Ao longo da história, o eclipse lunar sempre foi um fenômeno envolto em mistério e fascínio. Para os povos antigos, o desaparecimento temporário da Lua no céu noturno era um evento marcante, e cada cultura desenvolveu sua própria explicação para esse espetáculo celeste.

Mais do que um simples evento astronômico, o eclipse lunar carregava significados espirituais, religiosos e, muitas vezes, assustadores. Civilizações antigas viam o escurecimento da Lua como uma intervenção divina, associando-o a profecias, mudanças no destino ou até batalhas entre seres sobrenaturais.

A imprevisibilidade desse “sumiço” celeste despertava tanto o medo quanto a curiosidade, levando ao surgimento de mitos e rituais que buscavam explicar ou controlar o fenômeno.

Como cada povo percebia o eclipse lunar?

Foto: Thomas Roell/Shutterstock

1. Babilônios

Os babilônios viam o eclipse lunar como um sinal dos deuses, um prenúncio de acontecimentos importantes, geralmente ligados ao destino de reis e impérios.

Para eles, a Lua era uma divindade que, ao ser engolida pela escuridão, trazia mensagens sobre o futuro. Os astrônomos da época, conhecidos por suas habilidades em prever esses eventos, desempenhavam um papel importante ao tranquilizar os governantes, muitas vezes realizando rituais de proteção.

2. Gregos antigos

Já os gregos antigos tinham uma abordagem mais científica, mas nem por isso deixavam de interpretar o eclipse como algo místico. O filósofo Aristóteles, no entanto, foi um dos primeiros a sugerir que o fenômeno ocorria quando a Terra se posicionava entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite.

Mesmo assim, muitos gregos acreditavam que os eclipses estavam ligados aos deuses, e em alguns casos, o fenômeno era visto como um presságio de desastres.

3. Chineses antigos

Do outro lado do mundo, os chineses antigos tinham uma visão mais assustadora. Para eles, um eclipse lunar era causado por um dragão que tentava devorar a Lua.

Durante o evento, o povo batia tambores e fazia barulho na tentativa de espantar a criatura e “salvar” a Lua do ataque. Esse ritual era uma forma de tentar intervir diretamente no fenômeno, acreditando que o barulho seria suficiente para afugentar o dragão.

4. Mitologia nórdica

Na mitologia nórdica, o eclipse lunar também era interpretado como uma batalha cósmica. Eles acreditavam que lobos gigantes, Skoll e Hati, perseguiam a Lua e o Sol, e quando os alcançavam, acontecia o eclipse. O evento simbolizava uma parte do Ragnarok, o fim do mundo, em que os lobos finalmente devorariam os astros celestes.

Essas diferentes visões mostram como os povos antigos, apesar de suas distâncias geográficas e culturais, partilhavam um mesmo sentimento de reverência e temor diante dos mistérios do universo.

O post Mau presságio ou fim do mundo: como os povos antigos explicavam o eclipse lunar? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

O ano de 2024 será marcado por três eclipses, sendo um deles lunar e dois solares. O primeiro (lunar) ocorreu em março e, nesta segunda-feira (8/4), ocorrerá o segundo, que será solar.

As pessoas que acompanham o calendário de eclipses e que gostam de testemunhar o fenômeno estão com expectativas nas alturas para visualizar mais uma ocorrência do tipo.

O eclipse desta segunda poderá ser visto, principalmente, do hemisfério norte.

A faixa de visualização, segundo a NASA, abrangerá três estados do México, 15 dos Estados Unidos e quatro do Canadá.

Quem reside nesses locais, portanto, terá a chance de testemunhar o fenômeno.

Já no Brasil, o fenômeno não será visível desta vez. No entanto, o canal da NASA, no YouTube, vai transmitir o eclipse ao vivo a partir das 14h (horário de Brasília).

Por que eclipse solar?

Registro de um eclipse solar – Foto: Reprodução

Um eclipse é considerado solar quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, projetando sombra sobre uma determinada área do planeta.

