Recentemente, surgiram especulações nas redes sociais sobre a possibilidade da Disney planejar a criação de um parque temático em São Paulo.

Os entusiastas notaram sinais como a realização de uma convenção da empresa na cidade e investimentos na área turística da Serra Azul, o que alimentou a ideia de um parque na região.

A Disney, no entanto, desmentiu tais hipóteses, informando à Exame que, atualmente, não tem planos de construir parques na América Latina.

Apesar da negação da empresa, os boatos foram o bastante para despertar lembranças nos leitores sobre os parques de diversões populares no Brasil nas décadas de 1990 e 2000.

Você lembra quais são? Criamos uma lista especial para te ajudar nessa recordação. Confira!

Playcenter

O Playcenter, um dos primeiros grandes espaços de São Paulo, abriu suas portas em 1973, trazendo diversão inspirada nos parques dos EUA e Europa.

Fundado por Marcelo Gutglas, o parque encantou mais de 60 milhões de visitantes até seu fechamento em 2012.

Inicialmente modesto, evoluiu com a chegada de atrações tecnológicas como Monga, Montanha Encantada e Roda Panorâmica, além do sucesso das ‘Noites do Terror’ anuais desde 1988.

A crise em 1995 e acidentes em 2010 e 2011 afetaram sua reputação. A mudança urbana e os desafios levaram ao encerramento, mas o espaço foi vendido recentemente para a Cacau Show, que pretende criar um parque temático sobre chocolate.

Além disso, a marca Playcenter continua em operação com o Playland e outros parques indoor nos shoppings de São Paulo.

Playcenter enquanto era ativo – Foto: Reprodução

Cidade da Criança

Inaugurado em outubro de 1968, o Cidade da Criança é o pioneiro entre os parques temáticos do Brasil, situado em São Bernardo do Campo, atrás dos antigos estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz.

Nos anos 70 e 80, era considerado o cartão-postal da cidade, ocupando uma área de 38 mil metros quadrados com 35 brinquedos, incluindo o icônico tobogã e o teleférico.

Na década de 1990, enfrentou desafios, fechando em 2005 por falta de manutenção. Após reabertura em 2010, o parque ainda opera, resistindo à pandemia e oferecendo 40 atrações, como Kamikaze, Spinning Coaster, Autopista, Trenó aquático e Túnel do terror.

Pioneiro no Brasil, parque resiste até hoje – Foto: Reprodução

Terra Encantada

O Terra Encantada, um dos maiores parques temáticos do Brasil, ocupava 200 mil metros quadrados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com a ambição de ser a “Disney no Rio”.

Baseado na cultura brasileira, o espaço atraiu cariocas nos anos 2000 com atrações como Cabhum e a montanha-russa Monte Makaya.

Apesar das filas e reputação, a alta inicial de 220 milhões de dólares não se converteu rapidamente.

Em 12 anos, enfrentou concordata com dívida de 150 milhões de reais. Fechou em 2010, após um acidente fatal na montanha-russa e a interdição pela Defesa Civil, deixando o terreno abandonado desde então.

Famoso no Rio de Janeiro, parque infelizmente fechou devido a empecilhos diversos – Foto: Reprodução

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Existe um mundo da Disney bem mais luxuoso para aqueles que podem pagar por ele, e que inclui hospedagem personalizada e muito mais. Essas são as chamadas férias secretas da Disney, que apesar de pouco acessíveis, deixam todos com muita vontade de viver essa experiência.

Comunidade Golden Oak

A comunidade Golden Oak possui casas no nível do Walt Disney World. Ela fica localizada em Lake Buena Vista (Flórida) e é um verdadeiro luxo. Por serem imóveis muito escassos, custa muito caro se hospedar neles, ultrapassando os oito dígitos.

No entanto, os fãs deste mundo que realmente podem pagar por isso não pensam duas vezes. O aluguel pode ser feito o ano todo e a vida imersiva no mundo da Disney é garantida por meio da temática que imita tudo que é encontrado nos filmes.

Four Seasons Resort Orlando

Também dentro da comunidade Golden Oak, o Four Seasons Resort Orlando é ideal para estadias mais curtas, por se tratar de um hotel. Ele conta com o Explorer Island, famoso parque aquático com muitas atrações para a família.

A Royal Suite do resort pode ser conectada a uma residência de nove quartos, para quem quiser levar a família inteira. No entanto, é preciso investir na reserva a partir de US$ 19.000 por noite (quase 100 mil reais na nossa moeda).

