Arquivos DNA - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/dna/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Fri, 07 Jun 2024 13:00:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 DNA de pai ou mãe? Descubra quais traços herdamos de cada um https://multiversonoticias.com.br/dna-de-pai-ou-mae-descubra-quais-tracos-herdamos-de-cada-um/ Fri, 07 Jun 2024 13:03:40 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=205935

A ciência revela quais genes você herdou de cada genitor.

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Ao longo dos anos, a ciência tem avançado muito no entendimento de como os genes são transmitidos de geração em geração, por meio dos nossos pais.

E a partir desse conhecimento, podemos identificar diversas características que herdamos de nossa mãe e aquelas que recebemos do nosso pai.

Essa herança genética influencia não apenas a nossa aparência, mas também nossa saúde, comportamento e até mesmo nossa personalidade.

O que as mães e os pais ‘passam’ para os filhos?

Embora os genes sejam herdados em pé de igualdade, cada genitor é responsável por uma parcela de atributos – Imagem: iStock/Reprodução

As mulheres herdam 50% do seu DNA da mãe e os outros 50% do pai, enquanto os homens herdam cerca de 51% do DNA materno e 49% do paterno.

Essa pequena diferença na herança genética pode ter um impacto significativo nas características que desenvolvemos ao longo da vida.

Entre as características que herdamos de nossa mãe, estão as doenças mitocondriais, transmitidas quando o DNA mitocondrial é incomum ou possui mutações.

Esses distúrbios podem afetar diferentes partes do corpo e surgir desde o nascimento até mesmo na vida adulta.

Além disso, problemas de visão, características físicas como cor e textura do cabelo, menstruação e menopausa, inteligência, padrões de sono, envelhecimento, metabolismo, TDAH, humor e resistência ao exercício também podem ser herdados da mãe, influenciando na obtenção ou não destes atributos.

Por outro lado, características como altura, problemas odontológicos, armazenamento de gordura e até mesmo o gênero são mais influenciados pelos genes paternos.

A estatura de uma pessoa, por exemplo, é mais determinada pelos genes IGF do pai, que estimulam o crescimento.

Já problemas dentários, como dentes tortos e cáries, podem estar relacionados à saúde bucal deficiente do pai.

Além disso, o armazenamento de gordura branca, que pode levar a problemas de saúde como obesidade e doenças cardíacas, é principalmente herdado do pai.

É interessante entender que, apesar da influência genética na herança de características, outros fatores como o ambiente, estilo de vida e escolhas pessoais também desempenham um papel fundamental na nossa saúde e bem-estar.

Logo, compreender essas características herdadas tanto da mãe quanto do pai pode nos ajudar a ter um melhor cuidado com nossa saúde e a adotar hábitos mais saudáveis que possam influenciar positivamente a nossa qualidade de vida.

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MISTÉRIO: Múmias do Tarim desenterram história intrigante na China https://multiversonoticias.com.br/misterio-mumias-do-tarim-desenterram-historia-intrigante-na-china/ Fri, 26 Jan 2024 15:44:06 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=194154

O DNA das múmias do Tarim revela surpresas sobre o estilo e cultura antiga da China.

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No final do século XIX, a descoberta das Múmias do Tarim, na região autônoma dos uigures de Xinjiang, China, lançou os pesquisadores em um mistério cultural de proporções inimagináveis.

Durante escavações em cemitérios ao longo da bacia do rio Tarim, foram desenterrados corpos naturalmente mumificados e datados de milhares de anos atrás.

Inicialmente, os pesquisadores acreditavam que essas múmias eram migrantes indo-europeus da antiguidade. Isso ocorreu em vista da preservação de características como estilos de cabelo, vestimentas e acessórios.

Contudo, análises modernas de DNA surpreenderam ao revelar que os corpos pertenciam a um grupo étnico indígena da região, geneticamente diverso de populações vizinhas.

Apesar de algumas pistas fornecidas pelos genes, a história e cultura dessas pessoas continuam envoltas em mistério. Acompanhe os detalhes a seguir.

