Você já teve a sensação de mencionar um produto ou marca em uma conversa, apenas para ser surpreendido com anúncios relacionados em suas redes sociais pouco tempo depois? Seria coincidência ou será que nossos celulares nos ouvem? A resposta pode surpreendê-lo.

Você tem sido espionado pelo seu celular?

Seu celular está te ouvindo? – Imagem: Canva Pro/Reprodução

A experiência de ser “observado” pelo celular é mais comum do que pensamos. Após realizar uma pesquisa, muitos de nós nos deparamos com anúncios e sugestões direcionadas ao tema buscado.

Embora essa seja uma estratégia de marketing para personalizar a publicidade, a invasão à nossa privacidade é inevitável.

A suspeita de que nossos dispositivos nos escutam é verdadeira. Assistentes virtuais como Siri, Google Assistente e Alexa constantemente nos ouvem, necessitando dessa habilidade para ativar comandos de voz e oferecer suporte aos usuários.

No entanto, a questão é: até que ponto tal escuta é invasiva? As empresas utilizam essas gravações para melhorar a qualidade do serviço ou para fins de marketing, assim transformam nossos assistentes virtuais quase em um mecanismo de busca personalizado.

Testando seu celular

A boa notícia é que é possível verificar se seu aparelho tem espionado você. Crie uma “armadilha” simples:

• Escolha um tema improvável: opte por algo que normalmente não estaria associado à sua personalidade, algo sobre o qual você nunca fala;

• Isole o tópico do seu celular: evite buscar informações sobre o assunto em qualquer dispositivo. Certifique-se de que não tenha pesquisado o tema em buscadores anteriormente;

• Palavras-chave como gatilho: pense em uma lista de palavras-chave que possam acionar mecanismos de busca;

• Discuta o tópico em voz alta: faça isso próximo ao seu celular, sozinho ou com outra pessoa, por vários minutos ao longo de alguns dias.

Depois disso, observe se novos anúncios começaram a direcioná-lo nas redes sociais e Google. Caso a resposta seja afirmativa, é provável que seu telefone tenha facilitado a exibição desses anúncios para você.

Protegendo sua privacidade: dicas práticas

A legalidade desse monitoramento está ligada aos termos e condições dos provedores de serviços. Ao utilizar assistentes virtuais, damos consentimento para essa prática. Contudo, é ilegal se um aplicativo espionando você sem consentimento.

Para proteger sua privacidade, siga estas dicas:

• Revise as permissões dos aplicativos;
• Instale uma VPN para criptografar seu tráfego;
• Limpe suas atividades e desative a gravação de áudio;
• Escolha cuidadosamente as informações que compartilha.

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Aquela sensação de que somos ouvidos o tempo todo e que isso fundamenta propagandas que chegam até nós pelo celular pode não ser tão maluca assim.

Embora alguns considerem esse pensamento uma grande teoria da conspiração, a realidade comprova exatamente o contrário.

A imprensa dos Estados Unidos repercutiu, nos últimos dias, a descoberta de que empresas de marketing confessaram acessar os microfones dos celulares para coletar dados e direcionar anúncios publicitários. E detalhe: tudo isso sem autorização prévia do usuário.

Uma das companhias envolvidas faz parte do Cox Media Group e trabalha na execução desse serviço, chamado “Escuta Ativa”.

Fora ela, representantes de outra empresa, a MindShift, também falaram abertamente sobre o assunto em um podcast.

Foco na tarefa

Cuidado com o que você fala perto do celular, pode estar sendo monitorado – Fonte: Internet/Reprodução

O serviço executado por essas companhias foca na distribuição de anúncios para os chamados “compradores prontos”, aquelas pessoas que falam próximo ao celular sobre algum produto que desejam comprar ou adquirir.

A ação, em tempo real, consiste em promover anúncios e promoções, especialmente em redes sociais como Instagram e Facebook, dos mesmos itens citados pelo proprietário do aparelho.

É impossível não se espantar ao perceber esse mecanismo, na prática. A tecnologia utilizada para isso é mantida em segredo pelas empresas envolvidas.

Nos EUA, as reportagens descobriram, por exemplo, a adesão ao serviço de uma concessionária de carros de luxo, uma locadora de imóveis, uma ONG e uma prestadora de reparos domésticos, ou seja, segmentos diferentes.

Negócios pequenos e grandes

Durante a entrevista ao podcast, os representantes da MindShift explicaram que a tecnologia de reconhecimento de voz seria fornecida por um parceiro antigo. Além disso, a função já é aplicada tanto em negócios pequenos quanto grandes.

