Se você é do tipo que adora encher a geladeira de lembranças de viagens, bilhetes e cartões de visita presos com ímãs, já deve ter ouvido rumores sobre os possíveis efeitos negativos disso.

Há quem acredite que muitos ímãs na porta da geladeira poderiam aumentar o consumo de energia ou até mesmo danificar o eletrodoméstico.

Será que é verdade? Bem, de acordo com diversas marcas e especialistas, esses medos são exagerados. Os ímãs de geladeira, tão úteis e decorativos, não afetam tanto assim o funcionamento do aparelho.

Ímãs na geladeira não aumentam o consumo de energia

Para começar, a Bosch alerta que o maior problema está no peso excessivo que os ímãs podem gerar. Segundo a marca, um número muito grande desses objetos na porta pode prejudicar as dobradiças e, a longo prazo, reduzir a vida útil da geladeira.

Mas quanto ao consumo de energia, nada de pânico: a força magnética dos ímãs não interfere na eficiência do aparelho. A Endesa, empresa de energia de Portugal, e a LG também confirmam isso, desmentindo o mito de que ímãs podem fazer sua conta de luz subir.

Muitos acreditam que os ímãs de geladeira têm o poder de alterar o consumo de energia do aparelho, mas não há evidências científicas para sustentar essa ideia.

Segundo a Endesa, a força magnética gerada pelos ímãs é tão fraca que não afeta as correntes elétricas ou o sistema de refrigeração.

Isso significa que, independentemente de quantos ímãs você tenha na porta, o desempenho energético da sua geladeira continuará o mesmo.

A Organização de Consumidores e Usuários da Espanha também confirma que o campo magnético criado pelos ímãs é muito pequeno para causar qualquer impacto relevante.

Peso pode prejudicar a vida útil da geladeira

Por outro lado, o que pode ser motivo de preocupação é o peso dos ímãs, especialmente se você exagerar na quantidade. Conforme a Bosch, muitos ímãs podem sobrecarregar as dobradiças da porta, reduzindo a vida útil da geladeira.

Apesar de os ímãs em si não serem um problema para o consumo de energia, o desgaste físico causado pelo excesso de peso pode comprometer o funcionamento do aparelho ao longo do tempo.

Portanto, se você é daqueles que colecionam ímãs de todos os lugares, é melhor maneirar para evitar danos estruturais.

Estética ou funcionalidade dos ímãs

Além dos mitos sobre seus efeitos, outra discussão recorrente é se os ímãs de geladeira são considerados cafonas ou fofos. Aqui, o gosto pessoal fala mais alto, e os ímãs podem ser uma forma divertida de decorar e personalizar a cozinha.

Eles trazem um toque de nostalgia e praticidade, já que também funcionam como suporte para recados importantes ou lembretes do dia a dia. Claro, vale dosar o número e escolher com cuidado, para não sobrecarregar o visual ou prejudicar o aparelho.

*Com informações de Tudo Gostoso.

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O consumo desenfreado de recursos do planeta é uma realidade há alguns anos. Às vezes, fica difícil distinguir se isso se deve à incessante busca por lucro ou se de fato ultrapassamos os limites ambientais.

A questão é que agora o planeta está nos mostrando os resultados disso. Em 15 de novembro de 2022, o mundo atingiu a marca de 8 bilhões de habitantes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Esse número vem crescendo constantemente desde a década de 1960. Curiosamente, essa época marcou tanto o início do boom comercial quanto os primeiros alertas dos cientistas sobre os riscos do aquecimento global e como nossas ações poderiam intensificá-lo.

Falta de energia é consequência de impactos ambientais – Foto: Canva

Setores responsáveis pela mudança climática

Hoje, o setor de alimentos é um dos maiores responsáveis pelas mudanças climáticas, gerando cerca de 40% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Além de utilizar 60% das terras agrícolas do mundo, como revelado por um estudo de 2018 do Faunalytics, e de ocupar 40% da superfície terrestre com fazendas industriais, o setor de alimentos consome também 70% da água doce disponível.

Para alimentar bilhões de pessoas, são utilizados incríveis 52,8 milhões de galões de água por segundo, consumindo entre 30% e 40% da energia global no processo.

