A Agência Espacial Europeia (ESA) está se preparando para um passo importante em sua busca por planetas semelhantes à Terra.

Em 2026, o satélite PLATO será lançado ao espaço com o objetivo de encontrar exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas fora do nosso sistema solar e que possam abrigar vida.

A ideia é localizar corpos celestes que tenham condições parecidas com as da Terra, como temperatura e presença de água líquida, elementos essenciais para a vida como a conhecemos.

Por que essa missão é tão importante?

Desde a descoberta do primeiro exoplaneta em 1995, cientistas encontraram cerca de 5.700 planetas fora do nosso sistema solar. No entanto, apesar desse número impressionante, ainda há muito que não sabemos sobre eles.

Por exemplo, não temos certeza do que muitos desses planetas são feitos — alguns podem ser rochosos como a Terra, enquanto outros podem ser gasosos ou até mesmo aquáticos.

Nesse cenário, a missão PLATO tem como objetivo preencher essa lacuna de conhecimento, ajudando a determinar a composição, massa, e tamanho dos exoplanetas com uma precisão inédita.

Como o PLATO vai trabalhar?

O satélite PLATO será posicionado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, em um ponto no espaço conhecido como Lagrange-2, uma área gravitacionalmente estável. Equipado com 26 câmeras de alta tecnologia, o PLATO será capaz de monitorar mais de 200 mil estrelas durante dois anos, fotografando cada uma delas a cada 25 segundos.

A ideia é detectar variações sutis no brilho dessas estrelas, um fenômeno conhecido como “trânsito”, que ocorre quando um planeta passa na frente da estrela, diminuindo temporariamente sua luminosidade.

Esses trânsitos permitirão que os cientistas não apenas detectem novos planetas, mas também calculem sua órbita, tamanho e até sua densidade.

Com essas informações, será possível determinar se esses exoplanetas estão localizados na chamada zona habitável, a distância ideal de suas estrelas para que a água líquida possa existir em sua superfície — uma condição essencial para a vida.

A missão PLATO é uma das grandes apostas da ciência para ajudar a entender melhor o nosso lugar no universo.

Descobrir planetas que possam abrigar vida será um dos grandes avanços do século, não só respondendo perguntas antigas da humanidade, mas também nos aproximando de outros mundos.

*Com informações de G1 e Olhar Digital.

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Na última quinta-feira, 12 de setembro, o bilionário norte-americano e co-fundador e CEO da Shift 4 Payments, Jared Isaacman, entrou para a história como o primeiro civil a realizar uma caminhada espacial pela missão Polaris Dawn. No entanto, sua façanha gerou controvérsias ao, supostamente, infringir uma lei espacial internacional vigente há quase 60 anos.

Isaacman, que financiou a missão Polaris Dawn, caminhou pelo espaço na companhia da engenheira Sarah Gillis, da SpaceX. O feito, além de histórico, também serviu para testar os trajes EVA desenvolvidos especialmente pela SpaceX para a missão.

Por que a caminhada espacial é histórica?

Foto de Jared Isaacman, bilionário, empresário e piloto norte-americano. Créditos: Inspiration4 Photos / Flickr

Até o momento, caminhadas espaciais eram realizadas apenas por programas governamentais, sempre sob a regulamentação de autoridades como a NASA. A missão Polaris Dawn, porém, por ser uma iniciativa privada, não se submete ao controle do governo dos Estados Unidos.

Assim que a notícia da caminhada espacial foi divulgada, surgiram debates em torno da legislação espacial internacional.

O tratado que regula atividades no espaço sideral, proposto pela ONU há décadas, estabelece que entidades não governamentais “precisam de autorização e supervisão contínua por parte do respectivo Estado”. Com base nesse artigo, os Estados Unidos, país de origem da SpaceX, deveriam ter supervisionado a caminhada.

Debates sobre brechas na legislação espacial

O tratado espacial em questão foi criado durante a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética e teve como objetivo regular atividades fora da Terra. Contudo, ele não previa a entrada de empresas privadas no cenário. Nas últimas cinco décadas, a participação dessas empresas cresceu significativamente e, hoje, elas exploram o espaço ao lado das agências governamentais.

Em entrevista à Al Jazeera, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) ressaltou que a legislação atual não permite ao órgão regular a segurança de voos espaciais comerciais tripulados, deixando as empresas privadas, como a SpaceX, responsáveis por suas próprias operações no espaço.