O processo é tão personalizado que quem contrata o serviço de divulgação pode determinar o raio de alcance das detecções de voz e da exibição de anúncios.

Existe até um pixel de rastreamento que é adicionado ao site para oferecer métricas de visualização e acesso.

Outro aspecto curioso é que a prática não se restringiria aos celulares. Ela também tem potencial de ser empregada em assistentes inteligentes, como a Alexa, e em televisores. Ou seja: o monitoramento é constante.

Como se proteger

A descoberta, claro, é um grande escândalo, pois evidencia a insegurança e a falta de proteção a dados privados.

No Brasil, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) proíbe o uso de informações sem a autorização do cidadão.

A possibilidade de escuta remota do que é dito perto de celulares, no entanto, demonstra-se algo assustador, pois resta pouca alternativa de reação ao usuário.

Para se proteger desse tipo de situação, a única saída, muitas vezes, é tirar o aparelho de perto ou desligá-lo. Nos celulares Android e iPhone, é possível controlar o uso do microfone por um aplicativo instalado no aparelho. Vale a pena ficar atento a isso.

Os sistemas costumam emitir notificações quando o recurso é ativado e o usuário recebe alertas quando o microfone está ligado fora dos momentos de uso.

Outra saída é prestar atenção às políticas de privacidade de aparelhos e aplicativos em geral. É importante conhecer as preferências que controlam ou restringem o que é ouvido e armazenado para cada solução. Se você não estiver de acordo ou suspeitar de algo, interrompa a utilização.

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Viver na era da tecnologia traz inúmeras vantagens, mas também apresenta riscos de espionagem que podem comprometer a nossa privacidade e segurança. Em um mundo cada vez mais conectado, onde dispositivos inteligentes estão presentes em todos os aspectos de nossa vida, é essencial estar ciente dos potenciais perigos.

A coleta de dados pessoais por empresas e governos, aliada à possibilidade de dispositivos serem hackeados, ameaça nossa privacidade. Ademais, o uso de malwares e a análise de comportamento suscitam preocupações acerca da segurança cibernética e da liberdade individual.

Reduzir esses riscos requer a adoção de práticas de segurança, tais como a realização de atualizações regulares, a criação de senhas robustas e a consciência sobre o compartilhamento de informações. Encontrar um equilíbrio entre a conveniência tecnológica e a proteção da privacidade é crucial neste cenário em constante evolução.

Atualmente, por exemplo, dispositivos de rastreamento, como os populares AirTags, da Apple, já fazem parte de nossas vidas. Embora eles tenham um propósito legítimo, como auxiliar na localização de objetos perdidos, seu uso também pode ser explorado por indivíduos mal-intencionados.

Foto: Reprodução

Reconhecendo esse problema, o sistema operacional Android lançou uma ferramenta, com o objetivo de manter os usuários informados e protegidos contra o rastreamento indesejado. A seguir, vamos explorar o passo a passo desse novo recurso e como ele pode garantir a sua privacidade.

Recurso do Android contra o rastreamento indesejado

O sistema operacional Android já possui um sistema integrado de detecção de rastreadores, o que dispensa a necessidade de instalação de aplicativos adicionais. Essa funcionalidade pode ser acessada pelos usuários por meio de uma atualização dos serviços do Google Play.

Para acessar esse recurso, basta abrir as configurações do celular Android. Dentro desse menu, localize e toque na seção “Segurança e Emergências”. Essa etapa é padronizada na maioria dos dispositivos Android, garantindo que os usuários possam facilmente encontrar essa função.

Nesta seção, os usuários encontrarão a opção “Alertas sobre Dispositivos de Rastreamento Desconhecidos”. Se não estiver visível imediatamente, não há motivo para preocupação. A realização de uma atualização dos aplicativos via Google Play normalmente adicionará essa opção.

Uma vez nesta seção, o smartphone começará a notificá-lo sobre a detecção de dispositivos de rastreamento nas proximidades. Ainda é possível realizar uma busca manual por dispositivos suspeitos. No entanto, é importante lembrar de nunca desativar a função “Permitir Alertas”, pois isso comprometeria o papel de vigilante do dispositivo.

Caso algum rastreador seja detectado, o Android não apenas identificará a presença, mas também permitirá uma investigação mais profunda. Ao clicar sobre o dispositivo detectado, você poderá acessar informações adicionais sobre ele.

Se sentir que você está sendo monitorado, existe a opção de fazer o dispositivo emitir um som discreto. Instruções adicionais sobre como desativar o dispositivo também podem ser encontradas nessa etapa.

