A conexão entre o ser humano e a natureza é uma relação profundamente benéfica, capaz de proporcionar tranquilidade, paz e alívio do estresse.

A simples presença na natureza desencadeia uma sensação de serenidade, permitindo-nos escapar das pressões do mundo moderno. A brisa suave, o canto dos pássaros e a exuberância das paisagens naturais têm um efeito terapêutico inegável.

Além disso, a natureza oferece diversos outros benefícios. Caminhar na floresta melhora a saúde física, reduz a pressão arterial e fortalece o sistema imunológico. A exposição à luz solar aumenta a produção de vitamina D, enquanto o contato com a terra está associado a melhorias no sono e no bem-estar mental.

Surpreendentemente, muitos preferem apreciar a natureza por meio de telas, seja pela falta de acesso ou por preferência. A crescente disponibilidade de imagens, vídeos e documentários de alta qualidade permite que as pessoas desfrutem dos benefícios da natureza virtualmente.

Para muitos, a contemplação de paisagens naturais na tela proporciona efeitos semelhantes ao relaxamento e à redução do estresse, reforçando a compreensão de que a natureza continua a nos nutrir, mesmo quando observada à distância.

No entanto, há um destaque maior para os documentários sobre a natureza. Pesquisas mostraram o quão benéficos eles podem ser para os seres humanos.

Quais benefícios os documentários oferecem?

Imagem: Freepik/wirestock/Reprodução

Em 2017, na Universidade da Califórnia em Berkeley, um homem notável chamado Dacher Keltner, professor de psicologia, iniciou uma jornada de descoberta que revelou o profundo impacto que os documentários podem ter na vida das pessoas, especialmente em seu mundo emocional.

Ao longo desse estudo, ele observou algo intrigante: a capacidade dos documentários de influenciar nossas emoções. Keltner constatou que a experiência de assistir a um documentário provocava uma queda significativa nas emoções negativas e uma elevação perceptível nas emoções positivas.

Aproximadamente 7.500 pessoas participaram desse projeto inovador, demonstrando como a narrativa visual pode efetivamente alterar o estado emocional dos espectadores.

Essa pesquisa destaca o poder existente na contemplação e admiração dos detalhes, algo que geralmente ocorre com aqueles que assistem a documentários voltados para a natureza. Tanto a contemplação quanto a admiração são fatores que influenciam diretamente o estado de felicidade de um ser humano.

Dito tudo isso, é óbvio que podemos aproveitar o melhor dessa descoberta e conferir produções mergulhadas na natureza a fim de trazer satisfação e contemplação para despertar sentimentos bons por meio da tecnologia.

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Artistas, líderes políticos e muitos outros, levantam a bandeira de que amor é amor e, como estávamos no mês do orgulho LGBTQIA+, trouxemos alguns dos melhores documentários queer essenciais, que irão homenagear toda a história LGBTQIA+. Confira abaixo:

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A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson (2017)

Lembrada por lutar ferozmente na hora de defender as pessoas queer em sua comunidade, Marsha P. Johnson, acabou sendo encontrada morta perto de um riacho. A polícia considerou o acontecimento como suicídio, no entanto, este documentário trará a investigação comandada pela ativista Victoria Cruz, do Projeto Anti-Violência de Nova York.

Marsha P. Johnson contribuiu para a história queer, afinal, ela é o símbolo de resistência e alegria diante da opressão.

Paris is Burning (1990)

Nesta obra, veremos a narrativa das festas realizadas pelas comunidades queer negras e latinas na cidade de Nova York. A produção conseguiu receber muitos prêmios em festivais de cinema e associações de crítica nos Estados Unidos.

A produção encontra-se disponível no HBO Max.

Os tempos de Harvey Milk (1984)

Harvey Milk foi um dos primeiros ativistas, assumidamente gay, que foi eleito nos Estados Unidos em 1978. “Os tempos de Harvey Milk” consegue trazer à tona sua ascensão e o impacto na vida e na morte causado por ele.

