Arquivos Ecossistemas - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/ecossistemas/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Mon, 25 Dec 2023 19:22:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Ecossistema em equilíbrio: baratas têm um papel crucial para o planeta https://multiversonoticias.com.br/ecossistema-em-equilibrio-baratas-tem-um-papel-crucial-para-o-planeta/ Mon, 25 Dec 2023 19:23:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=188361

As baratas normalmente são tidas como pragas que levam sujeira às casas, mas, além disso, elas têm uma função essencial no ecossistema. Você sabe qual é? Descubra agora!

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As baratas, apesar de despertarem intensa aversão em muitas pessoas, desempenham uma função vital na natureza.

É possível observar que esses insetos possuem características únicas que os capacitam a sobreviver em diversos ambientes. Atraídas por diversos fatores, as baratas tendem a ser oportunistas quando se trata de alimentação.

Elas consomem restos de alimentos, migalhas e qualquer fonte de matéria orgânica. Cozinhas, despensas e áreas onde a comida é armazenada são locais comuns para encontrá-las.

No entanto, em ecossistemas saudáveis, as baratas encontram um habitat propício para se reproduzir. É necessário destacar que elas apresentam uma incrível resistência a condições adversas, como escassez de alimentos e lugares insalubres.

Sua capacidade de adaptação é notável, o que lhes permite persistir mesmo em face de catástrofes naturais. O exoesqueleto resistente e habilidades de reprodução eficientes contribuem para a durabilidade desses insetos.

Utilidade da barata para o ecossistema

A importância das baratas para o ecossistema – Imagem: Internet/Reprodução

O papel das baratas dentro do ecossistema é essencial para a manutenção da biodiversidade. Elas atuam como decompositoras, ao desempenharem uma função crucial na decomposição de matéria orgânica.

Esse processo é imprescindível para a reciclagem de nutrientes no solo, assim promove a saúde dos ecossistemas.

Além disso, as baratas são uma fonte de alimento para diversos animais. Aves, aranhas, sapos e lagartos incluem as baratas em sua dieta, isso contribui para a cadeia alimentar e o equilíbrio natural.

A interdependência entre as espécies destaca a importância desses insetos na cadeia alimentar, assim reforça que, apesar de causarem nojo em algumas pessoas, sua presença é vital para o ecossistema como um todo.

Insetos vulneráveis ao calor

A resistência das baratas é outra característica interessante, mas sua vulnerabilidade é evidente em relação às altas temperaturas.

O calor excessivo pode prejudicar esses pequenos insetos, ao afetar seu metabolismo e capacidade de reprodução.

Em climas extremamente quentes, as baratas podem enfrentar desafios significativos, isso impacta não apenas sua sobrevivência, mas também a dinâmica do ecossistema em que estão inseridas.

Em suma, as baratas, embora provoquem repulsa em muitas pessoas, são imprescindíveis para a manutenção da natureza.

Sua resistência, capacidade de adaptação e contribuição para a cadeia alimentar é de grande importância para promover a biodiversidade.

Entender e respeitar a função das baratas no ecossistema é crucial para preservar a harmonia e o equilíbrio da natureza.

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Descoberta científica revela ecossistema intocado em região inexplorada do planeta! https://multiversonoticias.com.br/descoberta-cientifica-revela-ecossistema-intocado-em-regiao-inexplorada-do-planeta/ Wed, 20 Dec 2023 13:39:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/descoberta-cientifica-revela-ecossistema-intocado-em-regiao-inexplorada-do-planeta/

Complexo de lagoas situadas na Argentina possuem formas de vida fascinantes. O lugar, por ser inóspito, nunca havia sido explorado.

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Muitas pessoas acham que as descobertas científicas já estão saturadas e que atualmente não há mais nada de novo para ser desvendado. Mas isso é um tremendo engano!

Recentemente, um grupo de pesquisadores visitou um ecossistema perdido, cujas características podem explicar o começo da vida na Terra e em Marte. O planeta vermelho é citado, pois possui organismos bacterianos que vivem em sua superfície.

Logo, esse achado tão precioso foi anunciado no dia 11 de dezembro (segunda-feira) durante uma reunião da União Geofísica Americana, realizada em São Francisco, nos EUA.

O ambiente analisado se trata de um sistema de lagoas localizadas em enormes planícies de sal, no deserto de Puna de Atacama, no país sul-americano da Argentina.