Seguindo essas etapas simples e eficazes, você estará preparado para navegar no mundo digital com confiança renovada e a garantia de que a sua privacidade permanecerá intacta. Com esse novo recurso de detecção de rastreadores do Android, essa proteção está ao alcance de todos os usuários.

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(Foto: Thai Nguyen/Unsplash)

Com a tecnologia atual disponível, hackear um smartphone, dependendo da marca, não é uma tarefa fácil, já que as empresas buscam constantemente encontrar maneiras de proteger seus usuários. No entanto, é importante ficar atento a possíveis sinais de espionagem.

É verdade que, em muitos casos, seu próprio  celular  pode indicar quando alguém está espionando você através da câmera do seu telefone. A seguir, saiba como descobrir se você está sendo vigiado.

2 sinais para ficar atento!

Existem dois sinais principais aos quais você deve prestar atenção. O primeiro deles é quando você percebe que a câmera está conectada.

Como saber disso? Geralmente, os smartphones possuem uma luz indicadora que informa quando a câmera está em funcionamento. Se você notar essa luz acesa sem motivo aparente, é um indicativo de que algo está errado e você precisa ficar alerta.

O segundo sinal a ser observado é o comportamento da bateria. Quando alguém está usando o seu celular sem o seu conhecimento, isso geralmente resulta em um consumo de energia maior do que o habitual.

Consequentemente, a bateria do seu telefone pode descarregar mais rápido. Além disso, você pode perceber que o sistema operacional está funcionando de maneira estranha e mais lentamente do que o habitual.

Como manter a segurança do smartphone?

Então, como se proteger da melhor forma possível? De acordo com Adrianus Warmenhoven, especialista em segurança cibernética da empresa NordVPN, a melhor maneira de prevenir a espionagem é manter seus aplicativos e sistema operacional sempre atualizados.

As atualizações ajudam a corrigir possíveis erros de segurança, dificultando o acesso de terceiros não autorizados. Outra dica importante é evitar o download de aplicativos ou arquivos de fontes não seguras.

Opte sempre por baixar aplicativos da loja oficial do seu smartphone, pois eles passam por um processo de verificação e possuem menor chance de conter um malware.

Além disso, é fundamental proteger o seu telefone com senhas seguras e ativar recursos de segurança, como o login de dois fatores sempre que possível. Evite ainda compartilhar informações pessoais ou clicar em links suspeitos em mensagens ou e-mails.

Vale novamente lembrar que, embora seja possível que alguém espione você através da câmera do seu celular, é importante ficar atento a sinais como a luz indicadora da câmera conectada ou um consumo de bateria incomum.

Mantenha seus aplicativos e sistemas operacionais atualizados, evite fontes não confiáveis para downloads e tome cuidados gerais de segurança digital para proteger sua privacidade.

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Novo sucesso de audiência da Netflix, lançado no dia 23 de março deste ano, a série “O Agente Noturno” segue liderando o ranking das top 10 séries mais assistidas na plataforma desde sua estreia.

A série de espionagem ultrapassou na última semana a produção classificada como drama, da mesma plataforma, “Inventando Anna”, entrando para o ranking das séries em inglês mais populares da história da plataforma.

No ranking brasileiro, “O Agente Noturno” também não fica para trás, ele lidera o top 10 dos brasileiros por semanas seguidas. Entretanto, nem todas as pessoas assistiram à série, por isso, separamos tudo o que você precisa saber antes de dar play nesse novo seriado viral.

Sinopse de ‘O Agente Noturno’

A série mostra a rotina de Peter Sutherland, um agente do FBI que trabalha no porão da Casa Branca. Seu emprego consiste em vigiar um telefone que nunca toca, o que deixa Peter frustrado por acreditar que seu trabalho é monótono demais para ele.

Entretanto, um dia o telefone finalmente toca e revela uma chamada com Rose Larkin, que lhe expõe uma conspiração contra o governo dos Estados Unidos.

Trabalhando como uma equipe, os dois irão se envolver em uma investigação perigosa para salvar o país, o detalhe é que Peter e Rose não podem confiar em absolutamente ninguém.

Direção e elenco da série da Netflix

A série é uma adaptação do livro de mesmo nome, publicado em 2019, do escritor norte-americano Matthew Quirk.

A primeira temporada foi lançada com 10 episódios e sofreu algumas modificações em comparação com o roteiro original. O showrunner, roteirista e produtor Shaw Ryan preferiu fazer dessa forma para que o seriado recebesse a aprovação do autor do thriller.