Até 2050, espera-se que a população mundial atinja 9,5 bilhões de pessoas. Em 2017, os Estados Unidos já previam que 60% da população global estará vivendo em áreas urbanas até esse ano.

Assim, a produção precisará aumentar em 50% em relação a 2012 para acompanhar essa demanda crescente. No entanto, isso é apenas uma parte do problema, já que os EUA estão enfrentando escassez de energia elétrica.

Após 15 anos de estabilidade, a demanda por energia está aumentando novamente, e aqui estão os motivos.

Vilões do passado e futuro

Engana-se quem pensa que a startup Interlune, fundada pelo ex-presidente da Blue Origin, Rob Meyerson, tem apenas o objetivo de minerar hélio-3 da Lua para reduzir a exploração dos recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa na geração de energia.

Se até 2050 o hélio-3 se tornar uma fonte sustentável de energia elétrica, os custos ocultos da indústria não diminuirão o suficiente para proteger o planeta ou seus habitantes.

Atualmente, o estado da Geórgia, nos EUA, com mais de 10 milhões de habitantes, enfrenta escassez de energia devido à crescente demanda industrial.

As projeções para 2030 são 17 vezes maiores. Tanto é que a Arizona Public Service já prevê estar fora da capacidade de distribuição até o final da década.

Com base nisso, a corrida pela eletricidade ganhou um novo participante ativo, responsável pelo desequilíbrio na cadeia: a inteligência artificial.

Os data centers, conhecidos como grandes consumidores de energia, estão exacerbando a escassez ao exigirem infraestruturas que consomem mais energia do que os centros de processamento tradicionais.

A Microsoft, juntamente com outras gigantes como Amazon e Apple, construirá um novo data center a cada 3 a 6 dias este ano nos EUA.

O norte da Virgínia e o Texas precisarão de energia equivalente a várias usinas nucleares para atender à demanda desses novos centros, segundo a Agência Internacional de Energia.

Enquanto isso, a política industrial de Biden atrai fabricantes, incluindo os de tecnologia limpa, como painéis solares e baterias de carros elétricos, impulsionados por incentivos federais lucrativos.

Existe solução para esse problema, afinal?

Para especialistas energéticos e cientistas políticos envolvidos no debate, a questão mais relevante não é se os EUA têm capacidade tecnológica e física para resolver esse problema.

Em vez disso, o foco deve ser saber se o governo permitirá que as fornecedoras de energia atuem livremente ou se serão obrigadas por lei a adotar soluções mais limpas e econômicas durante essa crise.

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Neste ano, o Brasil enfrentou períodos de temperaturas acima do normal para esta época do ano, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, devido ao fenômeno do bloqueio atmosférico.

Esse fenômeno impede a formação de nuvens e precipitações, resultando em dias extremamente quentes e secos.

Em um cenário assim, o uso do ar-condicionado se torna quase indispensável, mas é preciso utilizá-lo de maneira eficiente para não transformar o alívio do calor em um pesadelo financeiro.

Ar-condicionado: qual temperatura é a ideal para economizar energia?

Especialistas em climatização recomendam que a temperatura ideal para o ar-condicionado fique entre 23°C e 25°C.

Essa faixa de temperatura é suficiente para manter o ambiente confortável sem sobrecarregar o aparelho.

Segundo Arnaldo Lopes Parra, engenheiro mecânico e vice-presidente de marketing da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado e Ventilação (Abrava), cada grau abaixo de 23°C pode aumentar o consumo de energia em aproximadamente 3,5%.

Por isso, manter o ar-condicionado em temperaturas muito baixas, como 18°C ou 20°C, pode resultar em um aumento significativo na conta de luz.