Rituais diferentes de mumificação

Apesar de serem conhecidos como múmias, esses cadáveres não passaram por rituais de mumificação como os do antigo Egito.

Sua notável preservação é resultado de uma decomposição extremamente lenta, quase inexistente, devido ao ambiente frio, seco e salgado da bacia do rio Tarim.

Esse local é uma bacia hidrográfica sem saída para o mar e também um deserto chamado Taklamakan.

Múmia feminina do Tarim com acessório na cabeça – Imagem: Reprodução/Instituto de Relíquias Culturais e Arqueológicas de Xinjiang

As centenas de múmias descobertas datam desde 500 a.C. até cerca de 2.100 a.C. Exibem características distintas, como cabelos louros, castanhos e ruivos e narizes proeminentes.

Suas vestimentas foram confeccionadas com lã, pele ou couro de bovinos, e a presença de feltro ou tecido sugere alguma influência da cultura da Europa Ocidental.

Entre as múmias notáveis, destacam-se o Homem Chärchän, alto com cabelo avermelhado e barba densa, enterrado com uma saia xadrez, e a Princesa de Xiaohe, uma mulher de 3.800 anos com cabelos claros, maçãs do rosto proeminentes, cílios preservados, roupas finas e joias.

As escavações ocorreram na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, habitada predominantemente pelos uigures, um grupo étnico muçulmano com língua semelhante ao turco.

Túmulo exposto após as escavações dos pesquisadores – Imagem: Instituto de Relíquias Culturais e Arqueológicas de Xinjiang/Reprodução

Tensões com o governo central de Pequim se manifestaram em 2011, quando a China retirou as múmias de uma exposição itinerante, ao alegar fragilidade excessiva para transporte e adicionar um componente político ao destino desses preciosos vestígios históricos.

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Hábito comum indica se você tem ou não DNA neandertal; entenda https://multiversonoticias.com.br/habito-comum-indica-se-voce-tem-ou-nao-dna-neandertal-entenda/ Mon, 01 Jan 2024 18:43:07 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=189651

Explore a conexão intrigante entre seus hábitos matinais e o DNA ancestral de neandertais.

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Você é do time que saúda o nascer do sol com toda disposição ou prefere desfrutar de mais alguns minutos de sono ao acordar?

Um estudo recente revela que a inclinação para acordar cedo e a disposição matinal podem estar ligadas ao nosso passado ancestral com os neandertais.

Imagem: Shutterstock/Gorodenkoff

Publicado na revista Genome Biology and Evolution em 14 de dezembro de 2023, o estudo analisou os fragmentos de DNA neandertal presentes nos genomas humanos modernos.

Os resultados apontaram para uma descoberta intrigante: genes neandertais afetam os padrões do relógio biológico humano, contribuindo para a propensão de algumas pessoas a serem matutinas.

O Homo neanderthalensis, ou neandertal, foi uma espécie que coexistiu com nossos ancestrais, os Homo sapiens, até sua extinção.

Os cientistas, liderados por John Capra, examinaram dados genéticos do Biobanco Britânico, revelando que muitas pessoas possuem variantes genéticas neandertais associadas a acordar cedo.

Embora esse achado sugira uma ligação entre os genes ancestrais e a disposição matinal, é importante notar que até mesmo os notívagos podem ter herança neandertal.

O estudo destaca que alguns indivíduos podem carregar até 4% de DNA neandertal, influenciando diversas funções biológicas.

E então, qual é o seu estilo?

Se você é uma daquelas pessoas que acorda com energia total pela manhã ou alguém que precisa de algumas doses extras de sono para encarar o dia, saiba que sua predisposição pode ter raízes profundas nos genes que compartilhamos com nossos antigos vizinhos neandertais. Como você se define: uma pessoa matinal ou noturna?

Em meio à complexa teia de nossos genes, descobrir a influência dos Neandertais em nossos padrões de sono adiciona uma camada fascinante à nossa compreensão do passado.

Seja você uma alma matinal que dança com os primeiros raios de sol ou um notívago que encontra conforto nas sombras da noite, essa conexão ancestral destaca a diversidade em nossas trajetórias genéticas.