O público se envolve na história e na investigação para descobrir quem está traindo a Casa Branca, a trama é cheia de reviravoltas e surpresas e conta com elenco de peso. Como dupla principal de protagonistas, os atores Gabriel Basso e Luciane Buchanan interpretam Peter Sutherland e Rose Larkin.

Além da dupla de protagonistas, a série ainda conta com nomes como Hong Chau como Diane Farr; Fola Evans-Akingbola interpreta Chelsea Arrington; DB Woodside é Monges Erik; Eve Harlow como Ellen; Phoenix Raei interpreta Dale; Sarah Desjardins como Maddie Redfield; e, por fim, Enrique Murciano é Ben Almora.

E é claro que, com todo esse sucesso e estouro de audiência, a Netflix não iria perder a oportunidade de renovar o seriado: “O Agente Noturno” foi oficialmente renovado para a 2ª temporada, composta também por 10 episódios.

Shaw Ryan, diretor da série, revela estar empolgado com a notícia e compartilhou com os fãs quais são suas expectativas para a próxima temporada.

“Não poderíamos estar mais orgulhosos e empolgados para começar a 2ª temporada e poder compartilhar novas aventuras de ação noturna com nossos fãs”, afirmou.

Ryan já assinou outras obras de sucesso, como, “S.W.A.T,”, “Chicago Code”, “The Shield-Acima da Lei”, “Welcome to Hollywood”, entre outras.

A segunda parte da série tem previsão de estreia para 2024, e por enquanto a primeira temporada da série está disponível no catálogo da Netflix. Ficou curioso? Quer saber mais? Então confira o trailer de “O Agente Noturno” logo abaixo:

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Embora a tecnologia tenha evoluído e agora possamos trabalhar com notebooks, carregá-los para todos os lados, ou até mesmo ter um celular com uma incrível potência, é preciso tomar cuidado com criminosos astutos que estão sempre procurando brechas para poder invadir o nosso sistema.

Alguns desses criminosos aproveitam até mesmo para realizar espionagem por meio do nosso smartphone. Isso mesmo! Por essa e outras razões, é necessário redobrar o cuidado  ao clicarmos em links e ao baixarmos aplicativos.

Diante disso, trouxemos algumas dicas essenciais que poderão ajudá-lo(a) a proteger o seu celular de ataques cibernéticos e impedir que seja pego(a) de surpresa ao descobrir que há alguém espionando-o(a).

Na maioria das vezes, as espionagens acontecem após baixar um software espião, que invade todos os demais aplicativos do seu dispositivo.

Então, se quiser descobrir como evitar que ações assim aconteçam com você, e se ainda quiser saber como descobrir se seu celular está sendo acessado ou não, continue a leitura.

Como sei que alguém está espionando pelo meu celular?

É muito comum que a espionagem aconteça por meio de downloads de aplicativos em lugares inadequados, isto é, em sites que não sejam oficializados pelo sistema operacional do seu dispositivo.

Muitas vezes, esses aplicativos possuem em sua composição spywares, que se referem a programas de espionagem. Eles atuam de forma sorrateira e são instalados quando menos se espera.

Assim que entram em contato com seus dados, os criminosos podem ter acesso a uma enorme quantidade de informação, por exemplo, contas, senhas e muito mais. Além de exibir a sua localização.

Mas, afinal, quando eu sei que alguém está infiltrado em meu celular? Há alguns pontos básicos que contribuem para a identificação, são eles:

• comportamentos estranhos: reiniciar sem apertar o botão, entrar em aplicativos que você não solicitou e abrir a câmera sem nenhuma razão;
• calor: normalmente, a bateria do celular começa a esquentar muito devido ao acesso dos criminosos. Por isso, se seu celular esquentar de forma inesperada, sendo que você não utilizou o smartphone, é bom se atentar;
• bateria: é possível que seu dispositivo se descarregue rapidamente em razão do grande uso dele feito pela espionagem.

O que acontece quando invadem meu celular?

Quando a invasão é concluída com sucesso, o criminoso pode ter acesso a várias áreas do seu celular, como câmera, microfone, chamadas de ligação, bloquear seu celular a distância, ter acesso a contas do banco e copiar fotos disponíveis em sua galeria.

Como evitar que isso aconteça?

Há alguns exemplos básicos a respeito do que não deve ser feito em seu smartphone a fim de prevenir algo do tipo. Alguns deles são:

• evite entrar em links que pareçam muito suspeitos;
• não descuide de seu celular, fique atento(a) e observe todos que podem pegá-lo;
• por fim, evite ao máximo baixar apps e outros programas que não estejam na loja oficial de aplicativos do seu aparelho.

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