A Universidade de Maryland, nos EUA, está revolucionando a forma como a engenharia mecânica é ensinada.

O professor Ryan Sochol encontrou uma maneira criativa e inovadora de introduzir conceitos complexos de robótica e design de máquinas a seus alunos: o jogo ‘Zelda: Tears of The Kingdom’.

O mais recente lançamento da franquia ‘The Legend Of Zelda’, premiado como Jogo do Ano, apresentou uma nova mecânica chamada Ultrahand, permitindo que os jogadores manipulem objetos e os combinem para criar dispositivos inovadores dentro do jogo.

Essa mecânica intrigou o professor Sochol, levando-o a adaptar o jogo para um curso intitulado “The Legend of Zelda: A Link to Machine Design”, oferecido para universitários de engenharia mecânica no segundo ano.

Nova forma de aprender os fundamentos da engenharia

O curso desafiou os alunos a formarem equipes, cada uma recebendo um Nintendo Switch com uma cópia do jogo.

Os estudantes tiveram a tarefa de aplicar os conceitos de engenharia aprendidos para resolver desafios e construir um protótipo de veículo anfíbio, competindo em uma corrida no final do semestre.

Embora a ênfase estivesse no emprego dos conhecimentos em design de máquinas, a habilidade de construção de protótipos não necessariamente se traduziu em vantagem no jogo.

Segundo Sochol, o objetivo do curso era proporcionar uma experiência envolvente e desafiadora para os alunos, destacando a importância do aprendizado por meio de situações divertidas e emocionantes.

Isso levou a uma crescente popularidade do curso, com uma lista de espera que ultrapassou em muito o número de vagas disponíveis.

Além dos estudantes, a mecânica intrigante do jogo também atraiu a atenção de jogadores de fora da universidade.

Com quase 180 mil membros, o fórum do Reddit ‘Hyrule Engineering Club’ é um espaço onde os entusiastas compartilham criações complexas, desde aviões bombardeiros até hoverboards, todos desenvolvidos dentro do universo de ‘Zelda: Tears of The Kingdom’.

O sucesso do curso levou o professor Sochol a oferecer a disciplina a cada semestre, consolidando uma nova forma emocionante de aprender e aplicar conhecimentos da engenharia.

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Um universidade dos Estados Unidos ficou tão impressionada com os recursos do game ‘The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom’ que decidiu utilizar o jogo em seu curso de Engenharia Mecânica.

Na verdade, o que chamou muito a atenção dos especialistas foi o recurso Ultrahand, que apresenta um desempenho impressionante na criação de dispositivos com física realista.

A Universidade de Maryland decidiu criar o curso especial ‘The Legend of Zelda: A Link to Machine Design’, ministrado pelo professor Ryan D. Sochol.

Conforme a página do curso na internet, as mecânicas de Ultrahand e Fuse são utilizadas para que os estudantes tenham uma experiência em design, prototipagem e teste de novos tipos de veículos.

Jogo como método de aprendizado

‘The Legend of Zelda’/Reprodução

O professor chegou a produzir um vídeo promocional do curso para o YouTube, no qual ele explica que os estudantes de Sngenharia costumam utilizar o software CAD (Design Assistido por Computador, em português) para criar protótipos e testar veículos e robôs.

O recurso do último Zelda, contudo, funciona de maneira semelhante e o jogo pode ser utilizado também como método de aprendizado.

“Quando joguei o jogo, não pude acreditar no quanto estava aplicando minha formação em engenharia“, expressou Ryan D. Sochol.

Demanda altíssima

No decorrer do último semestre, os alunos do curso foram divididos em equipes. A demanda foi tão alta que a lista de espera foi duas vezes maior que o número de vagas disponíveis.

Cada equipe recebeu um Switch com uma cópia do jogo e um Pro Controller, que também poderiam ser levados para casa.

A proposta era que os grupos executassem tarefas, incluindo o desafio de superar certos santuários disponíveis na versão base do jogo. Assim, eles puderam tornar realidade os projetos dentro do game.

A maior parte da nota final, conforme informado pelo diretor, foi atribuída com base nos resultados alcançados em uma espécie de corrida em Hyrule, na qual as equipes precisaram usar um aparato para atravessar ambientes terrestres e aquáticos o mais rápido possível.

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É inegável dizer que é uma das obras da engenharia mais incríveis que você verá hoje. Pense em diversas séries de TV que usavam robôs gigantes para travar suas batalhas. Agora, veja essa criatura feita de metal e encontre diversas semelhanças, este é o robosaurus.

