O processo de aprendizagem nem sempre é suave e produtivo; muitas vezes, é necessário atravessar estágios mais intensos, que demandam maior dedicação para a compreensão.

Uma prática comum nesse percurso é anotar as informações compartilhadas pelo professor sobre determinado conteúdo.

Contudo, nos dias atuais, é possível observar uma mudança significativa no modo como os alunos realizam essa tarefa, à medida que dispositivos tecnológicos tornam-se protagonistas nesse cenário.

Hoje em dia, é comum ver estudantes utilizando tablets, celulares ou notebooks para registrar informações durante as aulas.

Essa transformação é notória em comparação com alguns anos atrás. No entanto, a discussão não se limita à simples mudança de ferramentas.

Há indícios de que o uso excessivo desses aparatos pode comprometer a eficácia da memorização do conteúdo, quando comparado ao método tradicional de escrever à mão com papel e caneta.

Teclas versus papel e caneta: qual é o melhor?

Escrever a mão ou digitar? – Imagem: Freepik/Drazen Zigic/Reprodução

A constatação desse fenômeno ocorreu na Suécia, onde, entusiasmados pela agilidade proporcionada pela tecnologia, permitiu-se que os alunos utilizassem dispositivos eletrônicos para tomar notas.

Entretanto, após uma avaliação de compreensão e leitura, os resultados não foram satisfatórios.

O renomado escritor e linguista José Antonio Millán, conhecido por suas pesquisas sobre a história da escrita, destacou em uma entrevista ao El País a importância de não abandonar a escrita à mão, argumentando que isso poderia resultar na perda de conexões vitais com o cérebro.

Pesquisas recentes corroboram a perspectiva de Millán, indicando que há uma maior probabilidade de memorização quando se escreve à mão em comparação com a digitação.

Tais estudos sugerem que, quando o papel e a caneta eram mais valorizados, a memorização era mais eficiente.

Além disso, especialistas afirmam que a digitação no teclado demanda menos esforço cerebral do que a escrita manual. O tempo gasto ao escrever à mão permite uma melhor assimilação e retenção do conteúdo.

Assim, a discussão sobre a escolha entre a tecnologia e os métodos tradicionais de escrita ganha relevância, levando a reflexões sobre a verdadeira eficácia no processo de aprendizagem.

Enquanto a tecnologia oferece praticidade, a escrita à mão parece manter uma conexão única e valiosa com a capacidade de memorização e compreensão do conteúdo.

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Muito se fala sobre a capacidade da inteligência artificial, com um viés de que dificilmente ela superará habilidades humanas. Em um artigo recente, o IGN Brasil mencionou, por exemplo, que os sistemas de IA estão longe de escrever como um humano.

Por outro lado, à medida que os robôs evoluem, indícios mostram que eles já conseguiram atingir um nível que reproduz uma habilidade crucial da inteligência humana: a generalização compositiva.

Estamos falando da capacidade de aprender o significado das palavras e, depois, aplicá-las a outros conceitos por associação.

Essa é uma capacidade importante do cérebro humano. É a partir dela que conseguimos abstrair ideias e reconhecer objetos por sua forma, mesmo que estejam diferentes, apresentem outras cores ou sejam feitos de outros materiais.

Imagem: Reprodução

Uma descoberta surpreendente

Os cientistas cognitivos Jerry Fodor e Zenon Pylyshyn divulgaram, no passado, que as redes neurais artificiais seriam capazes de fazer essas conexões.

Desde os anos 1980, não havia sido registrado um avanço tão importante nessa área quanto agora, com o incremento da inteligência artificial.

Pesquisadores da Universidade de Nova Iorque e Pompeu Fabra, na Espanha, estão focados há alguns anos em desenvolver técnicas para aprimorar essa capacidade.

Um estudo publicado recentemente na revista científica Nature mostra que sistemas como o ChatGPT, lançado pela OpenAI no final de 2022, são capazes de fazer generalizações compositivas a partir do chamado “Meta-aprendizado para composicionalidade”.

Testes práticos

Os testes feitos pelos cientistas mostraram que a Inteligência Artificial não só é capaz de se igualar à capacidade humana, mas também de superá-la no que se refere à cognição.

