Bruce Willis, ator de 69 anos, foi visto em um passeio tranquilo por Brentwood, uma área localizada na região de Los Angeles, Califórnia. O astro de Duro de Matar estava no banco do passageiro de um carro, com os vidros abertos, usando um boné do time de beisebol New York Yankees. Acompanhado por um amigo ou familiar, Willis parecia relaxado, aproveitando o passeio pelas ruas ensolaradas.

Nos últimos tempos, a família do ator tem compartilhado algumas atualizações sobre sua saúde. Diagnosticado com demência frontotemporal, Bruce está enfrentando uma fase difícil de sua vida. No entanto, suas filhas e a ex-esposa, Demi Moore, continuam a dar notícias reconfortantes para os fãs.

Fotografia mais recente do ator em público. Créditos: The Grosby Group

Família do ator está unida neste momento

Em setembro, Demi Moore falou abertamente sobre a saúde de Bruce durante uma entrevista no The Drew Barrymore Show. A atriz demonstrou como ela e suas filhas – Tallulah, Scout e Rumer – estão lidando com a nova realidade.

Moore destacou a importância de viver o presente e encontrar alegria no momento atual, dizendo:

“O que eu digo às minhas filhas, é: ‘Você não se apega a quem ele era ou o que vocês querem que ele seja, mas quem ele é neste momento. E a partir disso, há tanta beleza, alegria, amor e doçura’.”

Tallulah Willis, a filha mais nova do ator com Demi, também se pronunciou sobre a condição do pai. Em uma reflexão nas redes sociais, ela expressou como a situação tem sido desafiadora, mas cheia de momentos de amor.

“Ele está estável, o que, nesta situação, é bom e é difícil. Há dias dolorosos, mas há muito amor. Acho que ele está muito orgulhoso de mim. Você tem que estar no momento. Você tem que estar presente”, escreveu Tallulah.

Contexto da doença de Bruce Willis

Em março de 2022, a família de Bruce Willis anunciou que o ator estaria se aposentando e se afastando da atuação devido a problemas de saúde.

Na época, eles revelaram que Willis havia sido diagnosticado com afasia, um distúrbio que afeta a capacidade de falar e escrever.

No entanto, em fevereiro de 2023, a família confirmou que a condição era mais séria do que inicialmente se pensava. O ator foi diagnosticado com demência frontotemporal (FTD), uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente a comunicação, o comportamento e a capacidade de interação social, em contraste com outras demências que afetam mais a memória.

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Você já ouviu falar da Síndrome de Pica? O nome pode soar um tanto estranho à primeira vista, e as pessoas que ainda não saíram da quinta série podem até fazer piada, mas este é um assunto que merece toda a nossa atenção.

A Síndrome de Pica, também conhecida por picacismo ou alotriofagia, é um distúrbio alimentar que vai além do simples desejo de experimentar coisas novas.

Ela envolve a ingestão de alimentos que não possuem nutrientes. Embora geralmente comece a se manifestar por volta dos seis anos de idade, pode persistir até a idade adulta.

Picacismo: explicando a síndrome

Imagine este cenário: você ou alguém próximo ingere regularmente itens que não são comidas de verdade, como terra, giz, cabelo ou até mesmo papel.

Estranho, não é? Bem, isso é exatamente o que acontece com aqueles que sofrem desta síndrome, conforme explica o psiquiatra Dr. Rodrigo Lancelote Alberto.

Vontade de comer coisas estranhas? Isso pode ser Picacismo – Imagem: Segs/Reprodução

Quando isso se torna uma síndrome, afinal?

Esse é considerado um problema quando a ingestão dessas substâncias ocorre pelo menos duas ou mais vezes em um mês e quando isso está fora do comportamento esperado para a idade ou o estágio de desenvolvimento da pessoa.

Causas e tratamento

O que leva alguém a consumir coisas como terra ou giz? A verdade é que as causas exatas ainda não são completamente compreendidas.