O criador do projeto é Doug Malewicki, um engenheiro que se formou pela North American Aviation e que ajudou a Nasa na elaboração de projetos para as missões Apollo nos anos 1960. Durante uma apresentação de show de Monster Trucks, o engenheiro achou toda a situação banal, com carros gigantes destroçando carros menores.

Dessa forma, teve a brilhante ideia de elaborar um robô gigante capaz de destruir carros com sua boca, além de poder cuspir fogo. Sendo um brilhante engenheiro e inventor, começou a produzir alguns rabiscos e desenhos para a elaboração do projeto.

Ainda que já tivesse sua própria empresa de invenções, a criação desse robô gigante seria algo totalmente novo. Mantendo sua inspiração nos shows de Monster Trucks, recrutou Gary Cerveny e Mark Hays, seus parceiros de engenharia, para levantar o projeto.

Tirando o robosaurus do papel

Como você pôde ver no vídeo, a criação acabou dando certo e o robô foi construído. No entanto, quando a ideia ainda era apenas um pedaço de papel, o grupo de engenheiros fundaram a Monster Robots Inc., que levantou cerca de US$ 2 milhões para financiar os custos de construção.

Malewicki ficou responsável pelo sistema hidráulico do projeto, planejado para ter 12 metros e cerca de 25 mil kg. O objetivo do projeto era produzir uma máquina potente e que pudesse destruir um carro com a sua mandíbula e depois descartar. Além disso, como comentamos, foi pensado que poderia cuspir fogo, e dessa forma foi feito.

São necessários dois operadores para controlar o robô. Ambos ficam em uma sala de comando na cabeça. Durante a produção nos anos 1990, o criador do projeto comentou que o robosaurus “é King Kong , Godzilla e ‘Star Wars’ reunidos em um só”.

Ao longo dos anos 1990, foi de grande sucesso nos EUA, servindo de inspiração para filmes. Mas em 2009 a peça ficou disponível para venda em leilão, em um evento para colecionadores de carros chamado Barrett-Jackson, no Arizona. A expectativa de venda do projeto era de US$ 5 milhões, que foi o custo para construí-lo. Contudo, foi vendido por US$ 632 mil.

O gigante robosaurus já apareceu em um dos episódios de “Trato Feito”, programa exibido no History Channel. Durante o programa, ofertaram-no pela quantia de US$ 1 milhão, mas a venda não se concluiu.

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Ultimamente, os cientistas vêm realizando diversas pesquisas em busca de estudarem mais acerca das ligas metálicas já existentes ou encontrar uma nova.

E sim, elas deram certo, e foi possível descobrir uma realmente nova, composta de cromo, cobalto e níquel. Essa liga era considerada extremamente forte, mais resistente até que o grafeno, uma das formas cristalinas do carbono com a maior durabilidade já vista.

Ao longo deste artigo, vamos falar um pouco mais sobre esse processo e sobre a liga metálica mais resistente do mundo.

Essa informação foi revelada através de pesquisadores que publicaram essa nova descoberta em um estudo do jornal Science, ainda no começo deste mês de dezembro.

Nessa publicação, os cientistas também afirmam que mesmo que já soubessem que essa liga era muito forte, só agora ficou realmente claro que a junção desses três elementos é realmente muito poderosa, até mais do que eles imaginavam.

Saiba mais sobre a liga metálica mais forte do planeta

Todo o time de cientistas foi pego totalmente de surpresa quando descobriram que a ligação desses três elementos, cromo, cobalto e níquel, era resistente até mesmo em temperaturas extremamente baixas, o que não acontecia com as outras ligas metálicas, pois nessas situações elas começariam a quebrar.

Então, isso surpreendeu a todos, porque, ao contrário do que eles acreditavam que iria acontecer, essa liga ficou ainda mais forte e muito mais resistente conforme a temperatura foi caindo.

Um dos coautores do estudo e professor de engenharia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Robert Ritchie, falou que o grafeno, que também é um material muito forte e resistente, tem uma durabilidade de 4 megapascals.

Por sua vez, ele comparou com as ligas de alumínio que são usadas em aviões e que têm 35 megapascals por metro. Nesse caso, o novo material apresenta uma durabilidade de 450 a 500 megapascals por metro.

Interessante essa descoberta, não é mesmo?

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