Seu nível de elevação fica a mais de 3,6 km acima do mar e é considerado um dos lugares mais secos do planeta.

Como a exploração ocorreu

Colônias de estromatólitos no fundo da lagoa – Imagem: Brian Hynek/Reprodução

As lagoas abrigam grandes comunidades de micróbios e demais micro-organismos que se organizam de forma bastante complexa.

Tais colônias receberam o nome de estromatólitos e formam montes de rocha gigantescos, à medida que se desenvolvem.

Brian Hynek, geólogo da Universidade do Colorado em Boulder, pôde observar que tais estruturas podem ser semelhantes às que existiram em um passado remoto, durante o período Arqueano Antigo, em que quase não havia oxigênio em nossa atmosfera.

“Esta lagoa pode ser um dos melhores exemplos modernos dos primeiros sinais de vida na Terra”, disse ele. “É algo que eu nunca vi, realmente, algo que nenhum cientista jamais encontrou”, conclui o pesquisador.

O cientista já visitou inúmeros lugares ao longo de sua carreira e esteve em alguns dos ecossistemas mais inóspitos da Terra, onde buscava entender como a vida pode vingar em luas e planetas alienígenas.

No mês de abril de 2022, uma colega chamada Maria Farías o levou para estudar as lagoas argentinas.

A acadêmica, além de microbiologista, também é uma das fundadoras da PUNABIO SA Environmental Consulting, uma importante organização destinada a este tipo de estudo.

Mas chegar lá não foi nada fácil, e o trajeto levou em torno de 9 horas, por meio de estradas de terra pura.

Os estudiosos foram obrigados a se hospedar em um vilarejo com uma população de 35 moradores, que dependiam de apenas uma fonte de água para sobreviver.

Na sua última noite no local, o profissional analisou algumas imagens de satélite do deserto e então notou a rede de lagoas, o que despertou a sua curiosidade.

Desse modo, ele e Farías dirigiram até lá, mas tiveram de percorrer parte do caminho a pé, sob um sol inclemente e ininterrupto, além de ter os joelhos afundados em lama salgada, em pontos de passagem mais difíceis.

Ao chegarem no seu destino, os pesquisadores notaram os montes verdes enormes que posteriormente seriam chamados de estromatólitos.

Aquilo era diferente de tudo o que ambos já haviam testemunhado e eles nem imaginavam que estavam diante de um ecossistema extremamente complexo.

Essas comunidades microbianas eram muito mais parecidas com as que existiam no período Arqueano e eram bem maiores do que as atuais.

Os minerais se precipitavam ao seu redor, devido aos micro-organismos puxarem cálcio e dióxido de carbono (CO2) de maneira ativa na água circundante.

“Se a vida evoluiu em Marte ao nível de fósseis, teria sido assim”, disse Hynek.

Logo, eles acreditam firmemente que os estromatólitos são capazes de explicar como ocorreu o surgimento da vida em Marte, há bilhões de anos, quando a grande esfera ainda se desenvolvia.

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Cientistas descobrem submundo aquático com criaturas nunca vistas no oceano https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-submundo-aquatico-com-criaturas-nunca-vistas-no-oceano/ Wed, 16 Aug 2023 14:50:39 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=164600

O oceano, principalmente sua profundeza, tem diversas criaturas as quais a comunidade científica ainda desconhece. Agora, cientistas estão explorando um submundo encontrado no fundo do mar.

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No fundo do mar, abaixo de um vulcão submarino, pesquisadores fizeram uma descoberta notável: um mundo escondido repleto de criaturas únicas.

Esse habitat inexplorado abriga uma variedade de formas de vida nunca antes documentadas, incluindo espécies peculiares de vermes, caracóis e polvos de profundidade.

Situado sob fontes hidrotermais no leste do Pacífico, na região da América Central, esse ecossistema foi revelado por meio da exploração de cientistas a bordo do navio de pesquisa Falkor, utilizando um braço robótico para examinar as camadas do leito marinho.

Cientistas exploram descoberta de ecossistema desconhecido no fundo do mar

Imagem: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

Em 1997, uma descoberta científica fascinante ocorreu quando foram encontradas fontes hidrotermais submarinas no fundo do oceano.

Essas fontes hidrotermais, também conhecidas como chaminés negras, são estruturas geológicas submarinas que liberam água quente e rica em minerais, aquecida pela interação entre água do mar e rochas vulcânicas no leito oceânico.