O processo de testagem baseou-se na prática, e não no aprendizado. Basicamente, o sistema recebia uma palavra e atendia à solicitação de aplicá-la em outro contexto.

Um exemplo disso é a palavra “falar”, que pode ser associada a diferentes situações, como falar muito, falar pouco, falar baixo ou alto. Com a evolução, os sistemas conseguiram desenvolver, ainda, contextos como “falar abobrinha”, “falar besteira”, “falar asneira” e outros.

A elaboração ocorreu tanto no sentido literal quanto no figurativo, o que amplia significativamente o alcance da linguagem dessas ferramentas.

A confirmação dessa capacidade de associação surge como um atrativo significativo, principalmente para a área de programação.

Os sistemas poderão entender e responder a uma grande variedade de comandos, até mesmo os mais complexos.

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Para algumas pessoas, a inteligência artificial pode ser muito boa; mas, no geral, essa tecnologia tem sido motivo de preocupação para profissionais de diversas áreas.

Diante disso, a equipe por trás do ChatGPT realizou um estudo identificando as 34 profissões mais vulneráveis e as 34 mais seguras em relação aos impactos da IA.

Além disso, não é novidade que a OpenAI, empresa responsável pelo revolucionário ChatGPT, enfrentou processos legais que indicavam a posse de uma biblioteca ilegal por parte da organização.

No entanto, mesmo diante desses desafios, um estudo recente reforça a ideia de que, ao menos no que diz respeito à escrita, a tecnologia continua longe de se igualar ao desempenho humano.

Imagem: rawpixel.com/Freepik

Profissões que envolvem escrita estão seguras, indica estudo

Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Salesforce e da Universidade de Columbia submeteu textos de escritores profissionais, escritores amadores e IAs a uma análise. Esse estudo foi uma variante do Teste Torrance de Pensamento Criativo (TTCT).

No total, foram analisados 48 contos, cada um com cerca de 1.400 palavras. Desses, 12 foram escritos por profissionais, enquanto os outros 36 foram produzidos por IAs.

O resultado geral revelou que a inteligência artificial produziu textos abaixo da média. As criações das IAs foram classificadas como medíocres, enquanto as dos escritores profissionais foram consideradas de alta qualidade.

Além do mais, recentemente, a OpenAI descontinuou uma função do ChatGPT que visava identificar textos escritos por humanos reais, pois ela não funcionava de maneira eficiente. Isso pode sugerir que a IA esteja se aproximando da perfeição na escrita.

Por enquanto, algumas profissões como jornalistas, editores, roteiristas e outros estão seguros. Isso porque há relatos de IAs produzindo livros inteiros e até mesmo usando nomes de autores existentes. Sendo assim, algumas dessas tecnologias foram acusadas de plágio e de usar obras sem autorização para alimentar seus algoritmos.

Na recente greve em Hollywood, a Writers Guild of America (WGA) exigiu a proteção do trabalho em relação à inteligência artificial. Embora essa tecnologia não represente uma ameaça iminente para escritores em geral, merece atenção e consideração.

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Hoje, trouxemos até você um teste  vindo  diretamente do alfabeto. Para isso, olhe atentamente para as diferentes letras “G” apresentadas na imagem a seguir e tente identificar qual delas está escrita corretamente.

Parece uma tarefa simples à primeira vista, mas a maioria das pessoas acaba sendo enganada pela sutileza dessa questão.

Quando aprendemos a escrever e começamos a traçar nossa própria caligrafia, algumas letras são desenhadas de formas diferentes: um A pode ter uma perna mais puxada, ou o J pode ter um traço maior ou menor.

Dentre as letras do alfabeto que costumam receber mais variações, está o G. Cada pessoa pode escrever de um jeito diferente, mas a maneira correta muitas vezes passa despercebida.  

Qual das opções abaixo é a correta ao escrever a letra G?

Imagem: Indy100/Reprodução

Um estudo feito por psicólogos da Universidade Johns Hopkins revelou que a maioria das pessoas não sabe que há duas formas de escrever a letra G em minúsculo.

Um deles se escreve com a cauda aberta, que escrito pela maioria das pessoas. Ele pode se assemelhar a um anzol no final de sua perna.  Depois, há o loop  “g” final. Isso pode ser visto em materiais impressos, como livros e jornais, e em fontes serifadas, como Times New Roman e Calibri.