Afinal, cada despertar traz consigo não apenas a luz do dia, mas também os ecos distantes de uma era há muito passada.

Como seres diurnos ou noturnos, permanecemos entrelaçados com os fios da história, onde o DNA dos neandertais continua a influenciar sutilmente o ritmo de nossas manhãs e noites.

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Erro ou acerto de 'Jurassic Park'? Mosquito realmente pode guardar DNA de dinossauros? https://multiversonoticias.com.br/erro-ou-acerto-de-jurassic-park-mosquito-realmente-pode-guardar-dna-de-dinossauros/ Tue, 28 Nov 2023 12:19:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/erro-ou-acerto-de-jurassic-park-mosquito-realmente-pode-guardar-dna-de-dinossauros/

Base científica do filme, que foi um grande fenômeno da história do cinema, gera uma série de dúvidas e questionamentos.

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O filme ‘Jurassic Park – Parque dos Dinossauros’ já tem mais de 30 anos desde o seu lançamento, mas ainda hoje é reverenciado pelos amantes da sétima arte.

A obra, dirigida por Steven Spielberg, transformou-se em um autêntico fenômeno e foi uma das produções cinematográficas mais vistas da história.

Ele foi marcante por diversos motivos, especialmente porque foi o primeiro a utilizar imagens geradas por computador, o que favoreceu consideravelmente o realismo na criação de dinossauros para o cinema.

O sucesso foi tão grande que o filme deixou um legado impressionante, tornando-se uma franquia de conteúdos.

Além de outros dois longas-metragens, em formato de continuação, a produção rendeu ainda uma trilogia décadas depois e diversos outros produtos.

E a questão científica?

Imagem: ‘Jurassic Park’/Reprodução

Efeitos especiais e realismo à parte, a parte científica de ‘Jurassic Park’ também chama a atenção do público. A história, extraída do livro de Michael Crichton, apresenta uma certa fundamentação na ciência para sustentar o enredo.

Exemplo disso é a informação de que a extração do DNA de mosquitos pré-históricos seria suficiente para clonar espécies extintas, a partir da genética de anfíbios. Essa correlação suscita uma pergunta imediata: isso é realmente possível?

A realidade mostra que a ciência ainda não conseguiu extrair material genético viável de insetos, tampouco de partes extremamente bem preservadas de dinossauros encontradas ao longo do tempo.

Conservação de DNA seria algo viável?

A resposta para essa pergunta é que é impossível um mosquito, como o exemplificado no filme, ter guardado o DNA de dinossauros por milhares de anos. Essa, com certeza, é uma falha do roteiro.

Para agravar a situação, o mosquito que aparece em ‘Jurassic Park’ é um mosquito-elefante, ou seja, a única espécie desse tipo de inseto que não se alimenta de sangue humano ou de animais. Isso torna ainda mais improvável a possibilidade de que ele contenha em si o DNA de dinossauros.

Há cerca de uma década, o entomologista Joe Conlon declarou, em entrevista ao site Business Insider, que existiam mosquitos no período Jurássico e que, certamente, eles se alimentavam do sangue dos dinossauros.

Por outro lado, os mosquitos daquela época não são os mesmos que foram retratados no filme.

“Infelizmente, a espécie retratada em ‘Jurassic Park’, Toxorhynchites rutilus, não se alimenta de sangue. De fato, é o único tipo de mosquito que não se alimenta”, disse ele.

Falha visível: mosquito macho

Outro elemento que amplia a falha do filme é o fato de que o mosquito que aparece na tela é um macho, e somente as fêmeas se alimentam de sangue.

Além disso, de acordo com o roteiro, o mosquito teria sido encontrado na República Dominicana. Até o momento, sabe-se que nenhum fóssil antigo de dinossauro foi descoberto no país.

Ao se aprofundar no caso, o jornal Daily Mail descobriu que Spielberg optou por utilizar o mosquito-elefante, pois ele é a maior espécie do planeta e, assim, facilita as filmagens.