Diante disso, por priorizar tanto as pessoas queer, ele acabou sendo morto ao lado do prefeito George Moscone dentro da prefeitura em 1978, por Dan White.

A produção já recebeu um Oscar de Melhor Documentário e o Prêmio Especial do Júri em Sundance, inclusive, está disponível na plataforma da HBO Max.

Visible: Out on Television

Uma série que irá narrar, de forma documental, a apresentação e as oportunidades de pessoas que pertencem ao grupo LGBTQIA+. São clipes que contam com a participação de atores queer, incluindo Janet Mock, Margaret Cho, Neil Patrick Harris, Wilson Cruz, Asia Kate Dillon, Wanda Sykes, Andy Cohen e Lena Waithe.

Você pode conferi-lo na Apple TV+.

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É mais do que reconhecido que as mulheres tem um espaço limitado no mundo cinematográfico, que é predominantemente formado por homens. Mas, atualmente, elas têm tomado seus espaços e feito trabalhos incríveis.

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É nestes projetos de não-ficção que as mulheres estão se fazendo mais presentes, pois, neste gênero, a diferença é menos acentuada. Foi por isso que trouxemos essa lista com os melhores documentários dirigidos por mulheres:

13º – Ava DuVernay (2016)

Este é um documentário que expões todas as leis e estratégias dos Estados Unidos para manter o espirito da escravidão vivo no país. Ela e seus entrevistados se juntam para explorar o controle feito com as minorias, além de como a mídia colabora com isso.

Assuntos como guerra às drogas, restrição de voto, leis de Jim Crow e muitos outros são abordados para expor o racismo moderno.

Jesus Camp – Rachel Grady e Heidi Ewing (2006)

O documentário mostra um certa epidemia crescente, onde grupos fanáticos religiosos de extrema direita acabam influenciando crianças ao preconceito e na adoração de políticos conservadores.

Atleta A – Boninni Cohen e Jon Shenk (2020)

Este faz parte de uma exposição de casos de abuso com meninas menores de idade que participavam da equipe de ginástica dos Estados Unidos. O autor dos abusos? O médico osteopata da equipe, chamado Laeey Nassar. Ele foi condenado por seus crimes horríveis.

O documentário foca na luta das vítimas e na impotência delas diante dos abusos.

Ascensão – Jéssica Kingdon (2021)

Um documentário sem narração, onde acompanhamos uma coleção de fotos de trabalhadores que estão perseguindo o “Sonho Chinês”’. Com ele, vemos um certo terror na repetição do trabalho que, muitas vezes, parece ser sem sentido.

Citizenfour – Laura Poitras (2014)

Este documentário mostra os dias em que escutas telefônicas institucionais foram expostas por Edward Showden, todas conduzidas pelo governo do Estados Unidos.

Ouvindo Kenny G – Penny Lane (2021)

Neste, a diretora utilizou como tema o músico de jazz Kenny G, explorando a vida do artista branco mais vendido de um gênero construído por pessoas pretas. Artista este que, muitas vezes, foi tratado como copiador que só faz música fácil.

Evil Genius: The True Story of America’s Most Diabolical Bank Heist – Barbara Schroeder e Trey Borzilleri (2018)

Este é um documentário criminal, que explora o caso Pizza Bomber, que aconteceu em 2003 na Pensilvânia. Esse tipo de produção tem sido cada vez mais consumida, pelo menos desde 2015, quando passou a fazer sucesso nos streamings.

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Diferente de produções ficcionais, documentários abordam temas reais, fatos e acontecimentos de casos que precisam ser explorados mais afundo, levando informações e, até mesmo, reflexões aos seus telespectadores.