Algumas teorias apontam para deficiências nutricionais, como falta de ferro ou zinco, enquanto outras sugerem que fatores psicológicos, como ansiedade ou estresse, podem desempenhar um papel importante.

Em alguns casos, a Síndrome de Pica pode estar relacionada a distúrbios mentais, como autismo ou esquizofrenia.

Agora, você pode estar se perguntando: por que alguém faria isso? A resposta não é simples. Para aqueles que sofrem desta síndrome, o impulso de consumir esses objetos pode parecer irresistível, mesmo que saibam que não são nutritivos.

O tratamento da Síndrome de Pica geralmente envolve várias abordagens, que podem incluir terapia comportamental, para substituir esses comportamentos por hábitos saudáveis, além de um médico para tratar e acompanhar quaisquer problemas de saúde decorrentes da ingestão dessas substâncias que podem trazer bactérias ao corpo.

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A ‘doença dos cervos zumbis’, formalmente conhecida como doença debilitante crônica (CWD, na sigla em inglês), gera alarme entre os cientistas, que agora temem que ela possa evoluir para infectar seres humanos.

O primeiro caso foi confirmado no Parque Nacional de Yellowstone no final do ano passado, desde então, a enfermidade tem se espalhado para cervos e alces em 33 estados dos EUA, além do Canadá, Noruega e Coreia do Sul.

Planos de contingência e apreensão dos especialistas

A CWD ataca o sistema nervoso dos animais, causando danos ao cérebro e levando à perda progressiva da condição corporal, mudanças comportamentais, salivação excessiva e à morte.

O mais preocupante é que tal condição é 100% fatal, e, até o momento, não existem tratamentos ou vacinas.

Especialistas alertam sobre a falta de preparação para uma possível evolução da patologia para infectar humanos. Michael Osterholm, perito em doenças infecciosas da Universidade de Minnesota, enfatiza a ausência de planos para lidar com o problema.

“Se víssemos uma repercussão agora, estaríamos em queda livre. Não há planos de contingência sobre o que fazer ou como realizar o acompanhamento”, alerta Osterholm.

Cientistas apontam que doença pode se tornar uma ameaça à vida humana – Imagem: WireImage/Reprodução

A principal via de possível transmissão para os humanos seria o consumo de carne de veado infectada, embora não haja casos conhecidos da CWD em humanos até o momento.

No entanto, a preocupação cresce à medida que até 15 mil cervos e alces contaminados são consumidos anualmente.

A CWD é causada por proteínas maldobradas chamadas príons, e pesquisadores alertam que, assim como a ‘doença da vaca louca’ evoluiu para afetar humanos, a CWD também pode passar por mutações.

Sabine Gilch, pesquisadora da Universidade de Calgary, destaca como a encefalopatia espongiforme bovina (nome científico da ‘doença da vaca louca’) se tornou uma variante da doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos.

Gilch e sua equipe conduziram estudos injetando isolados de CWD de cervos em modelos de camundongos ‘humanizados’, observando o desenvolvimento da patologia e a liberação de príons infecciosos nas fezes.

A conclusão foi que a CWD em humanos pode ser contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa.

O alerta dos cientistas destaca a necessidade urgente de planos de contingência e pesquisas aprofundadas para entender e prevenir uma possível ameaça à saúde humana pela ‘doença dos cervos zumbis’.

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Céline Dion, renomada cantora e ícone da música pop, surpreendeu os fãs ao divulgar o lançamento de um documentário íntimo e revelador intitulado ‘I Am: Céline Dion’.

O anúncio foi feito recentemente através de suas redes sociais, gerando assim uma grande expectativa entre os admiradores não só de sua arte, mas também da sua história de vida.

Céline Dion exibirá detalhes da sua doença

Cantora Céline Dion teve de cancelar shows devido à sua doença – Imagem: Instagram/Reprodução

O documentário, disponibilizado pela Amazon Prime Video, promete uma imersão profunda na vida e carreira da artista, abordando um aspecto particularmente sensível: a síndrome da pessoa rígida. Trata-se de uma condição rara da qual Dion é portadora.