Isso ocorre porque a Lua bloqueia, de maneira parcial ou total, a luz solar. É por isso que existem, de modo geral, três tipos de eclipses solares: o parcial, o anular e o total.

Além desses, existe um quarto tipo, que é considerado mais raro e se caracteriza pela mistura de todos os demais. Estamos falando do eclipse solar híbrido.

Qual será o tipo de eclipse desta vez?

Neste 8 de abril, parte do planeta poderá visualizar um eclipse total. A faixa de sombra se estenderá por um trecho de 185 km de extensão por 13 km de largura, na América do Norte.

O eclipse vai nascer e morrer em áreas oceânicas, de modo que a visualização dele será menor conforme o avançar da área sombreada.

Quem estiver no início ou no meio, portanto, terá uma visão mais privilegiada.

Horário do eclipse solar

Os especialistas já fizeram o cálculo do momento exato de visualização total do eclipse.

Segundo o site Space.com, a primeira totalidade do fenômeno poderá ser vista às 14h38 desta segunda-feira (8) e a última às 16h55 (horário de Brasília).

Durante esse período de 3 horas, 16 minutos e 45 segundos, ocorrerá o que chamamos de umbra da Lua, ou seja, quando a sombra dela bloqueará a luz do Sol e criará uma faixa escura na Terra.

Desta vez, a faixa será diagonal e atingirá a América do Norte. O eclipse poderá ser visto em diferentes períodos de tempo em cada país.

Nos Estados Unidos, será por 67 minutos e 58 segundos, enquanto no México será por 40 minutos e 43 segundos, e no Canadá por 34 minutos e quatro segundos.

*Com informações de Olhar Digital.

O post Eclipse solar desta segunda (8) será visível o Brasil? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Em abril, parte do mundo vai testemunhar o eclipse total, um evento que inicia no oceano Pacífico, cruza os Estados Unidos da costa oeste à leste e passa por estados como Texas, Ohio, Nova York e Maine.

Durante a totalidade do eclipse, a Lua passará diante do Sol, bloqueando completamente a sua luz e criando um momento único e impressionante no céu.

Milhões de pessoas são esperadas para testemunhar o fenômeno raro, que promete ser uma experiência inesquecível para todos que podem presenciar o espetáculo da natureza.

Porém, em alguns locais, talvez este testemunho já esteja causando alvoroço — e não de forma positiva.

Preocupações exageradas?

As autoridades de Gestão de Emergências do condado de Lorain, em Ohio, estão emitindo recomendações para que moradores e visitantes se preparem para eventuais problemas durante o eclipse.

Estocar alimentos, água e combustível é aconselhado, como se estivessem se preparando para um apocalipse iminente.

O motivo da preparação está relacionado com a possibilidade de surgirem ejeções de massa coronal durante o eclipse, o que pode afetar a coroa solar e trazer problemas de comunicação e transporte.

Faixa de visibilidade do eclipse – Imagem: G1/Nasa/timeanddate.com/Reprodução

O grande número de turistas que esperam desfrutar do eclipse está sobrecarregando as cidades ao longo do caminho da rota do fenômeno.

Indianapolis, em Indiana, se prepara para um possível congestionamento de trânsito, limitando a construção na região e mobilizando todo o seu efetivo policial no dia do eclipse.

A preocupação não é apenas com o trânsito, mas também com possíveis atitudes agressivas de motoristas impacientes, que podem aumentar o risco de acidentes.

Precedentes do eclipse anterior, em 2017, mostram que milhões de pessoas se deslocaram para a zona de totalidade, causando engarrafamentos e sobrecarregando as cidades com infraestruturas limitadas.

Kerrville, no Texas, por exemplo, espera receber meio milhão de visitantes, o que pode ser um desafio logístico e de segurança para a cidade.

Mesmo diante de todos os problemas logísticos, o fenômeno promete ser um momento memorável para quem tem a chance de presenciá-lo por alguns minutos.

Com informações do site Tempo.