O estudo, publicado pelo Journal of Experimental Psychology: Human Perception & Performance  teve a participação de 38 voluntários. Na pesquisa, os voluntários tinham que listar as letras que eles acreditavam que possuíam duas variações em sua forma impressa.  

No teste inicial, constatou-se que a “[…] maioria dos participantes não conseguiu se lembrar da existência do ‘g’ com rabo de laço”, enquanto apenas duas pessoas conseguiram escrever corretamente o G com rabo de laço.

“Eles não sabem exatamente como essa letra se parece, embora consigam lê-la”, disse a coautora Gali Ellenblum.

Além disso, os participantes receberam uma imagem (a que você viu acima), e eles tinham que indicar qual dos quatro itens trazia a forma correta de escrever a letra G.

O resultado da enquete mostrou que apenas sete pessoas de 25 voluntários responderam corretamente que é o item 1.

“O que acreditamos estar acontecendo aqui é que aprendemos as formas da maioria das letras em parte porque precisamos escrevê-las na escola. O ‘g’ com rabo de laço é algo que nunca nos ensinam a escrever, então podemos não aprender tão bem a sua forma”, disse ele.

“De forma mais geral, nossas descobertas levantam questões sobre as condições em que a exposição massiva produz, ou não, conhecimento detalhado, preciso e acessível”, afirmou Michael McCloskey, autor sênior do artigo.

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Desde pequenos, somos incentivados a expressar ideias através da escrita. Historicamente, essa forma de comunicação se tornou fundamental para o desenvolvimento humano, transmitindo conhecimentos ao longo de gerações.

A caligrafia pode até não ser tão utilizada atualmente, devido ao uso da tecnologia, mas ainda se mostra presente. Cada pessoa tem sua maneira de escrever: letras redondas, pontudas, grandes, pequenas etc.

Essas particularidades na escrita de cada um pode revelar aspectos de personalidade que nem podemos imaginar.
A mestre em análise de caligrafias Kath McKnight afirma que, assim como nossas ideias, a caligrafia também exprime nossa personalidade. Analisar a maneira como você escreve certas letras pode te ajudar a entender mais sobre você.

Por isso, separamos algumas análises dos principais tipos de letras que revelam traços de sua personalidade, baseadas nas observações da grafóloga McKnight.

O que sua letra diz sobre você?

1. Letra ‘I’ e suas variações

O “i” com o ponto preenchido mostra que você é uma pessoa organizada e tem atenção aos detalhes, ou seja, um perfeccionista.

Já um “i” com o ponto vazio revela uma criança interior. Quem escreve dessa forma costuma ser brincalhão e se destaca artisticamente.

2. Letra ‘T’ e suas variações

Um “T” em loop mostra uma certa fragilidade quanto a críticas. Além disso, pessoas que escrevem dessa forma, às vezes, são paranoicas.

Já um “T” fino e reto demonstra que você é uma pessoa disciplinada, que sabe se controlar em diferentes situações, e é um exímio trabalhador.

O “T” cruzado em baixo denota uma insegurança nas pessoas, mostrando que elas não traçam grandes objetivos. Por outro lado, o “T” cruzado na parte de cima denota uma bela autoestima e objetivos grandiosos.

3. Letra ‘L’ e suas variações

O “L” em loop mostra que você planeja e tem grandes sonhos para o futuro. Contudo, fazer um “L” retraçado indica que você pode ter perdido seus sonhos.

4. Letra ‘Y’ e suas variações

O “Y” com a perna longa mostra que você gosta de viagens e mudanças, mas fazê-lo com a perna curta revela que você é uma pessoa caseira, confortável.

Se você faz a letra “Y” com a parte de baixo larga, isso pode significar que você é um grande comunicador, sempre fazendo amigos. Já o “Y” fino e comprido, revela uma personalidade mais reservada, que escolhe seus amigos.

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É de conhecimento geral que pessoas introvertidas têm sérios problemas em se comunicar com os outros. E isso se torna uma séria preocupação para pessoas com essa personalidade, bem como para as que convivem com elas.

Em meio a todos os pensamentos negativos que os introvertidos têm para tentar se enquadrar no padrão daqueles que não têm essa dificuldade, está o de ficar pensando em como podem mudar a forma como se comportam.