A cantora tornou pública sua batalha contra essa doença em dezembro de 2022, quando foi forçada a cancelar oito shows devido às complicações decorrentes da síndrome.

Dirigido por Irene Taylor, reconhecida com os prestigiados prêmios Emmy e Oscar, o documentário acompanha Céline Dion ao longo do último ano, revelando os bastidores de sua vida pessoal e profissional.

Portanto, Taylor mergulha na jornada da cantora, explorando não apenas os momentos de sucesso e glória, mas também os desafios enfrentados no tratamento e na busca pela volta aos palcos.

Em suas declarações durante o anúncio do filme, Dion compartilhou detalhes emocionais sobre sua experiência. Ela destacou que os últimos anos, sobretudo, têm sido os mais desafiadores.

A artista refletiu sobre a descoberta de sua condição de saúde e o processo de aceitação e adaptação que se seguiu. Expressando sua esperança, Dion manifestou o desejo de que o documentário ofereça um olhar íntimo sobre sua vida.

Além disso, ela espera que o conteúdo também ajude a desconstruir tabus e a disseminar informações sobre a síndrome da pessoa rígida.

O lançamento de ‘I Am: Céline Dion’ representa não apenas um momento de celebração da vida e da música da artista, mas também uma oportunidade de conscientização e empatia em relação a uma condição médica muitas vezes pouco compreendida.

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A franquia ‘Dragon Ball’ é uma história marcante que começou lá nos anos 80. Criada por Akira Toriyama, a ideia por trás desse anime era simples: seguir as aventuras de Goku, um guerreiro que buscava se tornar o mais forte do universo.

Mas o anime não é apenas sobre lutas épicas e poderes incríveis. Recentemente, uma história comovente veio à tona, destacando que tal franquia vai além do simples entretenimento.

Masako Nozawa, a dubladora de Goku no Japão, compartilhou uma experiência tocante em uma entrevista para a TV.

História que arranca lágrimas

Masako Nozawa, a dubladora de Goku no Japão – Imagem: Código Espagueti/Reprodução

Ela recebeu uma carta de pais que contavam sobre o filho deles, que sofria de uma doença terminal, mas amava profundamente ‘Dragon Ball’.

A série e, principalmente, o personagem Goku desempenharam um papel crucial em trazer alegria e conforto nos últimos dias do garoto. A carta pedia um simples autógrafo de Goku.

Com compaixão e empatia, Masako Nozawa não apenas enviou um autógrafo, mas também convidou, por áudio, o menino para a estreia de um dos filmes da franquia, além de mandar forças para o guerreiro.

O convite foi especial, pois Nozawa imitou a voz do Goku, tornando o momento ainda mais significativo para o fã mirim.

O desfecho emocionante

Algum tempo depois, a dubladora recebeu outra carta triste, informando que o menino tinha ido à estreia do filme e, infelizmente, faleceu um dia depois.

Essa história ilustra como ‘Dragon Ball’ não é apenas uma franquia, mas algo que toca profundamente as vidas das pessoas, especialmente das crianças que encontram conforto e inspiração nos personagens e histórias.

Esse episódio emocionante destaca que o mundo dos mangás e animes vai além do mero entretenimento.

Tais obras têm o poder de criar laços emocionais e impactar positivamente as vidas das pessoas, proporcionando momentos de alegria, esperança e consolo em situações difíceis.

‘Dragon Ball’, assim como outras criações do universo dos mangás e animes, continua a deixar sua marca, não apenas como uma história épica, mas como um farol de luz em meio às sombras da vida real.

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Você já experimentou aquela sensação incômoda de ter a boca seca por um longo período, sem compreender realmente o que está acontecendo? Se sim, é hora de ficar alerta.

Às vezes, ignoramos sinais sutis do nosso corpo, como a secura bucal, sem perceber que isso pode indicar problemas mais sérios de saúde.

O dentista Dr. Azad Eyrumlu, da Dental Group, destaca que a boca seca prolongada não deve ser subestimada, pois pode ser um sinal de alerta do próprio corpo de que algo não está bem.