O post Apocalipse real? EUA se prepara para um colapso causado por eclipse apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Um espetáculo celeste está prestes a acontecer: o Eclipse Solar Total. Em 8 de abril, a Lua encobrirá completamente o Sol em um fenômeno magnífico que poderá ser testemunhado em várias regiões da América do Norte.

Porém, essa maravilha da natureza vem acompanhada de precauções de segurança, levando as autoridades do Texas, nos EUA, a recomendarem o fechamento de todas as escolas durante o evento.

Alertas de segurança

A decisão de fechar as escolas durante o Eclipse Solar Total visa garantir a segurança dos alunos e facilitar o gerenciamento de emergências.

As autoridades do Texas e de outros estados estão preocupadas com o aumento significativo do turismo esperado durante o fenômeno, o que poderia sobrecarregar os serviços de emergência locais.

Eclipse Solar Total acontecerá em abril – Imagem: Shutterstock/Reprodução

Com as escolas fechadas, os órgãos de segurança terão menos uma preocupação durante o evento, permitindo que se concentrem nas necessidades emergenciais decorrentes do aumento do fluxo turístico.

Alertas de segurança emitidos por autoridades locais, como o Gerenciamento de Emergências do Condado de Lorain, em Ohio, recomendam que os moradores estoquem comida, água e combustível antes do eclipse, preparando-se para possíveis impactos no tráfego, serviços essenciais e disponibilidade de suprimentos.

O fenômeno astronômico

No dia 8 de abril, milhões de pessoas terão a oportunidade de testemunhar o Eclipse Solar Total, um evento que resulta na cobertura quase perfeita do Sol pela Lua.

Embora o evento astronômico não seja visível no Brasil, várias regiões da América do Norte terão a chance de presenciar esse espetáculo celestial.

Em comparação com o último Eclipse Solar Total em 2017, este ano trará algumas diferenças significativas.

A faixa de visibilidade do fenômeno será mais ampla, abrangendo áreas mais densamente povoadas e permitindo que um número estimado de 31,6 milhões de pessoas o observem em sua totalidade.

Além disso, o evento será mais longo em algumas regiões, com durações superiores a 4 minutos em alguns locais.

O Eclipse Solar Total é único e cativa a imaginação das pessoas ao redor do mundo. Porém, é essencial abordá-lo com cautela e considerar as medidas de segurança necessárias para garantir o bem-estar da população.

O fechamento das escolas durante o fenômeno é uma precaução importante, pois permite que as autoridades se concentrem na segurança pública e na resposta às emergências.

À medida que nos preparamos para testemunhar esse momento extraordinário da natureza, devemos lembrar da importância de priorizar a segurança e o bem-estar de todos.

O Eclipse Solar Total nos lembra da grandeza do universo e da fragilidade da vida na Terra, inspirando-nos a apreciar e proteger nosso planeta e seus habitantes.

O post EUA alerta: país toma medidas para o Eclipse Solar Total apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Março de 2024 promete ser um verdadeiro espetáculo para os amantes da astronomia, oferecendo uma série de eventos celestiais que vão cativar ainda mais a curiosidade e a emoção dos aficionados por esse universo infinito de estrelas e planetas.

Para quem gosta de astronomia, este mês se apresenta como uma ótima oportunidade para mergulhar ainda mais nas maravilhas do cosmos e começar a explorar os mistérios do espaço sideral.

Eventos astronômicos mais importantes de março

O céu em março estará repleto de eventos astronômicos – Imagem: Revista Galileu/Reprodução

Com eventos que vão desde o brilho fugaz de cometas até a delicadeza dos eclipses lunares e as majestosas conjunções planetárias, há algo para todos os níveis de interesse e experiência.

O mês convidará os observadores a levantarem os olhos para o céu noturno e contemplarem a grandiosidade do universo que nos cerca.

Confira os principais eventos astronômicos a seguir.

Cometa C/2021 S3

Se você não teve a oportunidade de testemunhar o espetáculo celestial do cometa C/2021 S3 (PANSTARRS) em seu ápice de brilho, infelizmente, já passou.