Na missão, os cientistas utilizaram um braço robótico para limpar uma área específica no fundo do oceano. Posteriormente, eles colocaram caixas de malha sobre rachaduras na crosta terrestre.

Mais tarde, ao olharem dentro dessas caixas, os pesquisadores encontraram uma variedade de animais vivendo sob as cavidades. Isso confirmou que as criaturas haviam chegado ali a partir das profundezas do oceano.

“Nossa compreensão da vida animal nas fontes hidrotermais do fundo do mar se expandiu muito com esta descoberta”, disse Monika Bright, ecologista da Universidade de Viena que trabalhou na missão, em comunicado. “Existem dois habitats dinâmicos de ventilação. Os animais de ventilação acima e abaixo da superfície prosperam juntos em uníssono, dependendo do fluido de ventilação de baixo e do oxigênio na água do mar de cima.”

Os pesquisadores, cujas descobertas serão publicadas ainda este ano, prosseguirão com a investigação desse ecossistema delicado e enigmático. Ele é considerado sensível aos impactos das futuras operações de mineração em alto mar planejadas no Oceano Pacífico.

“As descobertas feitas em cada expedição do Schmidt Ocean Institute reforçam a urgência de explorar completamente nosso oceano para que possamos saber o que existe no fundo do mar”, disse Wendy Schmidt , presidente e cofundadora do Schmidt Ocean Institute, em comunicado. “A descoberta de novas criaturas, paisagens e, agora, um ecossistema totalmente novo ressalta o quanto ainda temos a descobrir sobre o nosso oceano – e como é importante proteger o que ainda não sabemos ou entendemos”.

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Vida marinha em perigo: temperaturas oceânicas batem recorde e acendem o alerta de risco de extinção https://multiversonoticias.com.br/vida-marinha-em-perigo-temperaturas-oceanicas-batem-recorde-e-acendem-o-alerta-de-risco-de-extincao/ Sun, 13 Aug 2023 20:43:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=164121

No contexto de um mundo à beira de uma crise ecológica sem precedentes, os oceanos emergem como um espelho ardente, refletindo não apenas a intensificação climática, mas também sofrendo as consequências devastadoras desse aquecimento. Enquanto as ondas agitadas dançam ao ritmo do aumento de temperatura, um clamor desesperado reverbera por entre as profundezas oceânicas: a […]

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No contexto de um mundo à beira de uma crise ecológica sem precedentes, os oceanos emergem como um espelho ardente, refletindo não apenas a intensificação climática, mas também sofrendo as consequências devastadoras desse aquecimento.

Enquanto as ondas agitadas dançam ao ritmo do aumento de temperatura, um clamor desesperado reverbera por entre as profundezas oceânicas: a mudança é urgente e inadiável, e a janela de ação se estreita a cada dia.

Calor insidioso sob as ondas

A imagem de uma fogueira incontrolável sob as ondas marítimas não é apenas poética, mas uma triste realidade para a vida marinha.

O leve aumento nas temperaturas oceânicas, de apenas 0,01 grau entre o final de julho e o recorde anterior, que era de 20,95 graus em 2016, pode parecer pouco significativo. No entanto, essa pequena variação mascara uma ameaça sombria ao delicado equilíbrio do ecossistema marinho.

Impulsionado pela implacável queima de combustíveis fósseis, o calor penetra de forma sorrateira nas profundezas dos oceanos, desencadeando uma onda de destruição.

A observação do Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA revela um quadro alarmante, pintando um futuro incerto e ameaçador.

Abaixo, na imagem, é possível visualizar as anomalias de temperaturas que ocorreram no mês de julho:

Foto: OISST/Reprodução

A Organização Meteorológica Mundial ecoa um alerta sombrio, ressoando com a ameaça de migração de espécies, extinção em massa e perturbação de ecossistemas. Essas ondas de calor oceânicas não apenas afetam os mares, mas reverberam por toda a Terra, alterando dinâmicas naturais e impactando até mesmo comunidades humanas.

À medida que nos aproximamos perigosamente da beira do precipício, os oceanos assumem o papel de uma esponja sobrecarregada, absorvendo 90% do excesso de calor gerado por nossa insaciável busca por energia.

