Para os iniciantes na vasta mitologia de J.R.R. Tolkien, a pergunta sobre o destino de Frodo Baggins (sobrenome do personagem no livro) após os eventos épicos da trilogia ‘O Senhor dos Anéis’ costuma ser um mistério.

No desfecho dos filmes, após a destruição do anel, nas fendas do Monte da Perdição, testemunhamos brevemente o retorno de Frodo à sua pacata vida no condado, onde ele é recebido como herói.

Mas essa felicidade era um tanto quanto rasa, pois Frodo, apesar de ter cumprido a missão, percebe que não pode mais encontrar paz e cura na Terra Média.

Frodo na terra dos elfos

Aqueles que apenas assistiram aos filmes podem ficar intrigados com a decisão de Frodo de partir para as Terras Imortais com Gandalf e Bilbo a convite dos elfos. Qual seria o motivo para Frodo buscar esse destino?

Nos livros de Tolkien, especialmente em ‘O Retorno do Rei’, somos informados de que o personagem carrega profundas cicatrizes físicas e emocionais de sua jornada para destruir o anel.

Seu corpo foi ferido pelas garras da aranha Shelob e sua mente assombrada pela carga que era carregar o item mágico até a destruição.

Após a vitória na guerra contra Sauron, Frodo descobre que não pode mais encontrar descanso em sua terra natal. Ele é atormentado pela memória das dificuldades enfrentadas e pelos horrores que testemunhou.

Apesar da vitória ao destruir o anel, Frodo não encontrava paz ao voltar ao condado – Imagem: Terra Média WordPress/Reprodução

Cura e paz

A decisão de Frodo de partir para as Terras Imortais não é apenas uma recompensa por sua bravura, mas também uma busca por cura e redenção.

Ele deseja encontrar alívio para suas feridas físicas e emocionais, bem como descanso do fardo que carregou por tanto tempo.

Nas Terras Imortais dos elfos, Frodo terá a oportunidade de viver em paz, longe das sombras e tentações da Terra Média, em um lugar onde a passagem do tempo é suave e a cura pode ser encontrada.

Portanto, Frodo parte para as Terras Imortais em busca de paz, cura e um merecido descanso após sua longa e árdua jornada, e isso não é evidenciado nos filmes.

Sua decisão não é apenas o fim de uma história, mas o início de outra jornada rumo a uma nova vida.

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A trilogia “O Senhor dos Anéis”, escrita por J.R.R. Tolkien, foi adaptada para o cinema em 2001 e é considerada uma obra-prima pelos amantes de fantasia.

O diretor Peter Jackson tornou a saga um verdadeiro sucesso nas telonas, conquistando o título de franquia cinematografia mais premiada da história! Os filmes chegaram a faturar mais de 3 bilhões de dólares nas bilheterias.

Com o lançamento da série “Os Anéis do Poder”, spin-off da saga na Amazon Prime Video, uma importante questão foi levantada pelos fãs, veja abaixo:

Por que não existe um rei entre os elfos nos filmes de ‘O Senhor dos Anéis’?

Gil-Galad aparece como alto rei de Noldor na série da Amazon, mas nada disso é mencionado na trilogia de filmes. Como a série relata acontecimentos anteriores à saga dos filmes, não sabemos ao certo o motivo de um rei ter sido introduzido aos elfos na série e ter desaparecido na era dos filmes.

O universo criado por Tolkien é altamente complexo, e elfos são uma raça complicada. Na série da Amazon, elfos estão cercados de muita tensão envolvendo o Rei Gil-Galad. E temos uma possível resposta para esse questionamento: Na história, o rei Gil-Galad morre, sem herdeiros.

E os outros elfos que poderiam ter reivindicado a realeza com base no sangue não o fazem pela diminuição severa da população. Faria mais sentido manter e seguir os governantes regionais e fazer reuniões de tempos em tempos.

A população dos elfos é tema muito apontado na trilogia de Tolkien, e o povo reconhece que um rei não seria a prioridade, até pela morte violenta dos que já tinham carregado esse título.

Assim, em vez de se reunirem sob um novo reinado, Galadriel governa como a Senhora dos bosques de Lothlórien ao lado do seu marido, Celeborn Senhor dos bosques de Lothlórien, e Elrond governa como Senhor de Rivendell.

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Se você já está familiarizado com a lendária Segunda Era da Terra-média, você já consegue ter uma ideia de como a história de Ar-Pharazôn vai se desenrolar. Por mais que nós já sabemos sobre o poderoso reino de Gondor, da triologia original da saga do Senhor dos Anéis, essa série que está rolando agora, chamada Os Anéis de Poder, nos apresentou ao reino isolado em Númenor, que é o qual dará origem a Gondor.

Contudo, Pharazôn, tem seu papel bastante significativo sobre como o reino veio a se tornar Gondor, porque as suas tomadas de decisões ao longo da vida foram baseadas em orgulho e uma grande ganância.

Pharazôn é filho de Gimilkhâd e sobrinho de Tar-Palantir, o vigésimo quarto rei do reino isolado de Númenor. Apesar de ele ser um homem que possui grande habilidade, sabedoria, ele também possuía grande orgulho e era muito ganancioso. Ele iria usurpar o trono do seu legítimo herdeiro, a Rainha Regente, Tar-Miriel, ao mesmo tempo que a tomou como esposa, o que não era permitido por conta das leis do reino. Porém, quando vemos o personagem na série Os Anéis de Poder, podemos perceber que ele serve de forma obediente como Chanceler da Rainha Regente, aconselhando-a em assuntos difíceis.

Quando parecia que iriamos ter uma revolva e um descontentamento entre as pessoas, ele se aproximou e com um discurso bastante empolgante falou: “Meus amigos. Confiem em mim, pois pelos calos em minhas mãos, juro que mãos élficas nunca tomarão o elmo de Númenor. Ela permanecerá, como sempre, um reino de homens.”

A sua capacidade de lidar com cidadãos é considerada brilhante, e é muito interessante também a capacidade que ele tem de oferecer conselhos ao seu soberano. Falando sobre a questão de como lidar com a elfa recém-chegada, Galadriel, Pharazôn que não é considerado um amigo dos elfos, aconselhou com toda a razão que o assunto fosse tratado o mais breve possível. “Uma avalanche pode começar somente com a queda de uma pedra”. Uma dica sutil dada por ele, talvez para seu próprio papel no destino do povo.

Gravelle nos deu um pouco da sua visão sobre o processo que fez o chanceler pensar desta forma.

“Ele está em um momento na sua vida em que fica pensando sobre qual é o seu legado. A resposta a essa pergunta é de grande ambição e vontade de dominar a vida. Ele mesmo da uma resposta ao que ele gostaria de considerar como objetivo final e é um desejo bastante ousado. “Quando tudo isso acabar, elfos vão receber ordens de nós” disse ele.

O final desta série está previsto para o dia 14 de outubro, enquanto isso, confira o clipe abaixo.

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