O pico de brilho ocorreu no dia 1º de março, mas ainda é possível vislumbrá-lo enquanto ele viaja pelo espaço.

Mesmo que sua luz esteja cada vez mais fraca, aplicativos de astronomia podem ajudá-lo a localizá-lo no céu, e o uso de binóculos ou telescópios pode oferecer uma visão mais detalhada.

Eclipse penumbral

Outro evento fantástico para marcar no calendário é o eclipse penumbral da Lua, programado para o final do mês, especificamente no dia 25 de março.

Eclipse penumbral, uma pequena sombra na Lua – Imagem: Catraca Livre/Reprodução

Diferentemente de um eclipse total, em que a Lua fica completamente encoberta pela sombra da Terra, no eclipse penumbral, apenas uma parte da luz solar é bloqueada, resultando em um leve escurecimento da Lua.

Entretanto, cientistas já alertam que essa sombra pode ser realmente bem sutil, tornando-a difícil de observar e perceber.

Conjunções

Além desses eventos específicos, março também traz várias conjunções astronômicas notáveis.

No dia 3, houve uma conjunção entre a Lua e a estrela Antares. Já no dia13, ocorrerá uma conjunção entre a Lua e Júpiter, e outra entre Vênus e Saturno em 21 de março.

Nas conjunções, os corpos celestes parecem estar próximos no céu, mas, na realidade, estão separados por enormes distâncias no espaço, uma ilusão de ótica que fascina os entusiastas desse mundo.

Equinócio no hemisfério sul

Por último, mas não menos importante, há o Equinócio de Outono no Hemisfério Sul, que ocorrerá no dia 20 de março. Este é o momento em que o Sol cruza o equador, marcando o início do outono no Sul e da primavera no Norte.

Durante o equinócio, a duração do dia e da noite é praticamente igual em todo o mundo, proporcionando um equilíbrio único entre luz e escuridão.

Com todos esses eventos, março deste ano reserva uma série de espetáculos celestes emocionantes para os observadores do céu, desde cometas e eclipses até conjunções planetárias e o equinócio.

É um momento emocionante para olhar para cima e contemplar a vastidão do universo que nos rodeia.

O post Prepare-se para se encantar! Fenômenos astronômicos imperdíveis de março apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Eclipses nunca deixam de surpreender e fascinar aqueles que contemplam o céu noturno. Após o recente eclipse solar, do último dia 14 de outubro, a Lua está prestes a protagonizar seu próprio espetáculo astronômico.

No próximo sábado (28), ocorre um eclipse lunar parcial. Embora não seja visível em sua totalidade no Brasil, algumas regiões terão a chance de avistar parte do fenômeno.

Além disso, para aqueles que não estiverem na rota direta do eclipse, transmissões ao vivo na internet oferecerão uma janela para o cosmos.

Detalhes sobre o próximo eclipse lunar

As regiões mais privilegiadas para a observação deste fenômeno celestial estão situadas no Hemisfério Oriental, abrangendo vastas áreas da África, Europa, Ásia e partes da Austrália. Embora as Américas não desfrutem das melhores vistas, algumas áreas do Nordeste brasileiro poderão vislumbrar parte do eclipse assim que a Lua surgir no horizonte.

O mapa interativo exibe o percurso da Lua durante o eclipse, destacando as áreas onde o evento será completamente visível em tons de cinza escuro. Note que o Nordeste terá a oportunidade de vivenciar um eclipse penumbral no momento em que a Lua aparecer no horizonte.

É importante ressaltar que o horário apresentado no mapa segue o padrão UTC. Para ajustá-lo ao horário de Brasília, basta subtrair três horas. Se estiver no Nordeste ou Sudeste do Brasil, é fundamental considerar o horário do nascer da Lua para determinar o tempo em que o eclipse será observável nessas áreas.

Tipos de eclipses lunares

Os eclipses lunares ocorrem quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de tal forma que a sombra da Terra é projetada sobre a superfície lunar. Existem dois tipos principais de eclipses lunares: o total e o parcial. Ambos acontecem quando a Lua entra na umbra, a porção mais escura da sombra projetada pela Terra, bloqueando a luz solar.