Ele não se alimenta de sangue, mas é um predador que consome presas comuns, como microcrustáceos, rotíferos e outros hexápodes.

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DNA coletado no 'lago dos esqueletos' intriga cientistas https://multiversonoticias.com.br/dna-coletado-no-lago-dos-esqueletos-intriga-cientistas/ Sat, 25 Nov 2023 17:17:05 +0000 https://multiversonoticias.com.br/dna-coletado-no-lago-dos-esqueletos-intriga-cientistas/

Coleta revela origem diversificada e inesperada dos esqueletos. Estudo é uma oportunidade de compreender a complexa história do local.

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O Lago Roopkund, também conhecido popularmente como o “lago dos esqueletos”, está situado nas majestosas altitudes do Himalaia Indiano e há muito tempo intriga cientistas e curiosos.

Cercado por centenas de esqueletos, esse local misterioso tem sido objeto de intensa pesquisa.

Recentemente, uma equipe de pesquisadores desbravou novos territórios ao coletar amostras de DNA de 38 esqueletos, proporcionando descobertas reveladoras que ampliam as fronteiras do entendimento humano sobre o local e sua história.

Uma revelação genética inesperada

Imagem: The Vintage News/Reprodução

Os resultados da coleta de DNA, publicados na revista Nature Communications, retratam um quadro surpreendente da diversidade de origens dos indivíduos que encontraram seu destino final no Lago Roopkund.

A maioria dos esqueletos tem origem indiana, mas a presença de 14 indivíduos do Mediterrâneo Oriental e um solitário viajante do Sudeste Asiático adiciona uma camada de complexidade à história.

A análise biomolecular, que inclui DNA antigo, reconstrução alimentar por meio de isótopos estáveis e datação por radiocarbono, lançou luz sobre a vida desses migrantes do Mediterrâneo Oriental.

O professor da Escola de Medicina de Harvard, David Reich, enfatiza a natureza atípica do perfil ancestral desses indivíduos em relação à região atual.

Isso levanta questões fascinantes sobre suas vidas e mortes em um período que remonta a apenas algumas centenas de anos.

A complexidade da história

As descobertas abrem uma janela para a complexidade da história do Lago Roopkund, desafiando as previsões iniciais dos pesquisadores.

A presença de migrantes do Mediterrâneo Oriental, cujas origens genéticas destoam significativamente das populações atuais da região, destaca um enigma intrigante.

Como esses indivíduos encontraram seu caminho para o Himalaia Indiano e o que teria levado a tal encontro fatal?

A intersecção de análises genéticas avançadas e métodos de datação oferece uma narrativa única sobre a diversidade humana e as migrações antigas.

A história do Lago Roopkund transcende as barreiras do tempo e espaço, ecoando as complexidades da condição humana ao longo dos séculos.

O lago dos esqueletos permanece não apenas como um enigma geográfico, mas também como uma espécie de portal para as histórias entrelaçadas de vidas perdidas em tempos remotos.

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Nova descoberta genética muda tudo o que sabemos sobre a história da humanidade https://multiversonoticias.com.br/nova-descoberta-genetica-muda-tudo-o-que-sabemos-sobre-a-historia-da-humanidade/ Mon, 23 Oct 2023 22:38:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/nova-descoberta-genetica-muda-tudo-o-que-sabemos-sobre-a-historia-da-humanidade/

Uma descoberta genética inovadora da Universidade da Pensilvânia reescreve a história humana, revelando misturas pré-históricas surpreendentes entre Homo sapiens, Neandertais e traços africanos.

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Uma notícia recente está redefinindo nossa compreensão dos primeiros capítulos da história da humanidade. Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, realizaram uma descoberta arqueológica e genética intrigante que envolve Homo sapiens e Neandertais.

Essa pesquisa revelou que o DNA humano já estava entrelaçado com uma linhagem de humanos primitivos extintos antes do encontro entre Homo sapiens e Neandertais na Eurásia.

