No cenário televisivo atual, as séries transcenderam os limites tradicionais da tela, ao oferecerem experiências imersivas que envolvem o público de maneiras inovadoras.

Essa abordagem, que é uma mistura harmoniosa de teatro, comércio, marketing viral e um dedicado serviço aos fãs, tem se revelado uma estratégia eficaz para atrair e manter a atenção do espectador.

Um exemplo marcante dessa tendência são as experiências imersivas criadas em torno de séries como ‘Friends’, ‘The Walking Dead’, ‘Game of Thrones’ ou ‘Round 6’.

Experiência imersiva

Em meio à era digital, em que a atenção do público é cada vez mais disputada, as produtoras de séries buscam formas inovadoras de se destacar.

Em vez de depender exclusivamente de comerciais tradicionais, as experiências imersivas tornam-se uma extensão natural do universo ficcional, ao concederem aos fãs uma oportunidade única de vivenciar o ambiente e os personagens de suas séries favoritas.

Um dos exemplos notáveis é a recriação de cenários icônicos de ‘Friends’, que permitem aos fãs se sentirem parte do famoso apartamento de Monica e Rachel.

O famoso sofá da série ‘Friends’ – Imagem: Sortir à Paris/Reprodução

Tal imersão vai além do simples entretenimento e se transforma em uma experiência emocional que fortalece os laços afetivos do público com a série.

Da mesma forma, eventos interativos baseados em ‘The Walking Dead’ transportam os participantes para um apocalipse zumbi, assim geram uma conexão visceral com o universo da série.

‘Game of Thrones’, por sua vez, elevou a experiência a um patamar épico, com a criação de feiras temáticas e tours pelos cenários de Westeros.

Os fãs conseguem vivenciar o universo da série de uma maneira que vai além da tela, ao criarem memórias duradouras e uma fidelidade ainda maior.

E é claro, mais recentemente, uma experiência inovadora baseada na série ‘Squid Game’, também conhecida como ‘Round 6‘, foi realizada.

Ela deu aos fãs uma oportunidade única de vivenciar os desafios emocionantes e intensos da produção sul-coreana.

Inspirada na trama da série, os participantes enfrentam provas mortais para ganhar um prêmio significativo. Tal experiência permitiu que mais de 456 pessoas participassem de desafios semelhantes, adaptados para garantir a segurança dos envolvidos.

Chamada de ‘Round 6: O Desafio’, a iniciativa demonstra o impacto duradouro que narrativas envolventes e experiências imersivas têm na audiência, assim transforma o ato de assistir à TV uma participação ativa e interativa.

Cenas da adaptação de ‘Round 6’ – Imagem: Netflix/Reprodução

O sucesso dessa adaptação, com a participação significativa de entusiastas, ressalta a crescente demanda por experiências que transcendam a tela e tragam as histórias favoritas para a realidade.

Marketing acima de tudo

Essas experiências imersivas não são apenas uma estratégia de entretenimento — são também uma ferramenta poderosa de marketing.

Barrie Gruner, vice-presidente executivo de marketing e publicidade da Hulu, destaca que, embora as pessoas não falem muito sobre os outdoors que veem, essas ativações imersivas impulsionam significativamente o boca a boca.

A conexão emocional e as experiências compartilhadas transformam os participantes em embaixadores involuntários das séries, o que amplia o alcance da promoção.

Por fim, as experiências imersivas associadas a séries televisivas representam uma evolução na forma como o público interage com o entretenimento.

Tais iniciativas vão além do mero consumo passivo e transformam os fãs em participantes ativos, ao tornar o marketing mais impactante e criativo do que nunca.

Em um mundo saturado de informações, as experiências imersivas emergem como uma ferramenta poderosa, capaz de destacar uma série no cenário competitivo da indústria do entretenimento.

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Desde os primórdios da civilização, os livros têm sido uma janela para o conhecimento, a imaginação e a cultura. No entanto, na era da tecnologia, a China está vivenciando uma revolução da leitura que está transformando a maneira como as pessoas acessam, consomem e interagem com os livros.

A mudança no hábito nacional de leitura impulsiona a indústria do livro rumo à transformação online e inteligente, enquanto a leitura digital se torna uma forma predominante de apreciar as palavras impressas.

Novos horizontes

A digitalização abriu novos horizontes para os amantes de livros na China. Além das tradicionais lojas físicas e bibliotecas, cada vez mais leitores estão mergulhando em um universo de literatura digital.

E-books, aplicativos e audiolivros estão se tornando os meios preferidos para absorver histórias cativantes, expandindo as possibilidades de onde, quando e como a leitura pode acontecer.