Porém, esse calor transforma-se em um veneno letal para nosso planeta, resultado direto da queima desenfreada de combustíveis fósseis. O termômetro global está quebrando, e os sinais são inegáveis.

Desde a costa da Flórida, onde a água atinge temperaturas alarmantes de 38,3°C, até o Atlântico Norte, que enfrenta ondas de calor assombrosas, os mares estão em ebulição. O Mediterrâneo, berço de civilizações antigas, agora se debate sob o calor impiedoso do sol.

As ondas de calor oceânicas, antes fenômenos raros, tornaram-se um pesadelo recorrente, com frequência dobrada desde 1982 e uma intensidade projetada para aumentar dez vezes até o final do século.

A encruzilhada da ação global

Enquanto a Terra se equilibra à beira do precipício, líderes e especialistas de todo o mundo se unem em um coro de alarme. A próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP28, se torna um ponto de virada crítico, onde a humanidade pode definir seu destino.

A encruzilhada à nossa frente é desafiadora, mas a esperança permanece acesa. Mesmo diante das chamas que ameaçam nossa sobrevivência, temos uma escolha.

Podemos ouvir o clamor dos oceanos, agir com coragem e traçar um novo caminho em direção a um futuro onde os mares abracem a vida e a sustentabilidade. Os oceanos ecoam um alerta, e a decisão é nossa: ouvir e responder, ou ignorar e enfrentar um abismo mais profundo.

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Cientistas descobrem ecossistema na Grande Ilha de Lixo; saiba mais https://multiversonoticias.com.br/cientistas-descobrem-ecossistema-na-grande-ilha-de-lixo/ Fri, 21 Apr 2023 15:44:10 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=130131
Grande Ilha de Lixo do Pacífico

Em uma nova pesquisa, os cientistas descobriram na Grande Ilha de Lixo, no Pacífico, uma grande quantidade de organismos vivos.

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Grande Ilha de Lixo do Pacífico

Anos atrás, Charles Darwin estudou quatro ilhas do arquipélago de Galápagos. Por meio desse e de outros diversos estudos que fez ao longo de sua vida, junto aos conhecimentos de Alfred Russel Wallace, ambos desenvolveram a Teoria da Evolução.

Hoje, todos conhecemos essa como a correta teoria de como a humanidade e todos os outros seres vivos do planeta se desenvolveram. Sabemos que a evolução é um processo pelo qual todos os seres vivos passam, pois por meio de mutações temos diferenciações nas mesmas espécies.

Essas diferenciações permitem que o ser vivo se adapte ou não ao ambiente no qual reside. Portanto, é a sua máxima: “o mais forte sobrevive”, ou, em outras palavras, “o mais bem adaptado sobrevive ao ambiente”.

Mas, afinal de contas, qual é o objetivo de toda essa aula sobre História e Biologia? O que acontece é que Darwin e outros cientistas comprovaram que é possível que os seres vivos sobrevivam em ambientes inóspitos, desde que consigam se adaptar.

E isso infelizmente está acontecendo na Ilha de Lixo situada no oceano Pacífico. Muitos podem desconhecer essa ilha, porém é inegável que existe uma enorme quantidade de lixo presente em nossos oceanos. Esse lixo é principalmente composto por plástico, borracha e outros materiais que levam milhões de anos para se degradar.

Consequentemente, as correntes oceânicas do Pacífico acabaram acumulando uma grande parte desse lixo em um ponto específico. Isso devido a esse ponto ser o cruzamento ou “fim da linha” de cinco correntes oceânicas distintas. Logo, nessa ilha, há lixo de todos os lugares do planeta.

Grande Ilha de Lixo do Pacífico
Foto: Alma Londrina/Reprodução

O ‘ecossistema’ da Grande Ilha de Lixo

Logicamente, o local é alvo de estudo de muitos pesquisadores, devido à formação “natural” de uma ilha de lixo. Em uma recente pesquisa publicada pela revista Nature Ecology & Evolution, cientistas descobriram que há espécies de organismos invertebrados vivendo, reproduzindo e disputando território dentro desse local.

De acordo com a pesquisa, foram retiradas algumas amostras de lixo da ilha, as quais, ao serem analisadas, continham a presença de organismos litorâneos e de mar aberto.

Ou seja, com isso, é possível chegar à conclusão de que houve uma “evolução” de ambos para se adaptar a esse novo “ecossistema”.