Antes da interação entre Homo sapiens e Neandertais na Eurásia, os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia descobriram que o DNA humano já estava misturado com uma linhagem de humanos primitivos extintos.

Essa revelação sugere uma complexa rede de interações genéticas no passado distante, lançando uma nova luz sobre nossas origens.

Uma descoberta surpreendente é que até 6% do DNA Neandertal tem raízes nos humanos modernos. Isso desafia a visão tradicional de que a mistura genética ocorreu após a grande migração da África.

”Esta antiga linhagem de humanos modernos traz uma visão completamente nova para a evolução humana. A falta de sequências de DNA de fósseis antigos nos impede de compreender completamente a evolução inicial do Homo sapiens na África”, afirma Daniel Harris, pesquisador na Universidade da Pensilvânia.

A presença de traços genéticos africanos nos Neandertais sugere que as interações entre diferentes grupos humanos ocorreram muito mais cedo do que se acreditava.

Imagem: Yandex/Reprodução

Complexidade dos movimentos pré-históricos

Essa descoberta desafia a narrativa convencional sobre a evolução humana, colocando em questão a ideia de que os Neandertais se misturaram aos Homo sapiens somente após a grande migração da África.

A presença de traços africanos nos Neandertais sugere uma história mais complexa dos movimentos pré-históricos e das interações entre grupos humanos em diferentes partes do mundo.

Além disso, a pesquisa lança luz sobre o processo de seleção natural. É notável que a maioria do DNA humano moderno encontrado no genoma Neandertal esteja localizada em regiões não codificantes.

Isso indica que a seleção natural, ao longo do tempo, trabalhou para eliminar genes prejudiciais à aptidão física. Essa descoberta destaca como a evolução moldou a genética humana, eliminando genes que não conferiam benefícios.

Imagem: Yandex/Reprodução

Uma complexa teia genética

Essa descoberta vai além da interação entre Homo sapiens e Neandertais. Ela também revela uma complexa rede genética que envolve outros grupos humanos extintos, como os Denisovanos. Esses encontros e cruzamentos moldaram a evolução humana de maneiras complexas e imprevistas.

A pesquisa realizada pela Universidade da Pensilvânia está reescrevendo o início da história da humanidade, desafiando conceitos estabelecidos sobre quando e como as diferentes linhagens humanas interagiram e se misturaram.

Essa descoberta não apenas nos proporciona uma visão mais rica de nossa história genética, mas também destaca como os seres humanos, apesar de suas diferenças, estão conectados por uma intrincada rede de parentesco genético.

A evolução humana é uma narrativa mais complexa e fascinante do que imaginávamos, e a pesquisa continua a revelar segredos enterrados no DNA de nossos antigos ancestrais.

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RNA do extinto lobo da Tasmânia é recuperado por cientistas após 81 anos https://multiversonoticias.com.br/rna-do-extinto-lobo-da-tasmania-e-recuperado-por-cientistas-apos-81-anos/ Sat, 30 Sep 2023 21:39:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/rna-do-extinto-lobo-da-tasmania-e-recuperado-por-cientistas-apos-81-anos/

Cientistas recuperam RNA do extinto lobo da Tasmânia após 81 anos, abrindo caminho para possíveis esforços de ressurreição. Este marco inovador revigora a pesquisa genética e conservação da biodiversidade.

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Recentemente, os cientistas alcançaram um marco notável na pesquisa genética ao recuperar o RNA de um animal extinto há mais de oito décadas: o lobo da Tasmânia.

Este feito extraordinário não representa apenas a primeira vez que o RNA foi sequenciado em um animal extinto, mas também abre portas para a possível ressurreição desta espécie icônica.

Exploraremos a seguir essa incrível descoberta, os esforços em andamento para trazê-lo de volta à vida e as implicações desse avanço para a ciência.

A jornada do lobo da Tasmânia

O lobo da Tasmânia, uma criatura enigmática, enfrentou a extinção definitiva em 1936, quando o último exemplar conhecido morreu no zoológico de Beaumaris, em Hobart, Tasmania.