Boca seca: quais doenças esse sintoma indica?

Segundo o Dr. Eyrumlu, a boca seca não é apenas um problema isolado, mas um reflexo de outros problemas de saúde. Cerca de cinco doenças diferentes podem estar associadas a essa sensação desconfortável.

Além da secura bucal, é possível experimentar dor na garganta e uma sensação desagradável e pegajosa na boca. Outros sintomas incluem dificuldade para engolir e mau hálito persistente.

Esses sinais não devem ser ignorados, pois podem indicar condições médicas sérias, como derrame, diabetes e até mesmo doenças neurodegenerativas como Alzheimer.

O Dr. Eyrumlu enfatiza que esses sintomas não devem ser vistos apenas como problemas dentários, mas como alertas para possíveis complicações em outras partes do corpo.

O médico dentista ressalta que esses sintomas também podem estar relacionados a distúrbios autoimunes, como o HIV.

Se você tem experimentado qualquer um desses sinais, é crucial ficar atento e procurar a orientação de um profissional de saúde.

Realizar exames adicionais pode ser fundamental para um diagnóstico preciso e, consequentemente, um tratamento adequado.

Isso mostra que a saúde bucal está ligada à saúde geral do corpo. Um dentista não é apenas responsável pelos dentes, mas precisa estar atento a qualquer sinal de detecção precoce de possíveis problemas de saúde.

Portanto, ao sentir qualquer desconforto persistente, especialmente relacionado à boca seca, é sempre aconselhável procurar a orientação de um profissional de saúde para garantir que você esteja cuidando não apenas da sua saúde bucal, mas do seu bem-estar como um todo.

5 doenças que têm boca seca como sintoma

1. Diabetes;
2. Derrame;
3. HIV;
4. Doença de Alzheimer;
5. Síndrome de Sjogren.

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Durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, na última semana, a Doença X, também chamada de Disease X, tornou-se um ponto central nas discussões sobre saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio dessa reunião global, fez um alerta contundente aos líderes mundiais acerca dessa nova patologia hipotética, destacando seu potencial de riscos.

A preocupação surgiu do fato de que os potenciais riscos da doença poderem superar os da covid-19.

Uma nova pandemia a caminho?

Símbolo da medicina – Imagem: Reprodução Agência Brasil/Denis Balibouse

Em essência, a Doença X é um vírus imaginário que, teoricamente, pode ser até 20 vezes mais letal que o SARS-CoV-2.

Embora não tenha existência real, a Doença X é um cenário criado por pesquisadores para representar patógenos ainda não identificados, mas que têm potencial de desencadear futuras pandemias.

A OMS, por sua vez, esclarece que os vírus representados pela Doença X refletem a compreensão de que uma pandemia de nível grave pode surgir de um patógeno ainda desconhecido.

Desde 2015, reconhecendo a falta de preparação global para lidar com novas doenças, a OMS estabeleceu o R&D Blueprint for Action to Prevent Epidemics, um plano de ação para listar patógenos com alto potencial epidêmico.

Nesse contexto, a covid-19 é vista como uma possível manifestação da Doença X.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, sugere que a atual pandemia serve como uma valiosa experiência para os cientistas aprenderem sobre esse tipo de enfermidade.

Sendo assim, ele destaca a importância de antecipar possíveis cenários para uma preparação mais eficaz. Além disso, a OMS já está tomando medidas para lidar com esse risco.

Isso inclui, por exemplo, a criação de um fundo pandêmico e a construção de um centro de transferência de tecnologia na África do Sul para abordar desigualdades na distribuição de vacinas.

Para evitar os desafios enfrentados durante a pandemia da covid-19, Tedros recomenda que os serviços de saúde expandam suas capacidades diante do aumento da demanda.

A preparação é a chave para enfrentar qualquer doença, e a OMS está promovendo consultas globais e parcerias para fortalecer a resposta a patógenos desconhecidos, visando um futuro mais preparado e resiliente contra pandemias ou epidemias.

