos deixam cada vez mais curiosos.

Embora possa haver uma variedade de infinitude comparável à do próprio Universo, há uma série de astros que protagonizam os céus, destacando-se com o tamanho de sua beleza, brilho, dimensão e influência física no espaço.

Entre esses astros, as estrelas de nêutrons e os magnetares se destacam como duas figuras enigmáticas, cujas peculiaridades ainda não são totalmente explicadas pelos conhecimentos humanos atuais.

Em particular, os magnetares são ainda mais interessantes, com campos magnéticos que o cercam de forma tão poderosa que é incomparável aos do nosso Sol, com mais de 43 mil vezes o poder do campo magnético de nossa estrela.

A tamanha notoriedade de seu campo atraiu os olhares da comunidade científica, que ainda busca esclarecer os processos de sua formação.

Os astros de maior magnetismo do Universo ainda não contam com explicação

Foto: Reprodução

Para entender o interesse dos cientistas nos magnetares, deve-se primeiramente saber que são resultados de eventos relacionados a estrelas de nêutrons, as quais, por sua vez, são corpos produzidos após a morte de uma estrela em uma explosão de supernova.

Imagine uma estrela com a massa do nosso Sol, mas inteiramente compactada em uma escala próxima à de uma cidade. Pois é exatamente disso que essas estruturas cósmicas se tratam.

Mas o que chama ainda mais atenção é o seu enorme campo magnético, notável até a 3 mil anos-luz de distância da Terra.

A misteriosa HD 45166

Recentemente, cientistas descobriram a HD 45166, localizada na constelação de Monoceros. Essa estrela, uma variante luminosa das estrelas Wolf-Rayet, é intrigante por várias razões. Ela é menor em proporção e luminosidade, além de ter uma alta quantidade de hélio.

O interessante é que teorias sugerem que a estrela seja formada a partir de uma fusão de duas outras menores, algo que não estaria de acordo com as teorias atuais da Física.

E caso a previsão esteja correta, essa estrela de nêutrons amadurecerá ao longo de bilhões de anos até explodir fortemente, resultando em um magnetar. Contudo, nenhuma teoria totalmente aceita pela comunidade está disponível ainda.

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James Webb pode ter encontrado primeiras estrelas com presença de matéria escura do Universo https://multiversonoticias.com.br/james-webb-pode-ter-encontrado-primeiras-estrelas-com-presenca-de-materia-escura-do-universo/ Sat, 22 Jul 2023 19:41:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/james-webb-pode-ter-encontrado-primeiras-estrelas-com-presenca-de-materia-escura-do-universo/

O universo é repleto de informações e fenômenos que ainda não conseguimos entender, explicar ou sequer detectar. Contudo, o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais aprimoradas possibilitou a criação de satélites e telescópios com capacidade surpreendente de recolhimento e análise de dados, como o atual James Webb. A cada nova divulgação envolvendo o telescópio espacial, […]

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O universo é repleto de informações e fenômenos que ainda não conseguimos entender, explicar ou sequer detectar. Contudo, o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais aprimoradas possibilitou a criação de satélites e telescópios com capacidade surpreendente de recolhimento e análise de dados, como o atual James Webb.

A cada nova divulgação envolvendo o telescópio espacial, cientistas de todo o mundo ficam impressionados e intrigados com as descobertas.

Por isso, a comunidade científica mostrou-se empolgada com a possibilidade de o telescópio James Webb ter encontrado indícios das primeiras estrelas negras já vistas no Universo. Essas seriam as mais antigas já observadas, algo que, até então, era apenas uma concepção teórica.

James Webb pode ter confirmado a existência de estrelas negras

Foto: Super Interessante/Reprodução

O James Webb foi lançado em 2021, com o objetivo de coletar informações sobre os primeiros corpos formados no início do Universo, logo após o Big Bang.

No fim do ano passado, o telescópio coletou imagens do que poderiam ser as primeiras galáxias formadas. Contudo, alguns pesquisadores acreditam que os corpos encontrados sejam de estrelas negras gigantes.

Vale ressaltar que essas estrelas, embora assim sejam chamadas, não são exatamente negras. Na realidade, elas podem ter um brilho um bilhão de vezes mais forte do que o do Sol, além de massa e diâmetro milhões de vezes superiores. Foi justamente esse alto índice de luminosidade que permitiu a captação de algo tão distante e antigo no Universo.

De acordo com a pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences, conduzida por cientistas da Universidade do Texas, em Austin, e da Universidade Colgate, essas estrelas são alimentadas por processos que envolvem matéria escura.

