Arquivos diretoras mulheres - Multiverso Notícias - Diariamente o melhor do mundo POP, GEEK e NERD! https://multiversonoticias.com.br/assunto/diretoras-mulheres/ Diariamente notícias sobre filmes, séries, quadrinhos, games, animes, ciência, tecnologia e humor! Wed, 03 Jan 2024 20:22:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.2 Igualdade no cinema: Sofia Coppola luta por reconhecimento e melhores salários https://multiversonoticias.com.br/igualdade-no-cinema-sofia-coppola-luta-por-reconhecimento-e-melhores-salarios/ Wed, 03 Jan 2024 20:22:04 +0000 https://multiversonoticias.com.br/igualdade-no-cinema-sofia-coppola-luta-por-reconhecimento-e-melhores-salarios/

Diretora renomada revela desafios enfrentados e a disparidade financeira entre produções cinematográficas.

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A renomada diretora Sofia Coppola, em recente entrevista à BBC, expôs as desigualdades de gênero enfrentadas na indústria cinematográfica, especialmente no que se refere à disparidade de orçamentos entre produções dirigidas por homens e mulheres.

Com o lançamento de ‘Priscilla’, um filme baseado no livro ‘Elvis e Eu’ de Priscilla Presley, Coppola evidenciou que os recursos destinados à sua obra representaram apenas uma fração dos disponibilizados para grandes produções, como ‘Elvis’, lançado em 2022.

Desafios e a batalha pela equidade financeira

Enquanto ‘Elvis’, um filme sobre a história do icônico cantor, recebeu uma quantia estimada em US$ 85 milhões (R$ 410 milhões), ‘Priscilla’ contou com um orçamento de aproximadamente US$ 20 milhões (R$ 96 milhões), menos de um quarto do valor da produção sobre um homem.

Sofia já ganhou o Oscar de roteiro original em 2004 – Imagem: Elemental Films/Reprodução

Coppola expressou sua frustração com a disparidade, ao mencionar sua luta por uma parte justa do financiamento e destacar ser um resquício da cultura desigual da indústria cinematográfica.

Apesar das dificuldades enfrentadas, Coppola enfatizou a importância de mostrar uma perspectiva feminina no cinema.

Ela ressaltou que, embora os orçamentos menores possam ser um desafio, também proporcionam liberdade criativa e um espaço para a inovação.

A cineasta contou o prazer de trabalhar em produções independentes, nas quais a criatividade floresce mesmo diante de recursos limitados.

As desigualdades de gênero na indústria cinematográfica são um reflexo das estruturas patriarcais que há muito tempo moldam a sociedade.

Mulheres, ao longo dos anos, têm lutado por espaço e reconhecimento em todas as esferas, inclusive a produção audiovisual.

A professora Thais Oliveira, do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG), enfatiza que essa causa persiste, ao lidar com desafios estruturais e a descredibilização do trabalho feminino.

O caminho para a equidade e reconhecimento

Apesar dos obstáculos, profissionais como Thais Oliveira reforçam a importância de desafiar estereótipos de gênero no campo técnico e criativo do cinema.

A luta das mulheres na indústria cinematográfica é contínua e visa a igualdade salarial, o reconhecimento do trabalho e a desconstrução de estereótipos.

A busca pela equidade na sétima arte é um compromisso constante, almejando um cenário onde o talento, independentemente do gênero, seja valorizado e reconhecido.

Assim, isso vai permitir que cada cineasta conte suas histórias e contribua para a riqueza cultural do cinema, livre de barreiras de gênero.

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'Aos Treze': após duas décadas, diretora relembra desafios da produção https://multiversonoticias.com.br/aos-treze-apos-duas-decadas-diretora-relembra-desafios-da-producao/ Wed, 23 Aug 2023 14:19:03 +0000 https://multiversonoticias.com.br/aos-treze-apos-duas-decadas-diretora-relembra-desafios-da-producao/

Catherine Hardwicke, diretora de 'Aos Treze', recorda desafios para produzir o filme há 20 anos.

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Há duas décadas, o lançamento do filme “Aos Treze” causou considerável controvérsia. O principal motivo de tanta agitação em torno do projeto foi o fato de ser um drama adolescente com uma protagonista de apenas 13 anos, destinado a um público maior de 18 anos.