No entanto, a população já estava em declínio muito antes disso, com apenas alguns exemplares sobrevivendo na ilha australiana. O mistério e a majestade dessa espécie deixaram uma marca duradoura na história natural.

Fonte: Wikimedia/Reprodução

Resgate do RNA

Os cientistas alcançaram um avanço notável ao recuperar o RNA do lobo da Tasmânia a partir de tecidos de um espécime dissecado com aproximadamente 130 anos, que estava armazenado no Museu Sueco de História Natural, em Estocolmo.

Esse material genético foi cuidadosamente extraído e analisado, proporcionando uma visão única da biologia do animal pouco antes de sua extinção.

Nas palavras do autor principal do estudo, Emilio Mármol Sánchez, biólogo computacional no Centro de Paleogenética e SciLifeLab na Suécia:

“O RNA oferece a oportunidade de explorar a célula, os tecidos e descobrir a biologia real preservada ao longo do tempo para esse animal, a espécie do tilacino.”

Implicações para a genética e a conservação

Além de ser um feito científico notável, essa conquista fornece informações valiosas sobre a genética.

Esses dados são cruciais para os esforços de conservação em andamento em diversos países, visando resgatar essa espécie icônica da extinção.

Atualmente, existe um Laboratório de Investigação de Restauração Genética Integrada do Tigre da Tasmânia (TIGRR), dedicado a esses esforços de ressurreição e à reintrodução do tigre da Tasmânia em seu habitat natural.

Um marco científico

Vale ressaltar que, em 2019, o RNA de um lobo preservado no permafrost há 14.300 anos foi sequenciado, representando um avanço significativo na pesquisa genética.

O sequenciamento do RNA de um animal já extinto é uma conquista sem precedentes. O cientista que liderou o estudo, cujos resultados foram publicados na revista Genome Research, aponta que este é um dos primeiros testes de conceito que podem ser aplicados a animais extintos muito mais antigos, como o mamute.

Fonte: Emilio Sanchez/Reprodução

O futuro da genética e da conservação

O sucesso na recuperação do RNA do lobo da Tasmânia representa um marco importante para a ciência e a conservação da vida selvagem.

À medida que os cientistas continuam a explorar as possibilidades oferecidas pela genética, é possível que vejamos avanços semelhantes em relação a outras espécies extintas, como o mamute.

Essas realizações não apenas expandem nosso entendimento da história natural, mas também oferecem esperança para a preservação de espécies ameaçadas e extintas.

A recuperação do RNA do lobo da Tasmânia, espécie extinta há 81 anos, é um feito científico notável que abre portas para a ressurreição dessa espécie icônica e promete impulsionar os esforços de conservação em todo o mundo.

A ciência continua a revelar os segredos do passado, oferecendo uma visão fascinante do mundo natural e proporcionando esperança para o futuro da conservação da biodiversidade.

Esse avanço representa uma prova de conceito importante para a pesquisa genética de animais extintos, preparando o terreno para futuras descobertas emocionantes.

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Vida longa e reprogramação do DNA: especialista aponta como humanos poderão viver por até 20 mil anos https://multiversonoticias.com.br/vida-longa-e-reprogramacao-do-dna-especialista-aponta-como-humanos-poderao-viver-por-ate-20-mil-anos/ Sat, 09 Sep 2023 15:18:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/vida-longa-e-reprogramacao-do-dna-especialista-aponta-como-humanos-poderao-viver-por-ate-20-mil-anos/

Com as tecnologias certas, uma simples alteração no DNA humano pode garantir uma longevidade milenar.

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A longevidade humana é um assunto que desperta o interesse dos pesquisadores há muitos anos. Embora o tempo de vida das populações esteja cada vez mais longo, esse número ainda não é suficiente aos olhos da ciência.

Ao comparar a vida humana com a de alguns animais que vivem mais, estudiosos identificaram uma possível resposta a esse questionamento. Entenda como a reprogramação do DNA humano, baseada em um animal, pode proporcionar muitos anos de vida.