A diferença entre esses dois tipos de eclipses reside na quantidade do disco lunar coberto pela sombra. No eclipse total, a Lua é completamente imersa na umbra terrestre, resultando em um espetáculo noturno impressionante. Já no eclipse lunar parcial, apenas uma parte da Lua é obscurecida pela sombra.

Além desses tipos, existe o eclipse lunar penumbral, que ocorre quando a Lua passa através de uma parte menos escura da sombra terrestre, frequentemente passando despercebido para alguns observadores.

No entanto, a sutileza desse evento se torna mais evidente quando comparada ao brilho normal de uma Lua Cheia, especialmente ao observá-lo com instrumentos ópticos.

É importante notar que, durante qualquer eclipse total ou parcial, uma fase de eclipse penumbral precede o momento em que a Lua penetra na umbra.

Para aqueles no Nordeste e em partes do Sudeste do Brasil, essa fase será visível, proporcionando uma oportunidade única de apreciar a dança cósmica dos astros. Basta aguardar o surgimento da Lua no horizonte.

Como assistir ao eclipse?

Apesar de o Brasil não estar diretamente na rota do eclipse lunar parcial, todos têm a oportunidade de vivenciar esse evento cósmico por meio de transmissões ao vivo disponíveis online.

Confira algumas das opções e ative as notificações para não perder nenhum momento deste espetáculo celeste:

Esteja você no Nordeste brasileiro, em outra parte do mundo ou no conforto de sua casa, o eclipse lunar parcial de 28 de outubro promete ser um espetáculo digno de admiração.

Mais uma vez, o universo nos lembra de sua magnificência e nos convida a olhar para o céu noturno com admiração e gratidão.

O post Mais um! Próximo eclipse ocorre neste sábado (28); saiba como e onde assistir apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Conforme estudos históricos sobre a Antiguidade, fica evidente que sociedades antigas eram profundamente espirituais e que sua cosmovisão era intensamente influenciada por crenças religiosas e mitológicas.

Para essas civilizações, como as da Babilônia, do Egito, da Grécia e muitas outras o Universo era percebido como uma manifestação divina. Nesse cenário, eventos astronômicos, como eclipses solares, eram interpretados com base em seus sistemas de crenças e mitologias locais.

Na perspectiva espiritual das culturas antigas, todas as coisas eram consideradas portadoras de significado divino. Os corpos celestes no céu frequentemente eram associados a deidades, e seus movimentos eram interpretados como manifestações do divino.

Os eclipses solares eram eventos de grande importância, muitas vezes interpretados como mensagens dos deuses ou como presságios de eventos futuros.

Eclipses e sociedades antigas

Os antigos babilônios, por exemplo, eram conhecidos por sua habilidade em prever eclipses, o que contribuiu para o avanço da astronomia como uma ciência.

No entanto, eles ainda consideravam esses eventos como manifestações do sobrenatural e indicativos de mudanças na ordem divina. No Egito Antigo, o deus Rá, o deus do Sol, desempenhava um papel central em sua mitologia.

Um eclipse solar frequentemente era interpretado como um sinal de descontentamento dos deuses, um acontecimento que demandava rituais de apaziguamento e oferendas para restaurar o equilíbrio e a ordem no mundo.

Imagem: MetSul Meteorologia/Reprodução

Na Grécia Antiga, onde o florescimento da filosofia e da ciência teve início, os eclipses solares também eram percebidos de uma perspectiva espiritual. Os gregos acreditavam que os deuses utilizavam eventos celestiais para se comunicar com os seres humanos.

Por exemplo, Aristóteles acreditava que os eclipses eram ocasionados pela sombra da Terra sobre a Lua ou pela obstrução do Sol por um corpo celestial divino, como uma estrela.

Em muitas culturas antigas, os eclipses solares eram relacionados a narrativas mitológicas e lendas. Por exemplo, os chineses interpretavam os eclipses como resultado de um dragão celestial devorando o Sol.