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A cada hora que passa, mais e mais pessoas ao redor do mundo enfrentam o luto pela perda de entes queridos, vítimas de diversas causas recorrentes.

Lidar com a notícia da morte de alguém nunca é um processo fácil, mas é parte inescapável do ciclo natural da vida.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados alarmantes, revelando que mais de 27 milhões de pessoas em todo o mundo são vitimadas por doenças específicas, as quais foram classificadas como as 10 principais causas de morte.

As principais causas de mortes do mundo

As três primeiras posições dessa lista estão diretamente ligadas aos sistemas cardiovascular e respiratório, representando uma parcela significativa das fatalidades.

Além disso, doenças como diabetes, câncer e acidente vascular cerebral (AVC) contribuem para 74% de todas as mortes no planeta.

Essas condições representam um desafio imenso para os governos e instituições, tanto públicas quanto privadas, que buscam maneiras eficazes de lidar com essas epidemias.

Ao analisarmos outra perspectiva, observamos que em alguns países, como Angola e Haiti, as complicações neonatais, as infecções do trato respiratório e as doenças diarreicas tornam-se as principais causas de mortalidade.

Em nações de baixa renda, como mencionado, a malária, a tuberculose e a AIDS assumem um papel predominante na triste estatística de óbitos.

Principais causas de morte no cenário brasileiro

Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro – Imagem: Arquivo/Agência Brasil/Reprodução

No cenário brasileiro, as preocupações se estendem a um espectro diversificado. A criação do Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma resposta crucial para minimizar as doenças transmissíveis, que outrora lideravam as estatísticas de mortes no país.

No entanto, apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta o desafio de equilibrar a prevalência de doenças transmissíveis com as não transmissíveis.

Doenças como dengue, tuberculose e HIV/AIDS persistem como ameaças significativas à saúde pública, ao lado de condições crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares.

Este equilíbrio delicado exige esforços constantes do governo para implementar políticas públicas abrangentes, promover a educação e saúde, além de fornecer acesso universal a tratamentos eficazes.

OMS divulga lista pela OMS

Por fim, as principais causas de morte no mundo refletem um desafio complexo, exigindo abordagens multifacetadas para enfrentar tanto as doenças transmissíveis quanto as não transmissíveis.

O compromisso contínuo de governos e instituições é vital para minimizar ao máximo os índices de mortalidade e promover um mundo mais saudável e resiliente.

Fique agora com a lista compartilhada pela OMS em 2019:

1. Doença cardíaca isquêmica;
2. AVC;
3. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
4. Infecções do trato respiratório inferior;
5. Complicações neonatais;
6. Câncer de traqueia, brônquios e pulmão;
7. Alzheimer e outras demências;
8. Doenças diarreicas;
9. Diabetes;
10. Doenças renais.

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O intrigante vínculo entre a preocupação excessiva com a saúde e um desfecho precoce vem à tona em um estudo recente realizado na Suécia.

Descobriu-se que aqueles que sofrem do transtorno de ansiedade e doença (IAD) têm uma expectativa de vida menor, desafiando as noções convencionais sobre saúde mental e mortalidade.

Como o transtorno de ansiedade afeta a longevidade?

O professor Esteban Hughes, da Universidade Anglia Ruskin, explora essa aparente contradição em seu artigo publicado no The Conversation.

Hughes destaca que o estigma associado à hipocondria, agora redefinida como IAD, precisa ser superado pelos profissionais médicos, enfatizando a necessidade de um cuidado mais empático e não depreciativo.

O estudo sueco acompanhou cerca de 42 mil indivíduos, revelando um dado alarmante: aqueles com IAD apresentaram um risco significativamente elevado de morte, falecendo em média cinco anos mais jovens do que seus pares menos preocupados.

Essa disparidade na expectativa de vida reflete-se tanto em mortes por causas naturais quanto não naturais, desencadeando um debate sobre as razões por trás desse fenômeno.