Por ora, especialistas afirmam que os Estados Unidos não correm risco de sofrer sanções por descumprir o tratado. No entanto, a missão Polaris Dawn reacende a discussão sobre a necessidade de atualizar as leis que regem as atividades espaciais, visto que a exploração comercial do espaço só tende a aumentar.

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A BioOrbit, empresa inovadora no campo da medicina, fundada em 2023 pela PhD em Nanomedicina, Katie King, se prepara para uma missão revolucionária: produzir remédios, principalmente contra o câncer, no espaço.

Seu objetivo é aproveitar a microgravidade fora da atmosfera terrestre para criar medicamentos mais puros e eficazes do que nunca.

Katie King fundou a empresa BioOrbit em 2023 – Imagem: X, Katie King/Reprodução

Por que desenvolver no espaço?

Muitos podem se questionar: por que o espaço seria o lugar certo para fazer esse tipo de pesquisa?

Bem, a ausência de gravidade no espaço cria condições únicas que podem melhorar significativamente o processo de desenvolvimento de remédios.

Em primeiro lugar, na Terra, a gravidade interfere na formação de cristais de medicamentos, o que pode resultar em produtos finais com menos pureza.

Mas no ambiente de microgravidade do espaço, os cristais podem crescer de maneira mais uniforme e sem interferência.

As células cancerosas também se comportam de maneira ligeiramente diferente no espaço devido à falta de gravidade.

Quando isso acontece, os cientistas veem com mais clareza como os fármacos podem afetar essas células, o que ajuda no desenvolvimento de terapias e remédios eficazes.

O potencial impacto disso na luta contra o câncer é enorme. Os remédios produzidos no espaço podem ser mais direcionados aos tumores, atingindo-os com mais precisão e causando menos danos às células saudáveis ao redor.

Ou seja, menos efeitos colaterais para os pacientes e maior taxa de sucesso no tratamento da doença.

BioOrbit à frente desse trabalho

A BioOrbit já recebeu financiamento da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e se prepara para levar seu projeto à Estação Espacial Internacional. Eles esperam começar os testes de seu processo inovador no início de 2025.

Desenvolver medicamentos na Estação Espacial Internacional promete revolucionar a medicina – Imagem: Olhar Digital/Reprodução

Se tudo correr conforme o planejado, essa iniciativa pode representar um avanço significativo na medicina e na luta contra o câncer.

A capacidade de produzir medicamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais pode transformar a vida de milhões de pacientes no mundo.

Portanto, enquanto olhamos para o futuro, podemos vislumbrar um cenário onde o espaço não é apenas um lugar de exploração cósmica, mas também onde a medicina avança, trazendo esperança e cura para aqueles que lutam contra o câncer.

Com informações do portal Exame.

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Uma nova dimensão dos rituais de luto tem surgido com a evolução da exploração espacial.

Após o falecimento de indivíduos apaixonados por astronomia, famílias têm encontrado uma maneira de homenagear seus entes queridos enviando suas cinzas para a Lua.

Primeira viagem póstuma ao espaço

Cinzas humanas têm sido enviadas à Lua – Imagem: Nasa/Reprodução

No ano de 1998, a NASA enviou as cinzas do astrônomo Eugene Shoemaker para a Lua durante a missão Lunar Prospector, marcando o primeiro envio de cinzas humanas para o espaço.

No entanto, novos serviços oferecidos por empresas privadas estão permitindo que mais pessoas realizem o mesmo feito.

Em janeiro deste ano, a Celestis e a Elysium Space, duas empresas privadas, ofereceram um serviço semelhante, enviando também cinzas e amostras de DNA para a Lua.

O foguete Vulcan Centaur, que partiu da Flórida, carregava a Peregrine, uma sonda encarregada de pousar na Lua.

Apesar da tentativa, uma falha fez com que a Peregrine se desintegrasse ao atravessar a atmosfera terrestre no dia 18 de fevereiro.

Cargas deixadas na Lua geram debate

Aqui, cabe ressaltar que esse curioso serviço tem gerado controvérsias, já que os indígenas da tribo Navajo da América do Norte expressam sua discordância devido ao status sagrado que atribuem à Lua.

O debate se estende até mesmo a outros itens já deixados na superfície lunar, como uma fotografia deixada por Charles Duke durante a missão Apollo 16 em 1972.

Quanto custa enviar itens para a Lua?

A Celestis e a Elysium cobram, em média, 13 mil dólares para enviar uma pequena carga para a Lua, o que equivale a quase 65 mil reais.

Apenas pequenas cápsulas funerárias contendo materiais previamente autorizados podem ser enviadas para a missão lunar.