Para se ter uma noção, o tamanho dos objetos é tão grande que sua medida é de cerca de dez unidades astronômicas (10 ua), ou seja, dez vezes a distância entre a Terra e o Sol. Isso significa que, se eles estivessem no lugar do Sol, todos os planetas até a órbita de Saturno seriam engolidos por sua grandiosidade.

Diferença entre estrelas comuns e negras

As estrelas comumente vistas, como o Sol e todas as demais perceptíveis a olho nu, formam-se a partir da força gravitacional exercida em uma grande nuvem de poeira cósmica.

Por sua vez, essa poeira se aglomera ao ponto de pressionar os átomos até sua fusão nuclear, formando novas partículas em um processo que gera uma enorme quantidade de luz, calor e radiação.

Por outro lado, as estrelas negras também possuem a propriedade de serem formadas por matéria escura, ainda que em pequena quantidade. Essa matéria não interage com as ondas eletromagnéticas e se aniquila quando colide com matéria bariônica (a matéria comum que constitui tudo o que vemos).  

Contudo, sua presença é percebida pela influência gravitacional no Universo, constituindo cerca de 85% de toda a matéria existente, sem a possibilidade de detecção visual.

Os cientistas do estudo têm procurado evidências de suas teorias sobre estrelas negras há mais de 15 anos sem sucesso. No entanto, isso não constitui um longo período, considerando que as teorias de Albert Einstein só foram comprovadas recentemente.

Qual é a explicação dos cientistas?  

A ideia da explicação surgiu após a identificação do brilho de três galáxias muito antigas no Universo, formadas aproximadamente 330 milhões, 370 milhões e 400 milhões de anos após o Big Bang. Esse último evento ocorreu há 13,8 bilhões de anos e deu origem a tudo que conhecemos.

Foto: Pontos vermelhos referentes às possíveis estrelas escuras (NASA/ESA/Reprodução)

No entanto, essas formações seriam estranhas devido ao seu desenvolvimento, por isso alguns físicos propuseram essa explicação. Em relação às estrelas, Katherine Freese, autora sênior do estudo e astrofísica da Universidade do Texas, explica:

“Eles são feitos de matéria atômica e alimentados por uma pequena quantidade de matéria escura que se encontra em seu interior. Uma estrela escura supermassiva é tão brilhante quanto uma galáxia inteira, portanto, pode ser uma coisa ou outra.”

Os dados resgatados até o momento não são suficientes para confirmar essa hipótese. Contudo, o James Webb ainda pode fornecer evidências conclusivas para alguma explicação, considerando que as condições extremas do Universo jovem permitem tais formações.

Além disso, a energia liberada pela aniquilação de antipartículas, ou seja, matéria escura, é capaz de atingir impressionantes 10 mil graus Celsius, temperatura maior que a média da superfície solar.  

Mesmo assim, o fato é que a detecção dos corpos pelo telescópio representa um avanço significativo no conhecimento humano. Além disso, conforme menciona Freese, pode revelar as primeiras informações sobre partículas escuras presentes na imensidão cósmica em que vivemos.  

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Qual o real significado de sonhar com estrelas? Resposta é CHOCANTE https://multiversonoticias.com.br/qual-o-real-significado-de-sonhar-com-estrelas-resposta-e-chocante/ Tue, 11 Jul 2023 16:59:02 +0000 https://multiversonoticias.com.br/qual-o-real-significado-de-sonhar-com-estrelas-resposta-e-chocante/

Ainda não existem explicações científicas exatas sobre o sonho, tanto do ponto de vista de sua construção, quanto de seus significados. No entanto, existem diversas formas de interpretar um sonho, segundo alguns especialistas no assunto. Nesse sentido, destacamos o significado dos sonhos com estrelas, um tema bastante comum para muitas pessoas. A seguir, entenda o […]

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Ainda não existem explicações científicas exatas sobre o sonho, tanto do ponto de vista de sua construção, quanto de seus significados. No entanto, existem diversas formas de interpretar um sonho, segundo alguns especialistas no assunto.

Nesse sentido, destacamos o significado dos sonhos com estrelas, um tema bastante comum para muitas pessoas. A seguir, entenda o que eles podem estar querendo trazer à sua consciência.

Interpretação de sonhos estelares

Caso você tenha sonhado recentemente com estrelas, pode ter recebido uma resposta para várias áreas da vida. Mas pode ficar tranquilo, pois a presença dos astros durante o seu sono representa algo positivo.