Cada grau a menos no ar-condicionado pode significar um aumento de 3,5% no consumo de energia. Imagem: Reprodução

Dicas para economizar com o ar-condicionado

• Mantenha a temperatura estável: ajustar o ar-condicionado para uma temperatura constante entre 23 °C e 25 °C ajuda a evitar picos de consumo de energia;
• Utilize o modo econômico: muitos aparelhos modernos possuem um modo econômico ou Sleep que ajusta automaticamente a temperatura durante a noite, proporcionando conforto e economia;
• Realize manutenção regular: limpeza e manutenção periódica do ar-condicionado garantem que o aparelho funcione de maneira eficiente, evitando desperdícios de energia. Filtros sujos e componentes desgastados podem aumentar o consumo de energia em até 40%;
• Isolamento térmico: invista em cortinas blackout e janelas de vidros duplos para reduzir a troca de calor com o exterior. Um ambiente bem isolado mantém a temperatura interna por mais tempo, exigindo menos do ar-condicionado;
• Use ventiladores de apoio: ventiladores ajudam a distribuir o ar fresco de maneira mais uniforme pelo ambiente, permitindo que o ar-condicionado trabalhe menos para manter a temperatura ideal;
• Feche portas e janelas: evite que o ar frio escape ou que o ar quente entre, mantendo portas e janelas fechadas enquanto o ar-condicionado estiver ligado.

O que dizem os especialistas?

Em matéria da Abrava, de acordo com Fernanda Roccon, arquiteta especializada em engenharia da climatização, o uso correto do ar-condicionado não é apenas uma questão de conforto, mas também de longevidade do equipamento.

“O equipamento foi projetado para operar de maneira eficiente por longos períodos em uma temperatura moderada. Operar o ar-condicionado no mínimo pode causar desgaste prematuro e aumentar o consumo de energia.”

A chegada do calor intenso exige estratégias inteligentes para usar o ar-condicionado de forma eficiente.

Manter a temperatura entre 23 °C e 25 °C, realizar manutenções regulares e utilizar o modo econômico são medidas simples que podem proporcionar um ambiente confortável sem surpresas desagradáveis na conta de luz.

Com essas práticas, é possível enfrentar os dias quentes com mais tranquilidade e economia.

*Com informações de Abrava e Edital Concursos Brasil.

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Você já ouviu falar sobre os vilões invisíveis da sua conta de energia elétrica? Aparelhos em stand-by são um dos maiores culpados pelo aumento inesperado na fatura de luz.

Esses dispositivos continuam consumindo energia mesmo quando não estão em uso ativo, representando até 12% do valor total da conta, segundo levantamentos recentes relacionados ao contexto brasileiro.

3 aparelhos em stand-by que são vilões sorrateiros

Muitos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos possuem modos de espera ou stand-by, onde uma pequena luz ou display permanece ligado.

Parece inofensivo, mas essa prática pode ter um impacto significativo na sua conta de energia elétrica.

Equipamentos como televisores, micro-ondas, decodificadores de TV a cabo, notebooks e desktops continuam consumindo energia mesmo quando estão desligados.

1. Televisores e decodificadores consomem muita energia elétrica

Televisores são comuns em quase todas as residências e, quando em stand-by, continuam a consumir energia.

O mesmo acontece com decodificadores de TV a cabo, especialmente aqueles que possuem a função de gravar programas.

Esses aparelhos, embora pareçam inofensivos, podem consumir uma quantidade considerável de energia ao longo do mês.

2. Computadores de mesa e notebooks

Muitas pessoas deixam notebooks conectados à fonte de energia mesmo quando não estão em uso, o que pode resultar em um consumo de até 8,9 kW/h.

Computadores desktop, que não possuem a opção de operar com bateria, podem consumir até 21,2 kW/h mesmo desligados. Por isso, é importante desconectar esses aparelhos da tomada quando não estiverem em uso.

3. Micro-ondas e eletrodomésticos diversos

O micro-ondas, um dos vilões do consumo de energia elétrica, também consome energia em stand-by.

Outros eletrodomésticos, como cafeteiras elétricas, aparelhos de som e até carregadores de celular, continuam consumindo energia mesmo quando não estão ativamente em uso.