De acordo com o relatório “Observação do Consumo de Livros Online de 2023”, lançado pela JD.com, uma das principais vendedoras online da China, os leitores estão abraçando entusiasticamente a era digital.

Comparado com os livros em papel, os e-books e audiolivros estão ganhando terreno devido à sua conveniência e frequência de leitura/usuário.

Foto: Unsplash/Reprodução

A geração Z, que cresceu em um mundo digital, lidera essa mudança, buscando acesso rápido e prático às informações por meio de dispositivos eletrônicos.

A revolução da leitura não é apenas tecnológica, mas também transformadora culturalmente. As mulheres emergem como a força motriz por trás do mercado de livros online, consumindo 53% dos livros digitais, abrindo portas para tópicos diversos que vão desde a independência pessoal até a busca pelo autodesenvolvimento.

O surgimento de e-books interativos com imagens, vídeos e links está enriquecendo a experiência, permitindo que os leitores interajam e compartilhem suas reflexões.

No entanto, enquanto a digitalização oferece conveniência e inovação, as livrarias físicas também encontram maneiras de se adaptar a essa nova era.

Com vendas online e transmissões ao vivo se tornando mais proeminentes, as lojas estão reimaginando seu papel, não apenas como pontos de venda, mas como centros culturais que oferecem experiências envolventes e imersivas para todas as idades.

A história de Lu Yaqing, uma leitora assídua, destaca o impacto transformador da revolução da leitura. Através de audiolivros, ela encontrou uma maneira de se conectar com clássicos literários e descobrir um novo mundo de conhecimento e imaginação.

À medida que a China abraça a digitalização e a transformação cultural, a revolução da leitura está apenas começando. As palavras impressas continuam a moldar mentes e inspirar corações, seja nas páginas de um livro tradicional ou nas telas brilhantes de um dispositivo eletrônico.

No final das contas, a busca pela verdade, pelo conhecimento e pela conexão humana através das histórias permanece mais forte do que nunca, independentemente da forma como essas histórias são contadas.

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A tecnologia pode ser uma grande vantagem para quase todas as áreas da nossa vida. Profissionalmente, economicamente e no cotidiano, trazendo conforto em nossas compras, pesquisas e comunicação. Mas e em relacionamentos?

O psicólogo Stephen Sammut chamou atenção para a maneira como o digital pode afetar o comportamento humano. A comunicação ficou mais fácil e aproximou mais as pessoas, mas infelizmente nem todos utilizam essa tecnologia de maneira benéfica.

Os aplicativos de namoro tornaram mais fácil conhecer novos possíveis parceiros. E o profissional notou alguns comportamentos problemáticos nos romances modernos.

Problemas que os maus hábitos podem causar na sua relação

O primeiro comentário é o ato de ignorar seu parceiro por conta do celular. Quando as prioridades se invertem, o seu relacionamento pode “azedar” no cotidiano por algo assim. E acredite ou não, essa prática já tem um nome na Ciência!

Um estudo publicado na Personality and Individual Differences chama o fenômeno de phubbing, de:

“Alérgeno social, um comportamento incômodo de outras pessoas que aumenta a irritação como resultado da repetição e atribuições sobre eles.”

Se não se resolver, o phubbing pode levar a problemas maiores. Seu parceiro pode ficar hipersensível, irritado ou enojado com sua verificação repetitiva do telefone. Por isso, é importante atentar-se à rotina e manter limites entre a atenção na relação e no celular.

A outra denominação problemática dada é o ghosting. É uma maneira de sair do relacionamento, ou seja, provocar um término sem confronto por encerrar a comunicação com o parceiro.

Embora aparentemente conveniente, a pesquisa adverte que o “fantasma” pode incorrer em grandes custos psicológicos tanto para o parceiro a ser dispensado quanto para a pessoa “fantasma”.

A pessoa que se utiliza dessa “técnica” pode colher consequências infelizes no futuro, desenvolvendo problemas de compromisso, criando vulnerabilidades e dificuldade de conexão sincera com outras pessoas. E uma das mais comuns: o vício em pornografia.

Bandeira vermelha

Por sua vez, o vício em pornografia em um ou ambos os membros de um relacionamento é uma bandeira vermelha definitiva. Um estudo publicado na Frontiers in Psychology concluiu que o acesso sem limites e o consumo sem regulamentação de pornografia podem ter um efeito grave em seu senso de identidade e em seu relacionamento.

Stephen Sammut, que é psicólogo, revela que nossa preferência por gratificação instantânea pode funcionar contra nós quando consumimos pornografia e pode levar a problemas como ansiedade e depressão.

Ou seja, a tecnologia pode afetar negativamente seu relacionamento, caso não saiba utilizá-la ou estipular limites. Cabe a cada casal achar sua medida certa e determinar o que é bom para os dois!

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