Recentemente, em uma entrevista ao Yahoo! Entertainment, a diretora do filme, Catherine Hardwicke, revisitou alguns dos eventos relacionados à trama e compartilhou os desafios que enfrentou para concretizar a produção.

Ela recorda que enfrentou muita resistência de Hollywood para seguir com o longa e que muitas pessoas acreditavam que ele não seria bem visto.

Por fim, ela precisou recorrer a um financiamento independente e conseguiu reunir um montante de US$ 2 milhões para produzir o filme, um orçamente relativamente baixo. Como resultado, os recursos financeiros foram escassos, e a própria diretora recorda ter recebido apenas US$ 3 como pagamento por todo o seu trabalho.

Apesar das adversidades, Catherine nunca considerou desistir, pois estava firmemente convencida do potencial do longa. Sua convicção se mostrou acertada, conforme ela afirma, assim que o filme foi lançado. Muitas pessoas logo compreenderam a razão por trás de sua perseverança e elogiaram o projeto como algo impactante e emocionante.

Foto: Reprodução

Filme dividiu opiniões

Na época do seu lançamento, o longa gerou uma significativa polêmica e polarizou opiniões. Enquanto foi alvo de críticas contundentes pelo seu conteúdo, também recebeu amplo reconhecimento do público. Isso se reflete nas numerosas indicações que o filme conquistou em diversas premiações.

Um exemplo notável foi a indicação de Holly Hunter, uma das protagonistas, ao Oscar, ao Sag Awards e ao Bafta, em reconhecimento à sua atuação.

A diretora acredita que, nos dias de hoje, tudo seria muito diferente, e o sucesso contínuo do filme é uma prova disso. Catherine argumenta que o filme é atemporal e continua a ressoar com as novas gerações.

Ela ilustra isso mencionando a audiência significativa que o filme tem no TikTok, plataforma na qual acumula impressionantes 1,6 bilhão de interações.

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Mulheres representam 30% das indicações de Cannes 2023 https://multiversonoticias.com.br/mulheres-incicadas-a-palma-de-ouro-em-cannes-2023/ Wed, 19 Apr 2023 12:24:38 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=129139

Entre os longas indicados ao prêmio Palma de Ouro em Cannes 2023, seis são dirigidos por mulheres; saiba mais.

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O Festival de Cannes de 2023 acaba de quebrar um recorde na categoria Palma de Ouro nesta edição. Dos 19 títulos indicados à premiação neste ano, seis longas são dirigidos por mulheres. Considerando a importância da premiação, ver a ascensão de competidoras nessa categoria mostra os avanços do cenário cinematográfico.

O evento que acontece na cidade de Cannes, na França, vai acontecer neste ano entre os dias 16 e 27 de maio. A importância do evento se deve justamente por ser um encontro global para anunciantes, publicitários e profissionais do cinema, o que oferece um espaço plural e acessível para novos produtores e artistas do cenário da sétima arte.

IndicadAs de Cannes 2023

Mas quem foram as diretoras selecionadas para concorrer à Palma de Ouro em Cannes 2023? Então, neste ano temos Alice Rohrwacher (“La Chimera”), Jessica Hausner (“Club Zero”), Catherine Breillat (“L’été Dernier”), Justine Triet (“Anatomie d’Une Chute”), Ramata-Toulaye Sy (“Banel et Adama”) e Kaouther Ben Hania (“Les Filles d’Olfa”).

Além do recorde em mulheres indicadas pela melhor direção, o evento ultrapassou edições anteriores em indicações de mulheres para exibições fora da competição e mostras alternativas, como Um Certain Regard. Entre os 51 títulos anunciados, 14 são dirigidos por mulheres.

Nessa lista está a diretora brasileira Renée Nader Messora, com o filme “A Flor de Buriti”, na categoria Un Certain Regard. E, como filme de abertura da edição de 2023, temos a francesa Maïwenn, com o longa “Jeanne Du Barry”.

Mulheres no Festival de Cannes

Essas seis indicações ao Cannes 2023 são um marco no festival, pois hoje representam cerca de 30% da lista de competidores na categoria principal. Essa importância se deve ao histórico, deveras, sexista do evento.