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O Amazon Prime Video está cada vez mais aumentando as opções do gênero em seu catálogo, concorrendo com a Netflix, que também é famosa por seus documentários. Devido a isso, separamos uma lista com os melhores documentários do streaming para você assistir:

Lucy e Desi

O documentário é dirigido por Amy Poehler, conta a história Lucille Ball e Desi Arnaz, mostrando seus altos e baixos desde quando formaram um casal em Hollywood, passando pela loucura de I Love Lucy, até chegar ao fim de suas vidas. O documentário humaniza o casal mais querido da TV, com clipes de áudio intimistas do casal.

Caro Zachary: Uma carta a um filho sobre seu pai

Este documentário foi dirigido por Kurt Kuenne, para contar a um filho sobre a vida de seu pai, após seu assassinato. Kenne era melhor amigo de Andrew Bagby, após seu assassinato, ele passou a juntar pistas sobre o ocorrido e resolveu gravar este documentário para mostrar ao seu filho – que ainda era bebê – quando crescesse, como era seu pai.

Lorena

A série documental mostra a vergonhosa cobertura de imprensa de um caso que aconteceu em 1993, onde Lorena Bobbitt arrancou o pênis de seu marido John Bobbit que, segundo ela, a submetia a violência doméstica e estupro conjugal. O diretor Joshua Rofé mostra como a mídia transformou o caso em uma grande piada.

O impostor

Este documentário conta a história de um homem de 20 anos que enganou uma família toda, ao faze-los acreditar que era seu filho desaparecido de 13 anos. O caso aconteceu em 1997 e mostra o desaparecimento de Nicholas Barclay, seguido da história do impostor Bourdin, que se aproveitou da fraqueza de uma família para aplicar um golpe cruel. Quem dirige o documentário é Bart Layton.

Histórias que contamos

Um documentário, dirigido por Sarah Polley, mostra com detalhes todas facetas de sua família, desvendando seus segredos e mostrando toda a humanidade complexa que envolve este círculo. É uma linda e emocionante abordagem, cheia de memórias e histórias emocionantes que Polley conseguiu capturar com todo o carinho de uma filha e habilidades técnicas de uma diretora.

LuLa Rich Generic Name

Conta a história de uma marca de calça, que prometia uma ideia de comunidade, realizações e recompensa financeira, fazendo milhares de mulheres caírem em um golpe, gastando tudo que tinham para ter a oportunidade de vender calças.

O documentário é dirigido por Matt Goldberg e traz os fundadores da LuLaRoe, DeAnne Brady e seu marido Mark Stidham, para serem entrevistados, ao mesmo tempo que mostram relatos sombrios de mulheres que foram prejudicadas pelos esquemas do casal.

Tempo

Conta a história do casal Fox e Rob Rich, que foram presos por assalto a mão armada e tiveram uma diferença enorme de pena. Fox recebeu uma pena leve, enquanto Rob foi condenado há sessenta anos de prisão. O documentário mostra a luta de Fox ao tentar livrar o marido da prisão, que parece se deliciar com a prisão de homens negros. Dirigido por Garett Bradley vemos um sistema de justiça sem coração e insensível.

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Sean Penn chegou a capital ucraniana, Kiev, para relatar os conflitos com a Rússia. O governo ucraniano relatou que Penn foi ao Gabinete do Presidente e dialogou com a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk, além de jornalistas e as forças armadas ucranianas.

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O país já havia recebido Penn em novembro de 2021, momento em que filmava um documentário, produzido pela Vice Studios, juntamente com Vice World News e Endeavor Content.

De acordo com informações do governo, o diretor veio à cidade de Kiev com o intuito de registrar os momentos que ocorrem atualmente na Ucrânia e revelar ao mundo inteiro a verdade sobre a invasão russa.

Uma parte da fama de Sean Penn é alcançada por interagir em causas políticas e humanitárias. O ator já desenvolveu uma organização sem fins lucrativos, voltado para os terremotos no país do Haiti, nomeada como Community Organized Relief Effort (CORE). No período de pandemia, forneceu auxilio no combate à covid-19 concedendo testes e vacinas para todo o país.