Humanos próximos à eternidade

O estudo da vida animal oferece aos pesquisadores diversos aspectos importantes para o desenvolvimento de fatores que melhoram a qualidade de vida dos humanos. Da mesma forma, o tempo de vida de alguns animais, como por exemplo, as baleias, é algo que gera curiosidade e interesse.

Recentemente, em entrevista para a revista Scientific American, o cientista João Pedro de Magalhães afirmou a possibilidade de prolongar a vida humana por meio de algumas modificações no material genético.

O especialista destaca que, embora ainda não seja possível realizar tais alterações, assim que a tecnologia necessária for desenvolvida, o corpo humano poderá interromper o processo de envelhecimento.

Imagem: Canva

Mudança na programação humana

Para explicar como isso ocorreria, Magalhães faz alusão a um serviço de programação das células que, nos primeiros anos de vida, oferece o processo de crescimento e desenvolvimento. Porém, com o passar do tempo, esse serviço não funciona de maneira positiva.

Ao comparar com as baleias-da-groenlândia, que podem viver aproximadamente 200 anos, percebe-se que o DNA humano não apresenta um elemento importante para estimular o reparo das células. Caso a humanidade possuísse esse fator, a expectativa de vida média poderia se aproximar dos mil anos.

Na visão do especialista, essa nova programação pode auxiliar pessoas a viver até 20 mil anos. No entanto, uma questão importante deve ser levantada: como o planeta e todo o sistema sobreviveriam a esses humanos quase imortais?

Imagem: Canva

Assim, todos teriam que se adaptar à nova realidade e aprender um pouco com as baleias-da-groenlândia.

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Teste de DNA do neolítico? Cientistas descobrem família de antepassados humanos mais antiga já encontrada https://multiversonoticias.com.br/teste-de-dna-do-neolitico-cientistas-descobrem-familia-de-antepassados-humanos-mais-antiga-ja-encontrada/ Wed, 02 Aug 2023 15:41:14 +0000 https://multiversonoticias.com.br/teste-de-dna-do-neolitico-cientistas-descobrem-familia-de-antepassados-humanos-mais-antiga-ja-encontrada/

A curiosidade dos seres humanos é o principal motivador da busca incessante pela compreensão de seu passado e das primeiras civilizações que habitaram a Terra. Incansavelmente, os arqueólogos desbravam o solo em busca de vestígios de fósseis reveladores dos nossos antepassados. Toda descoberta possível pode trazer informações importantes sobre como a humanidade evoluiu, bem como […]

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A curiosidade dos seres humanos é o principal motivador da busca incessante pela compreensão de seu passado e das primeiras civilizações que habitaram a Terra. Incansavelmente, os arqueólogos desbravam o solo em busca de vestígios de fósseis reveladores dos nossos antepassados.

Toda descoberta possível pode trazer informações importantes sobre como a humanidade evoluiu, bem como os costumes e as culturas de épocas antigas. Isso se relaciona com os aspectos atuais da sociedade.

Pesquisadores de todo o mundo tentam encontrar maneiras de aprimorar sua busca por conhecimento e avançar em suas descobertas. No entanto, raramente vemos novidades tecnológicas nessa área de estudo.

Recentemente, arqueólogos e geneticistas uniram seus conhecimentos e obtiveram um notável feito: descobriram a árvore genealógica mais antiga já vista.

Pesquisadores descobrem árvore genealógica mais antiga da história com uso de DNA

Imagem: Nilo Frantz/Reprodução

Um recente artigo publicado na revista Nature revelou ao mundo um novo método de colaboração científica. Por meio de DNA, foi possível identificar fósseis humanos em uma tumba na Inglaterra datada do final do período neolítico e montar uma espécie de árvore genealógica com impressionantes cinco gerações.

Foram encontrados 35 indivíduos na tumba de Hazleton North Long Cairn, integrante do grupo de túmulos Cotswold-Severn, sítio arqueológico localizado ao sudoeste da Grã-Bretanha.

Em cada um de seus ossos, foram realizados exames de DNA que apontaram uma relação parental entre 27 membros. A árvore genealógica mais completa da história provém de apenas um homem com quatro mulheres matriarcas.