O significado dos sonhos com estrelas varia de acordo com a forma como elas apareceram para você. Veja algumas possibilidades:

Chuva de estrelas

Essa bela imagem, quando presente nos sonhos, significa que a pessoa está trilhando caminhos adequados e que, em breve, conseguirá atingir os seus objetivos e desejos. Não significa que está tudo pré-determinado pelos céus, mas que a sua determinação receberá o reconhecimento adequado.

Estrela cadente

Cuidado com esse tipo de sonho, ele pode representar um alerta! A sua vida pode passar por grandes mudanças e, para isso, você precisa se preparar. Mesmo sendo uma possível mudança positiva, ela pode vir acompanhada de algumas turbulências, por isso, é preciso entender o motivo pelo qual ela ocorrerá.

Estrela brilhosa

Esse tipo de objeto representa uma pessoa única que chegará em breve na sua vida. Ela será a conexão que você sempre desejou, e você conseguirá perceber que esse encontro como um grande presente.

Estrela-do-mar

O animal representa notícias positivas! Certamente você está agindo da melhor forma e as suas escolhas trarão bons frutos em breve.

Estrela apagando

Caso essa estrela tenha aparecido durante o seu sono, isso significa que a sua vida precisa de mais equilíbrio. Além disso, essa pode ser uma forma de chamar a atenção para os caminhos errados escolhidos e a necessidade de se focar no que pode te fazer melhorar e não se abater.

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Astrofísicos holandeses afirmam: o Universo está evaporando! https://multiversonoticias.com.br/astrofisico-revelam-que-o-universo-esta-evaporando/ Thu, 08 Jun 2023 18:42:37 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=150889
Universo

Novos estudos de astrofísicos na Holanda revelam que o Universo está evaporando. Saiba mais sobre o que está ocorrendo!

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Universo

Uma nova pesquisa lançada por astrofísicos da Radboud University, na Holanda, está mudando a maneira como entendemos o Universo.

De acordo com o estudo publicado na Physical Review Letters, a radiação emitida por objetos no Sistema Solar pode ter um efeito significativo nos campos quânticos ao redor deles. Desse modo, segue a teoria de Stephen Hawking de que os buracos negros evaporam com o tempo.

Os pesquisadores Michael Wondrak, Walter van Suijlekom e Heino Falcke afirmam que é possível encontrar essa forma de radiação, conhecida como “radiação Hawking”, em objetos em todo o Universo. Portanto, isso sugere que o Universo está evaporando gradualmente.

O estudo revela que, além dos buracos negros, a curvatura do espaço-tempo desempenha um papel importante na criação dessa radiação.

Objetos massivos no Sistema Solar causam a curvatura do espaço-tempo ao redor deles, resultando em mudanças nos campos quânticos e gerando partículas com características semelhantes à radiação de Hawking.

Universo
Imagem: Nasa

A importância da descoberta

Segundo os pesquisadores, isso significa que objetos sem horizonte de eventos, como os restos de estrelas mortas e outros objetos de grande porte no Universo, também podem emitir esse tipo de radiação.

Com o passar do tempo, essa radiação levaria ao processo de evaporação, fazendo com que tudo no Universo eventualmente desaparecesse, assim como os buracos negros.

Essa descoberta não apenas reforça nossa compreensão da radiação de Hawking, mas também tem implicações profundas em relação ao futuro do Universo.

Heino Falcke ressalta que essa nova compreensão muda nossa visão sobre a radiação de Hawking e nossa perspectiva do Universo como um todo.

Ainda, essa pesquisa nos leva a repensar a evolução e o destino do Universo. A ideia de que tudo eventualmente vai evaporar é surpreendente e desafia nossa compreensão anterior.

Ainda há muito a ser explorado nessa área, e pesquisas futuras continuarão a avançar nosso conhecimento sobre o Universo e suas propriedades fundamentais.

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Cientistas encontram estrelas antigas que desvendam segredos do universo primordial https://multiversonoticias.com.br/estrelas-antigas-desvendam-segredos-do-universo/ Thu, 01 Jun 2023 20:41:28 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=148729
O início de tudo: Estrelas antigas revelam pistas sobre a formação do universo

Cientistas descobrem estrelas antigas que trazem à tona segredos sobre o universo e abrem portas para expandir nossa compreensão sobre o tema.

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O início de tudo: Estrelas antigas revelam pistas sobre a formação do universo
O início de tudo: Estrelas antigas revelam pistas sobre a formação do universo
Imagem: Reprodução/FreePik

Recentemente, foram identificadas estrelas que são aproximadamente 10 mil vezes maiores que o Sol. Esses astros são considerados “fósseis” pelos cientistas e foram identificados pelo Telescópio Espacial James Webb.