Segundo a pesquisa publicada, nos 105 itens de plásticos retirados da ilha, existiam 484 organismos pertencentes a 46 espécies diferentes.

Mesmo que isso seja muito interessante do ponto de vista científico, ainda é extremamente perigoso. Afinal, temos um ambiente não natural em que seres vivos estão se desenvolvendo em busca de sobrevivência.

Caso o problema da Grande Ilha de Lixo não seja resolvido logo, não é de se espantar que logo novas espécies de seres vivos sejam descobertas, formadas a partir do contato com a poluição.

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Ecossistema da Austrália se deteriora por motivo ‘fofo’; entenda https://multiversonoticias.com.br/ecossistema-da-australia-gatos/ Tue, 04 Apr 2023 16:24:30 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=122074
Gatos

Introdução de espécies exóticas a um ecossistema é um dos maiores problemas naturais. No caso da Austrália, um animal 'fofo' é essa espécie exótica.

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Gatos

Com o passar dos anos, a humanidade aprendeu a domesticar animais para que se tornem seus companheiros. Essa domesticação acabou até mesmo dando origem a novas espécies com o passar dos anos. Mas, independentemente, todos sabem que os dois principais animais domésticos são os cães e os gatos.

Porém, como todos sabem, apesar de domesticados, eles ainda são animais. Ou seja, por mais inteligentes que possam ser, ainda são irracionais. E o que aconteceria se esses animais fossem devolvidos para a natureza?

Logicamente, muitos que já estão acostumados ao convívio com seres humanos acabariam morrendo. Porém, alguns sobreviveriam e voltariam a seus hábitos ferais.

Foi exatamente isso o que aconteceu com os gatos na Austrália. Isso porque, entre os séculos XVIII e XIX, ocorreram dois grandes problemas ambientais com relação a animais exóticos na Austrália.

Um deles foi com a “brilhante” ideia de Thomas Austin de introduzir 24 coelhos ao ecossistema australiano. Como todos podem imaginar, poucos anos depois, já havia milhões de coelhos acabando com o equilíbrio ambiental.

Porém, o verdadeiro terror para o ambiente australiano são os gatos. Sim, esses mesmos, as bolinhas de pelo fofas e preguiçosas. Mas nós não deixaremos você sem explicação. Tudo começou por volta do ano de 1788, quando os gatos chegaram à Austrália por meio de colonos europeus.

O problema é que esses animais não são encontrados naturalmente nesse ecossistema, ou seja, aqueles que escaparam de seus donos e passaram a se reproduzir na natureza, encontraram meios de sobreviver devorando outras espécies.

O efeito dos gatos no ecossistema australiano

Mesmo que sejam fofos e preguiçosos em casa, na natureza, os gatos são um dos maiores predadores do planeta. Rápidos, ágeis, flexíveis e soturnos, são seres adaptados para caçar. Além disso, basicamente tudo em seu corpo está perfeitamente condicionado para que sejam os mais hábeis caçadores da região.

Sendo assim, em um local que não apresenta nenhum predador, os gatos, apesar de pequenos, rapidamente tomaram o topo de muitas cadeias alimentares.

Caso ainda não tenha compreendido a situação, alguns dados vão ajudar:

  • gatos ferais australianos ameaçam ao menos 142 espécies de animais nativos; e
  • por ano, os gatos em praticamente todo o território australiano matam mais de 1,4 bilhão de animais, entre mamíferos, répteis e aves.

O problema com gatos na Austrália é tão grande que medidas controvérsias foram tomadas. Em 2021, o governo australiano concordou com um toque de recolher para gatos domésticos – os quais também são responsáveis por uma parcela das mortes –, e até mesmo um plano de contenção que não permitiria gatos domésticos saíssem de suas respectivas casas.

Porém, o mais polêmico foi o fato de o governo planejar formas de matar mais de dois milhões de gatos ferais no ambiente australiano. O plano era lançar petiscos envenenados com uma toxina fatal apenas para animais exóticos na Austrália. Esses seriam soltos por aviões e drones, a fim de erradicar a maioria dos animais.

Apesar de ser uma toxina, ela não seria cruel com os animais, basicamente os colocaria para dormir e morreriam sem nenhuma dor ou agonia. No entanto, o plano não foi bem-visto por ONGs e organizações protetoras dos animais, bem como a população em geral. Inclusive, gerou abaixo-assinados para que não executassem o plano.

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