Apesar dos obstáculos e controvérsias, é inegável que a evolução da exploração espacial está abrindo novas fronteiras, não apenas para a ciência e a tecnologia, mas para práticas comerciais e até mesmo rituais de luto.

Quem sabe como isso pode evoluir à medida que a viagem ao espaço se torna cada vez mais acessível?

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Já se perguntou quantas pessoas estão flutuando acima de nós, além da atmosfera terrestre, neste exato momento?

A ideia de humanos vivendo e trabalhando no espaço pode parecer algo saído diretamente de um romance de ficção científica, mas é uma realidade fascinante e dinâmica que evolui a cada missão espacial.

Enquanto a maioria de nós permanece com os pés firmemente plantados no solo, existe um grupo exclusivo de exploradores que ultrapassam os limites do nosso mundo, vivenciando o que poucos podem sonhar.

Mas como podemos, daqui da Terra, acompanhar esses audaciosos viajantes espaciais e saber quem são eles, de onde vêm e quanto tempo passam orbitando nosso planeta?

A resposta está ao alcance de um clique, e as plataformas digitais oferecem uma janela para tal realidade extraordinária.

Prepare-se para descobrir como você mesmo pode verificar, em tempo real, quantos seres humanos desbravam o desconhecido acima de nós, revelando uma conexão entre nosso cotidiano e o cosmos.

Quantas pessoas estão no espaço?

Neste momento, um grupo de 10 humanos ultrapassou os limites da gravidade terrestre para se aventurar no cosmos, demonstrando a incessante busca da humanidade por conhecimento e exploração.

Tais viajantes, oriundos de diversas nações, encontram-se a bordo de estações espaciais e naves orbitando nosso planeta, com alguns deles marcando presença no espaço há quase 900 dias.

O acesso a informações sobre essas missões e os astronautas envolvidos é facilitado por plataformas digitais dedicadas, como o site Who Is In Space e o aplicativo How Many People in the Space Right Now, disponível exclusivamente para iOS, embora desatualizado no momento.

Tais ferramentas fornecem dados em tempo real sobre quem está no espaço, inclusive detalhes como nacionalidade, nomes e a duração de suas missões.

Você pode conferir a tabela logo abaixo, com todos os detalhes disponíveis:

Tabela de pessoas fora da Terra – Imagem: Who Is In Space/Reprodução

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No início deste mês, mais precisamente dia 4, o astronauta russo Oleg Kononenko alcançou um marco histórico ao completar 880 dias no espaço, estabelecendo assim um novo recorde de permanência fora da Terra.

Ele superou o recorde anterior, que pertencia ao seu compatriota Gennady Padalka, que passou 878 dias, 11 horas, 29 minutos e 48 segundos em órbita. Oleg Kononenko conseguiu o feito em um domingo, dia 4, às 5h30min, horário de Brasília.

Essa é a quinta missão de Oleg Kononenko, de 59 anos, e de acordo com informações da Agência de Notícias Russa (TASS, na sigla em russo), ele deve permanecer em órbita até o dia 23 de setembro deste ano, alcançando a incrível marca de 1.100 dias no espaço.

Em 5 de junho, ele também será o primeiro humano a passar mil dias em órbita. Atualmente, ele está realizando sua missão na Estação Espacial Internacional, contribuindo assim para a exploração e pesquisa espacial.

Astronauta quebra recorde de 2015

Em entrevista à agência de notícias russa TASS, Kononenko expressou sua visão para o futuro da exploração espacial.

Ele enfatizou a importância de construir uma estação espacial que seja um lar real, maior, mais confortável e menos dependente da Terra.

Para isso, recomendou o aprimoramento dos sistemas de regeneração de água, fornecimento de oxigênio e reciclagem de detritos espaciais.

Suas reflexões apontam para um futuro em que os seres humanos possam viver e trabalhar no espaço de forma mais sustentável e autossuficiente.

Oleg Kononenko, astronauta Russo – Imagem: Reprodução.

Padalka, o anterior detentor do recorde agora superado por Oleg Kononenko, decidiu se aposentar em 2017, aos 58 anos.

A decisão foi motivada pelo fato de perceber que não teria a oportunidade de participar de uma sexta missão à Estação Espacial Internacional (ISS) e alcançar mil dias no espaço.

Durante sua quinta missão, Padalka superou o recorde anteriormente mantido por Sergei Krikalev, que passou 803 dias no espaço.

No dia 29 de junho de 2015, Padalka aumentou tal marca para impressionantes 878 dias, consolidando-se como um dos astronautas mais experientes e dedicados da história.