O ator recusou retornar às gravações de Gaslit, até que todos os integrantes do elenco e da equipe tivessem sido vacinados contra a COVID-19 e solicitou que seu novo filme, Flag Day, apenas seja visto nos cinemas por pessoas vacinadas.

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No mundo da sétima arte, existem diversos tipos de entretenimento ou formas de enviar uma mensagem ao público, seja através de filmes, de documentários, de minissérie e etc.

Todavia, é extremamente importante salientar que, de todas essas categorias, na verdade, o cinema nasceu como documentário; afinal, os primeiros filmes dos irmãos Lumière, pioneiros do fazer cinematográfico, lá no final do século XIX, retratavam cenas do cotidiano dos franceses da época.

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Nesse sentido, o documentário indiano “Escrevendo Com Fogo” (Writing with Fire), dirigido e produzido por Rintu Thomas e Sushmit Ghosh, indicado ao Oscar de 2022, selecionado para 100 festivais ao redor do mundo e distribuído em mais de 40 países, ganhou data de lançamento no Brasil. Desse modo, a obra irá chegar em solo nacional no dia 9 de março, direto nas principais plataformas digitais de aluguel e compra.

O documentário conta a história de um grupo de mulheres indianas que, há 20 anos, vai na contramão do que ditam as tradições machistas e produzem um jornal independente. Mas, para manter a relevância da publicação, elas precisam urgentemente migrar para plataformas digitais de comunicação.

Desafiando as probabilidades e redefinindo o poder, o Khabar passou a ser uma referência do jornalismo digital ultrapassando 10 milhões de visualizações no YouTube.

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O Netflix lançou uma série documental sobre Kanye West mostrando sua trajetória como produtor até ser reconhecido como artista. Jeen-yuhs conta com 3 episódios de 1h e meia cada e mostra um lado do cantor que nunca vimos.

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O ator passou por momentos difíceis nos últimos anos, depois de ser diagnosticado com transtorno bipolar e se separar da modelo Kim Kardashian, além de participar de diversas polêmicas nas redes sociais.

O primeiro episódio mostra o quanto ele era um bom produtor e compositor em seu início de carreira, mas que nunca teve seu devido reconhecimento. Ye (como é conhecido agora) sempre teve o sonho de ser cantor, desde criança, ele produziu muitas músicas para outros rappers antes de pegar o microfone, também sofreu muito preconceito por vir de um bairro de classe média.

Mas a parte mais emocionante do documentário é quando mostra sua relação com a mãe, Donda West, que dá nome ao seu último álbum lançado. Sua mãe faleceu em 2007, mas pelo documentário, podemos ver que ela sempre apoiou o filho em seu sonho de estrelato.

O documentário também mostra a idolatria de Ye pelo rapper Jay-Z, como os dois construíram uma amizade após Ye assinar com a Roc-A-Fella Records, que é uma gravadora co-fundada pelo próprio Jay-Z e que acompanha a carreira de diversos rappers renomados. Antes de assinar com a gravadora, Ye escrevia músicas para o rapper, o que para um fã é algo muito especial.

A série mostrou um lado de Ye que poucos conheciam, um lado humano e lutador, incompreendido no início de sua carreira, mas que conseguiu dar a volta por cima e se tornar um grande rapper de sucesso. O documentário tenta limpar a imagem polêmica que o Ye construiu nos últimos anos, mostrando que ele é além do que mostrado pela mídia.

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Um grande documentário tem o poder de inspirar os espectadores. Às vezes, estamos motivados a aprender mais, como qualquer documentário de longa duração de Ken Burns. Outras vezes, somos motivados a querer fazer algo pelo mundo ao nosso redor, como Born in Botels. de 2004.