Aparelhos ‘desligados’, apenas em stand-by, podem ser responsáveis por até 12% do valor total da sua conta de energia elétrica. Imagem: Reprodução

5 dicas para reduzir o consumo de energia

Para evitar o desperdício de energia e economizar na conta de luz, é importante adotar algumas práticas simples:

1. Desligue da tomada: sempre que possível, desconecte os aparelhos da tomada. Utilize extensões com interruptores para facilitar esse processo;
2. Use temporizadores: alguns aparelhos podem ser conectados a temporizadores, que desligam automaticamente a energia após um período de inatividade;
3. Opte por aparelhos com certificação energética: dispositivos com certificação são projetados para consumir menos energia em stand-by;
4. Desligue o roteador Wi-Fi: quando não estiver em uso, especialmente durante a noite ou em longas ausências, desligue o roteador para economizar energia;
5. Mude hábitos: reduza o uso de aparelhos eletrônicos quando não for necessário, e incentive todos na casa a adotar práticas de economia de energia.

Ao adotar hábitos conscientes e utilizá-los, é possível reduzir esse consumo e, consequentemente, economizar dinheiro.

Desligar da tomada, optar por aparelhos eficientes e mudar pequenos hábitos diários são passos simples, mas eficazes, para combater os vilões invisíveis da energia elétrica.

*Com informações de Maringá Solar, G1 e Edital Concursos Brasil.

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O avanço da tecnologia trouxe uma variedade de dispositivos elétricos que se tornaram essenciais em nosso dia a dia. De utensílios de cozinha a televisores, esses aparelhos facilitaram e aprimoraram muitos aspectos da nossa rotina.

E, aqui, é importante ressaltar que o uso excessivo desses dispositivos resulta em contas de energia com valor elevados. Mas uma maneira simples de economizar energia é desligar alguns desses aparelhos à noite.

Inicialmente, dispositivos pequenos, como carregadores de celulares, modems e baterias recarregáveis, trouxeram grande conforto e conectividade para nossas casas.

A regra aqui é clara: a mesma praticidade que eles proporcionam também está associada a um aumento no uso de energia elétrica.

Para evitar surpresas desagradáveis na conta de luz, várias pessoas escolhem desconectar alguns aparelhos elétricos da tomada durante a noite.

Essa ação visa não apenas reduzir os gastos com energia, mas incentivar um consumo mais consciente e sustentável.

Desligue estes aparelhos da tomada para economizar

Desligue estes aparelhos da tomada à noite e veja a diferença na conta – Foto: Canva Pro/Reprodução

Atualmente, é necessário adotar uma administração inteligente para evitar surpresas desagradáveis na conta de luz.

Pensando nisso, abaixo estão alguns exemplos que podem beneficiar suas finanças pessoais ao mesmo tempo que contribui para diminuir o impacto ambiental relacionado ao consumo excessivo de energia.

Desligue da tomada eletrodomésticos que ficam na cozinha

Diversos eletrodomésticos estão disponíveis para tornar as tarefas na cozinha mais fáceis. Isso inclui uma variedade de aparelhos como torradeira, forno elétrico, liquidificador, espremedor, panelas elétricas, micro-ondas, entre outros.

No entanto, nem todos esses aparelhos são usados com frequência. Sendo assim, é importante desconectar aqueles que não estão em uso, especialmente durante a noite.

Afinal, por que deixá-los ligados quando todos em casa estão dormindo?

Modem

Os modems geralmente ficam continuamente ligados à fonte de energia, muitas vezes devido ao receio de perder o acesso à internet.

Entretanto, é relevante destacar que desligar o modem durante a noite não prejudicará seu desempenho. Pelo contrário, pode ser uma prática vantajosa para economizar energia.

Televisão

Muitas pessoas têm o hábito de assistir televisão na cama e, ao adormecerem, deixam-na ligada sem necessidade.

Esse comportamento pode resultar em contas de energia mais altas, já que a TV continua consumindo eletricidade mesmo quando não está sendo utilizada.

Uma estratégia eficaz é desligar e desconectar a TV antes de dormir, evitando assim o consumo desnecessário de energia.

Bateria recarregável

Por último, é válido destacar que, mesmo quando as baterias recarregáveis atingem a carga máxima e indicam que estão totalmente carregadas, podem continuar consumindo energia se permanecerem conectadas.

Portanto, é crucial desconectá-las do carregador assim que estiverem totalmente carregadas, evitando assim o consumo desnecessário de energia.