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Em busca de um desafio visual único para agitar seu tempo livre? Os desafios virais continuam conquistando popularidade, e este em particular oferece uma proposta intrigante.

Distante dos tradicionais testes visuais, este desafio transcende a mera busca por um morango em um cenário espacial peculiar; ele é uma experiência sensorial e cognitiva.

Desafio visual: consegue achar o morango perdido?

Imagine-se imerso no cosmos, cercado por planetas majestosos, asteroides imponentes e naves espaciais futurísticas.

Sua missão transcende a mera busca por um morango perdido; é uma jornada pela vastidão cósmica, onde elementos celestiais se entrelaçam de maneira única.

E o mais legal é que este desafio treina não apenas sua visão, mas sua capacidade de discernimento em meio a um panorama astronômico deslumbrante.

Ao contrário dos desafios convencionais, nos quais a confusão visual reina, aqui a clareza rege a lógica deste enigma. Cada elemento da imagem, meticulosamente disposto, aguarda sua percepção aguçada.

Por sua vez, o elemento surpresa, o morango que tanto buscamos, desafia a lógica cósmica ao se camuflar entre os astros.

Morango nas estrelas: teste seu poder de observação no espaço – Imagem: Reprodução

E aí, conseguiu encontrar o morango? Não? Uma dica para acelerar sua busca: concentre-se no lado direito da cena, no qual a complexidade cósmica revela uma simplicidade intrigante.

No mais, saiba que este desafio é ideal para aqueles que buscam animar sua rotina, pois oferece um treinamento divertido de sus habilidades visuais.

Este desafio transcende a mera busca pelo inusitado; é uma experiência de contemplação celestial, uma fusão de realidade e ilusão.

Desafios virais, uma tendência que floresceu na busca por entretenimento inovador, agora incorporam a vastidão do cosmos em um teste cativante.

Agora, caso tenha achado desafiadora a sua procura pelo morango espacial ou queira compartilhar seu sucesso com amigos, a resposta encontra-se logo abaixo.

A resposta está bem aqui!

Solução do desafio – Imagem: Reprodução

Esperamos que tenha conseguido encontrar o morango espacial rapidamente neste desafio visual instigante.

Que sua jornada cósmica pela busca do morango seja repleta de descobertas e diversão!

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O avião espacial robótico da China, conhecido como Shenlong, surpreendeu novamente ao liberar seis objetos misteriosos na órbita da Terra, apenas quatro dias após o lançamento de sua terceira missão.

Designados como OBJETO A, B, C, D, E e F, esses materiais são monitorados por entusiastas espaciais em todo o mundo, que já registraram emissões provenientes de alguns deles.

Avião espacial chinês libera seis objetos enigmáticos

Veículo chinês lança itens estranhos na órbita terrestre – Imagem ilustrativa: Internet/Reprodução

Scott Tilley, um rastreador de satélites e astrônomo amador do Canadá, observou que o sinal emitido pelo OBJETO A se assemelha às emissões de missões anteriores do avião espacial chinês.

Tilley, conhecido por suas análises precisas, descreve os objetos D e E como emitindo sinais ociosos de ‘espaço reservado’, sem dados associados.

Vale ressaltar que tais emissões intermitentes contrastam com as observadas nas missões anteriores dos aviões espaciais chineses.

Esta não é a primeira vez que o avião espacial chinês realiza tal liberação de objetos em órbita. Em suas missões anteriores, lançadas em setembro de 2020 e agosto de 2022, a espaçonave também foi flagrada soltando objetos desconhecidos.

Os rastreadores amadores, após análise cuidadosa, estão confiantes de que as emissões estão diretamente relacionadas aos itens ou à sua proximidade, com base em observações ao longo de seus caminhos esperados no céu.

A modulação única desses sinais, detectada na frequência de 2280MHz, sugere uma ligação distinta com missões anteriores dos aviões espaciais chineses.

As especulações sobre a natureza dos objetos incluem a possibilidade de serem módulos de serviço, artigos de teste para prática de colocação de cargas úteis em órbita ou até pequenos satélites destinados a monitorar o próprio avião espacial.

O mistério no espaço continua, deixando a comunidade espacial e o público ansiosos por mais informações sobre a origem e o propósito dos enigmáticos objetos liberados pelo avião espacial Shenlong.

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A Above: Space Development tem projetado um futuro no qual o espaço não será apenas para astronautas, mas para turistas em busca de uma experiência única.

Com um investimento total previsto de mais de US$ 1 bilhão, aproximadamente R$ 4,9 bilhões, a Above está empenhada na construção de dois hotéis no espaço.

