A corrida à presidência dos Estados Unidos em 2024 já começa a tomar forma. Até agora, cinco republicanos e um democrata oficializaram suas candidaturas.

Há ainda outros vários concorrentes independentes e de partidos menores que também se lançaram à disputa eleitoral.

O ex-presidente Donald Trump, o governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, estão entre os candidatos republicanos. Já o presidente Joe Biden tentará a reeleição pelo Partido Democrata.

Candidatos na corrida eleitoral

Donald Trump, 77 anos, ex-presidente dos Estados Unidos, encabeça a pesquisa Reuters/Ipsos com 49% de preferência entre os republicanos.

Nikki Haley, de 51 anos, enfatiza sua juventude em relação aos outros candidatos e tem 12% da preferência dos republicanos, segundo a pesquisa. Já o governador da Flórida, Ron DeSantis, de 45 anos, segue na disputa com 11%.

Vivek Ramaswamy, ex-investidor e executivo de biotecnologia de 38 anos, e o ex-governador do Arkansas, Asa Hutchinson, de 73 anos, também participam da corrida presidencial pelo Partido Republicano.

Entre os democratas, o atual presidente, Joe Biden, 81 anos, busca a reeleição com 35% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa Reuters/Ipsos.

Na esfera dos candidatos independentes, destacam-se o ativista político Robert F. Kennedy Jr., de 69 anos, o acadêmico e ativista Cornel West, de 70 anos, e Jill Stein, médica e representante do Partido Verde, que teve sua candidatura de 2016 renovada.

A renomada autora de best-sellers e líder de autoajuda, Marianne Williamson, de 71 anos, anunciou sua segunda candidatura à presidência dos Estados Unidos de forma remota, destacando sua plataforma centrada em “justiça e amor”.

Há ainda o empresário milionário, Dean Philips, com 54 anos e cofundador de uma empresa de sorvetes, que revelou sua candidatura em um vídeo compartilhado online, afirmando que vai revitalizar a América.

Desafios e polêmicas

Os candidatos enfrentam adversidades diferentes. Donald Trump responde a acusações em quatro casos criminais distintos e tem as usado para alimentar sua campanha.

Ron DeSantis tem lutado para ganhar força e já teve que reiniciar várias vezes sua campanha.

Em meio a acusações, Donald Trump tenta mais uma vez a eleição – Imagem: Ron Adar/Shutterstock/Reprodução

Joe Biden, por sua vez, deverá convencer eleitores de que tem resistência para mais quatro anos no cargo, em meio a preocupações com sua idade e baixos índices de avaliação. Além disso, sua gestão enfrenta críticas quanto à política de imigração e inflação.

Robert F. Kennedy Jr., conhecido ativista antivacina, foi banido temporariamente do Instagram por espalhar desinformação sobre vacinas e a pandemia de Covid-19. Já Jill Stein, após sua tentativa de recontagem de votos em 2016, enfrenta desconfiança.

Ainda é cedo para definições

Mesmo que a corrida eleitoral para a eleição dos EUA já esteja em andamento, é cedo para tirar conclusões a respeito dos possíveis resultados.

Ainda será necessário acompanhar o desenrolar dos eventos, os debates eleitorais e possíveis novas candidaturas.

O cenário político nos EUA seguramente será marcado por intensas disputas e campanhas eleitorais acirradas, como é característico em processos eleitorais de grande importância como este.

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Um marco histórico se aproxima em 2024, quando mais de 2 bilhões de cidadãos participarão de eleições gerais e municipais, segundo dados do Centro para o Progresso Americano.

Com oito dos dez países mais populosos realizando seus pleitos, esse ano se torna um divisor de águas na participação política global.

Abrangência global

Desde Bangladesh ao Brasil, da Índia aos Estados Unidos, uma série de países se prepara para um processo eleitoral de grandes proporções.

A União Europeia, com seus 27 membros, escolherá novos representantes para o Parlamento Europeu em junho, refletindo a expressiva participação democrática em âmbito continental.

Gráfico com os países em situações de eleições neste ano – Imagem: Economist Intelligent Unit, ONU/Reprodução

Considerando os cerca de 80 países que planejam eleições, mais da metade da população mundial será envolvida, indicando um engajamento político sem precedentes, conforme o think tank (‘grupo de reflexão’) Council on Foreign Relations.

Eleições-chave ao redor do mundo

• Estados Unidos: com eleições presidenciais, a corrida entre Joe Biden e Donald Trump desperta interesse mundial, delineando o futuro das políticas externas e o papel dos EUA em questões críticas, como Ucrânia e Oriente Médio.

• Rússia: mesmo com a aparente vitória de Vladimir Putin, a exclusão de opositores e a restrição da mídia levantam questionamentos sobre a legitimidade do processo e seu impacto no contexto global.

• Brasil: as eleições municipais, embora não sejam gerais, podem refletir a polarização persistente do país, com nuances locais que evidenciam dinâmicas políticas específicas.

• Reino Unido: Rishi Sunak enfrentará um desafio considerável após a perda de apoio ao Partido Conservador, impactando a estabilidade política e econômica do país.