Os pesquisadores acreditam que essas estrelas podem revelar mais sobre o início da formação do universo, já que elas estariam entre as primeiras a se formar no espaço.

Estrelas 10 mil vezes maiores que o Sol

Em pesquisa publicada na revista Astronomy & Astrophysics, Corinne Charbonnel, astrofísica da Universidade de Genebra, na Suíça, falou mais sobre o assunto:

“Hoje, graças aos dados coletados pelo Telescópio Espacial James-Webb, acreditamos ter encontrado as primeiras pistas da presença dessas estrelas extraordinárias”, afirma a astrofísica.

Existem entre 100 mil e um milhão de estrelas classificadas como aglomerados globulares, que possuem características semelhantes. Os núcleos dessas estrelas são mais quentes do que os astros “comuns” do universo observável.

Os pesquisadores que estudam o caso acreditam que todas elas se formam ao mesmo tempo, e que a alta temperatura encontrada em seu núcleo provavelmente é uma consequência do excesso da queima de hidrogênio.

Além disso, os pesquisadores notaram um aglomerado de outras estrelas menores que colidiram umas com as outras, formando estrelas mais massivas e com energia extra.

“Aglomerados globulares têm entre 10 e 13 bilhões de anos, enquanto a expectativa de vida máxima das superestrelas é de dois milhões de anos.” […] “Eles, portanto, desapareceram muito cedo dos aglomerados que são observáveis atualmente . Restam apenas resquícios indiretos”, disse Mark Gieles, pesquisador da Universidade de Barcelona.

Mark continua:

“Se o cenário de estrelas supermassivas puder ser confirmado por estudos futuros, isso fornecerá um passo importante para nossa compreensão dos aglomerados globulares e para a formação de estrelas supermassivas em geral, com inúmeras implicações importantes.”

Com a união dessas estrelas, elas conseguiram prolongar a sua vida. Contudo, caso os estudos prossigam normalmente, será possível descobrir muito mais informações sobre a formação do universo através desses astros gigantes.

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A luz que brilhou no céu: conheça a história da supernova SN 1054 https://multiversonoticias.com.br/a-luz-que-brilhou-no-ceu-conheca-a-historia-da-supernova-sn-1054/ Sun, 07 May 2023 21:41:17 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=137495

Estudando o universo: Como a supernova SN 1054 mudou nossa compreensão do cosmos. Veja a incrível história que aconteceu a mais de 1000 anos!

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Tudo na vida tem um começo e um fim, e isso inclui as estrelas. A morte delas é um processo inevitável, que ocorre quando seu combustível se esgota e sua estrutura começa a se contrair, causando uma explosão conhecida como supernova.

Essa é uma das maiores explosões que podem ocorrer no universo, capaz de produzir mais energia em segundos do que o Sol em toda a sua vida.

Embora não seja um fenômeno comum de se observar, a história nos fornece exemplos de supernovas que ocorreram em épocas passadas. Um desses exemplos ocorreu em 1054, quando uma estrela explodiu e se tornou visível como uma luz brilhante no céu por vários meses.

Essa explosão, que ficou conhecida como a supernova SN 1054, foi observada por astrônomos chineses, japoneses e possivelmente por outras culturas em todo o mundo. A SN 1054 foi tão brilhante que pôde ser vista durante o dia por várias semanas e à noite por quase dois anos.

Foto: Jurik Peter/Shutterstock

A nebulosa Caranguejo

A explosão da supernova lançou uma grande quantidade de material no espaço, que consequentemente formou a nebulosa do Caranguejo, que ainda é visível hoje.

A nebulosa do Caranguejo, visível no céu desde a explosão da supernova SN 1054, tem sido uma fonte de fascínio e estudo para astrônomos em todo o mundo. Através da observação e análise, os cientistas foram capazes de calcular o ano aproximado em que a luz brilhante foi vista no céu.

Os astrônomos usaram técnicas como a medição da expansão da nebulosa e análise de registros históricos para determinar que a supernova SN 1054 ocorreu há quase mil anos. Especificamente, uma luz brilhante vista no céu foi resultado da explosão de uma estrela localizada na constelação de Touro.

A observação da SN 1054 teve um impacto significativo na compreensão das estrelas e das explosões estelares. Hoje, sabemos que as supernovas são cruciais para a criação de elementos pesados ​​no universo, incluindo aqueles que compõem a vida na Terra.

A supernova SN 1054 e outros eventos como este continuam a ser uma fonte de fascínio para astrônomos e amantes da astronomia em todo o mundo.

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