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Uma notícia nada favorável aos consumidores brasileiros está prestes a se tornar realidade. A previsão é de que as contas de água e energia elétrica fiquem mais caras este ano.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) projetou um aumento médio de 5,6% na conta de luz. Isso significa que o valor deve superar a inflação estimada para o ano, que é de 3,87%.

O que explica a possibilidade é o fato de que existe uma pressão sobre o aumento da rede de energia no país e, também, sobre os encargos setoriais.

Para se ter uma ideia, em 2023, a Aneel estimou um aumento médio de 6,8%, mas a alta ficou em 5,9%.

Reação do governo

Você está preparado para o aumento da energia elétrica em 2024? – Foto: Reprodução

Diante dessa possibilidade, o governo federal já começou a reagir e a estudar medidas para baratear o preço do serviço de energia.

Vale lembrar que um dos custos que recaem sobre a conta de luz está associado às isenções e condições especiais criadas pelo próprio governo para favorecer o mercado livre de energia.

Uma das possibilidades cogitadas é editar uma Medida Provisória que proponha o remanejamento de recursos para evitar o impacto dos reajustes e reduzir a extensão dos benefícios para Geração Distribuída.

Fora isso, claro, estuda-se a reavaliação dos subsídios que foram embutidos na conta de luz ao longo do tempo. Ou seja, o processo de negociação deve ser longo e complexo nos próximos meses.

Impacto na conta de água

Além do problema com a energia, existe também a questão da água. A possibilidade de um aumento futuro já é cogitada, em razão da Reforma Tributária aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado.

Conforme o texto, o setor de saneamento perdeu as desonerações, e a alíquota, que era de 9,25%, passaria agora para 27%. Resta esclarecer quanto disso repercutirá no consumidor.

A previsão é que uma nova lei complementar seja criada para contrapor esse contexto e determinar, exatamente, os valores dos impostos.

A Associação e o Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon Sindcon) e a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) projetam um aumento de 18% na tarifa.

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A história da energia elétrica no mundo teve seu início no século XVII, quando alguns fenômenos elétricos foram observados por cientistas como Otto von Guericke, William Gilbert e Stephen Gray.

Ao longo dos séculos, presenciamos eventos fundamentais no avanço da energia elétrica. No século passado, por exemplo, usinas térmicas e hidrelétricas construídas foram o motivo de uma grande aceleração no desenvolvimento dessa forma de energia.

Em 1895, a primeira usina elétrica de grande porte foi inaugurada, impulsionando a indústria mundial e a sociedade de modo geral.

Hoje, por exemplo, encontramo-nos em uma notável busca por uma fonte de energia sustentável, uma vez que os recursos são finitos.

Com base nisso, avanços tecnológicos na geração, armazenamento e distribuição de eletricidade continuam a moldar o cenário energético global, com esforços para reduzir a dependência de fontes não renováveis e mitigar os impactos ambientais.

As últimas gerações estão totalmente habituadas com a energia elétrica, sendo, até mesmo, incapazes de refletir como seria possível viver sem esse tipo de tecnologia.

Em vista disso, muitas pessoas não imaginam de onde, afinal, vem a fonte de energia usada em seu país. Nesse sentido, a Open Source desenvolveu o projeto Electricity Maps.

Disponível para Android, iOS e versão web, o Electricity Maps permite que você confira inúmeras informações reunidas de fontes oficiais e confiáveis sobre a energia elétrica.

Que informações o Eletricity Maps fornece aos usuários?

O monitoramento global das emissões de carbono tornou-se um desafio crucial devido à escassez de informações disponíveis e à metodologia variável de cálculo da pegada de carbono – Imagem: Open Source/Electricity Maps/Reprodução

O Electricity Maps surge como uma ferramenta inovadora para superar essas barreiras, oferecendo uma abordagem em tempo real para identificar a origem da eletricidade e suas emissões associadas.

A iniciativa se revela como uma solução revolucionária para compreender e enfrentar os desafios das emissões de carbono em escala global.

Nesse sentido, o Electricity Maps supera desafios ao utilizar fontes oficiais e um componente preditivo para identificar em tempo real a origem da eletricidade e as emissões de carbono em várias regiões.