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Um documentário bem feito nos ajuda a ver o melhor e o pior de outros grandes artistas para nos ajudar a colocar nossas próprias lutas artísticas em perspectiva. Mesmo o melhor filme narrativo sobre um artista, como a cinebiografia de Johnny Cash “On the Line”, pode ser libertado das tragédias da vida, mas pode esquecer a gordura e a cartilagem como fracassos, que às vezes é exatamente o que o espectador precisa ver. Um produtor de  documentários encontra esses momentos de luta e ondas sublimes de inspiração criativa pois eles estão lá e muitas vezes nos servem e nos lembram o por que necessitamos criar.

Aqui estão seis documentários para ajudá-lo a lembrar o que você ama em fazer coisas.

A beleza é embaraçosa (2012)

Wayne White é um artista que trabalho com o surrealismo underground e é o criados de grande parte dos efeitos visuais do visual de Pee-Wee e do vídeo de Smashing Pumpkins Tonight.
O diretor Neil Berkeley o segue para um passeio e se afasta para nos mostrar as gigantescas esculturas de papelão de White que parecem ter sido criadas diretamente de seu cérebro. Também podemos ver White transformar sua história de se tornar um pintor de sucesso em um musical e show de comédia; o filme trata também as estranhas realidades que a arte produz – às vezes você pode fazer qualquer coisa para satisfazer essas necessidades. É uma história de vida, um exame de uma vida destinada a apenas satisfazer seus caprichos artísticos.

Plimpton! Estrelando George Plimpton como ele mesmo (2013)

Sentir-se inadequado nunca foi tão agradável. Assistir George Plimpton praticar futebol profissional, andar na corda bamba, publicas uma revista falida e até se aventurar no boxe profissional fará com que você se questione o que diabos faz em seu tempo livre. O espectador também se indagará como todo o dinheiro de Plimpton tornaria sua vida diferente, mas apesar da colher de prata, ele vive com a compostura que qualquer artista poderia aspirar.
Enquanto alguns dos documentários mais interessantes sobre criatividade prosperam seguindo o artista Plimpton! Interpretado pelo próprio George Plimpton, consegue fazê-lo usando uma tonelada de imagens, contando com a enumeração das muitas coisas que Jack fez com o melhor de todos os negócios.

Banheiras na Broadway(2018)

A história de Steve Young, ex-escritor do programa de entrevistas Late Show with David Letterman, não tem um bom começo. É um desenrolar lento, acompanhando Young descobrir seu amor pelos musicais que eram produzidos e os discos de trilha sonora de vinil que foram gerados.
Se inicia apenas como um hobby para ele. De qual outra forma ele poderia sentir sobre uma música que falava sobre próteses mamárias? Ou como ele amaria outra chamada “Eu amei minha histerectomia?” Com certeza, essas musicas são bobas, porém Steve descobre que teria encontrado algo sobre o qual o sentimento fosse maior de tudo.
E isso seria sobre Dava Whisenant, ex-editora de Letterman, traz a ele a ideia de que amar apenas por amar, à medida em que as cenas vão ficando cada dia mais leve, vem a música que nenhum fã pode perder.

Sair pela loja de presentes (2010)

As pessoas estariam corretas em fazerem questionamentos sobre os quadros Exit Through the Gift Shop, porém como toda obra de arte de Banksy, é necessário deixar-se levar e aproveitar o passeio. A história é sobre Thierry Guetta, um videoartista ao qual Banksy permitiu que o acompanhassem em algumas exibições.
Após essas exibições, o Guetta, decide que quer cursar Artes Visuais e Banksy passa a lhe dar conselhos e assistência e tudo isso leva a instalação de uma obra gigante e fora das proporções de Guetta em Los Angeles e que demonstram as criações sem profundidade de um artista raso. Guetta como indivíduo é um projeto de Banksy ou apenas sua carreira artística? Alguém controla ou apenas o dinheiro é um fator de decisão no sucesso artístico? Banksy nem faz perguntas, nem responde ou pelo menos faz parecer assim.

