O universo de ‘Dragon Ball‘ é amplamente conhecido por suas batalhas eletrizantes, personagens marcantes e uma trama que combina ação, humor e aventura de forma única.

Um dos elementos mais fascinantes dessa série são as Esferas do Dragão, artefatos místicos que, uma vez reunidos, têm o poder de invocar um dragão capaz de conceder qualquer desejo.

Qual desejo as Esferas do Dragão não conseguem fazer?

‘Dragon Ball GT’ já exibiu esferas diferentes – Imagem: Toei Animation/Reprodução

Ao longo das diversas sagas, as esferas desempenharam um papel crucial, auxiliando os heróis em momentos de desespero e protegendo a Terra de ameaças variadas.

As Esferas do Dragão possuem a capacidade de realizar feitos extraordinários, como reviver os mortos, restaurar planetas inteiros ao seu estado original e até conceder a imortalidade.

No entanto, apesar de sua aparente onipotência, existe um limite claro em sua capacidade.

Criada pelos Namukeijins, as Esferas do Dragão possuem diversas versões. As da Terra, por exemplo, são mantidas pelo Kami Sama.

‘Dragon Ball Super’ já apresentou até as Super Esferas do Dragão, que são do tamanho de planetas.

Volta indesejada

O limite desses artefatos diz respeito a uma regra fundamental: elas não podem ressuscitar uma pessoa sem o consentimento explícito da alma dela.

Tal restrição se aplica tanto na Terra quanto em Namekusei, onde as Esferas do Dragão apresentam características únicas.

A condição introduz uma dimensão moral e ética profundamente enraizada no cerne de ‘Dragon Ball’.

Os criadores da série incorporaram essa limitação como uma maneira de explorar temas de autonomia pessoal e respeito pelas decisões individuais, até mesmo após a morte.

Ao estabelecer que nem mesmo o poder das Esferas do Dragão pode violar a vontade de uma alma, a série enfatiza a importância do consentimento e da liberdade pessoal.

Além de seu valor narrativo, este limite serve como uma lição de humildade para os personagens e os espectadores.

Apesar das habilidades incríveis dos Guerreiros Z e do acesso a recursos como as Esferas do Dragão, existem limites que nem o poder mais extraordinário pode superar.

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Com o passar dos anos, os níveis de poder do universo de “Dragon Ball” se elevaram. O que acabou deixando as esferas do dragão em segundo plano na trama. 

Inicialmente, as esferas eram o epicentro que dava forma à história. Contudo, ainda que seja uma temática importante para o anime, elas não desempenham o papel proeminente que tinham no início do mangá e anime desenvolvido por Akira Toriyama. 

À primeira vista, é possível pensar que as sete esferas foram colocadas na Terra por algum acaso divino. Todavia, no transcorrer da história, deparamo-nos com a revelação de que, apesar de terem sido criadas por uma divindade, as esferas do dragão possuem origem extraplanetária. 

Levando isso em consideração, hoje nós vamos contar a origem das esferas do dragão com base em narrações apresentadas na série e nos depoimentos dos criadores. 

Origem das esferas do dragão

Os criadores das esferas do dragão são os Namekusei, raça alienígena proveniente do planeta Namek. 

Os Namekusei são seres pacíficos e espiritualizados que vivem em harmonia com a natureza. Contudo, a sua civilização foi assolada por uma catástrofe natural, a Grande Tempestade. 

Nesse contexto, os Namekusei solicitaram ajuda divina do seu deus, o Grande Patriarca, que lhes concedeu o poder de criar as místicas esferas do dragão.

Como já sabemos, as sete esferas, quando reunidas, possibilitam a invocação do Dragão Shenlong, um ser de imenso poder capaz de realizar praticamente qualquer desejo.

Dessa maneira, acredita-se que os Namekusei tenham criado essas esferas com a esperança de restaurar seu planeta e seu povo.

Além disso, existe outra teoria sobre a origem das esferas. Essa teoria sugere que elas seriam um presente deixado pelos antigos habitantes do planeta Namek, uma civilização avançada que desapareceu há muito tempo.

Sendo assim, os Namekusei seriam os herdeiros desse conhecimento ancestral, aprendendo a utilizar as esferas do dragão para proteger seu planeta e preservar a riqueza cultural que lhes foi deixada.

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