Por exemplo, nas mais de 70 edições realizadas até hoje, o júri foi presidido por mulheres somente dez vezes. Além disso, apenas duas mulheres conquistaram o prêmio da Palma de Ouro desde a criação do prêmio, em 1955. A primeira foi Jane Campion, por “O Piano” (1993), e Julia Ducournau, por “Titane” (2021).

Assim como o seu par, o Oscar, o festival francês já foi acusado de reforçar determinados padrões de beleza no tapete vermelho. Na edição de 2015, foi relatado que algumas mulheres foram expulsas de sessões por não estarem usando salto alto, como exige o dress code.

Em protesto, em 2016, várias atrizes, como Kristen Stewart e Julia Roberts, passaram pelo tapete vermelho descalças ou de sapatilhas. Com a inserção e o incremento de mulheres no mercado cinematográfico, a expectativa é a de que essa lista fique cada vez mais diversificada.

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Confira os melhores documentários dirigidos por mulheres  https://multiversonoticias.com.br/confira-os-melhores-documentarios-dirigidos-por-mulheres/ Wed, 27 Jul 2022 11:01:26 +0000 https://multiversonoticias.com.br/?p=48885

É mais do que reconhecido que as mulheres tem um espaço limitado no mundo cinematográfico, que é predominantemente formado por homens. Mas, atualmente, elas têm tomado seus espaços e feito trabalhos incríveis. Leia mais: Conheça as 4 séries desenvolvida por mulheres  É nestes projetos de não-ficção que as mulheres estão se fazendo mais presentes, pois, neste […]

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É mais do que reconhecido que as mulheres tem um espaço limitado no mundo cinematográfico, que é predominantemente formado por homens. Mas, atualmente, elas têm tomado seus espaços e feito trabalhos incríveis.

Leia mais: Conheça as 4 séries desenvolvida por mulheres 

É nestes projetos de não-ficção que as mulheres estão se fazendo mais presentes, pois, neste gênero, a diferença é menos acentuada. Foi por isso que trouxemos essa lista com os melhores documentários dirigidos por mulheres:

13º – Ava DuVernay (2016)

Este é um documentário que expões todas as leis e estratégias dos Estados Unidos para manter o espirito da escravidão vivo no país. Ela e seus entrevistados se juntam para explorar o controle feito com as minorias, além de como a mídia colabora com isso.

Assuntos como guerra às drogas, restrição de voto, leis de Jim Crow e muitos outros são abordados para expor o racismo moderno.

Jesus Camp – Rachel Grady e Heidi Ewing (2006)

O documentário mostra um certa epidemia crescente, onde grupos fanáticos religiosos de extrema direita acabam influenciando crianças ao preconceito e na adoração de políticos conservadores.

Atleta A – Boninni Cohen e Jon Shenk (2020)

Este faz parte de uma exposição de casos de abuso com meninas menores de idade que participavam da equipe de ginástica dos Estados Unidos. O autor dos abusos? O médico osteopata da equipe, chamado Laeey Nassar. Ele foi condenado por seus crimes horríveis.

O documentário foca na luta das vítimas e na impotência delas diante dos abusos.

Ascensão – Jéssica Kingdon (2021)

Um documentário sem narração, onde acompanhamos uma coleção de fotos de trabalhadores que estão perseguindo o “Sonho Chinês”’. Com ele, vemos um certo terror na repetição do trabalho que, muitas vezes, parece ser sem sentido.

Citizenfour – Laura Poitras (2014)

Este documentário mostra os dias em que escutas telefônicas institucionais foram expostas por Edward Showden, todas conduzidas pelo governo do Estados Unidos.

Ouvindo Kenny G – Penny Lane (2021)

Neste, a diretora utilizou como tema o músico de jazz Kenny G, explorando a vida do artista branco mais vendido de um gênero construído por pessoas pretas. Artista este que, muitas vezes, foi tratado como copiador que só faz música fácil.

Evil Genius: The True Story of America’s Most Diabolical Bank Heist – Barbara Schroeder e Trey Borzilleri (2018)

Este é um documentário criminal, que explora o caso Pizza Bomber, que aconteceu em 2003 na Pensilvânia. Esse tipo de produção tem sido cada vez mais consumida, pelo menos desde 2015, quando passou a fazer sucesso nos streamings.

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