Mercúrio 13 (2018)

Em um primeiro momento, trata-se de um filme sobre conta a história de pilotos muito bons que dedicam a vida para fazer viagens espaciais. E quando a viagem é negada e eles perdem toda a chance de ir, o espectador pensa que não se trata de um filme criativo.
David Sington conta a história de mulheres que vivem não apenas a rejeição, como também a recuperação. Todas elas lutam contra o sexismo ao longo de suas vidas, porém a história dessas habilidosas mulheres de saírem das baixas expectativas e alcançarem o inimaginável é espetacular.
Portanto, qualquer pessoa que precise de uma história de resiliência sobre as probabilidades encontrará em Mercúrio 13.

Arte e artesanato (2014)

O verdadeiro crime é grande parte das vezes sombrio e obcecado com a vida de criminosos violentos. Talvez o único filme de crime real que vale a pena assistir, Art & Craft, trata-se de uma história de crime não violento que requer habilidade real para ser feita.
Cullman e Grausman com muita habilidade trazem a história de um falsificador bem-sucedido, Mark Landis, que não recebe dinheiro pelas suas obras.
Ao invés disso, seu negócio tem relação com as coisas que os museus exponham suas falsificações, como os clássicos recém-descobertos. Embora, com o desenrolar da trama a vida de Mark pareça triste e obsessiva, seria impossível ignorar suas produções.
O foco dele aos pormenores combina com um encaixe perfeito a vida solitária e sem vítimas para reclamar, a sua necessidade de copiar clássica chegar a ser encantadora.

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Neste mês, a Netflix lançou o documentário ‘O Golpista do Tinder’, que conta a história de três mulheres que foram vítimas de golpes através do aplicativo de relacionamentos. Apesar de cumprir o seu papel de conectar pessoas novas, o Tinder também pode ser usado como ferramenta por criminosos e pessoas má intencionadas.

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Esse era, justamente, o caso de Simon Leviev, um homem cujos truques e golpes são expostos nesse novo documentário da Netflix. A partir dos relatos da norueguesa Cecilie Fjellhøy, da holandesa Ayleen Charlotte e da sueca Pernilla Sjoholm, a história se desenrola. Todas são vítimas de Simon Leviev, que conheceram através do Tinder.

Apesar de não ser possível confirmar uma quantia exata, é sugerido que as jovens tenham transferido milhões de dólares para Leviev, numa história publicada pela primeira vez em 2019, pelo jornal norueguês VG. Apesar de extensas conversas no WhatsApp e horas de material em vídeo gravados por Leviev, que servem de evidência para comprovar o golpe, Simon Leviev segue aproveitando sua impunidade, já que está livre e nega ter roubado o dinheiro. A única “punição” que o golpista sofreu, até agora, foi ter sua conta do Tinder cancelada (somente após a repercussão do documentário).

Afinal, de onde veio esse golpista?

Vários jornais e veículos investigativos de informação levantaram a informação de que, na verdade, o nome “Simon Leviev” é “apenas um pseudônimo” usado pelo israelense Shimon Yehuda Hayu, nascido em 1990, em Tel Aviv, a segunda maior cidade de Israel.

O histórico com problemas com a lei do israelense não são novos. Em 2011, ele foi acusado de roubo e falsidade ideológica, ao assumir a identidade de pessoas para quem trabalhava e usá-las para descontar cheques no nome dos mesmos. Essas acusações determinaram que ele fosse condenado a 15 meses de prisão, isso fez com que ele fugisse de Israel pela fronteira com a Jordânia e dali partisse para a Europa. Tudo isso foi feito com passaportes falsos.

Apesar de ter conseguido se manter escondido e sem chamar atenção por quatro anos, novamente, ele foi acusado de fraude na Finlândia. Dessa vez, sendo capturado e obrigado a cumprir um mandado de prisão de três anos. Isso ocorreu após ser denunciado por três mulheres.