Para evitar que o dragão consumisse completamente o sol, os chineses realizavam rituais barulhentos e lançavam fogos de artifício.

Imagem: Revista Galileu/Reprodução

À medida que a humanidade progredia em conhecimento e compreensão, as interpretações espirituais dos eclipses solares começaram a se entrelaçar com abordagens mais científicas.

Os gregos, por exemplo, iniciaram o desenvolvimento de explicações naturais para esses fenômenos, embora ainda mantivessem uma conexão com o divino.

A compreensão moderna dos eclipses solares, como eventos astronômicos causados pela interposição da Lua entre a Terra e o Sol, é o resultado de séculos de pesquisa científica.

No entanto, as antigas interpretações espirituais e mitológicas dos eclipses solares continuam a desempenhar um papel significativo na história cultural e espiritual da humanidade, lembrando-nos de como as sociedades antigas viam o Universo como um reino divino e misterioso, repleto de profundo significado.

O post O que eclipses solares significavam para civilizações antigas? apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

A recente captura fotográfica do surfista Ítalo Ferreira durante um eclipse solar anular não apenas marcou a web, mas também destacou o talento e a meticulosa preparação do fotógrafo Marcelo Maragni.

A imagem, que foi amplamente compartilhada nas redes sociais, foi capturada na Baía Formosa, Rio Grande do Norte, onde o eclipse pôde ser observado em sua totalidade.

Mas como essa foto foi feita, afinal?

A trajetória para a obtenção dessa imagem começou cinco anos atrás, quando Maragni foi inspirado por um eclipse similar na Argentina.

Desde então, o fotógrafo, que já havia trabalhado com Ferreira anteriormente, planejava meticulosamente como capturaria o surfista campeão olímpico e mundial contra o plano de fundo de um fenômeno astronômico raro.

Imagem: Marcelo Maragni/Reprodução

A preparação para a foto começou cinco meses antes do eclipse. Maragni realizou uma análise detalhada, utilizando imagens de satélite e um aplicativo de inclinômetro para determinar o ângulo e a posição exatos necessários para a captura ideal.

O equipamento utilizado foi uma câmera Canon R5, uma lente Canon de 600 milímetros e um teleconverter, além de um filtro especial para proteger contra as radiações solares.

Em entrevista à Forbes Brasil, Maragni compartilhou o processo meticuloso e a colaboração com Ferreira para conseguir o posicionamento perfeito.

Ele também mencionou que, embora esperasse uma resposta positiva, a magnitude da reação do público foi uma surpresa agradável.

Imagem: Marcelo Maragni/Reprodução

A colaboração entre Maragni e Ferreira não foi apenas um encontro fortuito, mas um reencontro de profissionais que já haviam colaborado antes. O posicionamento de Ferreira, no pico da montanha, foi orquestrado através de uma comunicação via rádio, garantindo que o quadro final fosse nada menos que espetacular.

A imagem tornou-se um testemunho da intersecção entre a técnica fotográfica refinada e os fenômenos naturais, mostrando que com paixão e precisão, é possível capturar momentos que transcendem o tempo e o espaço, permanecendo imortalizados na tela digital, prontos para serem admirados pelo mundo.

O post Destaque global: saiba como foi feita a foto viral de Ítalo Ferreira em eclipse apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

Fãs de fenômenos espaciais, boa notícia: no Brasil, a população terá a oportunidade de presenciar um eclipse raro do Sol, que acontecerá em outubro deste ano.

Diversas cidades serão privilegiadas com a observação do fenômeno e algumas até mesmo contarão com a ilustre presença de astrônomos e especialistas para deixar o momento ainda mais especial.

Mas, afinal, o que exatamente acontece durante esse eclipse? Por quais razões ele ocorre? Essas e outras questão serão respondidas a seguir.

Circunstâncias do fenômeno

Há diversos tipos de eclipses que podem ser observados por habitantes da Terra: eclipse solar total, eclipse solar anular, eclipse solar parcial e eclipse solar híbrido.