Análises e conclusões dos pesquisadores

De acordo com os autores do estudo que revelou aspectos importantes sobre a formação das primeiras famílias de nossa espécie, foi relatado que alguns dos membros familiares não possuíam ligação sanguínea, indicando uma possível adoção.

Imagem: Árvore genealógica dos indivíduos do Neolítico/Newcastle University/Fowler, O. et al./Reprodução

Além disso, a disposição dos corpos demonstrou um certo ritual de sepultamento que segue a ordem de linhagem. Ademais, do sexo feminino, foram encontradas apenas duas crianças, indicando que as mulheres adultas poderiam estar sepultadas junto a outra família, com seus respectivos maridos.

A união de cientistas e historiadores trouxe um novo olhar para as civilizações antigas e os aspectos culturais do nosso povo há mais de 5 mil anos.

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Cidade inova ao implementar testes de DNA para reduzir dejetos de cães nas ruas https://multiversonoticias.com.br/cidade-inova-ao-implementar-testes-de-dna-para-reduzir-dejetos-de-caes-nas-ruas/ Thu, 20 Jul 2023 22:12:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/cidade-inova-ao-implementar-testes-de-dna-para-reduzir-dejetos-de-caes-nas-ruas/

A cidade francesa de Bèziers está prestes a adotar uma medida inovadora para combater um problema comum em áreas urbanas: o acúmulo de fezes de cães nas ruas. Com o objetivo de promover uma cidade mais limpa e consciente, as autoridades locais anunciaram a obrigatoriedade do “passaporte genético” para os animais de estimação. A nova […]

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A cidade francesa de Bèziers está prestes a adotar uma medida inovadora para combater um problema comum em áreas urbanas: o acúmulo de fezes de cães nas ruas. Com o objetivo de promover uma cidade mais limpa e consciente, as autoridades locais anunciaram a obrigatoriedade do “passaporte genético” para os animais de estimação.

A nova regulamentação exigirá que os proprietários de cães realizem um teste de DNA em seus animais. Esse teste será feito por meio de uma simples amostra de saliva coletada pelo veterinário.

Com base nos resultados genéticos, será emitido um documento que o proprietário deverá portar sempre que estiver com seu cão em espaços públicos. Caso o animal faça suas necessidades em local inadequado e o dono não recolha as fezes, será aplicada uma multa de 38 euros.

Identificação por DNA: como funciona?

Sempre que forem encontradas fezes de cães em espaços públicos, elas serão coletadas e submetidas a testes de DNA. A polícia poderá, então, verificar os registros dos animais para identificar o proprietário e aplicar uma multa mais elevada, no valor de 122 euros.

Foto: Reprodução

Segundo o presidente da Câmara de Bèziers, Robert Ménard, a decisão de implementar essa medida é uma resposta às crescentes reclamações de moradores e visitantes sobre a presença frequente de fezes de cães nas ruas da cidade.

Estima-se que mais de mil dejetos caninos sejam recolhidos mensalmente no centro da cidade, o que representa um problema sério para a higiene e a estética do local.

A iniciativa, que exigirá um investimento de aproximadamente 50 mil euros por ano, será testada durante um período de dois anos, até julho de 2025. Nesse período, as autoridades avaliarão a eficácia da medida em promover uma mudança de comportamento nos donos de cães e melhorar a limpeza das ruas.

A regra permitirá maior liberdade para os visitantes que não são moradores de Bèziers, desde que os dejetos de seus cães sejam devidamente recolhidos das ruas. Dessa forma, a cidade busca incentivar a responsabilidade dos proprietários de cães e garantir um ambiente mais agradável e higiênico para todos.

Essa é uma medida significativa em direção a uma cidade mais limpa e consciente em relação aos animais de estimação.

Espera-se que essa iniciativa sirva de inspiração para outras localidades adotarem medidas semelhantes para enfrentar problemas de higiene urbana causados pelos dejetos caninos, criando assim um ambiente mais saudável e agradável para todos os cidadãos e seus companheiros de quatro patas.

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