O mapa interativo oferece informações além da simples representação da matriz energética, como, por exemplo:

• Produção de eletricidade em tempo real por fonte;
• Consumo de eletricidade em tempo real por fonte;
• Emissões de dióxido de carbono de diferentes fontes na atmosfera;
• Participação percentual de cada fonte na matriz energética;
• Produção atual em comparação com a capacidade total instalada;
• Disponibilidade de vento e energia solar em diferentes regiões em momentos específicos;
• Transações de importação/exportação de eletricidade entre países e regiões;
• Diversos gráficos com dados históricos dos últimos sete anos.

Rótulos de ‘estimativas’ asseguram transparência, indicando a natureza dos dados em cada região.

A seleção de países é fácil, permitindo clicar no mapa ou digitar o nome na barra de pesquisa.

Além disso, é possível visualizar as emissões de CO2 e segmentar o país em zonas para análises comparativas.

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O verão se aproxima, e as altas temperaturas já têm sido uma realidade em várias partes do Brasil. Diante disso, muitas pessoas recorrem ao ar-condicionado para amenizar o calor enquanto estiverem dentro de casa.

Mas você já se perguntou quanto custa manter esse aparelho ligado durante um dia inteiro?

O cálculo do consumo do ar-condicionado por 24 horas depende de fatores como a potência do aparelho, expressa em BTUs (unidade de medida de refrigeração), e a tarifa de energia praticada pela distribuidora de cada região.

Para obter o valor em kWh (quilowatts-hora), é necessário multiplicar a potência do equipamento pelo tempo de uso.

Como calcular o consumo do ar-condicionado?

Calcule o consumo exato de consumo do seu aparelho e economize sem abrir mão do conforto. – Imagem: iStock/Reprodução

Tomando como base aparelhos de 9.000 e 12.000 BTUs, amplamente encontrados no mercado, podemos avaliar o gasto diário nas principais capitais do Brasil.

Consumo do ar-condicionado de 9.000 BTUs

Para um aparelho com potência de 9.000 BTUs, que tem um consumo médio de 17,1 kWh/mês, veja o custo aproximado de manter o ar-condicionado ligado por 24 horas nas capitais:

• Curitiba: R$ 7,65
• Fortaleza: R$ 8,06
• São Paulo: R$ 8,31
• Belo Horizonte: R$ 8,46
• João Pessoa: R$ 8,47
• Recife: R$ 8,47
• Salvador: R$ 8,49
• Porto Alegre: R$ 8,62
• Rio de Janeiro: R$ 8,71
• São Luís: R$ 8,79
• Belém: R$ 10,48
• Manaus: R$ 11

Consumo do ar-condicionado de 12.000 BTUs

Já um aparelho de 12.000 BTUs, com consumo médio de 22,8 kWh/mês, apresenta custos ligeiramente maiores, conforme a seguinte relação:

• Curitiba: R$ 10,20
• Fortaleza: R$ 10,75
• São Paulo: R$ 10,84
• Belo Horizonte: R$ 11,28
• João Pessoa: R$ 11,30
• Salvador: R$ 11,31
• Porto Alegre: R$ 11,50
• São Luís: R$ 11,72
• Rio de Janeiro: R$ 12,66
• Belém: R$ 13,98
• Manaus: R$ 14,67

Esses valores podem variar dependendo da tarifa de energia de sua região e do consumo específico do seu aparelho, mas fornecem uma ideia geral do custo associado ao uso contínuo do ar-condicionado.

É sempre útil ter consciência do consumo energético para gerenciar o orçamento doméstico e evitar surpresas desagradáveis na conta de luz no final do mês.

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Os consumidores brasileiros enfrentam um cenário desafiador quando se trata das contas de energia elétrica.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs recentemente um orçamento recorde de aproximadamente R$ 37,2 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em 2024, o que levanta possíveis preocupações sobre um aumento substancial nas contas de luz no próximo ano.

Desde 2013, os valores destinados à CDE cresceram significativamente, atingindo um ápice em 2024. Isso representa um aumento considerável em comparação aos anos anteriores.

Essa evolução tem gerado inquietação entre os brasileiros, especialmente porque a maior parte desse montante, cerca de 88%, recairá sobre os consumidores.

Componentes que encarecem a conta de luz

O panorama atual revela um conjunto complexo de fatores que contribuem para os altos custos da energia elétrica no Brasil.