Pesquisa sueca revela que pessoas preocupadas com sua saúde, mas sem doenças aparentes, têm maior risco de morte – Imagem: Shutterstock/Reprodução

Os resultados revelaram que as causas naturais de morte entre os afetados pela IAD estavam relacionadas principalmente a complicações cardiovasculares e respiratórias, surpreendentemente não demonstrando um aumento na mortalidade por câncer, apesar da ansiedade generalizada em relação a essa doença na população estudada.

Hughes esclarece que a estreita ligação entre IAD e transtornos psiquiátricos pode explicar o aumento do risco de suicídio.

A sensação de estigmatização e desvalorização enfrentada por quem vive com IAD pode agravar quadros de ansiedade e depressão, levando, em alguns casos, a desfechos trágicos.

Além disso, o estilo de vida associado à ansiedade – com maior propensão ao uso de álcool, tabaco e drogas – pode contribuir para a mortalidade precoce.

Esses hábitos nocivos têm sido associados a uma redução na longevidade, agravando ainda mais os desafios enfrentados pelas pessoas com IAD.

Diante dessas descobertas, Hughes conclama os profissionais de saúde a adotarem uma abordagem mais atenta e livre de estigmas, ouvindo atentamente os pacientes e buscando compreender os problemas de saúde subjacentes.

A compreensão dos fatores genéticos e ambientais que alimentam a IAD pode ser crucial para oferecer um suporte mais eficaz e abrangente a essa parcela da população vulnerável.

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O mundo da música recebeu, nas últimas semanas, a triste notícia sobre a piora do quadro de saúde da cantora Céline Dion. Sua irmã, Claudette Dion, foi quem confirmou a informação.

Uma das vozes mais conhecidas do planeta e vencedora de cinco Grammys, Céline enfrenta a Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença que não tem cura. Ela foi diagnosticada no final de 2022.

Desde então, a cantora está morando com a família e focada no tratamento, porém a piora tem sido inevitável. Em maio deste ano, ela cancelou a turnê mundial ‘Courage World Tour’, que começaria em agosto e seguiria até abril de 2024.

Na última semana, veio a triste notícia: Céline lida agora com a progressão da doença e perdeu o controle dos músculos. Mas que doença é essa que acomete a cantora? Entenda a seguir.

O que é a Síndrome da Pessoa Rígida?

Voz da cantora Céline Dion é uma das mais famosas do mundo – Foto: Reprodução

A Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença rara, neurológica e sem cura. Ela afeta de uma a duas pessoas em cada grupo de um milhão e costuma atingir, principalmente, mulheres.

Os primeiros sinais da síndrome surgem entre 20 e 50 anos; no entanto, como se trata de uma doença progressiva, ela tende a ser descoberta mais tarde, a partir dos 50 anos. Esse, inclusive, foi o caso de Céline Dion, que foi diagnosticada aos 54 anos.

Ao atingir o sistema nervoso, os principais sintomas da Síndrome da Pessoa Rígida são espasmos e rigidez muscular severa. Com o passar do tempo, afeta os músculos do tronco e do abdômen, levando o indivíduo a desenvolver uma postura curvada.

Ela pode chegar também aos músculos respiratórios. Além disso, para agravar o quadro, pessoas com a doença costumam desenvolver uma sensibilidade maior à dor, ou seja, elas têm uma sensação de dor aumentada.

Origem da síndrome

A causa exata da Síndrome da Pessoa Rígida ainda é algo que desafia a ciência. O que se sabe hoje é que a doença pode ter origem autoimune, ou seja, quando a pessoa diagnosticada desenvolve anticorpos que atacam as células que controlam os músculos.

Fora isso, a síndrome é bastante associada também a quem já teve ou tem câncer de mama, de pulmão, de tireoide, renal ou de cólon, bem como a linfoma de Hodgkin e diabetes tipo 1.

O tratamento depende da configuração de cada caso. Atualmente, existem alguns medicamentos que amenizam a dor e a rigidez dos músculos. Segundo os médicos, é possível ter uma vida de qualidade, desde que se faça o tratamento adequado.

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