Entretanto, pessoas introvertidas, em sua maioria, podem ser favorecidas por uma incrível habilidade atribuída às pessoas mais inteligentes e bem-sucedidas do mundo. Nomes como Bill Gates, Jeff Bezos e Elon Musk são dotados dessa simples habilidade.

Estamos nos referindo a resultados obtidos por pesquisas de uma neurocientista de Harvard, a habilidade, no entanto, é: escrever com clareza! Todo introvertido aprimora muito bem sua escrita como forma de expressar ideias, sentimentos e emoções.

Por que isso é fascinante? Não são todos que conseguem ser um bom redator! E, independentemente de qual seja o seu ambiente, ter a capacidade de se expressar corretamente, com atenção e de forma tática faz da comunicação de qualquer um mais confiante.

Como desenvolver ‘o poder’ dos introvertidos

Juliete Ham, que trabalha em Harvard como neurocientista, separou pelo menos 5 formas de atribuir essa incrível habilidade de pessoas bem-sucedidas e introvertidos à sua realidade.

1. Escreva com autoridade

Essa é a melhor forma de se apresentar como alguém capaz de executar qualquer ofício em seu trabalho com profundo comprometimento com o que lhe foi atribuído. Antes de finalizar seu texto e enviá-lo como concluído:

Desafie-se a remover o máximo de palavras e veja se o que foi escrito continua com a mesma estrutura inicial. Não seja descuidado, sempre esteja atento a questões como pontuação, concordância verbal, gramática, erros de digitação e consistência de números e dados.

Além disso, procure evitar o uso de muitas expressões de humor, porque, quando escritas, elas não têm o mesmo efeito que você imagina, e isso pode atrapalhar o leitor, principalmente se ele não entende sobre o que é a piada.

2. Escolha corretamente como vai compartilhar sua mensagem

Nem toda forma de escrita deve ser entregue da mesma forma, às vezes, um e-mail é o suficiente, mas, em algumas circunstâncias, é preciso estar pessoalmente no local.

Por exemplo: Se você estiver apresentando um trabalho com muitos gráficos, porcentagem e números, uma apresentação de PowerPoint é mais adequada.

Se você estiver redigindo um assunto que envolve muitos detalhes, utilizar os bullets points talvez seja o mais adequado, já que isso irá facilitar a compreensão do leitor.

3. Seja minucioso

Essa é uma forma de mostrar o seu trabalho com clareza e domínio, mostra que você está confiante e sabe o que está fazendo.

E, quando o assunto for um pouco mais técnico ou controverso, você pode conduzir os leitores conforme seus pensamentos transcritos. Nesse caso, tudo vai depender do contexto e de como você o utiliza no texto, ele é quem vai informar decisões importantes e nortear o leitor.

Por isso a importância de ser minucioso, uma vez que mostra o quão exato seu texto estará e o quão envolvido na escrita você está.

4. Facilite a leitura e a compreensão

Tenha em mente alguns detalhes importantes antes de enviar seus textos ou e-mails, como: O bombardeio de informações a que a pessoa a receber o texto é exposta o dia inteiro.

Não seja mais um que acredita veemente que o público vai entender o que você está pensando, traga para ele sua realidade com informações básicas, mas assertivas. Por isso:

• Seja claro logo no início da mensagem;
• Vá direto ao assunto;
• Não deixe ao acaso porque você está entrando em contato;
• Formate o texto com frases curtas ou marcadores.
• Caso sua escrita ultrapasse o limite de uma folha, não envie tudo em único documento, separe as informações restantes em um outro documento e o envie separadamente.
• Tenha detalhes específicos frisados, como data-limite, prazos, metas etc.

5. Evite jargões

Não importa o quanto você encare uma expressão como universal, talvez ela até seja mesmo, mas não use em seus textos. O mesmo acontece com siglas, por mais conhecidas que sejam, nunca devemos decidir que o leitor vai entender o que está escrito.

A linguagem simples e clara vai sempre continuar sendo a melhor forma de comunicar uma informação, seja ela qual for.

Em vez de siglas ou jargões, use analogias, exemplificações e gráficos, isso tornará mais eficaz a apresentação do assunto em questão e garantirá que você alcance seu objetivo com o texto escrito.

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