Acesso ao Castelo da Cinderela

Muitos não sabem que é possível fazer uma visita guiada dentro do Castelo da Cinderela, talvez o mais famoso dentro do parque e cenário de fundo para muitas fotos. Além disso, também existe a possibilidade do pernoite em uma suíte dentro dele.

No entanto, para isso é necessário ser convidado, e o mistério está exatamente nisso: você não sabe como ser convidado até que realmente aconteça.

Apesar disso, muito se fala dos lances para caridade em sites como o Omaze. Neste caso, o apoio seria para a Orlando Magic Youth Foundation, e então, o ganhador levaria uma noite na suíte do Castelo da Cinderela.

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O sonho de muitas crianças, e até mesmo de adultos, é conhecer os parques da Disney World. No entanto, por conta do valor dos ingressos, fica difícil transformar o desejo em realidade.

Até mesmo o CEO da Disney, Bob Iger, admitiu que o preço dos tíquetes para visitar os parques temáticos está muito caro.

Desse modo, diversas polêmicas referentes ao valor das entradas fizeram com que a própria empresa voltasse os olhos e ouvidos para os admiradores da Disney e entendessem as críticas. O presidente revelou que está fazendo o possível para tornar o espaço acessível para o seu público fiel.

Bob Iger reconheceu que os fãs tinham todo o direito de se enfurecer com o aumento dos preços dos ingressos. Afinal, quanto mais caros forem, menos pessoas poderão ir. Na coletiva à imprensa do Morgan Stanley, ele disse:

“Sempre acreditei que a Disney era uma marca que precisava ser acessível. E acho que, em nosso zelo para aumentar os lucros, podemos ter sido um pouco agressivos demais com alguns de nossos preços. E acho que há uma maneira de continuar a expandir nossos negócios, mas ser mais inteligente sobre como precificar, para manter o valor da marca de acessibilidade.”

Outro ponto interessante que vale destacar é que o presidente disse que está trabalhando para que o parque tenha um limite de pessoas no local. Esse controle ajuda a manter uma experiência melhor para os visitantes, pois muitos precisam enfrentar filas enormes para ir em um brinquedo ou visitar uma loja.

“Uma das coisas que tínhamos que fazer era melhorar a experiência do hóspede, reduzindo a aglomeração. É tentador deixar mais e mais pessoas entrarem, mas se os níveis de satisfação dos hóspedes estiverem diminuindo por causa da superlotação, isso não funciona. Temos que descobrir como reduzir a aglomeração, mas manter nossa lucratividade (…)”, afirmou ele.

As mudanças já começaram a ser feitas, um exemplo é a volta do estacionamento noturno gratuito para os hóspedes do hotel, assim como o ingresso para adulto por US$ 104 por mais dias, que é o preço mais baixo.

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Por descuido, uma mulher deixou cair um Apple Watch de seu pulso, enquanto estava se divertindo em um dos parques da Disney, na cidade de Orlando, nos Estados Unidos.

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O que, inicialmente, parecia ser apenas uma pequena perda, acabou se transformando em um grande e complexo problema quando a mulher se deparou com gastos de US$ 40 mil, o que quando convertido para o real gera US$ 195 mil.

Isso porque o relógio estava vinculado aos cartões de crédito com pagamento por aproximação da tecnologia NFC. A pessoa que encontrou se aproveitou e utilizou os cartões da mulher para fazer compras.

A vítima  estava com a versão especial do Apple Watch que foi produzida em uma parceria com a Hermès, uma famosa marca francesa. O relógio de luxo nem é vendido no Brasil e custa US$ 1.500 nos Estados Unidos, o que convertido para o real é aproximadamente R$ 7.200.

Entenda o caso do Apple Watch perdido na Disney

Segundo o seu depoimento, a mulher estava mexendo no relógio durante a apresentação de uma atração no Epcot Center quando o Apple Watch acabou caindo no chão.

O seu esposo ainda tentou saltar do brinquedo para recuperar o relógio, que fez com que os funcionários do parque parassem a operação da atração.

O casal foi orientado a permanecerem no seu passeio, pois o relógio seria devolvido no hotel. Depois do registro de um boletim de ocorrência no parque, a mulher foi comunicada que seu relógio não foi encontrado.

O aparelho é conhecido por ser uma alternativa fácil e rápida para realização de pagamentos por aproximação, visto que ele conta com o Apple Pay, um sistema de pagamentos. Estavam cadastrados uma série de cartões de crédito no relógio e um deles era um American Express ilimitado.

O indivíduo que encontrou o relógio gastou U$ 40 mil durante o dia, segundo a mulher. Depois de perceber o ocorrido, ela informou que realizou o bloqueio dos cartões de crédito.

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