O projeto pretende oferecer aos clientes uma estadia inesquecível já a partir dos próximos 5 anos.

Você se hospedaria no espaço cósmico?

O Voyager Station, um dos projetos em andamento da Above: Space Development, planejava acomodar inicialmente 280 hóspedes. Contudo, agora, visa comportar um total de 400 pessoas.

Por outro lado, o Pioneer Station terá uma proposta mais exclusiva, abrigando um seleto grupo de 28 visitantes.

Above é uma das empresas que promete disponibilizar estadias espaciais em cinco anos – Imagem: Above Space Development/Reprodução

A estadia mínima oferecida é de quatro dias, com a possibilidade de permanecer por até duas semanas. Este ambicioso empreendimento espacial visa proporcionar aos hóspedes uma experiência incomparável no cosmos.

Gravidade artificial e entretenimento cósmico

Um dos destaques desses hotéis espaciais será a tecnologia de gravidade artificial.

As estações serão concebidas para criar uma gravidade simulada ao girarem, mantendo tudo em seu lugar, o que permitirá que objetos e pessoas sejam mantidos em contato com o piso, sem flutuar.

A Above divulgou como serão os interiores dos quartos – Imagem: Above Space Development/Reprodução

A ideia é oferecer uma gama de atividades exclusivas, desde uma peculiar “comida espacial”, que inclui iguarias como sorvete liofilizado, até jogos de basquete que se tornam mais desafiadores devido à leveza do ambiente.

Os visitantes poderão experimentar a sensação de gravidade zero em determinados locais das estações.

Espaços empresariais intergalácticos

Além de proporcionar uma estadia diferenciada, os hotéis espaciais planejam funcionar como espaços comerciais, abrigando setores de negócios, manufatura e pesquisa.

Propõem-se a ser uma plataforma única para que empresas busquem novas fronteiras e oportunidades no espaço.

Embora o custo da diária ainda não tenha sido divulgado, espera-se que a experiência no espaço seja acessível apenas para aqueles com orçamentos substanciais.

No entanto, a ‘Above: Space Development’ busca oferecer uma experiência única e imersiva para os entusiastas do espaço que desejam tornar realidade o sonho de se hospedar fora da Terra.

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O universo ainda é uma fonte de inúmeros mistérios e curiosidades. Afinal, trata-se de um local muito pouco explorado que pode guardar grandes surpresas.

Porém, com o nível de exploração que a nossa tecnologia já possibilita, temos algumas informações bastante interessantes sobre a imensidão estelar.

Um fato curioso ocorreu recentemente com um astronauta chamado Frank Rubio. O acontecimento foi tão inusitado que houve até uma investigação de meses para resolver tudo.

Mas, afinal, o que o profissional pode ter feito que motivou tanto alarde?

Entenda o ocorrido

Fruto é encontrado após um ano à deriva no espaço – Imagem: Internet/Reprodução

Basicamente, Rubio conseguiu a façanha de perder um tomate cultivado no espaço, logo no começo deste ano de 2023.

Lembrando que esse tipo de experimento já ocorre há bastante tempo e visa saber como as plantas reagem a atmosferas diferentes da terrestre.

“Eu o coloquei em um saquinho, e um dos meus colegas de tripulação estava fazendo um evento público com algumas crianças da escola, daí pensei que seria legal mostrar para as crianças – ‘Ei pessoal, este é o primeiro tomate colhido no espaço’”, disse o cosmonauta em um evento de imprensa em outubro.

“Eu estava bastante confiante de que o prendi com velcro onde deveria prender… depois voltei, e ele tinha sumido”, conclui Rubio.

Diante dessas declarações, levantou-se a hipótese de que o astronauta teria mentido apenas para ganhar visibilidade.

Entretanto, de acordo com especialistas, em um ambiente de microgravidade, objetos que não são presos a uma parede podem flutuar para longe. Por essa razão, Frank Rubio perdeu entre oito e vinte horas em busca do tomate.

“Infelizmente – porque é da natureza humana – muitas pessoas pensam: ‘Ele provavelmente comeu o tomate’. E eu queria encontrá-lo principalmente para provar que não o comi”, desabafa o astronauta.

Porém, infelizmente o homem não encontrou o fruto antes de voltar para o planeta em 27 de setembro.

A tripulação, com sete indivíduos que ficaram na estação espacial, alegaram que finalmente encontraram o alimento perdido por seu colega, apesar de não revelarem onde ele estava.

“Podemos inocentá-lo“, brincou a astronauta Jasmin Moghbeli.

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