• Taiwan: a transição presidencial na ilha, historicamente disputada por China e Estados Unidos, influenciará diretamente as relações geopolíticas entre as potências.

• Índia: as eleições em abril envolvem o país mais populoso do mundo, onde Narendra Modi busca um terceiro mandato em um contexto de debates acalorados sobre suas políticas.

• África do Sul: o ANC enfrenta uma oposição desafiadora, com novas leis eleitorais que podem mudar o cenário político, impactando a estabilidade após décadas de domínio.

• México: com a provável eleição da primeira presidente mulher, o país encara desafios como crime e violência, contrastando com conquistas econômicas recentes.

• Venezuela: em meio a acordos e desqualificações, as eleições geram incertezas sobre o futuro político em um país imerso em instabilidade.

Impacto global e desafios

Embora algumas eleições enfrentem obstáculos à transparência e à legitimidade, o impacto desses processos na política mundial não pode ser subestimado.

Dos desafios de democracias consolidadas aos embates por soberania em regiões contestadas, as eleições de 2024 moldarão o futuro geopolítico e socioeconômico em escala global.

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Nas eleições mais recentes da Argentina, os eleitores trouxeram um toque de inovação e diversão ao processo de votação. Trajes inusitados, inspirados em personagens como Chainsaw Man, Homem de Ferro e até uma noiva, se tornaram um ponto focal, destacando a criatividade em um cenário muitas vezes tenso.

Quebrando a seriedade nas eleições

Um eleitor vestido como Chainsaw Man, um personagem popular de anime, roubou a cena nas redes sociais. Sua dança na sala de votação usando um capacete com uma motosserra rapidamente se tornou viral no TikTok.

A música de fundo, “Baile Peluca”, deu origem a especulações sobre sua ligação com o candidato Javier Milei, da La Libertad Avanza.

Já Gustavo Loiacono surpreendeu a todos ao votar vestido como o icônico Homem de Ferro, da Marvel. Sua semelhança com Tony Stark não passou despercebida, e outros eleitores o filmaram rapidamente.

Sua chegada antecipada a uma escola em Luján, na província de Buenos Aires, quase o levou a desempenhar o papel de presidente de mesa.

Em Lavallol, um eleitor optou por um traje inusitado: as Bananas de Pijama. Seu disfarce peculiar trouxe momentos de descontração às urnas, realçando que as eleições podem ser uma oportunidade para expressar a criatividade de maneira inesperada.

Imagem: EldoceTv/Reprodução

Em Mendoza, a presença surpreendente de uma mulher vestida de noiva no Instituto San Vicente de Paul chamou a atenção.

Ela explicou que se casara no sábado à noite e não teve tempo de trocar de roupa. Sua presença trouxe um toque de romance inesperado ao ambiente eleitoral.

Imagem: EldoceTv/Reprodução

Elegendo representantes com estilo

Esses exemplos de eleitores com trajes inusitados demonstram que, mesmo em um contexto político sério, há espaço para criatividade e diversão.

Nas eleições, frequentemente dominadas por tensões e debates políticos acalorados, os eleitores que optaram por trajes inusitados proporcionaram uma pausa bem-vinda.

Suas ações destacaram a capacidade de encontrar humor e diversão, mesmo em contextos sérios, realçando a natureza multifacetada da política e da sociedade.

As redes sociais rapidamente adotaram essas histórias, destacando a capacidade das pessoas de encontrar alegria e entretenimento mesmo em momentos sérios.

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O  YouTube tem sido bem rigoroso e adotado medidas preventivas para amenizar os danos causados por conta das FakeNews. Em época de período eleitoral, o número de vídeos com desinformação aumentam drasticamente.

Leia mais: Youtube quer impedir desinformação através da Plataforma

Em sua política, a plataforma já acrescentou essa medida de remoção de vídeo quando há desinformação e, por isso, anunciou nesta semana que será feita uma “varredura” nos vídeos sobre as eleições de 2018 para evitar desinformação no pleito deste ano.

Em outubro de 2022, os brasileiros vão às urnas eleitorais para a escolha da nova Presidencia e a plataforma já está se antecipando para evitar as notícias falsas.

Nosso país foi incluído na mesma regra adotada nos Estados Unidos em 2020 e na Alemanha em 2021, onde os vídeos que possuem “informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados” serão removidos permanentemente da plataforma.

YouTube no periodo eleitoral

Tudo que envolve o periodo eleitoral está inserido neste contexto, por exemplo, vídeos que tentam enganar eleitores na hora da votação, com informações falsas sobre horários e locais de voto. Ou mesmo, acusações impróprias, como urnas hackeadas, também se enquadram na política.

O TSE e o YouTube estão juntos em parceria, dedicados à promoção de um conteúdo eleitoral confiável, com informações oficiais, corretas, seguras para que os brasileiros possam consultar e tirar suas dúvidas sem nenhum receio:

“Ajustamos o sistema de recomendações para diminuir a visualização de vídeos que chegam perto de violar as diretrizes da comunidade. Nosso objetivo é manter as visualizações de recomendações para conteúdo duvidoso abaixo de 0,5%”, disse o site.

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