No caso, o próximo eclipse solar será do tipo anelar, no qual a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, porém sem cobri-lo completamente.

Por essa razão, a silhueta lunar circundada pela borda solar é formada, criando a imagem de um “anel de fogo”.

Se você é dos que curtem espetáculos no céu, já pode se preparar para apreciar e, é claro, registrar esse momento único.

Confira quais são as cidades brasileiras onde será possível acompanhar o próximo eclipse solar, que só voltará a ocorrer daqui a 18 anos.

Locais privilegiados para assistir ao eclipse

• Araruna: é considerada atualmente o melhor local no Brasil para observar o eclipse anelar em outubro. A cidade fica a 165 quilômetros da capital paraibana de João Pessoa, é considerada como um dos melhores lugares para testemunhar esse fenômeno. Além disso, o parque sediará o Encontro Nacional de Astronomia de 12 a 14 de outubro, reunindo aproximadamente 500 participantes para compartilhar experiências e observar o eclipse;
• Recife: a capital pernambucana terá uma cobertura de 92,2% do disco solar no ponto máximo do eclipse, que terá início durante a tarde;
• Natal: o espetáculo durará entre 3 minutos e 10 segundos e 3 minutos e 40 segundos, sendo a duração mais longa em todo o país.

Se você reside nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, não se aflija: embora limitada, a visualização do eclipse será possível por volta das 15h.

Alerta: é importante tomar precauções durante a observação, especialmente em relação à visão. Olhar diretamente para o Sol por um longo período pode causar danos permanentes.

Portanto, é necessário utilizar filtros especiais que atendam aos padrões internacionais de segurança em câmeras, binóculos ou telescópios.

O post Raro eclipse solar será visível no Brasil; estes são os melhores lugares para contemplá-lo apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.

6 séculos antes de Cristo, Pitágoras já defendia o formato esférico da Terra, mas foi somente nos anos 330 a.C que seu contemporâneo Aristóteles reuniu provas mais concretas, por meio da observação de Eclipses.

Leia mais: NASA e Nissan desenvolvem bateria de carro que carrega em 15 minutos

Ainda existe um seleto grupo de pessoas, os terraplanistas, que acreditam que o formato da Terra é plana, em formato de ‘‘disco’’. Também defendem que tudo não passa de manipulação de um plano conspiratório.

Pois é, se você também achou isso um absurdo, mas ainda tem dúvidas qual, realmente, é o formato da terra, acompanhe esse post que explicamos tudo direitinho de maneira rápida e fácil!

Qual o formato do planeta terra afinal?

A cosmografia, ciência astronômica que se limita a realizar uma descrição elementar do Universo, evoluiu muito com o passar dos anos. Dois séculos depois de Aristóteles consolidar as primeiras evidências sobre o formato da terra, o matemático africano Eratóstenes, de Cirene, realizou o cálculo da circunferência da Terra, com uma precisão impressionante aproximada, utilizando somente uma vareta e matemática.

Posteriormente, vários estudos aprimoraram e moldaram a nossa visão sobre a Terra e o Universo. Mas foi somente no século passado que o homem conseguiu, de fato, deixar a superfície e contemplar de forma inequívoca o formato da Terra. Que não é plana e nem esférica.

Os geógrafos denominam de geóide. É verdade que Pitágoras, Aristóteles, Eratóstenes e muitos outros não estavam completamente errados. Nosso planeta é uma massa disforme que, desconsiderando o relevo, não é uma esfera perfeita, por essencialmente dois motivos:

1) A força centrífuga gerada pela rotação da Terra é maior próxima à Linha do Equador, isso diminui a ação da gravidade nessa região do planeta, fazendo com que o globo terrestre seja levemente achatado nos pólos;

2) O interior do nosso planeta não é uma massa uniforme. Pequenas diferenças na composição, densidade da crosta e do manto da Terra produzem pequenas alterações na força da gravidade na superfície, fazendo com que o planeta tenha uma forma irregular e disforme.

O post O verdadeiro formato da terra vai te impressionar. Veja as imagens apareceu primeiro em Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD!.