Kevin Feige, o homem por trás do sucesso estrondoso do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), tem trabalhado incansavelmente para transformar histórias em quadrinhos em um império de entretenimento multimídia.

No entanto, ao longo de sua carreira, Feige também acumulou algumas inimizades notórias, reveladas recentemente em um livro sobre o MCU.

O livro “MCU: The Reign of Marvel Studios”, lançado nos Estados Unidos, oferece uma visão aprofundada dos bastidores do MCU, revelando segredos e detalhes intrigantes da franquia de sucesso.

Dentro desse rico panorama do MCU, o livro destaca que existem apenas duas pessoas com as quais Kevin Feige se recusaria a trabalhar novamente: Edward Norton e Joss Whedon.

“Se os Inumanos pudessem ser reabilitados, aparentemente todos na história do MCU estariam na lista de chamada de [Kevin] Feige – exceto por Edward Norton, o primeiro Bruce Banner da franquia; e Joss Whedon, cujos personagens de Agentes da S.H.I.E.L.D. permanecem em um limbo.”

Edward Norton, conhecido por seu papel como Bruce Banner em “O Incrível Hulk” (2008), teve uma relação conturbada com a Marvel Studios. Sua primeira aparição como Hulk foi marcada por diferenças criativas com a equipe de produção, o que resultou em sua substituição por Mark Ruffalo.

Joss Whedon, que dirigiu “Os Vingadores” (2012) e “Vingadores: Era de Ultron” (2015), foi alvo de acusações de comportamento inadequado nos bastidores de “Liga da Justiça”, um filme da Warner/DC.

Isso o incluiu em uma lista de diretores que enfrentaram críticas devido a questões de comportamento no set de filmagens.

Imagem: Presidente da Marvel, Kevin Feige/Yandex/Reprodução

Decisão impacta o futuro do MCU?

A revelação de que Kevin Feige não trabalharia novamente com Norton e Whedon lança luz sobre as relações complexas e os desafios que podem surgir nos bastidores de grandes franquias cinematográficas.

No entanto, também se levanta a questão se essas inimizades são definitivas ou se existe espaço para a reconciliação no futuro.

Com o crescente destaque do conceito de multiverso nas fases recentes do universo cinematográfico da Marvel, surgem questões sobre a possibilidade de Edward Norton ou Joss Whedon serem reintegrados à franquia.

O multiverso oferece oportunidades criativas sem precedentes, mas também levanta a questão: esses atores e diretores estariam dispostos a voltar? Resta saber se Edward Norton, que deixou a franquia há anos, consideraria a possibilidade de retorno, e se a Marvel estaria interessada em trazê-lo de volta.

Da mesma forma, Joss Whedon enfrenta um ambiente hollywoodiano sensível às questões de comportamento, o que pode complicar qualquer tentativa de reconciliação.

À medida que o MCU continua a evoluir, enfrenta desafios que vão além das telas. Os conflitos nos bastidores, as decisões de elenco e as relações interpessoais tornam-se parte integrante da narrativa por trás do universo compartilhado.

Com inimizades reveladas e o multiverso em expansão, o MCU permanece cheio de incógnitas. À medida que a franquia continua a crescer, a possibilidade de reconciliação e novas adições ao elenco e à equipe de produção permanece em aberto.

Nesse universo em constante evolução, apenas o tempo dirá como essas histórias se desenrolarão.

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Se tem uma coisa que está em alta no momento isso com certeza é o Multiverso da Marvel. Desde que o multiverso apareceu nos filmes, as possibilidades de reencontros e retornos se tornaram gigantescas.

Depois que Toby McGuire e Andrew Garfield retornaram para interpretar Peter Parker no filme “Homem Aranha: Sem Volta para Casa” (2021), a Marvel está a todo vapor trazendo de volta mais atores conhecidos do público que fizeram parte dos filmes desse universo.

Por onde anda o intérprete de “O Incrível Hulk”?

E, com isso, ficam algumas perguntas no ar. Se o multiverso é real, por onde anda Edward Norton, ator que interpretou o personagem Hulk em “O Incrível Hulk” de 2008? E por que a Marvel não o chama para adentrar mais uma vez esse universo, ou melhor, multiverso?

Ele pode não ser seu ator favorito, mas é importante lembrar que Norton desempenhou papéis com interpretações de altíssimo nível no início de sua carreira, sendo que Bruce Banner foi um desses personagens.

Muitos dizem que o ator era a escolha perfeita para o papel de Hulk, pois ele conseguia captar a essência e as nuances da dupla personalidade que o personagem exigia.

Outros trabalhos de Edward Norton também não nos deixam mentir quando afirmamos que o ator tinha e tem o que é necessário para imprimir e dar vida ao super-herói.

Isso porque, inclusive, no filme “Primal Fear”, o ator interpreta um homem com um distúrbio de personalidade dividida com seu outro “eu”, onde ambos os personagens eram interpretados por Norton, mas de maneiras completamente opostas.

O ator foi tão aclamado na época do lançamento desse filme que isso lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, em 1997. Muitos dizem que Edward Norton não teve a oportunidade de poder entregar tudo de si no papel de Hulk de 2008, mas que isso não foi culpa do ator, mas da forma como o filme foi escrito.

No enredo, em vez de Hulk ter sido visto como uma manifestação de algo dentro de Bruce Banner, o roteiro simplesmente o retratou como se o personagem fosse uma vítima dessa condição/situação.

Nas cenas deletadas, ainda é possível enxergar traços dessa conexão entre as duas personalidades, mas eram apenas diálogos, quase sem ação alguma. A escalação do ator para esse filme foi dada por muitos como um desperdício.

Em suma, ainda não se sabe quais serão os próximos passos da Marvel em relação aos filmes e às suas escalações, mas seria muito interessante poder assistir Edward Norton dando vida mais uma vez ao incrível Hulk, agora ao lado de Mark Ruffalo.

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