Após cumprir sua sentença, Shimon Yehuda Hayu retornou a Israel e mudou legalmente o seu nome, passando a ser conhecido como Simon Leviev, nome que, atualmente, estampa diversas manchetes de jornal que orientam para os perigos de confiar em estranhos em aplicativos da internet.

Após resolver seus problemas com a justiça e mudar de nome, Simon Leviev retornou ao exterior e passou a investir boa parte de seu tempo em seduzir mulheres no Tinder, supostamente com o intuito de pedir dinheiro para bancar seu luxuoso estilo de vida.

A narrativa que Simon Leviev criou para impressionar as mulheres com que conversa é a de que ele seria o filho de um milionário do ramo de vendas de diamantes que precisa de constante proteção por conta de “seus inimigos”, que estão sempre de olho nele. Leviev alimenta essa ilusão ao mostrar fotos e vídeos em jatos particulares, acompanhado de dois seguranças.

Dessa forma, ele cria a premissa e um cenário perfeitos para executar seus golpes. De acordo com as vítimas, após um tempo de relacionamento e depois de já ter criado intimidade com essas mulheres, Leviev diz que está tendo “problemas de segurança” e passa a pedir dinheiro emprestado. As mulheres, por um motivo ou outro, acabam cedendo aos pedidos de Leviev, que promete devolver o dinheiro assim que conseguir resolver os seus “problemas de segurança”.

Nós podemos pensar em vários motivos que fazem o golpe funcionar: primeiramente, no momento em que pede dinheiro, o golpista já criou um vínculo de confiança com suas vítimas, em segundo lugar, a sua desculpa, de “resolver problemas que o fazem correr risco de vida”, é, imediatamente, justificada pela narrativa que Leviev introduz desde o início do golpe, de que seria um milionário “com vários inimigos”.

Depois que as vítimas fazem as transferências e depósitos, ele simplesmente some, deixando-as sem dinheiro algum ou com dívidas exorbitantes. Quando a norueguesa  Cecilie Fjellhøy percebeu que havia caído em um golpe, decidiu que deveria contar sua história na mídia.

Por onde anda Simon Leviev?

Depois do jornal norueguês VG publicar um verdadeiro dossiê sobre o golpista israelense, desde 2019 a história se espalhou para vários outros veículos de comunicação, dando origem inclusive ao recente documentário da Netflix. Toda essa repercussão fez com Simon Leviev tentasse fugir para a Grécia.

Além das acusações que enfrentava, Leviev ainda tentou realizar sua fuga com um passaporte falso, o que fez com que fosse detido em Atenas e deportado de volta para Israel. Em seu país de origem, o golpista foi condenado a pagar uma multa de 50 mil dólares como compensação às suas vítimas e a cumprir 15 meses de detenção.

Simon Leviev negou todas as acusações, mesmo aquelas que o fizeram ser condenado, por conta de políticas relacionadas ao controle da pandemia de covid-19, o israelense foi solto depois de apenas cinco meses preso.

Numa entrevista ao Canal 12 de Israel, Leviev diz que “nunca roubou um dólar sequer” das mulheres que conheceu no Tinder, ele deu a entender que elas teriam o denunciado como retaliação por “terem tido seus corações partidos” ou se arrependerem de estar em um relacionamento com ele. Ele ainda haveria dito que as mulheres que o acusaram “se divertiam, viajavam e conheciam o mundo” às suas custas.

Apesar de estar em liberdade em Israel, Simon Leviev é considerado foragido e procurado pela justiça dos países da Holanda, Noruega e Reino Unido. Depois do documentário da Netflix ter ido ao ar e “reacender” a história mais uma vez, Leviev encerrou sua conta do Instagram e prometeu contar a “sua própria versão da história” nos próximos dias. Até agora, o israelense não se pronunciou mais.

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