Embora o país possua uma das matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo, com mais de 80% proveniente de fontes renováveis na geração de eletricidade, a conta de luz ainda é onerosa.

Imagem: Heliana Gonçalves/Reprodução

Os consumidores enfrentam encargos significativos associados não apenas à geração, transmissão e distribuição de energia, mas a uma série de outros fatores, como impostos, subsídios, taxas para políticas públicas e ineficiências no setor elétrico.

Um estudo recente revelou que apenas um pouco mais da metade do valor total da conta de luz está diretamente relacionada aos custos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Isso evidencia que os consumidores estão arcando com quase o dobro do valor devido a encargos, impostos e subsídios.

A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é apontada como um dos principais componentes que impulsionam os custos.

Esse fundo, que financia uma gama de ações e subsídios do governo federal e do Congresso Nacional no setor de energia, é considerado um dos fatores críticos para a alta nas contas de luz.

O que a CDE financia?

Dentre as políticas públicas financiadas pela CDE, destacam-se a universalização do serviço de energia elétrica em todo o país, descontos para famílias de baixa renda, subsídios para geração de energia em locais remotos, incentivos ao carvão mineral nacional e apoio a cooperativas e pequenas concessionárias do setor elétrico.

Apesar dos benefícios proporcionados por esses subsídios, a demanda por financiamento acaba impactando diretamente a conta de luz dos consumidores.

O futuro da conta de luz no Brasil

Embora a questão do elevado custo da energia elétrica no Brasil seja multifacetada, a transparência nos encargos e subsídios, juntamente com a eficiência na gestão desses recursos, torna-se um aspecto fundamental para garantir uma tarifa de energia elétrica mais equilibrada para os consumidores.

A compreensão dos fatores que compõem a conta de luz é crucial para os consumidores entenderem as razões por trás dos altos custos.

Além disso, possibilita um engajamento mais informado e consciente sobre as políticas energéticas do país.

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A evolução tecnológica trouxe diversos eletrodomésticos para nossas casas, com o objetivo de facilitar a rotina diária.

No entanto, um desses aparelhos, apesar de sua utilidade, tem se destacado como um fator que aumenta consideravelmente as contas de energia elétrica nas residências.

Qual eletrodoméstico mais consome energia elétrica?

Estamos falando da secadora de roupas que, apesar de sua eficiência e praticidade, pode ser um peso no orçamento familiar.

Esse eletrodoméstico, que começou a ganhar popularidade nas casas e lojas a partir da década de 1980, após sua invenção em 1958, representa um desafio em termos de consumo energético.

Especialmente os modelos menos eficientes, que podem exigir até quatro vezes mais energia do que uma lavadora de roupas tradicional.

Para exemplificar, um modelo com potência de 3.500 Watts pode consumir cerca de 42 kWh por mês, considerando seu uso 12 vezes ao mês, por uma hora em cada uso.

Essa quantidade de energia, embora pareça moderada, pode não ser suficiente para secar as roupas completamente, levando a um uso ainda mais intensivo do aparelho.

Imagem: stevepb/pixabay

As secadoras de roupas são conhecidas pelo alto consumo de energia, mas existem maneiras de minimizar esse impacto.

Primeiramente, é essencial instalar corretamente o aparelho e realizar manutenções regulares.

Problemas como a falta de gás ou defeitos no duto de saída de ar podem aumentar o consumo de energia. A resistência da secadora deve ser compatível com a voltagem do local.

Outra dica importante é evitar o uso simultâneo da secadora com outros aparelhos que consomem muita energia, como chuveiros e secadores de cabelo. Isso pode sobrecarregar a rede elétrica e aumentar o consumo de energia.

Além disso, utilizar a capacidade máxima da secadora é uma maneira eficiente de reduzir o consumo de energia. Assim, aguarde até ter roupas suficientes para uma carga completa antes de usar a secadora.

Para secadoras mais modernas, a opção do sensor de umidade pode ser uma grande aliada.

Esse recurso desliga automaticamente o secador quando as roupas estão secas, evitando o funcionamento desnecessário do aparelho e o desgaste excessivo das roupas.

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